segunda-feira, 17 de março de 2014

JESUS, MESSIAS PROMETIDO




No hebraico: Messias;
No grego: Cristo, que quer dizer “Ungido”, predito pelos profetas, para salvar o seu povo dos seus pecados. (Mt 1:21).

Em nenhum outro nome há salvação (At 4:12);
Nenhum outro caminho leva o homem a Deus (Jo 14:6);
Não há nenhum outro mediador entre Deus e o homem (1Tm 2:5), muito menos Advogado e Intercessor (1Jo 2:1), somente JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.

Sua história é magnífica, recheada de amor e milagres, narrada por quatro distintos evangelistas, que escreveram para quatro povos diferentes:
1- Mateus, para os Judeus
2- Marcos, para os Romanos
3- Lucas, para os Gregos
4- João, para a Igreja, com o objetivo de curar suas feridas e salvar suas almas.

Jesus Cristo, aquele que veio para pregar boas novas aos humildes, curar os quebrantados de coração, proclamar libertação aos cativos, por em liberdade os algemados de espírito, consolar todos os que choram, apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a por em liberdade os cativos e, por sobre os que estão de luto, uma coroa, em vez de cinza, óleo de alegria, em vez de pranto, e veste de louvor, em vez de espírito angustiado.
Jesus é o seu nome de nascimento (Mt 1:21); Cristo é o título do seu ofício. A salvação viria à humanidade através dos judeus (Jo 1:11-13), mas como esses não o receberam, Jesus passou a salvação para todos os que crêm no seu nome. (Jo 1:11-13)

Mateus-Apresenta Jesus como filho de Abraão e filho de Davi, pois nenhum judeu consideraria Jesus o Messias, se ele não pudesse provar sua descendência abrâmica (paternidade) e Davídica (realeza). (Mt 1:1-16). Mateus escreveu para os Judeus convertidos ao Cristianismo, com a intenção de demonstrar que Jesus preenche a profecia messiânica, que estabelece o reino prometido. (Leia Is 7:14; 9:6; 53:2-7; 61:1-3) Assim, os cristãos judeus, que eram aos milhares na Igreja Primitiva, receberam uma explicação de que a fé em Jesus não repudiava a Lei de Moisés, pelo contrário, era o próprio alvo para o qual a revelação apontava. (Leia At 2:41; 46-47; 4:4; 5:14) Jesus não veio abolir a Lei, e sim cumpri-la. (Mt 5:17). Mateus apresenta Jesus aos judeus como “O Rei dos Judeus” (Mt 5:1-12) que veio para estabelecer um reino espiritual. Mas Israel, esperando por um rei terreno, que viesse para libertá-lo do jugo do Império Romano, frustrou-se, rejeitou-o e o matou.
Hoje em dia, muita gente continua se frustrando, porque só espera tirar proveito de um reino terrenal, e só busca por bens materiais. (1Co 15:19); (Jo 18:36) Alguns, inclusive, estão deixando Jesus por não conseguirem tudo o que desejam, mas a Bíblia diz que “Este reino não é comida, nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14:17) Só vai ser salvo quem perseverar até o fim. (Mt 24:13) .Se há alguém com dificuldade em perseverar nesse caminho, saiba que o Messias consola (Jo 14:16), intercede (Rm 8:26-30), advoga causas (1Jo 2:1), perdoa pecados (1Jo 1:9), não joga ninguém fora (Jo 6:37), não permite que ninguém roube nossa alegria (Jo 16:22).

Marcos- Não apresenta a genealogia de Jesus, porque escreve para os romanos (o povo que detinha o poder na época) e apresenta Jesus como o guerreiro poderoso, que nunca perdeu uma batalha. Marcos relata o início do ministério público de Jesus, seu batismo e tentação. Ele não faz menção do início do ministério de Jesus na Judéia, e sem qualquer explicação, passa da tentação para o seu ministério na Galiléia, acentuando o tremendo sucesso que Jesus fez entre a multidão (Mc 1:45) e o começo da hostilidade e perseguição dos líderes judeus. (Mc 3:22). De acordo com a característica brevidade desse Autor, ele entra imediatamente na narrativa da Semana da Paixão. A este curto período, Marcos dedica quase seis dos dezesseis capítulos do seu livro, pois percebe que essa é a consumação proposital, para a qual a vida do nosso Senhor se dirigiu.
Você tem alguma experiência obtida do seu relacionamento com Jesus para nos contar? Sim, experiências de livramentos, causas ganhas, vitórias sobre inimigos, libertação de vícios, depressão, cura do corpo físico, crescimento espiritual...... Então conte-nos, pois isto glorifica o nome do nosso Deus.

