Jr.52.1-20
Introdução: O Relato de
Jeremias 52 é muito semelhante ao de 2Rs.24-18e os versículos finais que falam
de JOAQUIM(Jr.52.31-34) são praticamente idênticos a 2Rs.25.27-30, texto que
encerra a história de Israel de Gênesis 12 a 2Rs.25.
1-Falência moral da
liderança (Jr.52.2)
1. Fez
o que era mau aos olhos do Senhor.
2. A
síndrome do pecado-calamidade-julgamento continuava a operar.
3. O
insensato Zedequias, embora estivesse vendo a tragédia do cativeiro babilônico,
causado pela idolatria de Judá, não alterou em nada sua conduta pessoal.
4. Ele
rejeitou o bom exemplo de Josias, que fez muitas reformas e restaurou o yahwismo
(adoração a YHAWE), preferiu seguir o mau exemplo do abominável MANASSÉS.
5. Manassés
estabeleceu o mau exemplo; Jeoaquim reiterou esse mau exemplo; e Zedequias
seguiu na mesma linha estúpida.
6. “Quão
espantoso é tudo isso.
7. Nenhum
desses reis aceitou a palavra de advertência provida pelos julgamentos de Deus,
de embora tivessem caído, cada qual segundo seu antecessor pecaminoso.
1. A
cidade sitiada- O cerco estendeu-se do nono anodo governo de Zedequias e
foi até o seu décimo primeiro ano de governo, tendo perdurado cerca de ano e
meio.
2. Quanto
mais tempo ele demorasse, mais sofrimento traria: fome e temor.
3. Isso
foi seguido por matanças e deportação.
4. “Os
babilônios levantaram o cerco por algum tempo, e então marcharam conta o faraó Hofra,
que estava vindo ajudar os judeus (Jr.28.5; Ez.17.17; Ez.30.20).
5. “Jerusalém
foi situada e, após terríveis privações (2Rs.25.3; Dt.28.52-57; Lm.4.10), caiu
no décimo primeiro ano do rei Zedequias (587 ou 588. a C)
6. O
rei Zedequias foi torturado e levado para a Babilônia, onde morreu (Jr.52.11)
1. Vazou
os olhos de Zedequias, atou-o com duas cadeias de bronze e foi levado para
Babilônia.
2. O
rei Zedequias foi transportado a cidade de Babilônia, embora não fosse
capaz de vê-la, pois tinha sido cegado (teve os olhos vazado).
3. A
Septuaginta adiciona que ele foi posto a trabalhar em um moinho, em trabalho
forçado como escravo, já que era um prisioneiro.
4. Tratamento
dado a reis estrangeiros, por parte dos assírios, era brutal e vergonhoso.
5. Assurbanipal,
orgulhava-se de que tinha posto um rei da Arábia em correntes, amarrado a
cachorros.
6. A
barbárie desses reis é muito cruel, eles pagaram o preço por sua crueldade,
Deus não tem o culpado por inocente.
1-A triste destruição do
Templo (Jr.52.12-13)
1.
No décimo dia do quinto mês, Nebuzaradã veio a
Jerusalém, cerca de quatro semanas depois que a cidade de Jerusalém foi
invadida, Nabucodonosor mandou Nebuzaradã comandante de sua guarda imperial,
incendiar Jerusalém.
2.
Esse oficial liderou sua tropa para incendiar
cada edifício importante de Jerusalém, inclusive o templo e o palácio real, que
tinha ficado de pé por quase quatro séculos.
3.
De acordo com um antigo costume, esse homem era
instrumento de execuções importantes, o que explica a conexão entre as duas
funções.
4.
Foi assim que o glorioso templo de Salomão foi
reduzido a nada, porque, YAHWEH deixará de ser objeto da adoração em Jerusalém.
1. Derrubou
muros em redor de Jerusalém.
2. AS
muralharas eram agentes comuns de proteção das cidades antigas.
3. Porquanto,
naqueles tempos, não havia jeito de voar por cima delas e deixar cair de
paraquedas.
4. A
entrada nas cidades precisava ser obtida no solo e através das muralhas.
5. Quanto
mais rica fosse uma cidade, mais altas e espessas eram as muralharas
protetoras.
6. As
muralhas de Jerusalém foram demolidas e não havia poder para reconstruí-las.
7. Por
conseguinte, a cidade ficou indefesa.
8. Terminado
o cativeiro, Neemias reconstruiu a muralhas da cidade e o seu templo, sendo
9. messa
a informação que nos é dada no Livro que tem seu nome e também no livro de
Esdras.
1. A
altura duma coluna era de dezoito (18) côvado (dimensões)
2. As
Altura das colunas era, aproximadamente de 8.30m.
3. Além
disso, o capitel que havia no alto delas adicionava mais 1,35m.
4. Jeremias,
porém, fala em cerca de 2,30m
5. Três,
no presente capítulo, provavelmente é um erro de transcrição.
6. Cinco
côvado(2,30M) era a verdadeira dimensão
7. A
obra de rede- Alguma espécie de adorno do tipo trançado enfeitava o capitel (do
latim-caput-cabeça- forma o membro mais alto de uma coluna ou pilastra).
8. Era
um adorno feito artisticamente em bronze, incluía os frutos, com seus ramos e
brotos.
9. O
trecho de Jeremias 52.23-nos fornece os números: “Havia noventa e seis
romãs aos lados; todas as romãs todas sobre a obra de rede ao redor eram cem”
1-A morte dos líderes
(Jr.52.24)
1. O
capítulo 52 do livro de Jeremias começa com o profeta Jeremias, o mensageiro de
Deus, chamando atenção ao reino de Judá e a Babilônia ao destruírem o reino de
Judá.
2. Emílio,
o filho de Hilquias, era o último dos reis de Judá que governou o reino.
3. Devido
a sua falta de fé em Deus e a sua rebelião contra o Senhor, Judá foi destruída
por Nabucodonosor, rei da Babilônia.
4. Jeremias
escreveu sobre este acontecimento e descreveu detalhadamente a destruição de
Judá e de Jerusalém.
5. No
versículo 24 do capítulo 52, Jeremias descreve a captura do rei Emílio pelos
babilônicos e como ele foi levado para Babilônia.
6. O
versículo 24 de Jeremias 52 diz: “E o rei de Babilônia os repreendeu e os
puniu, e foi lhe dado o preço do seu pecado.
7. Emílio, o rei de Judá, foi levado para
Babilônia, e os seus servos e as suas princesas, e todos os príncipes da terra
de Judá.
8. E
ele (rei da Babilônia) os prendeu com grilhões e os levou para Babilônia”.
9. Jeremias
52:24 é uma passagem importante que nos ensina a temer a Deus, a obedecer aos
Seus mandamentos e a viver de acordo com o Seu plano.
10. Não
devemos seguir o exemplo do rei Emílio e desobedecer a Deus, pois, ao fazê-lo,
estaremos sujeitos a sofrer as consequências das nossas ações.
1. Jeremias
52:30 detalha mais uma deportação de judeus para a Babilónia, registando a
numeração de 745 judeus que foram levados por Nebuzaradã, comandante da guarda
imperial, no 23.º ano do reinado de Nabucodonosor, totalizando 4.600 judeus
exilados no livro.
2. Este
versículo insere-se no contexto do capítulo 52 que descreve a queda de
Jerusalém, a destruição do Templo e a deportação dos habitantes de Judá,
servindo como um relato final do livro de Jeremias.
3. Queda
de Jerusalém: Este capítulo descreve os eventos que levaram à conquista e
destruição de Jerusalém e do Templo.
4. O
Cativeiro: O capítulo detalha a deportação dos judeus para a Babilónia, o que
levou o povo a uma situação de exílio.
5. Reinado
de Nabucodonosor: A narração centra-se nos anos do reinado do rei babilónico
Nabucodonosor, mostrando o seu poder sobre Judá.
6. Significado
de Jeremias 52:30-Exílio Final: O versículo marca a conclusão do número total
de judeus deportados, fornecendo a somatória de 4.600 judeus nas três
deportações descritas no capítulo.
7. Ação
do Comandante: O texto aponta para Nebuzaradã como a figura responsável pela
última deportação de 745 indivíduos, evidenciando o poder do império babilónico
sobre o povo de Judá.
8. Lições
e Aplicações- Impacto das Ações: O capítulo de Jeremias 52, incluindo o
versículo 30, serve como um lembrete de que as ações de indivíduos e de nações
têm um impacto não só sobre si, mas também sobre as pessoas ao seu redor,
levando a um dia de prestação de contas a Deus.
1. Jeremias
52:31 narra um ato de bondade do rei babilónico Evil-Merodaque para
com o ex-rei de Judá, Joaquim, libertando-o da prisão após 37 anos de
cativeiro, concedendo-lhe um lugar de honra à mesa do rei e uma pensão
vitalícia.
2. Este
evento marca um momento de alívio e restauração para Joaquim, e é visto como um
cumprimento parcial da profecia de Jeremias, que previa a sua exclusão da mão
de Deus, apesar de ter sido entregue aos seus inimigos.
3. Análise
Detalhada -Contexto Histórico: O versículo descreve o 37º ano do
exílio do rei Joaquim, que começou com a sua deportação para a Babilônia.
4. A
Intervenção de Evil-Merodaque: Ao se tornar rei da Babilônia,
Evil-Merodaque libertou Joaquim da prisão no 25º dia do décimo segundo mês.
5. A
Bondade Real: A ação do rei babilónico foi marcada pela bondade, concedendo
a Joaquim um lugar de honra à sua mesa, um tratamento privilegiado em relação a
outros reis presentes em Babilônia, e uma pensão diária que durou pelo resto da
sua vida.
6. Cumprimento
da Profecia: Este ato de misericórdia, após anos de exílio, cumpre em parte
a profecia de Jeremias 22:24-27, que previa o exílio de Joaquim. No
entanto, o versículo mostra que Deus não o abandonou completamente,
concedendo-lhe graça no cativeiro.
7. Implicações
Teológicas - A Soberania de Deus: Mesmo em meio a um desastre nacional e
exílio, Deus mantém o controlo e pode mostrar misericórdia, como evidenciado
pelo tratamento concedido a Joaquim.
8. A
Esperança na Adversidade: O versículo oferece uma mensagem de esperança,
mostrando que mesmo as situações mais difíceis podem ter um desfecho positivo,
com a restauração e o alívio concedidos por Deus ou através dos seus
instrumentos.
9. A
Consequência do Pecado e a Misericórdia: Embora o povo de Judá tenha
sofrido as consequências do seu desvio de Deus, Jeremias 52:31 aponta para a
capacidade de Deus de estender a Sua graça e demonstrar compaixão, Jeremias 52:
Deus é bom!
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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