Jn. 1.1-5
Introdução: Jonas era filho de Amitai. Morava em uma pequena aldeia
chamada Gate-Hefer na terra de Zebulom na Galileia. Certo dia Deus falou a
Jonas: Jonas! Eu quero que você se disponha para mim. Suba a grande cidade de
Nínive e profetize contra ela, porque os seus pecados subiram até mim e já não
os posso suportar.
I O PROFETA E A SUA MISSÃO
1-Pregar em Nínive (Jn 1.2)
·
Jonas é mencionado em 2 Rs.14.25.
·
Ele profetizou durante o reinado de Jeroboão II,
que foi o rei de Israel de 793 a.C a 753 a.C e provavelmente pertenceu ao grupo
de profetas mencionado em conexão com o ministério de Elias (2 Rs.2.3).
·
Deus deu uma ordem a Jonas que fosse pregar em
Nínive, a cidade mais importante da Assíria, um emergente poder mundial de seus
dias.
·
Dentro de 50 anos Nínive se tornaria a capital
do vasto império Assírio.
·
Jonas se dispôs, mas não para obedecer a Deus e
sim fugir Dele.
·
Foi até o porto de Jope e embarcou em um navio
que se dirigia para Társis.
·
Jonas
provavelmente lutava com os sentimentos que nutria contra Nínive, uma das
cidades do império Assírio.
·
Um império de gentios cruéis e inimigos de
Israel.
2-Sua Fuga (Jn. 1.3).
·
Quem não conhece a
história de Jonas o profeta fujão? Que foi chamado por Deus para advertir a
cidade de Nínive concernente ao juízo divino que estava prestes a se abater
sobre ela em consequências de seus pecados. .
·
Nínive era a capital da Assíria, uma nação
perversa, cruel e imoral; e era para esta nação que Deus chamou Jonas para
levar a palavra de Deus.
·
Mas ao invés de Jonas atender ao chamado de
Deus, ele resolve fugir da presença de Deus, o que sabemos que é impossível;
pois Deus é Onisciente, Onipresente e Onipotente.
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Que situação calamitosa, Deus chama um profeta
sua para uma missão, e, ele resolve desobedecer a Deus.
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Toda desobediência tem um preço.
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Jonas enfrentou uma grande tempestade, colocaram
em risco muitas vidas, foi dormir, e por fim foi atirado ao mar.
·
A história de Jonas nos alerta, de que não vale apena
desobedecer a Deus, o preço é muito alto.
3-Uma nova chance (Jn. 3.1).
·
Em Jonas 3,
aprendemos que não há caso perdido. Embora Nínive fosse ímpia e má, quando
ouviu a Palavra de Deus por meio de Jonas, ela creu.
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Muitas
vezes nós rotulamos as pessoas.
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Não
acreditamos que “aquele” ou “aquela” pessoa possa ser convencida pelo Espírito Santo para arrependimento.
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Isso
cria um bloqueio e não compartilhamos com elas a boa Palavra de
Deus. Jonas a princípio, fez o mesmo.
·
Do
menor ao maior, todos expressaram atitude de arrependimento.
·
Em
consequência a isso, a nação foi perdoada e o juízo de destruição cancelado.
·
Muitas
famílias, pessoas, enfim poderiam ser poupados se nós, os que cremos
compartilhássemos mais a mensagem de Jesus
Cristo.
II SUAS CONTRADIÇÕES
1- Um peso para o navio (Jn.
1.4).
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Jonas odiava os assírios e temia suas
atrocidades.
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Seu ódio
era tão forte que não desejava que recebessem o perdão de Deus.
·
Na
verdade temia que aquele povo se arrependesse. (Jn 4.2,3).
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Por esta razão, respondeu com indiferença e
desobediência ao propósito de Deus.
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Talvez,
não sabendo ele que a desobediência é a consequência e a causa de todos os
males.
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Jonas fugiu de suas responsabilidades para com
Deus.
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Suas desobediências foram: 1-Quando fugiu da
vontade de Deus; 2- Quando fugiu da presença de Deus (Sl 139.7,8).; 3-Quando
fugiu de sua missão.; 4-Consequências da Desobediência: 5- Deus enviou uma
grande tempestade. (1.4). 6-Deus enviou um grande peixe para que tragasse a
Jonas. (1.7).
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Instrumento de Castigo: “… e esteve Jonas três
dias e três noites nas entranhas do peixe.” (1.17).
2- Adorar sem obediência (1.3)
·
Em meio à forte tempestade, Jonas dormia
profundamente no porão do navio, talvez por causa do cansaço, exaustão e
pressão.
