sexta-feira, 7 de novembro de 2025

FALSOS ENSINOS

 


Cl.2.1-23

Introdução: Portanto se você possui Jesus e já está “cheio” nele, não há governante ou autoridade que possa ter domínio ou impor sobre você. El e é o cabeça de tudo e de todos. A igreja de nossos dias precisa resgatar essa visão da supremacia do Rei Jesus sobre toda e qualquer autoridade.

 I GNOSTICISMO

1-Misterio de Deus (Cl.2.3)

A essência do versículo

1.      Suficiência de Cristo: O versículo declara que, em Jesus, todas as riquezas da sabedoria e do conhecimento estão ocultas.

2.      Isso significa que não há necessidade de buscar conhecimento ou sabedoria superior em qualquer outro lugar.

3.      Foco na verdade: Paulo usa essa afirmação para combater falsas doutrinas que estavam se infiltrando na igreja em Colossos, que incluíam adoração de anjos e outras filosofias que prometiam um conhecimento "oculto".

4.      Advertência contra o engano: A frase "ninguém vos engane com palavras persuasivas" (v. 4) reforça a mensagem, alertando para o perigo de ser seduzido por ensinamentos que parecem sábios, mas que não são baseados em Cristo. 

Aplicação prática

1.      Discernimento espiritual: Os cristãos devem aprender a discernir as falsas doutrinas.

2.       A chave é permanecer enraizado e edificado em Cristo, usando-o como o principal referencial para a verdade.

3.      Crescimento em Cristo: O crescimento espiritual não vem de rituais, leis ou ensinamentos humanos, mas de se manter fiel a Cristo.

4.      Ele é a fonte de toda a sabedoria e crescimento, comparado a um alicerce sólido e a uma árvore bem enraizada.

5.      Evitar a influência de filosofias humanas: O versículo nos encoraja a não nos submeter a sistemas de crenças ou práticas que tentam nos afastar da simplicidade do evangelho.

6.      A verdadeira sabedoria e conhecimento são encontrados em Cristo e não em filosofias humanas. 

 2-Raciocinio falazes (Cl.2.4)

1.      Conheça o versículo: Texto: "Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes."

2.      Contexto: Paulo escreveu isso em sua carta para a igreja em Colossos para alertá-la sobre os perigos de falsos mestres que ameaçavam a fé da comunidade cristã.

3.      Propósito: Dar um aviso claro e direto para que os crentes pudessem se proteger de manipulações e ensinamentos equivocados. 

Principais temas

1.      Alerta contra enganos: O versículo é um aviso para estar atento a ensinamentos que parecem corretos, mas que não são baseados na verdade bíblica.

2.      Raciocínios falazes: Paulo usa o termo para descrever argumentações enganosas, que, embora possam soar lógicas, são desprovidas de verdade e levam à confusão espiritual.

3.      Firmeza em Cristo: O versículo deve ser lido em conjunto com os versículos seguintes, que enfatizam que a sabedoria e a plenitude estão em Cristo, e é a partir Dele que a fé deve ser construída.

4.      O perigo das filosofias humanas: A carta alerta para o perigo de seguir filosofias e tradições humanas em vez de confiar plenamente em Cristo. 

 3-Habilitação corpórea (Cl.2.9)

Pontos principais do estudo de Colossenses 2:9

1.      Jesus é totalmente Deus e totalmente homem: A doutrina da encarnação é central para este versículo. Jesus é tanto o "totalmente Deus" quanto o "totalmente homem".

2.      A plenitude da divindade em Cristo: Não é uma parte, mas a totalidade da natureza divina que habita em Cristo.

3.      Relevância para a igreja em Colossos: A carta foi escrita para combater falsas doutrinas que surgiram em Colossos, que supostamente minimizavam ou negavam a divindade de Jesus.

4.      A plenitude em Cristo para os crentes: O versículo 10 continua dizendo que os crentes também estão "plenos" Nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, fornecendo uma conexão direta para a salvação e o relacionamento entre os crentes e Jesus.

5.      Oração e conexão: A oração "Todo Poderoso Deus, reconheço que o Senhor é grande demais para eu compreender.

6.      Assim como o Senhor é maravilhoso e poderoso e majestoso, sua graça é ainda maior.

7.       Obrigado por enviar Jesus para que pudesse lhe conhecer" mostra a gratidão a Deus pela vinda de Jesus, para que os crentes possam ter acesso a Ele e serem redimidos. 

