sábado, 21 de março de 2015

A QUESTÃO DA MORTE

1 Co 15.54-58
Introdução: Como podemos enfrentar a morte? Não devemos ter medo se Deus está conosco. A Bíblia diz em Salmos 23:4 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” 
Como é a morte? É como um sono. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:13 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança..”.


I QUESTÃO DA MORTE
1-Preparação espiritual
·       É graças à misericórdia divina que possuímos chance de arrependimento e perdão dos pecados em todo o tempo, desde que busquemos a Deus com sinceridade ou de todo o coração (como se refere o texto de Jeremias 29:13).
·        Mas não sabemos se haverá tempo hábil para pensar em nosso arrependimento diante de uma morte repentina.
·       É por isso que os conselhos bíblicos sempre são direcionados quanto à necessidade de uma busca a Deus imediata, no presente, sem demora, sem atrasos. É o que afirma o escritor de Hebreus, no capítulo 3 e versículo 15, quando relembra que “hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações”.
·        Mas, seja como for, aceitemos isso ou não, a morte é um fato, uma realidade inexorável,e que vem para todos nós.
·       Por mais que queiramos nos esconder dela, deixar de existir é uma coisa tão natural quanto existir.
·       Na verdade, a morte é provavelmente a única coisa certa na sua existência ou na minha – e também na de nossos pais, nossos filhos, nossos ídolos e inimigos, de todas as pessoas que amamos e mesmo daquelas que jamais chegaremos a conhecer: é certo que todos nós vamos morrer um dia.

2-Extensão da vida
·       Em Jo. cap. 17.v.3, diz: “E a vida eterna é está: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviastes”.
·       Como obter a vida eterna? JESUS nos dá a resposta: Conhecendo a Deus Pai através de seu Filho Jesus Cristo.
·        A vida eterna exige um relacionamento pessoal com Deus em Jesus Cristo. Quando admitimos e deixamos os nossos pecados, o amor de Cristo passa habitar em nós por intermédio do Espírito Santo.
·        Diz as escrituras   “Quem crê no Filho de Deus tem a vida eterna” ELE é tudo o que você precisa.
·       Você não necessita esperar pela vida eterna, porque ela começa no momento em que você crê. Você não precisa se preocupar, porque recebeu a vida eterna do próprio Deus, apenas mantenha-se fiel ao Senhor.

3-Luto da Família
·       De todas as dores da vida, a dor do luto parece ser a mais aguda. É uma dor que lateja na alma e assola nossa vida.
·       Todos nós, num dado momento da vida, teremos que enfrentar essa dor. Não existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos.
·       Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto.
·       Jesus chorou no túmulo de Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os que choram. Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a morte.
·       Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus é a ressurreição e a vida. Aqueles que nele creem nunca morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da perda. Perdemos quem que não sabemos onde está.
·       Quando enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no céu com Jesus.
·       Para os filhos de Deus, que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Os que morrem no Senhor são bem-aventurados!

II A PERSPECTIVA CRISTÃ
1-A morte de Cristo
·       Jesus no Monte das Oliveiras - um raro fenômeno: Hematidrose(suou sangue).
·       Antevendo o sofrimento que viria, Jesus Cristo suou sangue. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44).
·       Um soldado romano vai a Jesus com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira.
·        O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam a pele.
·        Depois, os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

2-A morte do Crente
·       “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).  O verdadeiro crente, vivendo no centro da vontade de Deus, não precisa ter medo da morte.
·        Ele sabe que Deus tem um propósito para o seu viver, e que a morte, quando ela vier, é simplesmente o fim da sua missão terrestre, e o início de uma vida mais gloriosa com Cristo (vv. 20-25). 
·       Paulo quando escreve esse texto, não anseia pela morte, mas por uma presença mais próxima de Cristo que a morte trará. Enquanto isso, ele tem uma forte sensação de que deve permanecer entre eles para que aqueles crentes cresçam e amadureçam na fé.
·       Não estamos acostumados a ouvir ensinos acerca da morte, muito menos sobre como enfrentar uma situação de perca de algum ente querido; não se arrisca a falar de um tema tão triste e acabamos deixando esse assunto de lado e, o que é pior, substituindo-o por coisas triviais e terrenas como se jamais fôssemos enfrentar este momento.
·       Não é tarefa fácil definir a morte. A morte (do latim mors), o óbito (do latim obitu), falecimento (falecer+mento) ou passamento (passar+mento), ou ainda desencarne (deixar a carne) são termos que podem referir-se tanto ao cessamento permanente das atividades biológicas necessárias à manutenção da vida de um organismo, como ao estado desse organismo depois do evento.

III ASSISTÊNCIA A FAMÍLIA
1-Seja Presente
·       Todo servo de Deus que se coloca à disposição da igreja para realizar o importante trabalho de visitação precisa possuir valores espirituais que o credenciem para tal atividade.
·       É certo que outras características devem ser encontradas no instrumento de Deus que presta tão relevante serviço, mas o fundamental é que seja realmente espiritual o que implica ter vida de comunhão com Deus através da oração.
·       Para o visitador cristão, não basta apenas gostar de fazer visita; é necessário ter conhecimento daquilo que vai efetuar. Este conhecimento compreende saber o que a Palavra de Deus diz acerca da ação de visitar e possuir habilidades espirituais e naturais para o trabalho.  .
·       Convém agora falar acerca da maneira como o crente deve agir diante de pessoas que sofrem a dor da separação ocasionada pela morte de um parente ou amigo.
·        É comum nessas ocasiões vermos vários indivíduos tentando desempenhar o papel de consoladores, trazendo palavras com as quais pretendem suscitar certo conforto nos que pranteiam.
·       Paulo diz: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (v.18). Por isso, bem fariam todos os cristãos se conhecessem a fundo “estas palavras”.
·        Isso os tornaria mais úteis no auxílio dos que sofrem em razão da separação, evitaria emudecerem diante dos que, inconsoláveis, pranteiam a morte de alguém, e poria freio nos desvios que com soberba os indoutos proclamam em momentos tão propícios à reflexão da verdade.  .

3- Seja compreensivo
·       É claro, porém, que o cristão deve ter tato. Há maneiras sábias de dizer essa verdade num funeral de pessoa incrédula. Basta, durante conversas particulares ou no pronunciamento de um breve sermão dirigido a todos, chamar a atenção não para a condição espiritual do defunto (que já não importa mais), mas para a condição espiritual dos ouvintes.
·       Esse proceder preservará o que realmente é importante e livrará o cristão comum ou o pastor de situações embaraçosas.  .
·       Entretanto, é evidente que se alguém perguntar sobre o destino da alma do falecido incrédulo terá o cristão de, cuidadosamente, dizer a verdade.
·        O consolo enganador é obra do mundo e do diabo, não dos ministros de Cristo. E é melhor os ouvidos dos enlutados serem alertados por verdades dolorosas que o coração deles ser iludido com uma falsa paz.  . 
·       Uma forma sábia de agir diante de perguntas embaraçosas formuladas nesses momentos é fazer o interlocutor chegar a suas próprias conclusões. Basta responder-lhe brandamente com perguntas do tipo: “Abília diz que só os crentes em Cristo são salvos. Ele era crente em Cristo?”. Respondendo a essa questão, o interlocutor chegará às suas próprias conclusões, sejam elas tristes ou não.                                      . 
 Pr. Carlos Borges(CABB)




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