Is.53.1-12
Introdução: Quem deu credito a nossa pregação? Israel,
ou antes, o remanescente piedoso em Israel, fala. Inicialmente, nem mesmo eles
acreditavam na “pregação”, o relato ou as boas novas que eles ouviram e que
devem revelar.
1-Quem crê na Pregação? (Is.531)
1. Quem
acreditou em nosso relatório?
2. O
principal desígnio do profeta em toda essa parte de sua profecia é, sem dúvida,
afirmar o fato de que o Redentor seria grandemente exaltado (ver Isaías
52:13; Isaías 53:12).
3. Mas,
para fornecer uma visão justa de sua exaltação, era necessário também exibir a
profundidade de sua humilhação, a intensidade de suas tristezas, e também o
fato de que ele seria rejeitado por aqueles a quem foi enviado.
4. Ele,
portanto, neste versículo, para usar a linguagem de Calvino, interrompe
abruptamente a ordem de seu discurso e exclama que o que ele havia dito e o que
ele estava prestes a dizer seria dificilmente creditado por alguém.
5. Antes
da exaltação e das honras que lhe seriam conferidas, ele seria rejeitado e
desprezado.
1. Porque
foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca” – ‘perante
ele’ significa diante de Deus Pai, na fragilidade de um corpo de homem e numa
terra seca e estéril de amor, de vida espiritual e de fé em Deus, na terra de
um Israel incrédulo.
2. Uma
das razões pelas quais os judeus rejeitaram o Messias é que eles esperavam
alguém que chamasse a atenção, alguém que pudesse vir com a aparência e o poder
de um homem poderoso, como um rei mundano.
3. Mas
Ele veio de maneira simples e humilde como se brotasse do chão como uma
plantinha frágil e insignificante que nasce numa terra seca e estéril.
4. Era
como se eles olhassem para a árvore da vida no Paraíso, que não deveria chamar
tanto a atenção, e para a árvore do bem e do mal, cheia de ‘frutos atraentes’;
com certeza, eles se sentiriam seduzidos por ela como aconteceu com Eva.
5. “Não
tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse”.
6. As
condições humildes do Seu nascimento e a Sua maneira simples de viver, sem
roupas aparatosas e sem as bajulações do mundo não eram uma visão agradável aos
judeus.
7. Quando
Isaías aqui usa o pronome no plural (‘nos’ agradasse) ele está se colocando
junto com seu povo incrédulo, a nação judaica.
8. Como
uma planta insignificante Jesus cresceu silenciosamente, sem a glória que era
esperada de um Messias.
9. Nem
Sua genealogia interessava para eles, uma vez que até a casa de Davi estava num
estado decadente.
1. “Era
desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que
é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e
dele não fizemos caso”.
2. Jesus
se colocou em certos confrontos com os líderes judaicos que só trouxeram o
desprezo e a rejeição sobre Si.
3. Sob
a influência perniciosa desses líderes, os judeus incrédulos e carnais também
fizeram pouco caso dele, e esconderam o rosto para não olharem para Ele, como
se Ele fosse um assassino, um leproso ou um pecador que tivesse feito algo
muito errado e era digno de vergonha.
4. Na
verdade, para eles Ele sempre foi um pecador que blasfemava quando se dizia ser
o Filho de Deus.
5. Ele
sofreu durante o Seu ministério com tudo isso e muito mais na cruz, onde foi
escarnecido por muitos, pois se Ele era mesmo o Filho de Deus, por que não
descia dali?
6. Se
Ele tinha curado tantas pessoas, por que não curava a Si mesmo naquela hora?
1-Tomou sobre si nossos pecados (Is.55.4)
1. Certamente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
2. Mas
ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados”.
3. Ele
levou sobre Si os nossos pecados e, para as pessoas daquela época, quem era
punido daquela maneira estava sob juízo de Deus.
4. A
bíblia diz que era maldito o que fosse pendurado num madeiro (Gl. 3: 13; Dt.
21: 23; 2 Co 5: 21; Mt 8: 17; 1 Pe. 2: 24).
5. Todos
os tipos de pecado que pode haver sobre a face da terra estavam presentes ali
naqueles ferimentos.
6. Quando
pensamos nisso, fica até difícil de compreendermos como um homem de carne e
osso poderia suportar aquilo se também não fosse Deus?
7. A
cor de Sua alma estava tão feia por causa dos nossos pecados que até Deus
desviou o rosto dEle, por isso Ele gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?” (Mt 27: 46; Mc 15: 34; Sl 22: 1).