 II LEGALISMO

1-Ressususcitação (Cl.2.12b)

Contexto de Colossenses 2:12

1.      O versículo completo diz: "Sepultados com ele no batismo, no qual também ressuscitastes com ele, pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos" (Colossenses 2:12, ACF).

2.      A segunda parte ("pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos") é a chave para entender como a união com Cristo se torna efetiva na vida do crente. 

Pontos Chave do Estudo

1.      A Necessidade da Fé: Paulo deixa claro que a participação na ressurreição de Cristo não é automática ou meramente ritualística (como alguns falsos mestres da época poderiam sugerir com base em rituais ou na lei judaica, como a circuncisão).

2.       É a fé o meio pelo qual o indivíduo apropria-se dessa realidade espiritual.

3.       A fé é a resposta humana necessária à obra de Deus.

4.      O Poder de Deus: A ressurreição de Jesus dentre os mortos é a demonstração máxima do poder de Deus.

5.      A mesma capacidade e autoridade divinas que ressuscitaram Cristo do sepulcro são as que operam a ressurreição espiritual do crente, tirando-o da "morte" causada pelo pecado e a incircuncisão da carne (v. 13).

6.      União com Cristo: A frase implica uma união mística e vital com Cristo.

7.      No batismo, o crente é simbolicamente sepultado com Ele (morte para a vida velha); e, pela fé, é ressuscitado com Ele (para uma nova vida).

8.      Base Teológica: O ensino refuta as "vãs filosofias" e o legalismo religioso que estavam infiltrando a igreja em Colossos, que tentavam diminuir a suficiência de Cristo.

9.      Paulo reafirma que a salvação e a vida espiritual vêm exclusivamente por meio da obra de Cristo e da fé no poder de Deus, não por meio de regras ou rituais humanos. 

2-Triunfo (Cl.2.15)

Pontos principais do estudo de Colossenses 2:15

1.      Vitória e autoridade de Cristo: A morte de Cristo na cruz não foi um fracasso, mas um ato vitorioso que despojou as forças demoníacas de sua autoridade e poder.

2.      O sacrifício de Jesus foi uma demonstração pública de sua vitória, triunfando sobre as forças do mal.

3.      Remoção da dívida: O versículo se conecta com a ideia de que Jesus cancelou a "escrita de dívida" que nos condenava (versículo 14).

4.      Essa dívida era a nossa transgressão e o pecado, e Ele a removeu ao cravá-la na cruz.

5.      Derrota do inimigo: A palavra "despojando" significa "despir" ou "desarmar".

6.      Jesus despojou Satanás e seus anjos caídos de toda a sua autoridade sobre os crentes.

7.      Essa vitória significa que os "principados e potestades" não têm mais domínio sobre aqueles que estão em Cristo.

8.      Identidade em Cristo: Por causa dessa vitória, os cristãos podem declarar que, em Cristo, eles derrotaram Satanás e o despojaram de autoridade.

9.      Isso não é um mérito próprio, mas um resultado da obra de Cristo em nosso favor, que nos identificou com Ele em Sua morte e ressurreição. 

10.    Colossenses 2:15 ensina que, na cruz, Jesus venceu e despojou o poder das forças espirituais malignas, expondo-as publicamente e triunfando sobre elas.

11.    Isso significa que o poder do diabo e dos demônios sobre os cristãos foi quebrado, e sua autoridade foi retirada, garantindo a vitória e a libertação para os crentes por meio do sacrifício de Cristo. 

 3-Sombras (Cl.2.17a)

1.      A Metáfora da Sombra (Cl 2:17a): Paulo usa a imagem de uma "sombra".

2.      Uma sombra não é o objeto real; é apenas um contorno, uma indicação da presença de algo mais substancial.

3.      Da mesma forma, as práticas rituais do Antigo Testamento eram "sombras" (figuras, tipos) que prefiguravam a vinda de Cristo e Sua obra salvífica.

4.      A Realidade (Cl 2:17b): A segunda parte do versículo (na maioria das traduções) completa a ideia: "a realidade, porém, encontra-se em Cristo" (NVI).

5.       Jesus é o "corpo" ou a "substância" que a sombra representava. 

 III MISTICISMO E ASCETISMO

1-Anjos e Visões (Cl.2.18a)

1.      Análise do Versículo (Cl 2:18a) -"Ninguém vos domine a seu bel-prazer": A palavra grega para "domine" ou "sirva de árbitro contra vós" (dependendo da tradução) implica que esses falsos mestres estavam tentando impor suas regras e julgamentos sobre os crentes, desqualificando-os se não seguissem suas práticas.