Lucas- Apresenta a genealogia de Cristo pela linhagem de Maria, para mostrar a verdadeira ascendência consangüínea de Jesus e sua humanidade. (Lc 3:23-38). Lucas escreve para os gregos convertidos ao Cristianismo, apresentando a narrativa mais completa da vida de Jesus, do seu nascimento à sua ascensão, e apresenta Jesus como o Filho do homem, que veio buscar e salvar quem estava perdido. (Lc 19:10) O caráter e propósito de Jesus como Salvador é o tema principal deste livro. O conceito de Jesus como Filho do homem enfatiza a sua humanidade e a sua compaixão por todos os homens. Sendo homem, Jesus consegue entender a fraqueza dos homens. (Hb 2:18)

João-Assim como Marcos, também não apresenta a genealogia de Jesus, porque escreve para um povo especial: a Igreja do Senhor, apresentando Jesus como Deus. (Jo 1:1-14). O mesmo João que teve a revelação do Apocalipse, e viu o Senhor Jesus na sua refulgente glória (Ap 1:9-18), cria no coração dos leitores a convicção de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Enquanto Mateus, Marcos e Lucas apresentam Jesus como homem, desenvolvendo seu Ministério Messiânico, João apresenta Jesus como Deus, aquele que existe antes da fundação do mundo, o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim. (Jo 6:22-69) Jesus saiu da eternidade para transformar “alma vivente” (homem da terra) em “espírito vivificado” (homem do céu), e levá-lo, com Ele, para a eternidade. (1Co 15:43-49) Contudo, nem todos serão transformados, consequentemente não herdarão o reino do céu.

IGREJA BATISTA EM RENOVAÇÃO ESPIRITUAL NOVA JERUSALÉM - IBRENJIG
(Av. Paranapuã, 16, Freguesia - Ilha do Governador – RJ – Cep 21.911.000Tel. 21-3396 0292 – Pr. Sérgio Andrade & Pra. Léa Mendonça )

MATEUS / Apresenta Jesus Cristo, o Messias Prometido

Autor: Mateus
Tema: Jesus, o Messias e Rei
Data: Cerca de 60 d.C.

Mateus quebra o silêncio de 400 anos entre a profecia de Malaquias e o anúncio de Jesus.
O propósito principal do Espírito Santo, neste livro, é mostrar que Jesus de Nazaré é o Messias predito, o Libertador, de quem Moisés e os profetas escreveram: cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5.2).
Todos os mapas do mundo e todos os calendários indicam o lugar e o tempo do nascimento de Cristo. Ele nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes. Mateus apresenta Jesus como sendo de descendência real: o Rei, o Messias, o Leão da tribo de Judá, o prometido Soberano de Israel.
Percorra Mateus e siga a trajetória de Rei
NOME REAL –..........................................1.23
POSIÇÃO REAL –..................................... 2.6
ANÚNCIO REAL –.................................... 3.3
COROAÇÃO REAL – .................................3.17
PROCLAMAÇÃO REAL –............................ 5.2   -  7.29
LEALDADE REAL –................................. 12.30
AMOR REAL – .......................................20.28
GLÓRIA REAL –....................................  25.31, 34
SACRIFÍCIO REAL –...............................27.35, 37
VITÓRIA REAL –....................................28.6

Só Mateus relata a visita dos magos do Oriente. Vieram adorar e honrar a um Rei. Marcos, Lucas e João não mencionam os magos, porque não estavam registrando o nascimento de um rei.
O nascimento de Jesus foi seguido por doze anos de silêncio, até a sua visita aos doutores em Jerusalém. Depois, o silêncio o envolveu de novo. Só a palavra “carpinteiro” lança luz sobre os dezoito anos seguintes para nos informar do que ele estava fazendo. Jesus preparou-se por trinta anos para um ministério de três anos.


