domingo, 19 de agosto de 2018

O RICO INSENSATO(A pobreza de quem só tem dinheiro)


O RICO INSENSATO (A pobreza de quem só tem dinheiro)
Lc 12.15-21
Introdução: Aquele homem recebeu uma grande bênção das mãos de Deus, pois sua lavoura produziu muito bem. Contudo, ele não teve sabedoria ao planejar como usaria tudo aquilo. Ele era ganancioso e confiou na "falsa segurança" que as riquezas trazem. Em vez de abençoar outras pessoas, ele optou por guardar tudo e usufruir sozinho daquilo tudo.


A CARACTERÍSTICA DA PARÁBOLA
1-O contexto
·        Devemos reconhecer que tudo vem das mãos de Deus e usarmos nossos recursos em benefício do Seu Reino.
·         Aquele homem poderia ter glorificado a Deus, mas fez a escolha errada ao pensar somente nas coisas dessa terra e não armazenar tesouros no céu.
·        É por isso que Jesus disse: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração" (Mateus 6:19-21).
·        Devemos colocar nossas vidas e nossos planos diante da vontade de Deus.
·         Não podemos ser insensatos ao pensar que nunca morreremos um dia.
·        Em vez disso, devemos nos perguntar: "O que estou construindo em minha vida, é para mim ou para Deus? Estou fazendo apenas a minha vontade ou cumprindo o chamado que Deus tem para mim?”.
·        Uma vida boa nada tem a ver com ser rico, por essa razão, devemos nos guardar da cobiça (o desejo pelo que o outro tem).

2- O tema do dinheiro
·        Um dia todos nós morreremos e os bens materiais que ajuntamos aqui na terra não servirão para nada.
·        Além disso, a nossa eternidade ao lado de Jesus Cristo dependerá da forma com que lidamos com as bênçãos de Deus aqui na terra.
·         Será que você está seguindo os mesmos passos daquele homem?
·        Se sim, mude de postura hoje mesmo, pois não sabemos o que pode nos acontecer amanhã.
·        O homem rico nessa história morreu antes que pudesse começar a usar o que estava armazenando em seus grandes celeiros.
·        Planejar a aposentadoria preparar-se para desfrutar a vida depois de anos de trabalho, é sábio, mas negligenciar a salvação, e muito perigoso.
·        Acumular Riquezas (dinheiro, bens materiais) somente para enriquecer, sem a preocupação de ajudar os outros necessitados, entrará na eternidade de mãos vazias.
·        É preciso termos consciências de usar os bens que Deus nos dá para ajudar os que estão necessitando de ajuda.
·        Não podemos nos deixar escravizar pelo dinheiro, ele é um “senhor” muito tirano.
·        Mas devemos transformar as riquezas em “servos”, pois será um servo muito útil.

3-Resultado da avareza
·        Ela nos faz perder a noção da eternidade, as pessoas ricas se tornam egoísta, avaros, perdem o amor ao próximo.
·        A maioria das pessoas acredita que a riquezas traz felicidade.
·        O dinheiro não compra: Amor, Felicidade, Paz, Salvação, Vida Abundante, Perdão, Saúde, Alegria, prepotência, arrogância.
·        O dinheiro produz: Ódio, Infelicidade, Guerra, Perdição, Contenda, Vida sem Proposito, Rancor, Doenças (preocupações e depressão, angustia), tristeza e mortes.
·        Poucas pessoas se admitem ser gananciosas ou invejosas.
·        Mas a Bíblia nos adverte constantemente contra esse pecado.
·         Se o nosso coração está preso a esta vida, somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso amor por Jesus. “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

II LIÇÕES DA PARÁBOLA
1- Loucura do egocentrismo
·        Desde o principio da existência humana, temos exemplos de homens que buscavam satisfações egocêntricas e muitos buscavam respostas relevantes para tais argumentos e atitudes individualistas.
·         E para obterem tais respostas tanto no passado como no presente temos visto o uso do que poderíamos denominar como “sobrenatural resposta” ou também a “resposta próspera”.
·        É RACIONAL no sentido de que Deus age pela razão e também pela humildade.
·        É diferente do que vemos hoje nas pregações sobre prosperidade (satisfação do “EU”) e também filosofias de satisfações (principalmente materiais na qual podemos notar isso dentro de religiões ou igrejas pentecostais e neopentecostais que buscam apregoar aquilo que toca exatamente o “EGO” das pessoas que estão sendo participantes da aparente pregação cristã, desprovida do evangelho de salvação que esta em Cristo Jesus).
·        No livro de Isaias podemos notar que sua profecia sobre o Messias, o próprio Cristo, que morreria pelo nosso EGOCENTRISMO em prol da nossa salvação.
·        Isso prova de que o mesmo é devastador e por ai podemos ter clareza da necessidade que temos de um Salvador.