1. Isaías
53:5 é um versículo bíblico que convida à reflexão sobre o sacrifício de
Jesus e o amor de Deus.
2. A
figura do Servo Sofredor em Isaías 53 é marcada por sofrimento
e dor.
3. Criado
e predestinado por Deus, este Servo aceitou livremente a tarefa que logo se
revelou uma dura experiência de injustiça e sofrimento.
4. No
entanto, em meio a todo esse sofrimento, Isaías nos dá a chave para entender o
mistério do Servo Sofredor: ele sofre em nosso lugar.
5. Este
Servo Sofredor, como cristãos, nós reconhecemos como sendo Jesus Cristo.
6. Ele,
que sendo o Filho de Deus, veio ao mundo e assumiu a nossa humanidade,
entregando-se voluntariamente à morte para nos redimir.
7. Em João 3:16, encontramos a essência desse
ato de amor incomparável: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna”.
1. Isaías
53:6 diz: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava
pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos
nós”.
2. Isaías,
capitulo 53, versículo 6 é uma passagem que fala sobre o Messias, aquele que
foi escolhido por Deus para salvar a humanidade.
3. A
passagem diz: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se
desviava pelo seu caminho.
4. Mas
o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”.
5. Esta
passagem nos mostra que o Messias, o Filho de Deus, foi escolhido para carregar
sobre si, e sofrer por causa dos nossos pecados.
6. Ao
longo dos séculos, as pessoas viveram com o medo de Deus, pois entendiam que
Sua justiça exigia que pagassem por seus pecados.
7. No
entanto, Isaías deixa claro que o Messias foi escolhido para ser o sacrifício
pelos nossos pecados.
8. Ele
carregou sobre si a culpa e o castigo que nós merecíamos por nossos pecados,
permitindo que Deus nos perdoe.
III A ALEGRIA DO MESSIAS
1-Propósito cumprido (Is.53.10)
1. Isaías
53:10 diz: “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o
enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua
posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará
nas suas mãos”.
2. Porém
agradou ao SENHOR – o segredo dos Seus sofrimentos.
3. Eles
foram suportados voluntariamente pelo Messias, para que, assim, Ele pudesse
“fazer a vontade de Yahweh” (João
6:38; Hebreus 10:7; Hebreus
10:9).
4. Em
relação à redenção do homem; assim, no final do versículo, “o prazer do Senhor
prosperará em Sua mão.”
5. O
poder do Senhor é aterrorizante para os pecadores impenitentes (que não mostra
arrependimento).
6. Porém
é alegria
1. Isaías
53:11 diz que o servo de Deus verá o fruto do seu trabalho e ficará
satisfeito.
2. Ele
justificará a muitos, porque levará sobre si as iniquidades deles.
3. A
consequência do trabalho de sua alma ele verá e se fartará.
4. Ele
verá o fruto do trabalho de Sua alma, não uma parte do trabalho de Sua alma.
mas ao trabalho do agricultor, de onde segue a feliz colheita.
5. Ele
verá tais frutos abençoados resultantes de Seus sofrimentos (Mateus
26:38), que Lhe recompensarão amplamente por eles (Isaías
49:4-5; Isaías 50:5; Isaías
50:9).
6. A
‘satisfação’ em ver o fruto completo do trabalho de Sua alma na conversão de
Israel e do mundo será realizada nos últimos dias (Isaías
2:2-4).
3 3-Vitória final (Is.53.12).
1. Por
que Jesus permitiu que o contassem com pecadores?
2. A
maravilhosa condescendência foi justificada por diversas razões
importantíssimas.
3. Nesse
caráter, o Senhor Jesus poderia se tornar o advogado dos transgressores.
4. Em
algumas aflições, existe uma identificação do conselheiro com o aconselhado.
5. Aos
olhos da lei, eles não podem ser vistos como separados um do outro.
6. Agora,
quando o pecador é trazido à corte divina, o próprio Senhor Jesus aparece ali.
7. Ele
se apresenta para responder à acusação.
8. Aponta
para o seu lado, mostra as mãos, os pés e desafia a Justiça a mostrar algo
contra os pecadores que Ele representa.
9. Ele
apela ao seu sangue de modo tão vitorioso, que o Juiz declara: “Deixem-nos ir.
10. Estão
isentos de descer ao abismo de condenação, pois Ele pagou o preço do resgate” (ver
Jó 33.24).
11. Nosso
Senhor Jesus Cristo foi contado entre os transgressores a fim de que suas
ovelhas sentissem seu coração atraído para Ele.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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