2.       Eles agiam como juízes, arrogando para si a autoridade de decidir quem era espiritualmente aceitável ou não.

3.      "com pretexto de humildade": Esses indivíduos mascaravam sua arrogância espiritual com uma aparência exterior de grande humildade e devoção.

4.       Eles praticavam o ascetismo (rigor físico, jejuns) e rituais que pareciam pios, mas, na verdade, estavam inflados de orgulho por seu suposto conhecimento ou experiências espirituais superiores.

5.       A verdadeira humildade, segundo Paulo, reconhece a total dependência de Cristo, não a autossuficiência religiosa.

6.      "e culto dos anjos": A segunda parte do versículo, embora não explicitamente no "18a", completa o pensamento.

7.      Os falsos mestres promoviam a adoração ou mediação de anjos, talvez acreditando que Deus era inacessível diretamente. Paulo refuta isso, pois Cristo é o único mediador e a cabeça da Igreja. 

 2-Ascetismo(Cl.2.20)

1.      Análise e estudos sobre Colossenses 2:20:Morte para o mundo: O versículo afirma que os cristãos "morreram com Cristo" para os "rudimentos do mundo". Isso significa que a antiga vida dominada pelo pecado e pelos padrões do mundo chegou ao fim através da união com Cristo.

2.      Rejeição a mandamentos humanos: Paulo, em seguida, questiona a validade das regras impostas pelos homens (como "não manuseies", "não proves", "não toques").

3.      Essas regras são vistas como uma negação da liberdade e da nova vida em Cristo.

4.      Falsa sabedoria: Os estudos bíblicos apontam que essas regras humanas podem parecer sábias (como o ascetismo, a humildade fingida), mas não têm poder para refrear a natureza pecaminosa.

5.       O versículo 23 de Colossenses 2 descreve essas práticas como ineficazes contra os desejos da carne.

6.      A verdadeira santificação: A santificação real não vem de uma lista de proibições, mas de uma transformação interior operada por Cristo, através do poder do Espírito Santo.

7.      É um processo interno que renova a vida e não se resume a uma série de rituais ou regras externas.

8.      Foco em Cristo: Em vez de seguir doutrinas humanas, os cristãos são exortados a viver em Cristo e a focar nas coisas do alto.

9.      A verdadeira espiritualidade é viver pela fé, entregando-se à vontade de Deus e deixando que Cristo viva através de nós. 

 3-Aparência (Cl.2.23)

1.      Análise do versículo: Aparência de sabedoria: As práticas mencionadas (culto voluntário, humildade forçada e rigor ascético) podem dar a impressão de piedade e sabedoria, mas essa aparência é enganosa.

2.      Origem humana: Elas são descritas como "preceitos e doutrinas de homens" (versão ACF), não baseadas na verdade de Deus.

3.      Inutilidade para a santidade: O ponto principal do versículo é que essas práticas não têm valor algum em "combater a satisfação da carne".

4.      Elas não conseguem controlar as paixões e os desejos carnais de forma eficaz, pois não lidam com a raiz do problema.

1.      Contraste com a fé cristã: A verdadeira transformação cristã não vem do cumprimento de regras externas, mas da morte com Cristo e da nova vida Nele, um processo que vem de dentro, não de regras ascéticas.

2.      A santidade é alcançada pela fé e pela obra de Deus, não por esforços humanos que tentam merecer o favor divino. 

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

sábado, 1 de novembro de 2025

A PRIMAZIA DE CRISTO SOBRE TODAS AS COISAS

 



Cl.1.1-23

Introdução: Paulo escreveu aos colossenses porque a igreja local havia sido invadida por falsos mestres que ensinavam que a devoção a Jesus Cristo e a fidelidade ao ensinamento dos apóstolos de Cristo não eram o suficiente para a fé e a salvação de um cristão verdadeiro.

Esse falso ensino mesclava “filosofia e “tradição” humanas com o evangelho, como hoje acontece em algumas “denominações”.

 I INTRODUÇÃO A COLOSSENSES

1-Autor, data e local (Cl.1.1)

1.      Autoria e destinatários: A carta foi escrita pelo apóstolo Paulo, por vontade de Deus, juntamente com seu companheiro Timóteo.