A PROCLAMAÇÃO DO REINO (Mateus 3.1 – 16.2)
Em Mateus ouvimos “a voz”: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
O Rei precisa ser anunciado! Era dever de esse arauto ir adiante do Rei. Foi isso que João Batista fez. A pregação de João Batista incluiu dois temas: (1) arrependimento; e (2) a chegada iminente do reino dos céus.
O Rei deixa sua vida pessoal e particular e ingressa em seu ministério público. Ele enfrenta uma crise. Satanás encontra-se com ele. Foi levado ao deserto para enfrentar o primeiro grande conflito do seu ministério público.
Satanás ofereceu-lhe um atalho para alcançar o reino universal que ele viera ganhar através do caminho longo e doloroso da cruz, mas Cristo veio primeiro para ser Salvador, e então Senhor. Como é grande a tentação de buscarmos um atalho para a realização das nossas ambições! Mas Jesus saiu vitorioso, com seu escudo intacto e sem mancha. Ele prosseguiu e venceu todas as outras tentações até a sua vitória final e ascensão ao céu, como Senhor de todos.


AS LEIS DO REINO   
Do elevado púlpito de um monte, Jesus pregou o sermão que contém as leis do seu reino (Mateus 5, 6, 7). Está repleto de ensinamentos. Ele se sobressai a todos os ensinos dos homens. Se permitíssemos que esses princípios operassem em nossa vida, eles transformariam todo o nosso relacionamento pessoal, curariam nossas feridas sociais, resolveriam todas as questões entre as nações e poriam o mundo todo em ordem. Um dia vivido de acordo com os seus ensinos seria um pedacinho do céu. Em vez da anarquia, reinaria o amor. No Sermão do Monte Jesus define a natureza e os limites do reino, as condições de entrada, suas leis, seus privilégios e recompensas. No Sermão do Monte Jesus descreve o caráter do cidadão do reino. Jesus começa sua mensagem com o coração e não com regras de comportamento. A mensagem de Cristo age de dentro para fora. São leis espirituais.


O PODER DO REI
Há doze surpreendentes milagres em Mateus 8 e 9. Depois que Jesus realizou os milagres do capítulo 12, lemos: E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi? (Mateus 12.23).
Os escribas, com seu espírito crítico, entram em cena agora e começam a julgar com hostilidade os atos de Jesus (Mateus 9.3).


OS MINISTROS DO REI
Jesus não só pregou, mas também reuniu outros ao seu redor. Era preciso organizar seu reino e estabelecê-lo em bases mais amplas e permanentes. Um rei tem súdito. Sua luz se reflete através de instrumentos humanos. Ele diz: Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14). As idéias espirituais não podem caminhar sozinhas pelo mundo e ter qualquer valor. Ele estava chamando homens a fim de treiná-los para levarem avante a sua obra.
Em Mateus 10.2-4 temos o nome dos discípulos. Esta é, provavelmente, a relação de nomes mais importantes do mundo. A esses homens foi dada a execução de uma obra, diante da qual vencer batalhas e fundar impérios parecem coisas de somenos importância. A tremenda missão deles era dar início a esse reino.


O REINO DOS CÉUS
A palavra “reino” aparece mais de 55 vezes em Mateus, porque este é o Evangelho do Rei. A expressão “reino dos céus” aparece 35 vezes aqui e não figura em nenhum dos outros Evangelhos.
Os judeus entendiam bem a expressão “reino dos céus”. As parábolas, chamadas de mistérios do reino dos céus (Mateus 13.11), descrevem qual será o resultado da presença do Evangelho de Cristo no mundo, desde a época presente até a sua volta, quando então haverá a ceifa.


