2 CORÍNTIOS 5:
2 Co.5.1-21
Introdução: O tema de 2Coríntios 4 é continuado. Paulo tem
apontado que, em meio à fraqueza e deterioração do corpo, ele é encorajado pelo
pensamento de que o temporal é transitório, enquanto o espiritual é eterno. Ele
agora passa a falar mais particularmente da grande perspectiva que o sustenta —
a substituição do corpo material terreno por um eterno celeste.
I HABITAÇÃO CELESTIAL E PENHOR
DO ESPÍRITO
1-O Revestimento de
Glória (2 Co.5.1-3)
1. Pois
sabemos – nós que estamos engajados na obra do ministério evangélico.
2. Paulo
está dando uma razão pela qual ele e seus colegas de trabalho não se cansaram e
desmaiaram em seu trabalho.
3. A
razão era que eles sabiam que, mesmo que seu corpo morresse, eles tinham uma
herança reservada para eles no céu.
4. A
expressão “nós sabemos” é a linguagem da garantia forte e inabalável.
5. Eles
não tinham dúvidas sobre o assunto.
6. E
prova que pode haver a garantia da vida eterna; ou qualquer evidência de
aceitação de Deus que não deixe dúvida de uma admissão final no céu.
7. O
que o céu é aos olhos da esperança do cristão?
8. Uma
casa, ou uma habitação, um lugar de moradia, um lugar de descanso, um
esconderijo, a casa do nosso Pai onde há mansões, e o nosso lar eterno.
9. O
espírito retorna a Deus, que o concedeu; e aqueles que andaram com Deus aqui
habitarão com Ele para sempre.
2-O Penhor do Espírito (2 Co.5.4-5)
1.
v. 4 Porque nós que
estamos neste tabernáculo gememos, sendo sobrecarregados; não porque
queremos ser despidos, mas revestidos, para que a mortalidade seja engolida
pela vida.
2.
A preferência de Paulo era o estado final do
corpo ressurreto, e não a condição intermediária e aparentemente,” sem corpo do
cristão morto.
3.
v. 5 Ora, quem nos moldou para si mesmo foi Deus,
que também nos tem dado o penhor do Espírito.
4.
A vida na ressurreição é impossível sem o devido preparo.
5.
Este versículo enfatiza a soberania de Deus.
6.
Sobre o penhor do Espírito, (ver Ef.1:14) para os outros casos
de “penhor” nas páginas do novo testamento, sempre ligados com o Espírito.
7. O
começo da salvação é receber a pessoa de Deus (o Espírito).
8. O
objetivo da salvação é desfrutar a pessoa de Deus por completo e para sempre (Ap.22:4).
1. Ausentes
do Senhor, são peregrinos e estrangeiros neste mundo, eles apenas fazem uma
jornada aqui em sua casa terrena ou neste tabernáculo.
2. Embora
Deus esteja aqui conosco pelo Seu Espírito e em Suas ordenanças, estamos com
Ele como esperamos estar.
3. Não
podemos ver o rosto dele enquanto vivermos.
4. Pois
andamos por fé e não por vista(aparência).
5. Paulo
notinha medo de morrer porque confiava que passaria a eternidade com Cristo.
6. É
claro que enfrentar o desconhecido pode nos causar ansiedade, e deixar nossos
amados é algo que nos fere profundamente.
7. Mas
se crermos em Jesus Cristo, podemos compartilhar a mesma esperança e confiança
que Paulo tinha da vida eterna com Cristo.
1-Ser Agradável a Deus
(2 Co.5.8-9)
1- Para
aqueles que creem em Cristo, a morte é apenas uma passagem para a vida eterna
com Deus.
2- Continuaremos
a viver.
3- Que
esta verdade nos dê confiança e nos inspire a servir fielmente a Deus.
4- E
este é o verdadeiro princípio sobre o qual o cristão deve agir, e irá agir.
5- O
fato de que agora ele está ausente do Senhor não lhe será motivo para levar uma
vida de pecado e auto indulgência, mais do que faria se estivesse no céu.
6- E
o fato de que ele logo estará com ele não é a principal razão pela qual ele
procura viver para agradá-lo.
7- É
porque isso se tornou o princípio fixo da alma.
8- O
próprio propósito da vida; e esse princípio e esse propósito aderirão a
ele e o controlarão onde quer que ele seja colocado ou em qualquer mundo em que
ele habite.
1- É
apropriado, oportuno, necessário que todos nós apareçamos lá.
2- Esse
fato, ao qual Paulo agora se refere, é outra razão pela qual era necessário
levar uma vida santa, e porque Paulo se entregou com tanta diligência e
abnegação aos árduos deveres de seu cargo.
