Cl. 1.9-12
Introdução: Quando
temos um conhecimento de Cristo, nos ajuda a termos uma vida cristã salutar,
nos ajuda a viver, de maneira a glorificar o nome de Cristo, desfrutar dos
privilégios de um cristão autentico, maduro, de uma fé consistente, com
condições espirituais para ajudá-la as pessoas necessitadas a suportarem as
provas desta vida e se habilitarem a continuar na jornada, sem entrarem em estresses,
ou levantar murmuração contra Deus, dando espaço aos adversários cirandarem
suas vidas.
I
MAPA DA MATURIDADE (Cl. 1.9-20; Rm. 10.9,10).
1-Entrega total
·
Paulo
estava expondo uma heresia que havia na igreja de Colossos e que era semelhante
ao gnosticismo.
·
Os
gnósticos estimavam o acúmulo de conhecimento, mas Paulo mostrou que o
conhecimento, sozinho, é vazio.
·
Para
que o gnosticismo fosse válido, deveria levar as pessoas a uma vida mudada e um
viver correto.
·
Sua
oração pelos colossenses tinha duas dimensões:
1-Que eles
pudessem ter um completo entendimento do que Deus desejava fazer em suas vidas
e que pudessem ser sábios, tendo a sabedoria espiritual. -
2-Que continuamente fizessem coisas boas e
gentis aos outros, e aprendessem a conhecer a Deus cada vez melhor.
·
O
conhecimento não deve ser apenas acumulado, ele deve nos dar a correta direção
na vida.
·
Algumas
vezes já lhe perguntaram “como posso tornar-me um cristão”? A salvação está tão
perto quanto seus lábios e seu coração.
·
As
pessoas pensam que ela deve ser um processo complicado, mas não é, se crermos
em nosso coração e confessarmos com nossa boca que Cristo é o Senhor
ressuscitado, seremos salvos.
2-Estudos da Palavra
(Hb. 5.11-15).
·
A
fim de crescer, passando de cristãos infantis para cristãos maduros, devemos
aprender o discernimento.
·
Devemos
treinar nossa consciência, nossos sentidos, nossa mente, e nosso corpo para
distinguir o bem do mal.
·
Nós
podemos reconhecer à tentação antes que ela nos prenda. Nós podemos enxergar a
diferença entre um uso correto e um uso errado das Escrituras.
·
A
nossa capacidade de nos banquetearmos com o conhecimento mais profundo de Deus
(alimento solido) é determinado pelo nosso crescimento espiritual.
·
Frequentemente
queremos o banquete de Deus, antes de sermos espiritualmente capaz de
digeri-lo.
·
À
medida que crescemos no Senhor, e colocar em prática aquilo que aprendemos,
nossa capacidade de entender também crescerá.
3-Vivendo a Palavra (Sl. 119.11).
·
Esconder
a Palavra de Deus em nosso coração é um meio de evitar o pecado, isto deveria
inspirar-nos a memorizar as Escrituras, mas só isso não nos guardará do pecado;
também devemos colocar a Palavra de Deus em prática em nossa vida, fazendo dela
um guia vital para tudo que fizermos.
·
A
Palavra de Deus não é apenas uma coleção de palavras pronunciada por Deus, ela
é viva, e transforma vidas (que querem ser transformadas), ela é dinâmica (ativa)
à medida que opera em nós.
·
Com
a precisão de um corte de um bisturi de um, cirurgião, a Palavra de Deus revela
quem somos e o que não somos.
·
Ela
penetra dentro da nossa vida moral e espiritual, discernindo o que está dentro
de nós, tanto de bem como de mal, pois a exigência da Palavra de Deus requerem decisões.
4-Oração (1
Ts.5.17)
·
Não
podermos passar todo o tempo de joelhos, mas é preciso ter uma atitude de
oração em todos os momentos.
·
Esta
atitude é constituída quando reconhecemos a nossa dependência de Deus,
percebemos sua presença dentro de nós e determinamos obedecê-lo completamente.
·
Então
consideramos natural fazer orações frequentemente, espontaneamente e breves.
·
“Orar
sem cessar” (v.17), não significa permanecer constantemente repetindo orações
formais, implica em orações de todos os tipos, que vêm ao nosso espírito em
todas as ocasiões em todas as ocasiões, durante o dia ou jornada da vida.
