sábado, 17 de julho de 2021

RUTE ENCONTRA BOAZ

 

Rt.2.1-23

Introdução: Em Rute 2 vemos como a bondade do Senhor começa a interferir na vida de Noemi e Rute. A partir da disposição de Rute para colher espigas nos campos, exercendo o direito dos órfãos e das viúvas de apanhar o que caísse no campo, algo que era lei em Israel, o Senhor Deus abriu generosas portas para elas.

 I UM ENCONTRO CASUAL

1-Rute colhe alimento ( Rt.2.2)

1.      Havia uma Lei em Israel chamada “Respiga”

2.      Quando da colheita, os colhedores deixavam propositadamente  alguns grãos  e alguns frutos eram deixados cair ou deixados nas árvores frutíferas.

3.      O Propósito disso tudo é para permitir que os pobres pudessem colher para sua manutenção. (Obs. Também tinham pessoas mesquinhas que não deixam nada para os pobres)

4.      A história delas já era conhecida em toda a comunidade, e quando ela estava colhendo, chegou Boaz, a quem a Bíblia chama de “homem valente e poderoso”.

5.       Ele era um bom homem, amado por seus servos e temente ao Senhor.

6.      Rapidamente Boaz percebeu a presença de Rute no campo, e foi pessoalmente falar com ela.

7.      Falou sobre como sua atitude com Noemi era nobre e que o seu desejo era o de que Deus o abençoasse.

8.      Ele foi generoso com ela, dando-lhe muito mais do que a lei exigia e ordenou a seus servos, que permitisse que ela colhesse em todo o campo.

 

2-Um encontro por casualidade (Rt.2.3)

1.      Então ela foi e começou a recolher espigas atrás dos ceifeiros.

2.       Casualmente entrou justamente o na parte da plantação que pertencia a Boaz, que era do clã de Elimeleque.

3.      A generosidade de Boaz- Naquele exato momento, Boaz chegou de Belém e saudou os ceifeiros: “O Senhor esteja com vocês!”

4.      Eles responderam: “O Senhor te abençoe!”

5.      Boaz perguntou ao capataz dos ceifeiros: “A quem pertence aquela moça?”

6.      O capataz respondeu: É uma moabita que voltou de Moabe com Noemi.

7.      Ela me pediu que a deixasse recolher e juntar espigas entre os feixes, após os ceifeiros. Ela chegou cedo e está em pé até agora. Só sentou-se um pouco no abrigo.

8.      Disse então Boaz a Rute: Ouça bem, minha filha, não vá colher noutra lavoura, nem se afaste daqui. Fique com minhas servas.

 

3-Boaz conversa com o encarregado (Rt.2.6)

1.      Quando ela se levantou para recolher espigas, Boaz deu estas ordens a seus servos: Mesmo que ela recolha entre os feixes, não a repreendam!

2.      Ao contrário, quando estiverem colhendo, tirem para ela algumas espigas dos feixes e deixem-nas cair para que ela as recolha, e não a impeçam.

3.      E assim Rute colheu na lavoura até o entardecer.

4.      Depois debulhou o que tinha ajuntado: quase uma arroba de cevada.

5.      Carregou-a para o povoado, e sua sogra viu quanto Rute havia recolhido quando ela lhe ofereceu o que havia sobrado da refeição.

6.      A sogra lhe perguntou: “Onde você colheu hoje”?

7.      Onde trabalhou?

8.      Então Rute contou à sogra com quem tinha trabalhado.

9.      “O nome do homem com quem trabalhei hoje é Boaz”.

10.    Bendito seja aquele que se importou com você!”.

11.    E Noemi exclamou: “Seja ele abençoado pelo Senhor, que não deixa de ser leal e bondoso com os vivos e com os mortos!”

12.     E acrescentou: “Aquele homem é nosso parente; é um de nossos resgatadores!”

 

 

II BOAZ TRATA BEM RUTE

1-Boaz Conversa com Rute (Rt.2.8).

1.      Disse então Boaz a Rute: Ouça bem, minha filha, não vá colher noutra lavoura, nem se afaste daqui. Fique com minhas servas.

2.      O sexto sentido de Boaz segredou-lhe que a presença de Rute definitivamente representava alguma vantagem.

3.      Assim sendo, falou diretamente com ela, encorajando-a a continuar trabalhando em seus campo.

4.      É curioso que, nos sonhos  e nas visões,  ato de cultivar um campo simboliza engravidar uma mulher.

5.      Mas era exatamente  isso que começava  a ser promovido, sem importar  se Boaz tivesse ou não consciência.

6.      Haveria uma colheita maior  do que a da cevada.

7.      Haveria tanto Davi, o rei, como também, muitas gerações mais tarde.

8.      O Rei Messias, daquela união entre Boaz e Rute.

 

2-Boaz convida Rute para o almoço (Rt.2.14)

1.      A hora de comer Boaz lhe disse. Na hora da refeição, Boaz lhe disse: “Venha cá! Pegue um pedaço de pão e molhe-o no vinagre”.

2.      Boaz convidou Rute para tomar lugar de honra.

3.      Ele teve o cuidado de verificar se ela tinha alimento suficiente.

4.      Quando ela se sentou junto aos ceifeiros, Boaz lhe ofereceu grãos tostados.

5.      Ela comeu até ficar satisfeita e ainda sobrou.

6.       Boaz oferece a sua própria refeição à respigadora, e Rute era a convidada especial.

7.      Todos os olhos devem ter estado fixados nela, e rumores e maledicências já se  estavam espalhando “ Boaz está favorecendo essa moabita.

8.      Até onde ira essa questão?

 

 

3-A orientação de Boaz aos servos (Rt.2.15)

1.      Levantou-se ela, para rebuscar- Terminado o almoço, Boaz baixou ordem  para que a Rute fosse dado um tratamento especial. 

2.      Até entre as gavetas deixai-a colher. 

3.      Normalmente os rebuscadores colhiam apenas as espigas que não estivessem atadas em molhos.

4.      Boaz, entretanto, fez provisão especial para Rute.

5.      Ninguém deveria dizer uma única palavra dura para ela.

6.      Ninguém poderia aproximar-se dela com intenções sexuais.

7.      Ela deveria ser ajudada em tudo quanto fizesse.

8.      Ela se tornará uma princesa no campo.

9.      Aos trabalhadores  foi ordenado que deliberadamente   deixasse grãos escolhidos para ela respigar.

 

III RELATÓRIO DO DIA

1-Rute faz relatoria a Noemi (Rt.2.18)

1.      Viu sua sogra o que havia apanhado. 

2.      Sem dúvida Noemi ficou surpresa com a quantidade de cevada que Rute trouxe para casa. 

3.      O que lhe sobejara depois de fartar-se tirou e deu a sua sogra. 

4.      Rute deu a sua sogra o alimento que lhe sobrara da sua refeição.

5.      Onde colheste hoje?

6.       Surpresa com a quantidade de cereal, Noemi perguntou a respeito do campo onde Rute trabalhara.

7.       O nome do Senhor . . . é Boaz. 

8.      Boaz era um rico fazendeiro e parente chegado de Noemi.

9.      Como tal esperava-se dele que comprasse para a família as terras a que tinha direito (Lv. 25:25 ) e cuidasse dos membros desamparados da família.

 2- A conversa de Noemi e Rute (Rt.2.20)

1.      Onde colheste hoje?

2.      Surpresa com a quantidade de cereal, Noemi perguntou a respeito do campo onde Rute trabalhara.

3.      Bendito seja ele do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os Avos nem para com os mortos.

4.      Cuidando da viúva de Malom, Boaz estava cuidando dos mortos como também demonstrando bondade para com os vivos.

5.               5   Bom será, filha minha, que saias com as servas dele.

6.              6   "Se Boaz deseja tratá-la com bondade, não vá a outra parte", aconselhou Noemi.

7.              7     "Aceite a sua generosidade e permaneça com suas servas".

3-O Fim da  Colheita (Rt. 2.23)

1.                1-     Até que a sega de cevada e de trigo se acabou.

2.         2-Através de toda a estação da colheita Rute continuou trabalhando com as servas durante o dia,      retornando à casa de sua sogra à noite.

3.            3    Rute continuou a colher no campo de Boaz pelo resto da temporada de colheita (Rute 2:21-23).

4.            4   Rute atendeu aos conselhos  que lhe tinham dados tanto por Boaz quanto por Noemi.

5.           5    Assim continuou fazendo até terminar  a colheita da cevada e do trigo.

6.      6   A colheita do trigo ocorria no inicio da festa do Pentecoste, e a colheita da cevada começava no inicio da Páscoa.

7.          7      Dois meses separava uma colheita da outra.

8.         8      Rute continuou a viver com Noemi.

9.    9  Assim sendo, ela tinha um lugar onde ficar, alimentação abundante e um relacionamento romântico  que começava a desenvolver-se com Boaz.

10   10    Esse relacionamento amoroso com Boaz, a curto prazo viria a resolver a tragédia que tão profundamente havia marcado a sua vida.

 Pr. Cap. Carlos Borges (CABB)

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