O RICO INSENSATO
(A pobreza de quem só tem dinheiro)
Lc 12.15-21
Introdução: Aquele homem recebeu uma grande bênção das mãos de Deus,
pois sua lavoura produziu muito bem. Contudo, ele não teve sabedoria ao
planejar como usaria tudo aquilo. Ele era ganancioso e confiou na "falsa
segurança" que as riquezas trazem. Em vez de abençoar outras pessoas, ele
optou por guardar tudo e usufruir sozinho daquilo tudo.
A CARACTERÍSTICA DA PARÁBOLA
1-O contexto
·
Devemos reconhecer que tudo vem das mãos de Deus
e usarmos nossos recursos em benefício do Seu Reino.
·
Aquele
homem poderia ter glorificado a Deus, mas fez a escolha errada ao pensar
somente nas coisas dessa terra e não armazenar tesouros no céu.
·
É por isso que Jesus disse: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde
a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas
acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e
onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também
estará o seu coração" (Mateus 6:19-21).
·
Devemos colocar nossas vidas e nossos planos
diante da vontade de Deus.
·
Não
podemos ser insensatos ao pensar que nunca morreremos um dia.
·
Em vez disso, devemos nos perguntar: "O que estou construindo em minha vida, é para
mim ou para Deus? Estou fazendo apenas a minha vontade ou cumprindo o
chamado que Deus tem para mim?”.
·
Uma vida boa nada tem a ver com ser rico, por
essa razão, devemos nos guardar da cobiça (o desejo pelo que o outro tem).
2- O tema do dinheiro
·
Um dia todos nós morreremos e os bens materiais
que ajuntamos aqui na terra não servirão para nada.
·
Além disso, a nossa eternidade ao lado de Jesus
Cristo dependerá da forma com que lidamos com as bênçãos de Deus aqui na terra.
·
Será que você
está seguindo os mesmos passos daquele homem?
·
Se sim, mude de postura hoje mesmo, pois não
sabemos o que pode nos acontecer amanhã.
·
O homem rico nessa história morreu antes que
pudesse começar a usar o que estava armazenando em seus grandes celeiros.
·
Planejar a aposentadoria preparar-se para
desfrutar a vida depois de anos de trabalho, é sábio, mas negligenciar a
salvação, e muito perigoso.
·
Acumular Riquezas (dinheiro, bens materiais)
somente para enriquecer, sem a preocupação de ajudar os outros necessitados, entrará
na eternidade de mãos vazias.
·
É preciso termos consciências de usar os bens
que Deus nos dá para ajudar os que estão necessitando de ajuda.
·
Não podemos nos deixar escravizar pelo dinheiro,
ele é um “senhor” muito tirano.
·
Mas devemos transformar as riquezas em “servos”,
pois será um servo muito útil.
3-Resultado da avareza
·
Ela nos faz perder a noção da eternidade, as
pessoas ricas se tornam egoísta, avaros, perdem o amor ao próximo.
·
A maioria das pessoas acredita que a riquezas
traz felicidade.
·
O dinheiro não compra: Amor, Felicidade, Paz, Salvação, Vida Abundante, Perdão, Saúde, Alegria,
prepotência, arrogância.
·
O dinheiro produz: Ódio, Infelicidade, Guerra, Perdição, Contenda, Vida sem Proposito,
Rancor, Doenças (preocupações e depressão, angustia), tristeza e mortes.
·
Poucas
pessoas se admitem ser gananciosas ou invejosas.
·
Mas a
Bíblia nos adverte constantemente contra esse pecado.
·
Se o nosso coração está preso a esta vida,
somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso amor por
Jesus. “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a
vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”
(Lucas 12:15).
II LIÇÕES DA PARÁBOLA
1- Loucura do egocentrismo
·
Desde o principio da existência humana, temos
exemplos de homens que buscavam satisfações egocêntricas e muitos buscavam
respostas relevantes para tais argumentos e atitudes individualistas.
·
E para
obterem tais respostas tanto no passado como no presente temos visto o uso do
que poderíamos denominar como “sobrenatural resposta” ou também a “resposta
próspera”.
·
É RACIONAL no sentido de que Deus age pela razão
e também pela humildade.
·
É diferente do que vemos hoje nas pregações
sobre prosperidade (satisfação do “EU”) e também filosofias de satisfações
(principalmente materiais na qual podemos notar isso dentro de religiões ou
igrejas pentecostais e neopentecostais que buscam apregoar aquilo que toca
exatamente o “EGO” das pessoas que estão sendo participantes da aparente pregação
cristã, desprovida do evangelho de salvação que esta em Cristo Jesus).
·
No livro de Isaias podemos notar que sua
profecia sobre o Messias, o próprio Cristo, que morreria pelo nosso
EGOCENTRISMO em prol da nossa salvação.
·
Isso prova de que o mesmo é devastador e por ai
podemos ter clareza da necessidade que temos de um Salvador.