3-Loucura da vida longa
·        Muitas pessoas em nossos dias, indiferentes quanto ao seu destino eterno, se preocupam tão somente em viver o presente, ou juntando tesouros terrenos até mesmo divertindo-se ao máximo.
·        Outras pessoas, desejosas de um dia chegar à presença de Deus, depositam toda a sua confiança naquilo que supõem ser a verdade, mas que não passa de mais um engodo maligno.
·        Obter bens: esse é um dos projetos mais ambiciosos do homem.
·        Existe uma preocupação excessiva para enriquecimento.
·         Utiliza-se de formas lícitas e ilícitas para tal.
·        Obter descanso: Trabalho nem todos querem.
·        O que as pessoas em regra gerais desejam é apenas o resultado do trabalho, ou seja, o dinheiro que o trabalho proporciona.
·         Quanto menor o horário de trabalho, melhor.
·        Se possível for, o não trabalhar é melhor ainda.
·        Muitos ainda buscam uma vida fácil, nos negócios, procurando utilizar de "razões ilícitas" e malícias para folgar.
·         Mas sempre diz: "estou trabalhando"
·        É loucura esquecer-se da eternidade. Na qual Deus tem preparado coisas que os olhos dos homens nunca viram, nem o coração jamais imaginou.
·        É loucura prepara-se apenas para esta vida. Esquecer-se da obra de Deus.
·        Esquecer-se da eternidade. Esquecer-se de investir na obra de Deus. Esse é o maior investimento que pode ser feito.


III CONCLUSÕES DA PARÁBOLA
1-Não havia gratidão
·        Nesta parábola o homem rico nunca foi grato a Deus pelos bens que Ele lhe concedeu, pois ele achava que tudo que havia adquirido era fruto de seus esforças e sabedoria.
·        O homem rico divorciado de Deus fazia planos para o futuro, como se ele fosse viver eternamente nesta vida.
·        O seu campo produziu bastante, então ele pensou em ampliar os seus celeiros para poder armazenar o resultado da colheita, vivia no egocentrismo nato, Deus não fazia parte de sua devoção, seu senhor era o dinheiro, e bens materiais. Era materialista.
·        Quantas pessoas no presente século, não tem tempo para agradecer a Deus pela dadiva da vida, do alimento, calçar, vestir, da saúde e outros bens que recebem de Deus.
·        O ser humano é por natureza é ingrato, avaro, egoísta, prepotente, insano, por sua natureza sem Cristo, reflete a natureza pecaminosa.
·        Cristo é o divisor de águas, que separa o que é Dele do que não é Dele.


1-Não havia serviço
·        No homem rico não havia serviço para Deus, ele era exclusivamente para si mesmo.
·        Quantos hoje, mesmo sem serem ricos agem dessa maneira, quantos estão fechando os olhos para as necessidades dos outros, o egoísmo tem sido a “catarata” espiritual que impedem muitos de verem a necessidade do outro.
·        O homem carnal só vê os projetos humanos, mas o espiritual vê os projetos de Deus. É necessário sermos espirituais.
·        Pois além de todos esses projetos de Deus, temos ainda enquanto aqui na terra vivermos nesta vida, os dons espirituais, o qual devemos buscar ardentemente.
·        Esses dons são dados pelo Senhor Jesus Cristo a todos que buscam.
·         O que procura acha o que bate se abre.

3- Esqueceram-se do tempo da morte
·        Não há como vivermos nesta vida sem levarmos em consideração do momento da morte.
·        Muitos acumulam riquezas sem se dar conta que a vida é breve, e, quando morrem os bens ficarão para aqueles que de alguma forma nada fizerem para obterem essa riqueza.
·        Na morte nada levaremos deste mundo, é ilusão de ótica pensar que lá no céu teremos os bens materiais que desfrutamos aqui.
·        A morte silencia o orgulho, vaidade, presunção, egoísmo, arrogância, ambição.
·        Quando em vida o rico se acha melhor do que todos, por ter riquezas, mas, na morte ele se iguala a todos, é apenas um ser humano, com seus defeitos e impotência.
·        A morte é o fim da linha de todo ser humano materialmente falando, a vida eterna é outra dimensão.
·        Se somos ricos das bençãos de Deus, então porque não ampliar os nossos celeiros espirituais, para neles recolhermos as colheitas que Deus nos concede (estendendo ao nosso próximo um pouco do que Deus nos tem concedido).
·        Quando investimos na caridade (é o amor em ação), estamos depositando na nossa conta Celestial, e quando chegarmos às mansões celestiais podemos contar com uma grande riqueza, que a traça não destoe e ladrão não rouba.
               

             Pr. Carlos Borges(CABB).

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