A REJEIÇÃO DO REI (Mateus 16.21 - 20.34)
É triste pensar que Cristo veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Primeiro, o reino foi apresentado aos herdeiros legítimos, os filhos de Israel, mas eles recusaram a oferta, rejeitaram o Rei, e finalmente o crucificaram.
Jesus anunciou que o reino seria tirado dos judeus e dado a outra nação. Portanto vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos (Mateus 21.43). A declaração ofendeu os guias religiosos, que procuravam matá-lo (Mateus 21.46). Nosso Senhor apresentou a Nicodemos os requisitos para entrar no reino dos céus (João 3.3-7, 16). Todo aquele que crer pode desfrutar dos privilégios e bênçãos do reino. O reino é tanto para o gentio como para o judeu.


A IGREJA PROMETIDA
Só o Evangelho de Mateus menciona a palavra “igreja”. Rejeitado o reino, há uma mudança nos ensinos de Jesus. Ele começa a falar sobre a igreja em vez do reino (Mateus 16.18). A palavra igreja vem de “ecclesia” (no grego), que quer dizer “os chamados para fora”. Visto que nem todos creriam nele, Cristo disse que chamaria qualquer pessoa, judeu ou gentio, para pertencer à sua Igreja, que é o seu corpo. Ele começou a construir um novo edifício, um novo corpo e pessoas, que incluiria tanto judeus como gentios (Efésios 2.14-18).


A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE DA VIDA
Quando se achavam longe da agitação em que viviam, Jesus fez esta pergunta aos discípulos: Quem diz os homens que eu sou? (Mateus 16.13).
Esta é uma pergunta importante hoje. Feita primeiro por um obscuro galileu naquele lugar afastado, ela vem ecoando através dos séculos, e se tornou a suprema pergunta no mundo de hoje. O que vocês pensam de Cristo? Aquilo que os homens pensam determina o que são e o que fazem. Assim, o que os homens pensam de Cristo é a força motora no mundo de hoje.
A seguir Jesus leva a pergunta do terreno geral para o terreno pessoal: Porém vós, quem dizeis que eu sou?


A RESPOSTA MAIS IMPORTANTE DA VIDA
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!  Exclamou o impulsivo e ardoroso Pedro. Esta confissão é grande porque exalta Cristo como o Filho de Deus, eleva-o acima da humanidade e reconhece sua divindade. Ele disse a Pedro e aos discípulos, depois dessa confissão: Sobre esta pedra edificarei a minha igreja. Era isso que Cristo ia fazer – construir uma igreja da qual ele mesmo seria a principal pedra de esquina. Essa igreja nasceu no Pentecoste.
Pela primeira vez a profética sombra da cruz projetou-se no caminho dos discípulos. Daí por diante Jesus começou a erguer o pano que encobria o futuro e a mostrar aos discípulos as coisas que iriam acontecer. Ele viu o caminho que o conduziria a Jerusalém, onde os fariseus e os sacerdotes o aguardavam cheio de ódio, e depois a terrível cruz, mas ele viu também a glória da manhã da ressurreição (Mateus 16.21).

O REI TRIUNFA (Mateus 21.1 - 28.20)
Na manhã do domingo de Ramos havia um alvoroço em Betânia. Estava prevista a entrada de Jesus na cidade naquele dia. Eles criam em Jesus e, com todo o seu ardente entusiasmo oriental, não se envergonhavam do seu Rei. Em resposta às multidões que perguntavam: “Quem é este?”, eles respondiam com desassombro: “É o profeta, Jesus de Nazaré”. Jesus não estava entrando na cidade como um conquistador triunfante. Sua missão era salvar!


O FUTURO DO REINO
Jesus pronunciou o discurso do Monte das Oliveiras. Predisse as condições do mundo depois da sua ascensão até a sua volta, em glória, para julgar as nações pelo tratamento dispensado aos seus irmãos, os judeus (Mateus 25).
O livro de Mateus é um “raio-X” dos dias atuais. São impressionantes as riquezas de detalhes e o resumo preciso dos acontecimentos.
Boa parte do sermão de Mateus 24 e 25 são dedicadas à sua segunda vinda. Nas parábolas do servo fiel, das dez virgens e dos talentos, ele exorta os homens a estarem preparados.


MORTE E RESSURREIÇÃO DO REI
Temos focalizado alguns dos pontos culminantes da vida de Jesus. Ao entrarmos no Getsêmani, começamos a penetrar nas sombras. Vemos o Filho de Abraão, o Sacrifício, morrendo para que todas as nações da terra sejam abençoadas por ele. Mateus não é o único a registrar as terríveis circunstâncias da paixão do Salvador, mas ele nos faz sentir que a zombaria, a coroa de espinhos, o cetro e a inscrição na cruz são testemunhas da sua afirmação de ser Rei, ainda que fossem escarnecedoras.
Depois de estar pendurado no madeiro cruel por seis horas, o Salvador morreu, não só do sofrimento físico mas de um coração partido por levar os pecados do mundo todo. Ouvimos o seu grito triunfante: Está consumado!


O ALTO PREÇO DA REDENÇÃO
O modo pelo qual o Messias iria morrer fora prefigurado no Antigo Testamento por vários tipos e símbolos. Todos os incidentes da morte do Messias haviam sido preditos na profecia judaica. Mas esta não é a história toda da redenção. Jesus foi posto no túmulo de José, e no terceiro dia ressuscitou. Esta era a suprema prova da sua realeza. Os homens pensaram que ele tivesse morrido e o seu reino fracassado. Mas a sua ressurreição assegurava aos discípulos que o Rei estava vivo e que um dia ele voltaria para estabelecer seu reino na terra.
Mateus não registra a ascensão de Jesus. A última vez que os judeus viram Cristo, ele estava no Monte das Oliveiras. Quando o virem de novo, ele estará no Monte das Oliveiras! (Veja Zacarias 14.4 - Atos 1.11).