II
CONDIÇÃO DE SERVO (Rm 6.11)
1-Vida
Santificada
·
A
expressão “Considerai-vos mortos para o pecado” significa que devemos considerar
nossa natureza antiga e pecaminosa como morta e indiferente ao pecado.
·
Por
causa da nossa união e identificação com Cristo, não queremos mais continuar
com nossas antigas práticas, nossos antigos desejos e objetivos.
·
Ao
começarmos a nova vida em Cristo, o Espírito Santo nos ajudará a sermos exatamente
aquilo que Deus quer que sejamos.
·
Queremos
viver para Cristo, e para sua glória, pois importa que Ele cresça e nós
diminuamos.
2-Vida controlada
(Dn 1.8)
·
Daniel
resolveu não comer das iguarias do rei, pois ele sabia que aqueles alimentos
eram contrários à lei judaica, já que eram oferecidos a ídolos, e sua
composição continha alimentos proibidos pela lei judaica.
·
Daniel
permaneceu obediente a Deus, não se deixou contaminar com os manjares do rei,
nem deixou de servir a Deus ainda que escravo (cativo) de outra nação.
·
Nem
a cultura local, interferiu na sua cultura nacional, muitas vezes copiamos
praticas de outras denominações, sem levar em conta o ensino recebido por
motivo da nossa conversão e ensino da Palavra de Deus.
III
ESPÍRITO SANTO (Jo. 4.24).
1-Compreendendo
·
A
expressão “Deus é Espirito”, mostra que Ele não é um ser físico, limitado a
tempo e espaço.
·
Ele
está presente em todos os lugares e pode ser adorado em qualquer local e a
qualquer hora.
·
O
mais importante não é onde adoramos, mas como adoramos o Senhor.
·
A
sua presença deve ser sentida quando nos colocamos diante de dele para
adora-lo, devemos deixar para trás as preocupações, ansiedades ou outra coisa
qualquer que possa impedir de senti-lo, amá-lo e adora-lo.
2-Cooperando
(Ef. 5.18)
·
Precisamos
ter consciência que o Espírito Santo, não é uma influência ou algo que possa
ser cheio.
·
Ele
é uma pessoa de grande sensibilidade, santidade e poder, pois Ele e parte da
trindade santa.
·
Paulo
faz um contraste entre se embriagar com vinho, que produz uma temporária sensação
de “bem estar”, e ser cheio do Espírito, que produz uma permanente alegria.
·
Em
Cristo gozamos de uma alegria superior, mais elevada e mais duradoura, que cura
nossas depressões, monotonia ou tensão mental.
·
Não
devemos nos preocupar com o quanto temos do Espírito Santo em nós, mas com o
quanto a nossa vida está entregue a Ele.
·
Submetamo-nos
diariamente a sua orientação e obteremos Dele força.
III
COMUNHÃO ENTRE IRMÃOS (At.10.23)
1-Ajuda Mútua
·
Negligenciar
as reuniões cristãs é desistir do encorajamento e da ajuda de outros cristãos.
·
Reunimo-nos
para compartilhar nossa fé e para fortalecermos uns aos outros no Senhor.
·
À
medida que nos aproximamos do dia em Cristo voltar, enfrentaremos muitas lutas
espirituais, e, até mesmo, tempos de perseguições, as forças anticristãs
crescem em poder.
·
As
dificuldades jamais devem se tornar desculpas para perdemos os cultos na
igreja.
·
Antes,
quando as dificuldades surgirem, devemos fazer um esforço ainda maior para
sermos fiéis e estarmos presente.
2-Compartilhando
a fé (2 Co. 3.3)
·
Alguns
falsos ensinadores começaram a levar cartas de recomendação forjadas para
autenticar sua autoridade.
·
Paulo
declarou de forma direta que não precisava de tais cartas.
·
Os
crentes para quem Paulo e seus companheiros pregavam já eram como uma carta de
recomendação.
·
Muitas
vezes, porém, Paulo usou cartas de apresentação. Ele escreveu recomendações do
Febe (Rm16. 1,2) e Timóteo (1 Co.16.10,11), estas cartas ajudaram os
companheiros de Paulo a serem bem recebidos em várias igrejas.
·
A
nossa melhor carta de recomendação ou apresentação, não está no papel timbrado
ou assinado, mas, está no testemunho de uma vida santa e irrepreensível, que
poucos conseguem ter, e pelo espirito de discernimento poder pontuar quem é
quem.
·
Infelizmente
temos muitas apresentações teóricas e poucas práticas.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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