terça-feira, 7 de agosto de 2018

OS TALENTOS(Administtrando dons e Oportunidades)



Mt. 25.14-19
Introdução: JESUS contou a parábola dos talentos para deixar claro que seus seguidores ungidos tinham uma obrigação a cumprir. Precisamos entender o significado dessa parábola, pois ela afeta todos os cristãos verdadeiros, tanto os que têm esperança celestial como os que têm esperança terrestre.


I A CARACTERÍSTICA DA PARÁBOLA
1-Os Talentos
·        A parábola dos talentos foi contada como parte da resposta que Jesus deu aos seus discípulos quando eles lhe perguntaram sobre “o sinal da [sua] presença e da terminação do sistema de coisas”. (Mat. 24:3).
·         Assim, a parábola se cumpre em nossos dias e é parte do sinal de que Jesus está presente, governando como Rei.
·        A parábola dos talentos é uma de quatro ilustrações que estão relacionadas entre si, registradas em Mateus 24:45 a 25:46.
·        As outras três — sobre o escravo fiel e discreto, sobre as dez virgens e sobre as ovelhas e os cabritos — também fazem parte da resposta de Jesus à pergunta sobre o sinal de sua presença.
·        Nas quatro ilustrações, Jesus destacou características que identificariam seus seguidores verdadeiros nestes últimos dias.
·         As ilustrações sobre o escravo, as virgens e os talentos se referem a seus seguidores ungidos.
·        Na ilustração sobre o escravo fiel — o pequeno grupo de ungidos encarregado de alimentar os domésticos nos últimos dias —, Jesus deixou claro que esse grupo precisaria ser fiel e discreto, ou prudente.
·         Na parábola das virgens, Jesus enfatizou que todos os seus seguidores ungidos teriam de estar preparados e vigilantes, pois, embora soubessem que ele viria, não saberiam nem o dia nem a hora.

2- A distribuição
·        Na parábola dos talentos, Jesus mostrou que os ungidos precisariam ser diligentes ao cumprir suas responsabilidades cristãs.
·        Na última ilustração, a parábola das ovelhas e dos cabritos, Jesus se referiu aos que têm esperança terrestre.
·        Ele destacou que estes teriam de ser leais e dar total apoio aos irmãos ungidos de Cristo na Terra. 
·        Vamos nos concentrar agora na ilustração dos talentos.
·        O homem da ilustração tinha 8 talentos, uma enorme fortuna naquela época. 
·        Antes de viajar para fora, ele dividiu os talentos entre seus escravos, esperando que eles fizessem negócios durante sua ausência.
·        Assim como aquele homem, Jesus tinha algo muito valioso antes de subir ao céu.
·        O que, Era algo relacionado com a obra a que ele tinha se dedicado.
·        O que então podemos concluir?
·         Ao dar a seus seguidores a comissão de fazer discípulos, Jesus na verdade estava lhes confiando “seus bens” — seus talentos, (Mat. 25:14).
·         Dito de modo simples, os talentos se referem à responsabilidade de pregar e fazer discípulos.

3-O Trabalho
·        Na parábola dos talentos, o amo deu 5 talentos ao primeiro escravo, 2 ao segundo e 1 ao terceiro. (Mat. 25:15).
·         Embora cada escravo tenha recebido um valor diferente, o amo esperava que todos eles fossem diligentes ao usar os talentos.
·        Da mesma forma, Jesus esperava que seus seguidores ungidos dessem o melhor de suas habilidades no ministério, (Mat. 22:37;  Col. 3:23).
·        No tempo do fim, principalmente desde 1919, os fiéis escravos ungidos de Cristo na Terra têm feito negócios com os talentos do Amo.
·        Assim como os dois primeiros escravos, irmãs e irmãos ungidos têm dado seu melhor segundo suas circunstâncias.
·        Não há necessidade de especular sobre a identidade do escravo que recebeu 5 talentos e do que recebeu 2 talentos.
·        Na ilustração, esses dois escravos dobraram o valor que o amo lhes deu; então, os dois eram igualmente diligentes.
·        O Amo tem o direito de esperar resultados.
·        Como já mencionado, seus fiéis discípulos do primeiro século realmente aumentaram seus bens.


II LIÇÕES DA PARÁBOLA
1-Segundo a capacidade
·        No primeiro século, a partir do Pentecostes de 33 d.C, os seguidores de Cristo começaram a fazer negócios com os talentos.
·        O livro bíblico de Atos atesta a diligência deles na obra de pregar e fazer discípulos, Atos 6:7;  12:24;  19:20.
·        Que dizer do tempo do fim, período em que se cumpre a parábola dos talentos?
·        Os fiéis e diligentes servos de Jesus têm realizado a maior obra de pregar e fazer discípulos que já houve em toda a História.
·        Graças a esse esforço conjunto, milhares de novos discípulos têm se juntado aos proclamadores do Reino todo ano.
·        Isso faz da obra de pregação e ensino um aspecto impressionante do sinal da presença de Jesus no poder do Reino. Não há dúvida de que isso deixa o Amo deles muito feliz!