3- Há
uma necessidade, ou uma aptidão, de que devamos aparecer lá para abrir mão de
nossa conta, pois estamos aqui em julgamento: somos agentes morais
responsáveis; nós somos colocados aqui para formar personagens para a
eternidade.
4- Antes
de recebermos nossa atribuição eterna, é apropriado que prestemos contas da
maneira em que vivemos e da maneira como melhoramos nossos talentos e
privilégios.
5- Na
natureza das coisas, é apropriado que passemos por um julgamento antes de
recebermos nossa recompensa ou antes de sermos punidos.
6- Deus
tornou necessário e certo, por sua nomeação direta e positiva, que deveríamos
permanecer no tribunal do juiz final.
7- Romanos
14:10 -Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas
teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
1- Portanto
daqui em diante – Em vista do fato de que o Senhor Jesus morreu por todas
as pessoas, e ressuscitou.
2- O
efeito disso foi mudar todos os nossos sentimentos e nos dar visões
inteiramente novas das pessoas, de nós mesmos e do Messias, para que nos
tornássemos novas criaturas.
3- A
palavra “doravante”, significa apropriadamente desde o tempo presente.
4- Mas
não há impropriedade em supor que Paulo se refira ao tempo em que obteve as
visões corretas do Messias pela primeira vez, e que ele quis dizer a partir
daquele momento.
5- Sua
mente parece ter voltado ao período em que essas novas visões surgiram sobre
sua alma; e o sentimento é que, desde o momento em que obteve essas novas
visões, ele resolveu não conhecer ninguém segundo a carne.
1-Nova Criatura (2 Co.5-17)
1- O
versículo de 2 Coríntios 5:17 é uma das passagens mais poderosas e
transformadoras do Novo Testamento.
2- Escrito
pelo apóstolo Paulo, este versículo encapsula a essência da transformação que
ocorre quando alguém está em Cristo.
3- Neste
estudo, exploraremos o contexto histórico e cultural, o significado de ser uma
nova criatura.
4- As
implicações práticas dessa transformação, a união com Cristo, a vida em
comunidade e os desafios e bênçãos da nova vida em Cristo.
5- Estar
em Cristo é passar a andar na companhia Dele, carregar Sua presença e entender
que a partir de agora você é servo de Jesus Cristo para sua
própria liberdade e não mais escravo do pecado, porque Ele disse: “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8:36).
2-O Ministério da Reconciliação (2 Co.5.18-19)
1- 2
Coríntios 5.19- ou, seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo
mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da
reconciliação.
2- Efésios
2.16-e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual
ele destruiu a inimizade.
3- Em
2 Coríntios 5: 18, Paulo nos lembra de que Deus nos reconciliou com ele por
meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.
4- De
certa forma, este versículo nos dá uma esperança e um alento para aqueles que
estão tentando se reconectar com Deus.
5- Pois
lembra que somos responsáveis por
nos aproximar de Deus e que, através
de Cristo, é possível.
6- Além disso, esse versículo também nos lembra que somos chamados a sermos testemunhas de
Cristo e servir como “diplomatas” do Reino de Deus, para que
outros possam experimentar a reconciliação com Deus.
1- Este
é o ponto a que chegamos em 2 Coríntios 5:20 : "Somos, pois,
embaixadores em nome de Cristo, como se Deus vos rogasse por nós; rogamos-vos,
frequentemente, em nome de Cristo, reconciliai-vos com Deus.
2- "
O apóstolo acaba de nos dizer que tudo é de Deus, mas tudo é ao mesmo tempo
"em Cristo" ou "por meio de Cristo.
3- "Consequentemente,
é em nome de Cristo que ele se apresenta; é a promoção dos interesses de Cristo
que ele tem em mente.
4- Não,
é o mesmo interesse que está no coração do Pai, que deseja agora glorificar o
Filho; para que quando Paulo apela aos homens em nome de Cristo como se o
próprio Deus os tivesse suplicado.
5- A
maioria dos expositores notam o contraste surpreendente entre ("nós somos
embaixadores") e ("nós te imploramos").
6- O
embaixador, via de regra, mantém sua dignidade; ele mantém a grandeza da pessoa
que representa.
7- Mas
Paulo, nesta súplica humilde e apaixonada, não é falso para seu Mestre; ele
está pregando o Evangelho no espírito do Evangelho.
8- Ele
mostra que realmente aprendeu de Cristo; a própria concepção do embaixador
descendo à súplica é, como Calvino diz, uma recomendação incomparável da graça
de Cristo.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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