Ef.4.1-24
Introdução: A riqueza da
vocação divina reflete-se na vida dos crentes. Todas as coisas foram-lhes concedidas
por Cristo. A partir dessa fonte, sua existência será configurada pelo lema “Digno
da vocação.”
1-A humildade (Ef.4.1,2)
1. Por
isso, eu, prisioneiro no Senhor, peço que vocês se comportem de modo digno da
vocação que receberam.
2. Por
isso: Paulo passou três capítulos discursando em detalhes gloriosos tudo o que
Deus fez por nós, livremente por Sua graça.
3. Agora
ele nos traz um chamado a viver de maneira justa, mas somente depois de
explicar o que Deus fez por nós.
4. Se
comportem de modo digno da vocação que receberam.
5. Quando
nós realmente entendemos o quanto Deus fez por nós, nós vamos querer
naturalmente servi-lo e obedecê-lo por gratidão.
6. Entender
quem nós somos é a fundação desse comportamento digno.
7. Um
conselho a todos cristãos a responder a todas as tentações de Satanás apenas
com uma afirmação: Eu sou um Cristão”.
8. A
ideia é clara. Nós não nos mantemos dignos para que então Deus
nos ame, mas porque Ele nos ama.
9. Isso
é motivado pela gratidão, não do desejo de receber mérito.
10. .
“Todo crente é um filho de Deus, por adoção, na lei judaica o filho adotivo,
tem o mesmo direito do filho legitimo.
11. É
tão mais alto do que os reis da terra, Salmo 89:27.
12. Ele
deve, portanto, se comportar de acordo e não manchar seu sangue nobre”.
1. Sejam
completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros
com amor.
2. Façam
todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
3. Sejam
completamente humildes e dóceis.
4. Um comportamento digno diante de Deus será
marcado pela humildade e doçura, não um desejo forçado de defender nossos
próprios direitos e avançar com nossos próprios planos.
5. Antes
do Cristianismo a palavra dócil sempre teve uma má associação a ela.
6. Na
mente de muitos ainda tem; no entanto, é uma gloriosa virtude cristã (Filipenses 2:1-10).
7. Significa
que nós podemos ser felizes e contentes quando não estamos no controle ou
direcionando as coisas de nossa maneira.
8. Pacientes,
suportando uns aos outros, como Cristo nos tem suportado.
9. Precisamos disso para que então os erros
inevitáveis que ocorrem entre as pessoas na família de Deus não operem contra o
plano de Deus de juntar todas as coisas em Jesus – ilustrado pela obra atual
Dele na igreja.
10. Definiu pacientes como
o espírito que tem o poder de se vingar, mas nunca o faz.
11. É
uma característica de um coração generoso que perdoa.
1. Façam
todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Esta humilde atitude de perdão de um para com o outro naturalmente preenche
este dom da unidade do Espírito.
2. Devemos fazer
esforço para conservar esta unidade – nós não a criamos.
3. Deus
nunca nos comanda a criar unidade entre os crentes.
4. Ele
a criou através de Seu Espírito; nosso dever é reconhecê-la e mantê-la.
5. Esta
é uma unidade espiritual, não necessariamente uma unidade estrutural ou
confessional. Está evidente na rápida comunhão entre cristãos de diferentes
raças, nacionalidades, línguas e classes econômicas.
6. Podemos
entender esta unidade do Espírito ao entender o que ela não
é.
7. Em
um sermão sobre este texto, Charles Spurgeon observou algumas das coisas que o
texto não diz.
8. ·Ele
não diz: “Esforçar-se para manter a unidade do mal, a unidade da superstição ou
a unidade do espírito da tirania”.
9. ·Ele
não diz: “Esforçar-se para manter seus arranjos eclesiásticos por
centralização”.
10. ·Ele
não diz: “Esforçar-se para manter a uniformidade do Espírito”.
1-Um só corpo e um só
Espírito (Ef.4.4)
1. Há
um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram
chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai
de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.
2. Há
um só corpo e um só Espírito.
3. Nós
temos unidade por causa do que temos em comum.
4. Em
Jesus nós compartilhamos um só corpo, um só Espírito, uma só esperança de
nosso chamado, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, e um
só Pai.
5. Cada
uma dessas áreas em comum é maior do que qualquer possível desavença.
6. Um
batismo: Alguns pensam que porque Paulo diz que há um só batismo a
ideia do batismo do Espírito Santo como uma experiência subsequente é inválida.
7. Mas
Paulo apenas fala aqui do batismo pela água que é o token visível do
trabalho comum de Deus em todo crente, e, portanto, a base da unidade.
8. Não
há batismos separados para judeus e gentios.
1. Seja
a vossa equidade-Somos exortados à candura, à gentileza e a um bom temperamento
para com os nossos irmãos.
2. Julguem
caridosamente entre um e outro.
3. A
razão é o Senhor está às portas.