COMISSÃO MUNDIAL
Jesus anunciou o seu programa e uma hora de crise atingiu a história da cristandade. O clímax acha-se em sua Grande Comissão, que está registrada em Mateus 28.18-20. Qual a missão para a qual foram enviados? Sua missão foi “Fazer discípulos de todas as nações”.
Do monte da ascensão os discípulos partiram a fim de cumprir a ordem, e daquele centro eles têm-se espalhado até que alcancem os confins da terra. O Cristianismo não é religião nacional ou racial. Não conhece limites de montanha nem mar, mas envolve o globo!
CRISTO  O MESSIAS PROMETIDO
João 5:31–40
Há um dito popular que encerra uma grande verdade – “O pior cego é aquele que não quer ver”. Parece que é isso que se dá com a incredulidade. Depois de o individuo assumir a atitude condenável de não querer crer, não há argumento algum que o convença da veracidade das coisas eternas, não há provas, por mais concludentes, que o demovam da atitude teimosa em que se recolheu. Fecha os olhos a todas as evidencias e, diante mesmo dos testemunhos mais claros, não crê.
Esta foi a posição que tomaram os principais dos Judeus em referencia a Cristo. Não o quiseram aceitar como o Messias, embora as provas disto fossem tão evidentes, fortes, incontestáveis. A causa da sua incredulidade, Jesus mesmo declarou, quando disse: “Não quereis vir a mim para terdes vida”.
A Bíblia existe para mostrar ao mundo a história da salvação e conseqüentemente a história de Cristo. É fato que muitas pessoas tem –se tornado incrédulas quanto a mensagem da Bíblia, mas sem argumento. Uns dizem, de forma tão ignorante, que não acreditam, porque fora escrita por homens. Como se algum outro animal pudesse escrever! Tudo que existe em matéria de ciência, história ou geografia foi escrito por homens. Mas a Bíblia ainda leva a vantagem de ter sido escrita por homens e mulheres escolhidos e inspirados por Deus.
Queremos apresentar alguns testemunhos a respeito da Pessoa de Jesus Cristo, razão de toda história Bíblica.
I- O testemunho de João Batista.
“Vós mandaste a João, e ele deu testemunho da verdade. Ele era a lâmpada que ardia e brilhava”. É muito provável que quando Jesus proferiu estas palavras, João tivesse já terminado sua carreira sobre a terra.
Fora perseguido, aprisionado e degolado por Herodes, sem que alguém agisse para impedir-lhe a morte. Mas esse discípulo assim sacrificado não foi esquecido por seu Divino Mestre. Se ninguém mais se lembrasse dele, Jesus tinha-o presente. Honrou a Jesus, e Jesus também por sua vez, o honrava. Nada podia ser passado por alto, porque foi escrito para nos ensinar que nenhum esforço que fazemos, no sentido de defender Cristo e o evangelho, será  esquecido pelo Senhor. Se o mundo os abandona e despreza, o Seu salvador não os esquece Jamais. Ele sabe onde moram e que aflições padecem. Ele acompanha os seus passos através desde  mundo iníquo… Podemos entre as maiores angústias clamar como Davi: “Eu sou pobre e necessitado; contudo, o Senhor cuida de mim” Salmo 40:17.
Os Judeus tinham a João Batista como profeta. Os profetas não tinham por oficio apenas predizer o futuro. Eram homens que deviam zelar pelo estado espiritual do povo. Conversavam com o Eterno, recebendo as palavras, as instruções que deviam transmitir ao povo. Eram, portanto, homens dignos de toda confiança, escolhidos por Deus mesmo, para o desempenho dessa obra gloriosa.
João Batista era profeta, e como tal, homem de verdade. Aparece ele pregando o evangelho do reino de Deus, e chamou a atenção de todo o povo de um modo admirável. Neste tempo os príncipes dos Judeus enviaram-lhe Sacerdotes e Levitas, perguntando: “Quem és tu?” – Ele confessou – “Eu não sou o Cristo”. “És tu o profeta?” – Não, embora fosse profeta, não era o profeta tão esperado.
Interpelado, assim pelos mensageiros, João declarou ser o precursor  do Messias. E mais tarde, quando estava no rio Jordão a batizar, apresentou Cristo como o Messias, dizendo a todos: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”….”E eis que viu o espírito de Deus descer sobre Ele – Jesus”.
Os príncipes dos Judeus, como todo o povo, tinham a João Batista como profeta, e era natural que aceitassem o seu testemunho, e deviam aceitar por amor à coerência. Isto, porém, não aconteceu…
II- O testemunho das Escrituras.
Disse Jesus: “Examinai as escrituras, porque são elas que dão testemunho de mim”. Referindo-se às escrituras, Jesus falava das profecias do Antigo Testamento, e as Suas palavras são o atestado de uma verdade importante; é que todas e cada uma das diversas partes da Bíblia contem algo relativo a Jesus Cristo. Não só os evangelhos e as epistolas, mas também a lei, os Salmos e os profetas, tratam direta e indiretamente de Jesus Cristo. Nas promessas feitas a Adão, Abraão, Moisés e Davi; nos símbolos e emblemas da lei cerimonial, nas predições de Isaias e dos outros profetas; em todos os lugares, há referencia a Jesus Cristo, o Messias.
Porque, então, muitas pessoas questionam  a Divindade e a Salvação que cristo veio trazer? A resposta é simples. Porque não examinam as escrituras, ou porque as escrituras são mal examinadas. Os homens não exploram devidamente, essa maravilhosa mina de sabedoria, nem procuram examinar os tesouros que contém.