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Isto nos mostra a condição espiritual do
profeta, que ao invés de estar buscando a Deus em favor dos marinheiros que
estavam prestes a ir a pique, preocupava-se apenas consigo mesmo.
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Mesmo
diante da aparentemente situação os atos de Jonas não incomodavam sua consciência.
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A negligência é a omissão de cuidado; descuido,
incúria, desmazelo, menoscabo, desatenção.
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“Não durmamos, pois, como os demais, mas
vigiemos e sejamos sóbrios.” (1Tss 5.6).
·
“Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentro
os mortos, e Cristo te esclarecerá.” (Ef 5.14).
·
“… que é já hora de despertarmos do sono; porque
a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.”
(Rm 13.11).
3- Pregar sem paixão (Jn 3.4).
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Jonas foi pregar em Nínive sem ter paixão pelas
almas que ali residiam.
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Apesar da iniquidade dos habitantes de Nínive,
eles estavam abertos à mensagem de Deus e arrependeram-se imediatamente.
·
Se simplesmente anunciamos a mensagem da
salvação que é concedida por Deus, surpreender-nos-emos pelo número de pessoas que
nos ouvirão.
·
O fato era que a cidade era grande e Jonas
começou a pregar a palavra de Deus percorrendo a cidade que levava três dias de
caminhada e ia dizendo: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida”.
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O bom pregador deve pregar com amor pelas almas,
não podemos ir pregar a mensagem do Evangelho sem ter o amor que Jesus teve
pelas almas perdidas.
III SEUS RESULTADOS
1- O arrependimento de Nínive (Jn 3. 5).
·
Dos versos
de 5 a 10, veremos que os ninivitas se arrependem e Deus responde com
compaixão.
·
A pregação
de Jonas trouxe dramático arrependimento, o qual evocou a misericórdia de Deus
em relação à Nínive.
·
Que pregação
excelente – pregar a pura palavra de Deus, se acréscimos ou invenções - e que
eficácia: O povo creu.· Arrependeram-se. Proclamaram um jejum. Vestiram-se
com panos de saco, a vestimenta tradicional do luto no antigo Oriente Próximo.
O arrependimento foi rápido e muito difundido.
2- Deus susta o juízo (Jn 3.10)
·
O verso 10 fala que Deus se arrependeu.
·
Samuel
afirmou em 1 Sm 15.29 que 29 “Aqueles que é a Glória de Israel não mente nem se
arrepende, pois não é homem para se arrepender”.
·
A ideia de arrependimento para nós traz sempre a
conclusão de que erramos interiormente.
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Mas a palavra usada aqui poderia ser traduzida
por “compadece”.
·
Neste
caso, o verso ficaria. “E Deus se compadeceu, e o mal que tinha dito lhes
faria, não o fez”.
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Davi
afirmou em Salmos 51.17 que Deus não despreza a um coração quebrantado e
contrito.
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Desta
forma, fica fácil pensar que a não destruição de Nínive não foi porque Deus se
arrependeu, mas porque os ninivitas se arrependeram e creram nele.
3-A resposta Final( Jn 4.11).
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O que queria Deus dizer quando falou a Jonas que
havia na cidade de Nínive mais de 120.000 pessoas “que absolutamente não sabem
a diferença entre a sua direita e a sua esquerda”?
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Deus enviou o profeta Jonas a Nínive, para
anunciar a sua iminente ruína.
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Toda a
população arrependeu-se então, de modo que Deus decidiu poupar a cidade.
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A reação
de Jonas a este desenvolvimento foi má, e Deus disse-lhe: “Não devia [eu] ter
pena de Nínive, a grande cidade, em que há mais de cento e vinte mil homens que
absolutamente não sabem a diferença entre a sua direita e a sua esquerda, além
de haver muitos animais domésticos?” — Jonas 4:11.
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Alguns comentadores entenderam disso que havia
120.000 jovens (talvez abaixo da idade de cinco ou sete anos) na cidade, de
modo que calcularam a sua população total em 600.000.
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Tais
comentadores referem-se ao tempo em que Deus disse a Moisés que os únicos que
entrariam na Terra da Promessa, seriam os “pequeninos” ou “vossos filhos que
hoje não conhecem nem o bem nem o mal” (Deu. 1:39).
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Disse-se
também que, se Yahweh estava disposto a poupar Sodoma, se tivesse havido ali
apenas dez justos, sua misericórdia certamente poderia tê-lo induzido a poupar
uma grande cidade com 120.000 jovens, que nem mesmo aprenderam a distinguir uma
mão da outra. — Gên. 18:22-32.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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