4. A
consideração da chegada do nosso Mestre e do nosso relatório final deve
impedir-nos de ferir os nossos conservos (irmãos na fé) e apoiar-nos nos
sofrimentos presente e moderar as nossas afeições para o bem exterior
5. ELE se vingará de seus inimigos e recompensará a sua a sua paciência
6. Deus
como Pai é a força unificadora da igreja, pois somos seus filhos, pertencentes
à família divina.
1. A
concessão de dons espirituais para a igreja.
2. E
a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo.
3. Por
isso é que foi dito: “Quando ele subiu em triunfo às alturas, levou cativos
muitos prisioneiros, e deu dons aos homens”.
4. Que
significa “ele subiu”, senão que também havia descido às profundezas da terra?
5. Aquele
que desceu é o mesmo que subiu acima de todos os céus, a fim de encher todas as
coisas.)
6. Foi
concedida a graça: Todos nós temos graça concedida a nós conforme
a medida do dom de Jesus.
7. Esta
é a base para a distribuição espiritual dos dons de Deus através de Sua
igreja: graça, a concessão livre e sem mérito de Deus.
8. Ninguém
merece ou ganhou dons espirituais.
9. Quando
ele subiu em triunfo às alturas: Essa concessão aconteceu (como descrita
profeticamente no Salmo 68:18) quando
Jesus subiu ao céu. Isto foi evidência do Seu triunfo sobre cada
inimigo (a liderança dos cativos muitos prisioneiros).
10.
Bruce sobre a imagem do Salmo 68: “Alguém
pode imaginar um líder militar voltando a Jerusalém a frente de seus
seguidores, depois de derrotar um exército inimigo e fazer muitos
prisioneiros”.
11.
Como Jesus disse, é para o bem de
vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu
for, eu o enviarei (João 16:7).
III OS DONS PRODUZEM UNIDADE
1- Dom de apóstolo, dom
de profecia (Ef.4.11)
1. Os
cargos de liderança espiritual na igreja e seu propósito.
2. E
ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas, e outros para pastores e mestres.
3. Com
o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de
Cristo seja edificado.
4. Isto
significa que Jesus estabeleceu estes cargos.
5. Eles
são obra e designação de Jesus, não de homens.
6. Apesar
de pretendentes os reivindicar, os cargos em si são uma instituição Divina e
não uma invenção humana.
7. Paulo
descreveu quatro cargos (não cinco, como nos comumente conhecidos, embora
8. erroneamente
chamados “os 5 dons ministeriais”).
2-Dom de evangelista (Ef.4.11)
1. Apóstolos,
que são embaixadores especiais do trabalho de Deus, embora não no mesmo sentido
autoritário dos apóstolos do primeiro século.
2. Aqueles
apóstolos do primeiro século foram usados para fornecer uma fundação
(preservada como o Novo Testamento) como descrita em Efésios 2:20.
3. Profetas,
que falam palavras de Deus em completa consistência com a fundação do Velho e
Novo Testamento.
4. Algumas
vezes eles falam em um sentido preditivo, porém não necessariamente, e estão
sempre sujeitos ao discernimento e julgamento da liderança da igreja
(1Coríntios 14:29).
5. Assim
como os apóstolos, profetas modernos não falam com a mesma
autoridade que os profetas do primeiro século que trouxeram a palavra falada
fundacional de Deus (Efésios 2:20).
6. Evangelistas,
que são especificamente talentosos a pregar as boas novas da salvação em Jesus
Cristo.
1. Pastores
e mestres (ou pastores-mestres; o grego antigo claramente descreve um
cargo com dois títulos descritivos).
2. Que
pastoreiam o rebanho de Deus primeiramente (apesar de não exclusivamente)
através do ensinamento da Palavra de Deus.
3. “Ensinar
é uma parte essencial do ministério pastoral.
4. É
apropriado, portanto, que os dois termos, pastores e mestres devam
ser unidos para denotar uma ordem de ministério”.
5.
Com o fim de preparar os santos
para a obra do ministério: O propósito destes dons de
liderança também é claro.
6.
É para que os santos (povo de Deus) sejam equipados
para a obra do ministério(serviço), para que então o corpo de Cristo seja construído (expandido e
fortalecido).
7.
Preparar também
tem a ideia de “acertar”. Esta palavra grega antiga era usada para descrever
como colocar ossos quebrados ou consertar redes.
8.
Estes ministérios
trabalham juntos para produzir cristãos fortes, consertados e aptos.
9.
O povo de Deus faz a
verdadeira obra do ministério. Líderes
na igreja possuem a primeira responsabilidade de equipar pessoas a servir e
direcionar seus serviços conforme Deus orienta.
10. O propósito
principal da Igreja não é converter pecadores ao Cristianismo, mas aperfeiçoar (completos
e maduros) os santos para o ministério e edificação do Corpo”.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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