1 Co 15.54-58
Introdução: Como podemos enfrentar a morte? Não
devemos ter medo se Deus está conosco. A Bíblia diz em Salmos 23:4 “Ainda que
eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo;
a tua vara e o teu cajado me consolam.”
Como é a morte? É como um sono. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:13 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança..”.
Como é a morte? É como um sono. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:13 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança..”.
I
QUESTÃO DA MORTE
1-Preparação espiritual
·
É graças à misericórdia
divina que possuímos chance de arrependimento e perdão dos pecados em todo o
tempo, desde que busquemos a Deus com sinceridade ou de todo o coração (como se
refere o texto de Jeremias 29:13).
·
Mas não sabemos se haverá tempo hábil para
pensar em nosso arrependimento diante de uma morte repentina.
·
É por isso que os
conselhos bíblicos sempre são direcionados quanto à necessidade de uma busca a
Deus imediata, no presente, sem demora, sem atrasos. É o que afirma o escritor
de Hebreus, no capítulo 3 e versículo 15, quando relembra que “hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais
os vossos corações”.
·
Mas,
seja como for, aceitemos isso ou não, a morte é um fato, uma realidade
inexorável,e que vem para todos nós.
·
Por mais que queiramos nos esconder dela,
deixar de existir é uma coisa tão natural quanto existir.
·
Na verdade, a morte é provavelmente a
única coisa certa na sua existência ou na minha – e também na de nossos pais,
nossos filhos, nossos ídolos e inimigos, de todas as pessoas que amamos e mesmo
daquelas que jamais chegaremos a conhecer: é certo que todos nós vamos
morrer um dia.
2-Extensão da vida
·
Em
Jo. cap. 17.v.3, diz: “E a vida eterna é está: que conheçam a ti só por
único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviastes”.
·
Como obter a vida eterna? JESUS nos dá a resposta: Conhecendo a Deus
Pai através de seu Filho Jesus Cristo.
·
A vida eterna exige um
relacionamento pessoal com Deus em Jesus Cristo. Quando admitimos e deixamos os
nossos pecados, o amor de Cristo passa habitar em nós por intermédio do
Espírito Santo.
·
Diz as escrituras “Quem crê no Filho de Deus tem a
vida eterna” ELE é tudo o que você precisa.
·
Você não necessita esperar pela vida eterna, porque ela começa no
momento em que você crê. Você não precisa se preocupar, porque recebeu a vida
eterna do próprio Deus, apenas mantenha-se fiel ao Senhor.
3-Luto da Família
·
De todas as dores da vida,
a dor do luto parece ser a mais aguda. É uma dor que lateja na alma e assola
nossa vida.
·
Todos nós, num dado
momento da vida, teremos que enfrentar essa dor. Não existe nenhuma família que
escape desse drama. Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos.
·
Não é fácil enterrar um
ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto.
·
Jesus chorou no túmulo de
Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os
que choram. Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que
Jesus já venceu a morte.
·
Agora a morte não tem mais
a última palavra. Jesus é a ressurreição e a vida. Aqueles que nele creem nunca
morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da
perda. Perdemos quem que não sabemos onde está.
·
Quando enterramos nossos
mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no céu com Jesus.
·
Para os filhos de Deus,
que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir
para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Os que morrem no
Senhor são bem-aventurados!
II A PERSPECTIVA CRISTÃ
1-A morte de Cristo
·
Jesus no Monte das Oliveiras - um raro
fenômeno: Hematidrose(suou sangue).
· Antevendo o sofrimento que viria, Jesus Cristo suou sangue.
Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais
intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo
sobre a terra." (Lc 22:44).
· Um soldado romano vai a Jesus com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote
com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas
nas pontas de cada tira.
· O pesado chicote é
batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente
as pesadas tiras de couro cortam a pele.
· Depois, os tecidos
debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de
sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
2-A morte do Crente
· “Porque
para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21). – O
verdadeiro crente, vivendo no centro da vontade de Deus, não precisa ter medo
da morte.