3-Loucura da vida longa
·
Muitas
pessoas em nossos dias, indiferentes quanto ao seu destino eterno, se preocupam
tão somente em viver o presente, ou juntando tesouros terrenos até mesmo
divertindo-se ao máximo.
·
Outras
pessoas, desejosas de um dia chegar à presença de Deus, depositam toda a sua
confiança naquilo que supõem ser a verdade, mas que não passa de mais um engodo
maligno.
·
Obter
bens: esse é um dos projetos mais ambiciosos do homem.
·
Existe uma
preocupação excessiva para enriquecimento.
·
Utiliza-se de formas lícitas e ilícitas para
tal.
·
Obter
descanso: Trabalho nem todos querem.
·
O que as
pessoas em regra gerais desejam é apenas o resultado do trabalho, ou seja, o
dinheiro que o trabalho proporciona.
·
Quanto menor o horário de trabalho, melhor.
·
Se possível
for, o não trabalhar é melhor ainda.
·
Muitos ainda
buscam uma vida fácil, nos negócios, procurando utilizar de "razões
ilícitas" e malícias para folgar.
·
Mas sempre diz: "estou trabalhando"
·
É loucura
esquecer-se da eternidade. Na qual Deus tem preparado coisas que os olhos
dos homens nunca viram, nem o coração jamais imaginou.
·
É loucura
prepara-se apenas para esta vida. Esquecer-se da obra de Deus.
·
Esquecer-se
da eternidade. Esquecer-se de investir na obra de Deus. Esse é o maior
investimento que pode ser feito.
III
CONCLUSÕES DA PARÁBOLA
1-Não havia gratidão
·
Nesta
parábola o homem rico nunca foi grato a Deus pelos bens que Ele lhe concedeu,
pois ele achava que tudo que havia adquirido era fruto de seus esforças e
sabedoria.
·
O homem rico
divorciado de Deus fazia planos para o futuro, como se ele fosse viver
eternamente nesta vida.
·
O seu campo
produziu bastante, então ele pensou em ampliar os seus celeiros para poder
armazenar o resultado da colheita, vivia no egocentrismo nato, Deus não fazia
parte de sua devoção, seu senhor era o dinheiro, e bens materiais. Era
materialista.
·
Quantas
pessoas no presente século, não tem tempo para agradecer a Deus pela dadiva da
vida, do alimento, calçar, vestir, da saúde e outros bens que recebem de Deus.
·
O ser humano
é por natureza é ingrato, avaro, egoísta, prepotente, insano, por sua natureza
sem Cristo, reflete a natureza pecaminosa.
·
Cristo é o
divisor de águas, que separa o que é Dele do que não é Dele.
1-Não havia serviço
·
No homem
rico não havia serviço para Deus, ele era exclusivamente para si mesmo.
·
Quantos
hoje, mesmo sem serem ricos agem dessa maneira, quantos estão fechando os olhos
para as necessidades dos outros, o egoísmo tem sido a “catarata” espiritual que impedem muitos de verem a necessidade do
outro.
·
O homem
carnal só vê os projetos humanos, mas o espiritual vê os projetos de Deus. É
necessário sermos espirituais.
·
Pois além de
todos esses projetos de Deus, temos ainda enquanto aqui na terra vivermos nesta
vida, os dons espirituais, o qual devemos buscar ardentemente.
·
Esses dons
são dados pelo Senhor Jesus Cristo a todos que buscam.
·
O que procura acha o que bate se abre.
3- Esqueceram-se do tempo da morte
·
Não há como
vivermos nesta vida sem levarmos em consideração do momento da morte.
·
Muitos
acumulam riquezas sem se dar conta que a vida é breve, e, quando morrem os bens
ficarão para aqueles que de alguma forma nada fizerem para obterem essa
riqueza.
·
Na morte
nada levaremos deste mundo, é ilusão de ótica pensar que lá no céu teremos os
bens materiais que desfrutamos aqui.
·
A morte
silencia o orgulho, vaidade, presunção, egoísmo, arrogância, ambição.
·
Quando em
vida o rico se acha melhor do que todos, por ter riquezas, mas, na morte ele se
iguala a todos, é apenas um ser humano, com seus defeitos e impotência.
·
A morte é o
fim da linha de todo ser humano materialmente falando, a vida eterna é outra
dimensão.
·
Se somos
ricos das bençãos de Deus, então porque não ampliar os nossos celeiros
espirituais, para neles recolhermos as colheitas que Deus nos concede
(estendendo ao nosso próximo um pouco do que Deus nos tem concedido).
·
Quando
investimos na caridade (é o amor em ação), estamos depositando na nossa conta
Celestial, e quando chegarmos às mansões celestiais podemos contar com uma
grande riqueza, que a traça não destoe e ladrão não rouba.
Pr. Carlos Borges(CABB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário