sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A BENÇÃO DO CASAMENTO

Mt. 19.4-8
Introdução: Há dois relacionamentos em vida nos qual Deus exige compromisso absoluto: o relacionamento do cristão com Cristo e o relacionamento da pessoa casada com seu companheiro. Uma pessoa pode trocar sua cidadania por outra, pode mudar de emprego ou de casa ou de congregação. Mas, os compromissos com Cristo e com o companheiro de casamento são para a vida toda. Abandono de qualquer dos dois traz o desprezo de Deus.

I O QUE É O CASAMENTO
1- Uma instituição Divina.
·        Quando uma pessoa se torna cristã, ela promete sua lealdade a Cristo como seu Senhor e Rei.
·        Perseguições podem vir ou desânimo, ou tentações ou problemas na igreja, mas ela promete ser fiel até a morte.
·         Semelhantemente, quando alguém se casa, ele promete à companheira seu amor e fidelidade enquanto os dois viverem.
·        Problemas podem surgir, ou doença, ou dificuldades financeiras, ou pressão dos membros da família, ou mal-entendidos, mas ele promete ser fiel. Ele não a deixará.
·        Ele nem pensa em divórcio. Ele tem um compromisso com ela—ele pertence a ela e ela a ele—e o compromisso é absoluto.
·        A vontade de Deus em relação à permanência do casamento é claramente revelada.
·        No casamento, um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gênesis 2:24). São ligados (Romanos 7:2-3).
·         São ajuntados por Deus e não devem ser separados (Mateus 19:6). Eles se tornam uma só carne (Mateus 19:6).
·         Não conseguimos imaginar termos mais fortes para descrever a permanência do relacionamento. Não é de admirar que Malaquias dissesse que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16).

2-Uma instituição social
·        A máxima dos filósofos gregos de que o "homem é um ser de necessidades" foi transmudada para "o homem é um ser social" pelos antropocentristas do Renascimento.
·        O que, evidentemente, é um jogo de palavras, que não tem o poder de alterar a realidade: o homem continua sendo um ser de necessidades. Precisamos de outras pessoas para continuar vivendo, e continuar... Existindo.
·        Deus instituiu o casamento para a satisfação das mais profundas necessidades humanas de amor e apreço, autoestima e intimidade sexual.
·         O matrimônio permite uma comunicação aberta e livre sobre o que pensamos, sentimos e experimentamos.
·         É uma instituição na qual um homem e uma mulher se amparam e se ajudam mutuamente.
·        Como disse Martinho Lutero: “Não há sociedade, relacionamento ou intercâmbio mais amoroso, amigável e encantador do que um bom casamento.”.

3-Uma Instituição Legal
·        O casamento existiu bem antes de a igreja ser edificada. Logo quando Deus criou o primeiro casal, ele introduziu o casamento.
·        A linguagem usada mostra que anunciou um princípio que aplicaria geralmente aos seres humanos, pois Adão não tinha e não deixou pai e mãe, mas Deus disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24).
·        Antes de enviar os apóstolos para pregar ao mundo e antes de estabelecer a sua igreja, Jesus reforçou a validade da lei original do casamento: “Desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.... Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Marcos 10:6-9).
·        Paulo disse que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Coríntios 6:9-11).
·         Se a lei de Deus do casamento não se aplicasse aos descrentes, não seriam culpados de pecados contra o matrimônio (adultério).
·        Jesus disse que ele veio para cumprir a lei e não para destruí-la.  Ele cumpriu a lei na sua morte e pregou-a na cruz. 
·         Mas até a morte dele, a lei ainda estava em vigor para os judeus. Quando os fariseus fizeram a sua pergunta sobre o divórcio, eles ainda estavam debaixo da lei.
·         Portanto, tudo que Jesus falou sobre o assunto concordava com a lei que estava em vigor. De fato, é notável que Cristo intensificasse a lei, dando o sentido verdadeiro dela. Mat. 5:27 e 28 explica que só o ato de cobiçar a mulher já é adultério. Mat. 5:31-32 mostra o que ele pensava dos antigos.   V. 31! Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher dê-lhe carta de desquite. "  
·        Em v. 32  !”Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher,  a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério,  e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”

II AS BASES DO CASAMENTO
1-O Amor
·        Conforme temos estudado ao longo das primeiras lições, o casamento cristão está fundamentado na Bíblia, a Palavra de Deus.
·        Na aula de hoje trataremos, especificamente, a respeito das bases que sustentam o casamento.
·        A primeira delas é a graça, o favor imerecido, a disposição de aceitar o outro, com suas diferenças e particularidades.
·         E não com menor importância, o amor que se sacrifica que não busca apenas os interesses individuais. 
·        O casamento cristão é a união de duas pessoas, um homem e uma mulher, que não são perfeitas, por isso, precisam administrar cada situação, principalmente as mais adversas.
·        O casamento cristão, que está pautado em Cristo, busca, na Bíblia, e não nos padrões midiáticos, seu alicerce de sustentação (Jo. 14.6).
·        Diante das adversidades, o casamento precisa de graça, caso contrário, permitam-me o trocadilho, se transformará em uma desgraça.
·        As pessoas podem perder o bom humor de vez em quando, principalmente nos momentos difíceis, quando filhos adoecem, e as contas chegam à caixa do correio.
·        O casamento cristão é composto por um casal de pessoas pecadoras, uns mais ou menos espirituais, que são desafiados a permanecerem juntas, até que a morte as separe (I Tm. 1.15, 16). 

2-Respeito
·        Como todos os valores morais, o respeito é mais aprendido do que ensinado.
·         Em vista disso, faça mais questão de ser exemplo de respeito do que ensina-lo. Você ganha respeito por si mesmo ao demonstrar respeito pelos demais. 
·        O verdadeiro respeito gera espaço para que seu cônjuge desenvolva sua individualidade e potencial. Gera espaço ao invés de restringir a liberdade. Como será tratada a questão do respeito no casamento? 
·        A falta de respeito desvaloriza o ser humano na sua essência. Os complexos de inferioridade surgem, por causa da autoestima afetada pela falta de respeito. Quando falta respeito num relacionamento, faltou tudo. 

3-Confiança
·        A confiança é essencial aos bons relacionamentos, sejam eles de amizade, familiar, sociedade, negócios.
·        A confiança pode levar muito tempo para ser construída e segundos para ser destruida.
·        A confiança é uma ponte entre duas ou mais pessoas construida nos pilares da: Sinceridade, Competência e Congruência.
·        Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações corretas que tivermos sobre quem necessitamos confiar, melhor será, todavia formamos um conceito positivo sobre a pessoa.
·        Se dissociarmos a palavra confiar temos: com=juntos, fiar=dar crédito. A confiança verdadeira é isso, dar crédito um ao outro e a nós mesmos.
·        Durante a caminhada de nossa vida aprendemos a nos relacionar com muitas pessoas que passam por nossos caminhos e com elas formamos um laço de afeto na qual passamos acreditar, confiar, amar, enfim sem reservas aprendemos a colocar em outras pessoas grandes expectativas e algumas vezes elas podem nos trazer decepções.
 

 III PROPÓSITO DO CASAMENTO
1-Companheirismo mútuo
·        “O companheirismo é um estilo de vida mais apropriado do que viver solitário”.
·        O companheirismo proporciona mais benefícios do que a hostilidade, o indiferentismo, o egoísmo, exclusivismo, o isolamento social e o individualismo.
·        Gostaria de aplicar estes princípios do companheirismo para o relacionamento conjugal, para a vida a dois, para o casamento.
·        A proposta de Deus para o casamento é: “até que a morte os separe!” A princípio, esta é uma longa jornada.
·        Teoricamente, um casal jovem tem um longo caminho a percorrer juntos.
·        Nesse longo percurso juntos, é possível que um ou outro venha a cair nos buracos e valetas que a vida nos proporciona. Se isso vier a acontecer, a ordem é: jamais deixe o seu companheiro para trás.

2-Procriação responsável
·        Tendo se casado, todo casal já deve ter buscado se informar sobre a época de terem seu primeiro filho.
·        O tempo escolhido pode estar condicionado à compra ou à adequação de uma casa ou dos rendimentos do casal, coisas que variam a cada caso, entretanto, conceituados conselheiros conjugais concordam não ser correto que algum casal não planeje ter filhos “nunca”, pois estariam se omitindo a uma das maiores bênçãos do matrimônio, mesmo em casos que, por limitações físicas, o casal não possa tê-los (é quando se recomenda a adoção).
·        Outra bênção maravilhosa da paternidade planejada consiste em que, chegado o tempo escolhido, o casal, desejoso em aumentar sua família, vai ao Senhor para solicitar-lhe um filho sadio, não se esquecendo de incluir na oração a intenção de dedicá-lo ao Senhor e de lutar por proporcionar-lhe um lar cristão e temente a Deus (I Sam 1.11).
·         Bem diferente dos “acidentes” que, muitas vezes, sem planos nem recursos, geram crianças que terão de aceitar terem sido frutos da curiosidade, da malícia, da concupiscência ou da infantilidade dos pais, uma ou mais destas causas, combinadas conforme o caso, que inclusive, são a principal causa de tantos pais solteiros.

3-Cuidado dos Filhos
·        Não espere sua criança crescer para lhe ensinar o que é certo ou errado.
·        Esse é um dos erros mais comuns cometidos atualmente.
·        Muitos pais dão toda liberdade possível para seus filhos em fase de crescimento com medo de contrariá-los e, de repente, causar-lhes alguma espécie de trauma.
·        Não deixe seu filho desenvolver uma linguagem vergonhosa.

·        Isso é mais comum do parece, há pais que inclusive incentivam seus filhos, principalmente meninos, a fazerem uso de palavras de baixo calão, e ainda acham graça disso, como se isso fosse sinal de inteligência e personalidade. Leia Col. 3.8
Pr. Carlos Borges(CABB) 

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