2.      Os destinatários são os "santos e fiéis irmãos em Cristo" na cidade de Colossos.

3.      Estudos sobre Colossenses 1.1, que abrange a saudação inicial da carta, focam na autoria (Paulo, com Timóteo), no destinatário (santos e fiéis em Cristo em Colossos) e na saudação de "graça e paz".

4.      Estabelece o tom da epístola e já introduz temas como a pessoa de Cristo e a fé cristã.

5.       Esses versículos são a porta de entrada para os temas centrais da carta, como a suficiência de Cristo para a salvação e a necessidade de permanecer firme na fé.

6.      Introdução ao tema central: Os versículos 1 e 2 funcionam como uma introdução a toda a epístola.

7.      O apóstolo Paulo se estabelece como autor autorizado para combater falsos ensinamentos, proclamando a suficiência de Cristo.

8.      Base para a fé: Esta introdução serve como base para o restante do estudo de Colossenses, que enfatiza a necessidade de os fiéis permanecerem "alicerçados e firmes" na fé e no evangelho.

9.      Companheirismo e autoridade: A inclusão de Timóteo na saudação pode indicar que ele colaborou na escrita ou era um colega de Paulo, reforçando a autoridade e o apoio por trás da carta. 

 2-Destinatários (Cl.1.2)

1.      Colossenses 1:2 é um versículo de introdução que saúda os fiéis em Colossos com graça e paz, enfatizando que eles são "santos e fiéis irmãos em Cristo".

2.      Ele estabelece a autoridade de Paulo como apóstolo e sua relação de união com os crentes, mostrando que todos estão unidos no trabalho para Deus. 

3.      Chamado à santidade: A expressão "santos e fiéis irmãos em Cristo" destaca que a comunidade cristã é separada para Deus e vive em santidade e fidelidade.

4.      Autoridade apostólica: Paulo se apresenta como "apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus", estabelecendo sua autoridade e o propósito da carta.

5.      Reconhecimento da comunidade: Ao incluir "o irmão Timóteo" e saudar os "santos e fiéis irmãos em Cristo", Paulo demonstra união e respeito por eles.

6.      Objetivo da saudação: A saudação inicial, com "graça e paz", é uma forma de estabelecer um tom de proximidade e um propósito comum, e não de condenação.

7.      Fundamento na graça divina: Os elogios a Paulo e aos crentes não são baseados em seus próprios méritos, mas vêm de Deus, que é a fonte da graça e da paz. 

 3-A heresia colossense (Cl.1.23)

1.      Estudos sobre Colossenses 1:23 focam na exortação de Paulo para que os crentes permaneçam "fundados e firmes na fé", sem se desviar da esperança do evangelho pregado a toda a criação.

2.       As análises enfatizam a necessidade de se alicerçar na doutrina cristã para viver de forma santa e imaculada, não se afastando do evangelho e permanecendo firmes, mesmo diante de falhas.

3.      A passagem também é vista como a conclusão da argumentação sobre a supremacia de Cristo e a reconciliação universal operada por Ele. 

Análises teológicas e contextuais

1.      A base da fé: O versículo enfatiza a importância da perseverança e da firmeza na fé, entendendo o evangelho como a esperança que deve guiar a vida dos cristãos.

2.      Doutrina e aplicação: A primeira metade da carta de Paulo (1:1-2:23) é composta de doutrina e a segunda (3:1-4:18) é a aplicação prática dessa doutrina.

3.       O versículo 1:23 estabelece a base doutrinária para a vida cristã.

4.      A defesa contra falsos mestres: O contexto da carta de Paulo é a luta contra falsos ensinos que tentavam diminuir a divindade de Cristo. Paulo, por isso, reforça a importância de se firmar na fé correta.

Implicações para a vida do cristão

1.      A importância da consistência: A firmeza na fé não significa ausência de falhas, mas a decisão diária de continuar, buscar ajuda quando se cai e recomeçar com base na promessa do evangelho.

2.      O "se" de Colossenses 1:23: O versículo contém a condição: "se permanecerdes". Alguns estudos apontam que a reconciliação de todos está ligada à nossa fé e permanência na verdade de Cristo.

3.      Viver a fé: O versículo incentiva uma vida que é fruto da redenção, buscando a santidade, a pureza e a ausência de culpa, não se afastando do que o evangelho pede.