· Ele sabe que
Deus tem um propósito para o seu viver, e que a morte, quando ela vier, é
simplesmente o fim da sua missão terrestre, e o início de uma vida mais
gloriosa com Cristo (vv. 20-25).
· Paulo quando
escreve esse texto, não anseia pela morte, mas por uma presença mais próxima de
Cristo que a morte trará. Enquanto isso, ele tem uma forte sensação de que deve
permanecer entre eles para que aqueles crentes cresçam e amadureçam na fé.
· Não
estamos acostumados a ouvir ensinos acerca da morte, muito menos sobre como
enfrentar uma situação de perca de algum ente querido; não se arrisca a falar
de um tema tão triste e acabamos deixando esse assunto de lado e, o que é pior,
substituindo-o por coisas triviais e terrenas como se jamais fôssemos enfrentar
este momento.
· Não
é tarefa fácil definir a morte. A morte (do
latim mors), o óbito (do latim obitu),
falecimento (falecer+mento) ou
passamento (passar+mento), ou ainda
desencarne (deixar a carne) são
termos que podem referir-se tanto ao cessamento permanente das atividades
biológicas necessárias à manutenção da vida de um organismo, como ao estado
desse organismo depois do evento.
III ASSISTÊNCIA A
FAMÍLIA
1-Seja Presente
· Todo servo de Deus que se coloca à disposição da igreja para
realizar o importante trabalho de visitação precisa possuir valores espirituais
que o credenciem para tal atividade.
· É certo que outras características devem ser encontradas no
instrumento de Deus que presta tão relevante serviço, mas o fundamental é que
seja realmente espiritual o que implica ter vida de comunhão com Deus através
da oração.
·
Para o visitador cristão, não basta apenas
gostar de fazer visita; é necessário ter conhecimento daquilo que vai efetuar.
Este conhecimento compreende saber o que a Palavra de Deus diz acerca da ação de
visitar e possuir habilidades espirituais e naturais para o trabalho. .
·
Convém agora falar acerca da maneira como o
crente deve agir diante de pessoas que sofrem a dor da separação ocasionada
pela morte de um parente ou amigo.
·
É
comum nessas ocasiões vermos vários indivíduos tentando desempenhar o papel de
consoladores, trazendo palavras com as quais pretendem suscitar certo conforto
nos que pranteiam.
·
Paulo diz: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (v.18). Por
isso, bem fariam todos os cristãos se conhecessem a fundo “estas palavras”.
·
Isso
os tornaria mais úteis no auxílio dos que sofrem em razão da separação,
evitaria emudecerem diante dos que, inconsoláveis, pranteiam a morte de alguém,
e poria freio nos desvios que com soberba os indoutos proclamam em momentos tão
propícios à reflexão da verdade. .
3-
Seja compreensivo
·
É claro, porém, que o cristão deve ter
tato. Há maneiras sábias de dizer essa verdade num funeral de pessoa incrédula.
Basta, durante conversas particulares ou no pronunciamento de um breve sermão
dirigido a todos, chamar a atenção não para a condição espiritual do defunto
(que já não importa mais), mas para a condição espiritual dos ouvintes.
·
Esse proceder preservará o que realmente é
importante e livrará o cristão comum ou o pastor de situações embaraçosas. .
·
Entretanto, é evidente que se alguém
perguntar sobre o destino da alma do falecido incrédulo terá o cristão de,
cuidadosamente, dizer a verdade.
·
O
consolo enganador é obra do mundo e do diabo, não dos ministros de Cristo. E é
melhor os ouvidos dos enlutados serem alertados por verdades dolorosas que o
coração deles ser iludido com uma falsa paz. .
·
Uma forma sábia de agir diante de perguntas
embaraçosas formuladas nesses momentos é fazer o interlocutor chegar a suas
próprias conclusões. Basta responder-lhe brandamente com perguntas do tipo: “Abília diz que só os crentes em Cristo são
salvos. Ele era crente em Cristo?”. Respondendo a essa questão, o interlocutor
chegará às suas próprias conclusões, sejam elas tristes ou não. .
Pr. Carlos Borges(CABB)
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