2-Nem soberba nem inveja
·        Segundo a parábola, quando o amo voltou, ele viu que os dois primeiros escravos — o que recebeu 5 talentos e o que recebeu 2 talentos — foram fiéis; cada um dobrou o valor recebido.
·        O amo disse o mesmo aos dois: “Muito bem, escravo bom e fiel! Foste fiel em poucas coisas. Designar-te-ei sobre muitas coisas.” (Mat. 25:21,  23).
·        O que então podemos esperar quando o Amo, o glorificado Jesus, vier para julgar?
·        Apesar desse talento mencionado no texto ser dinheiro, creio que podemos, na interpretação do ensino dessa história, entendermos que Jesus Cristo é esse senhor da parábola e que Ele nos dá muitas coisas valiosas (dons, capacidades, possibilidades, oportunidades, etc, etc) para usarmos e multiplicarmos em nossa vida e, principalmente, para o Seu reino.
·        Na obra do Mestre não cabe porfia, ou qualquer outra situação que possa atrapalhar o serviço do Mestre.
·        É comum observarmos, grupos porfiando, pessoas tendo inveja do trabalho de outras ou até mesmo provocando cisões, por invejas.
·        Na obra de Deus não cabe espaço para divisões ou outra situação que venha criar embargo na obra do Mestre.


3-Responsabilidade
·        Os antigos orientais quando se sentiam ameaçados, tinham o costume de guardar objetos preciosos debaixo da terra, para mantê-los em segurança.
·        Foi justamente o que fez um dos servos que recebeu um talento (que poderia equivaler ao salário de vinte anos de trabalho braçal), na parte mais dramática da Parábola dos Talentos.
·        O trabalho na seara do Senhor está intimamente relacionado às habilidades potenciais, que cada ser humano recebe do Criador.
·        Não podemos fazer a obra do Mestre, sem termos responsabilidade na execução da missão.
·        O problema do servo infiel não foi a sua pouca capacidade, pois o senhor distribuiu os talentos conforme a capacidade de cada homem.
·        Jesus mostra que o que impediu com que este servo lograsse êxito na sua jornada, foi justamente o medo que o paralisava, pois achava que não tinha capacidade alguma de negociá-lo.
·        Muitas vezes o medo de fazermos a obra de Deus, pode estar relacionado com uma falta de responsabilidade para com o Mestre.
III CONCLUSÕES DA PARÁBOLA
1- A prestações de contas
·        Porém, quando o servo que havia recebido apenas um talento e não tendo multiplicado, pelo contrário, por tê-lo enterrado, tentou explicar ao Senhor dizendo que teve receio e escondeu o que estava em suas mãos, foi devolver o único talento que obtinha.
·        A conclusão é que todos recebem, a diferença está no que cada um fará com a medida que lhe foi confiada até a volta do Senhor para casa.
·        Essa ida e volta do Senhor me faz lembrar as palavras de Jesus (João 14.2-3).
·        O servo que enterrou o talento que havia recebido não assumiu a sua responsabilidade e negligência, pelo contrário, responsabilizou o Senhor (Mateus 25.24-25) por tal ato, mesmo dizendo que o conhecia e agiu de forma incorreta.
·        A pergunta é: será que o conhecia mesmo? Os outros dois tiveram atitudes diferentes que muito alegram o coração do Senhor.


2-A Fidelidade é o que conta
·        Fidelidade significa basicamente “lealdade”, e é a atitude característica de quem é fiel e confiável.
·         O significado da palavra fidelidade na Bíblia apresenta algumas dificuldades pelo fato de que ela traduz a raiz grega que geralmente é traduzida pela palavra “fé”.
·        A fidelidade é um ato de obediência [Gn 22:2-3] “ E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi”.
·        Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
·        Fidelidade é a Característica do relacionamento contínuo de Deus com o mundo e do relacionamento desejado de um crente para com Deus e com os outros.
·         O Antigo e o Novo Testamento louvam a Deus por sua Fidelidade e desafiam o povo de Deus a desenvolver a fidelidade em sua vida.
·        A lealdade firma inabalável são consideradas virtudes essenciais para o crescimento pessoal e espiritual.

3-Haverá recompensas
·        “Policarpo, pastor da igreja de Esmirna, em 155 d.C. foi martirizado na fogueira”.
·        Quando lhe perguntaram se queria voltar atrás na sua fé e adorar o imperador, ele respondeu: “Tenho 86 anos servindo a Cristo e Ele nunca falhou, não irei negá-Lo agora”.
·        Pagou a sua fidelidade com a morte, mas recebeu vida.
·        Ser fiel é ser estável. Deus mesmo é fiel (Dt 7:9).
·        A fidelidade não está condicionada ao ambiente.
·        Esmirna estava sob a pressão do Maligno, mas foi fiel.
·        Também estamos sob pressão.
·         Temos que ser fieis firmes.
·        Nossa mensagem é bastante poderosa para enfrentar qualquer situação.
·        O crente tem a garantia, pelo exemplo de Jesus, de que vale a pena ser fiel.
·         Jesus é o nosso  modelo. 

      Pr. Carlos Borges(CABB)

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