4.      A esperança do evangelho: A esperança do evangelho é o fundamento para a vida, e Paulo foi constituído ministro para pregá-lo a todas as nações, para que todos possam se firmar nele. 

5.      Colossenses 1:23 – Bíblia-Este versículo em outras versões da Bíblia 23 se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança...

 

II A CONDIÇÃO DOS COLOSSENSES

1-Gratidão (Cl.1.3)

1.      Estudos sobre Colossenses 1.3 se concentram na gratidão de Paulo pela fé, amor e esperança dos crentes de Colossos, destacando o poder transformador do evangelho e a importância da doutrina cristã. A passagem serve como um ponto de partida para entender o contexto da epístola e o chamado aos cristãos para serem fiéis e perseverantes em sua fé. 

Temas principais

2.      Gratidão e oração: Paulo expressa gratidão a Deus pela igreja em Colossos, o que serve de modelo para a oração cristã de agradecimento e intercessão pelos outros.

3.      Poder do evangelho: O versículo enfatiza que o evangelho tem o poder de transformar vidas, e a fé dos colossenses é um testemunho desse poder.

4.      Fé, amor e esperança: A passagem descreve as virtudes da igreja, baseadas na fé em Cristo Jesus, amor pelos santos e esperança na vida eterna.

5.      Contexto da carta: Colossenses 1.3 é o início de uma seção que detalha a importância da doutrina cristã para combater falsas filosofias, como o gnosticismo e o paganismo que ameaçavam a igreja em Colossos.

6.      A suficiência de Cristo: A epístola como um todo busca fortalecer a igreja, mostrando que a suficiência dos cristãos está em Jesus Cristo, não em práticas externas ou filosofias humanas.

7.      Expansão do cristianismo: O versículo também reflete sobre o crescimento notável da fé cristã na época, que já havia chegado a lugares como Colossos. 

 2-Oração (Cl.1. 9a.)

1.      Estudos sobre Colossenses 1.9a focam no pleno conhecimento da vontade de Deus por meio da oração e da sabedoria espiritual, como um caminho para viver de modo digno do Senhor.

2.       Este conhecimento é visto como uma ferramenta para combater falsos ensinamentos (gnosticismo), capacitando os crentes a terem uma fé sólida em Cristo, que é o centro de toda a criação e redenção.

3.       O versículo é parte de uma oração de Paulo para que os crentes sejam fortalecidos para agradar a Deus, frutificar em boas obras e serem perseverantes e pacientes. 

Pontos-chave para estudo de Colossenses 1.9a:Conhecimento da Vontade de Deus

1.      É um tema central. A oração de Paulo visa que os cristãos não apenas conheçam a vontade de Deus, mas que a transbordem com "toda a sabedoria e entendimento espiritual".

2.      Combate ao Gnosticismo: O versículo é uma resposta direta a ensinamentos gnósticos que afirmavam que o conhecimento de Deus era restrito a uma elite. Paulo, ao contrário, incentiva todo o corpo de Cristo a desenvolver esse pleno conhecimento espiritual.

3.      Sabedoria e Conhecimento: O estudo destaca a diferença e a relação entre conhecimento e sabedoria. O conhecimento se refere ao conteúdo, enquanto a sabedoria é a aplicação prática desse conhecimento.

4.       A sabedoria espiritual leva a pessoa a ser mais santa e evita que o conhecimento torne a pessoa arrogante

·        Propósito do Conhecimento: O pleno conhecimento da vontade de Deus é o objetivo principal que leva aos seguintes frutos: Viver de maneira digna do Senhor. Agradar a Deus em todas as coisas. Frutificar em toda boa obra Crescer no conhecimento de Deus. Ser fortalecido com poder para ter perseverança e paciência.

·        Contexto do Versículo: Paulo escrevia aos crentes de Colossos, que estavam sendo atacados por falsos ensinamentos que questionavam a divindade de Cristo.

·        O apóstolo, mesmo sem ter visitado a igreja pessoalmente, aborda essa ameaça enfatizando a supremacia e a plenitude de Cristo, especialmente em Colossenses 1.15–23.

1.      Intimidade e Processo: O estudo de Oséias 6:3 é frequentemente comparado para ilustrar que o conhecimento de Deus é um processo contínuo, que requer intimidade e prática, resultando em um “conhecimento preciso e correto” (epigonais). 

2.      Objetivos do Cristão – Colossenses 1:9-12 – O profeta Oséias já tinha ensinado sobre isso quando escreveu: “... conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor...

 3-Libertação (Cl.1.13)

1.      Ainda falando sobre a pessoa de Jesus, Paulo prossegue sua carta abordando um aspecto muito comum dos seus escritos: a real condição de quem nós éramos. Embora a graça de Deus nos regenere e nos purifique, ela não permite que esqueçamos da onde fomos tirados.

2.      O apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo, faz questão de lembrar que fomos tirados da “potestade das trevas”. Quando falamos em trevas, falamos em escuridão.

3.      A ideia trazida aqui é a de escuridão e solidão profunda. Em outros lugares da Bíblia, trevas se refere ao pecado e aos deleites desse mundo (cf. João 3.19).

4.      Seja como for, éramos cidadãos “trevianos”.

5.      Amávamos as trevas e vivíamos nela com muito prazer. Entretanto, aprouve a Deus olhar para nós e derramar Sua grande misericórdia.

 

III A PRIMAZIA DE CRISTO

1-      Senhor da criação (Cl.1.15)

1.      Estudos sobre Colossenses 1:15 focam na supremacia e divindade de Cristo, interpretando-o como a imagem do Deus invisível e o “primogênito de toda a criação”.

2.      A passagem é entendida como uma afirmação de que Ele é eterno, Criador e mais proeminente do que toda a criação, sendo a preeminência em tudo.

3.       Esses estudos também explicam que "primogênito" não significa "primeira criatura", mas sim que Cristo tem uma posição de honra e primazia sobre toda a criação, o que é reforçado pela sua exaltação como primogênito dentre os mortos. 

Pontos centrais dos estudos

·        Imagem do Deus invisível: Cristo é a representação perfeita de Deus, permitindo que os humanos O conheçam plenamente através Dele.

·        Primogênito de toda a criação: Este termo não indica que Jesus foi a primeira criatura, pois Ele é o Criador, e não a criação. Ao invés disso, ele afirma a posição de primazia e preeminência de Cristo sobre tudo o que foi criado.

·        Criador de tudo: A passagem afirma que todas as coisas foram criadas por meio de Cristo e para Ele. Isso significa que Ele estava presente antes de tudo e é o sustentáculo de toda a criação.

·        Primazia sobre a igreja: Jesus também é a cabeça da igreja (o "corpo"), que é o "primogênito dentre os mortos", tendo a supremacia em todas as coisas, inclusive sobre a ressurreição. 

2-Cabeça da Igreja (Cl.1.18 a)

1.      Colossenses 1:18a declara que Jesus é a cabeça do corpo, a igreja, e que Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, estabelecendo Sua supremacia para que "em tudo tenha a preeminência".

2.      Estudos sobre o versículo focam em Sua soberania sobre a igreja e Sua primazia na ressurreição, como o primeiro entre muitos para a vida eterna, e a divindade de Cristo. 

3.      Cristo como cabeça da igreja: O versículo estabelece Jesus como a autoridade máxima e fonte de vida para a igreja, que é descrita como Seu corpo.

4.      O "Primogênito" dos mortos: A referência a Cristo como "primogênito" dos mortos não significa que Ele foi o primeiro a ser criado, mas o primeiro a ser ressuscitado para uma vida eterna. Isso o torna o principal e o primeiro em importância em meio a todos os ressuscitados.

5.      Supremacia em tudo: A frase "para que em tudo tenha a preeminência" enfatiza que Cristo é superior e tem a liderança em todas as coisas.

6.      Ele é o Criador e o Senhor de toda a perfeição divina.

7.      Divindade e preeminência: Este versículo, junto com o contexto de Colossenses 1:15-17, é uma evidência crucial para a divindade de Cristo, que foi o Criador de todas as coisas. A sua primazia na criação e a sua ressurreição demonstram a sua supremacia sobre toda a existência.

 3-Promotor da reconciliação (Cl.1.20)

1.      Estudos sobre Colossenses 1:20 focam na reconciliação universal realizada por Cristo através de seu sacrifício na cruz.

2.      O versículo explica que, por meio do seu sangue, Jesus estabeleceu a paz e reconciliou "todas as coisas" consigo mesmo, tanto as celestiais quanto as terrenas.

3.      Essa reconciliação é a solução para a separação causada pelo pecado, que afetou a relação do homem com Deus, com o próximo e com a criação. 

 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)