Criam os Judeus, que nas Escrituras estava expressa a vontade de Deus, e tinham por hábito examiná-las. Eram zelosos da Lei e acatavam os ensinos dos profetas. As Escrituras davam testemunho de Jesus: A primeira promessa de Deus, depois do primeiro pecado, foi de um Salvador. A história dos profetas está cheia  de promessas nesse sentido. Em suma: toda escritura  testifica de Cristo, e Jesus, pelas suas apalavras, pelo exemplo, por toda a sua vida, demonstrava ser o Messias de que falavam as escrituras… No entanto, a insensatez daqueles Judeus foi tão grande que, aceitando as escrituras como revelação de Deus, não aceitaram a Jesus Cristo, de quem elas testificavam.
III- O testemunho do Pai.
“O Pai testifica de mim, que Ele me enviou”. O próprio Deus testificou que Jesus Cristo era Seu Filho. Diversas vezes ouviu-se a Sua voz vinda do céu, clamando: “Este é o meu Filho amado em que me comprazo; a Ele ouvi”. Mais de uma vez recebe Jesus resposta pronta, imediata, positiva, de Suas orações ao Pai. Ora, os Judeus diziam que Deus era o seu próprio Pai, que Deus era Justo, verdadeiro e santo. E foram tão insensatos que, diante mesmo do testemunho tremendo, supremo do Pai, não quiseram aceitar o caráter messiânico da missão de Jesus Cristo….
IV- O testemunho de suas obras.
“As obras que o Pai me tem dado para executar, essas obras que eu faço, dão testemunho de mim, que o Pai me tem enviado”. Esse testemunho, embora não fosse maior do que os outros, podia ser mais claro àqueles homens de coração endurecido. Ora, uma voz do céu, que se assemelhava a um trovão, podia deixar uma dúvida em seus espíritos; o testemunho das escrituras era tremendo, mas podiam eles não estar preparados para compreendê-lo! – As palavras de um profeta?… talvez ele estivesse iludido…. Esses testemunhos podiam ser incompreendidos na sua grandeza; e Jesus apela para um outro, visível, incontrovertível:  – o testemunho de suas obras. Cristo disse certa vez: “Se não credes em mim, crede ao menos nas obras que eu faço…, pois elas dão testemunho que o pai está em mim…”.    
O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, dizia: “Vós sois a nossa carta…., conhecida e lida por todos os homens”. Não necessitava o apóstolo Paulo de carta de recomendação, pois na pessoa dos salvos estava o atestado vivo de seu grande esforço.
Em outra ocasião, o mesmo Paulo, querendo tornar evidente seu amor a Jesus, diz: “Daqui por diante tenham a bondade de não discutir comigo sobre estas coisas, pois eu carrego em meu corpo as cicatrizes das surras e das feridas causadas pelos inimigos de Jesus, que me marcam como escravo dele” Gal. 6:17. Desta maneira, sabiamente, o apostolo apelava para um fato real, para um testemunho visível, palpável, para que ninguém o molestasse.
Assim Jesus procedeu para com os Judeus incrédulos: apelou para as Suas obras, fato extraordinário  que ninguém podia negar, a que todos assistiam atônitos.
Muito facilmente poderiam eles reunir uma multidão de homens sãos, que haviam sido cegos, aleijados, leprosos, endemoniados, paralíticos – agora curados de seus males pelo poder de Jesus. E ninguém o podia acusar de um mal feito. Isso seria, portanto, uma prova clara, insofismável da natureza divina de Jesus. No entanto os Judeus fecharam os olhos a todas as evidencias – permaneceram incrédulos, em sua maioria.
Ninguém pode negar que, enquanto Jesus esteve na terra, os seus milagres produziram uma impressão profunda na mente dos homens. Atraíram a atenção do povo para aquele que os fazia; e, quando não convertiam as pessoas, estimulavam a investigação. Eram tantos, tão públicos, e era tão difícil de serem atribuídos  a causas naturais, que aos inimigos de nosso Senhor não restava outra coisa a dizer, senão dizer que eram feitos com o auxilio de satanás. Só não podiam negar que tinham sido realizados. “Este homem”, diziam, “faz muitos milagres”.
Que todos os adversários da Bíblia tomem o último e maior dos milagres  de nosso Senhor, o da sua ressurreição dentre os mortos e, se puderem, provem que isso nunca aconteceu. Se o conseguirem, e só então, poderá ser tomado em consideração o que dizem dos milagres em geral. Até hoje, porém, vãs foram todas as tentativas neste sentido, e sê-lo-ão sempre. Não se alarmem, pois, os partidários da Bíblia, com os argumentos contra seus ensinos, a menos que consigam provar que foi a falsa a sua ressurreição. Sabendo, portanto, que o fato da ressurreição é indiscutível, não devemos vacilar  um só momento em dar crédito a qualquer uma de suas obras.
Insensata é a incredulidade dos Judeus, como a de nossos dias e a de todos os tempos, porque, diante de tantas manifestações do poder e da misericórdia de Deus, a existência da incredulidade é incompreensível, e não tem razão de ser!
Está provado o Messianismo de Cristo. Ele é o único Salvador e o caminho para o céu.

Ev. Carlos Borges(CABB) 


Nenhum comentário:

Postar um comentário