quinta-feira, 23 de setembro de 2021

OS JUDEUS TRIUNFAM SOBRE SEUS INIMIGOS

 


Et.9.1-19

Introdução: Em Ester 9, os inimigos dos judeus não estão satisfeitos com a suspensão do decreto de morte. Por isso, na data em que a ordem deveria ser executada, eles atacam o povo de Deus. O que eles não imaginavam é que seriam brutalmente derrotados. Os judeus, com autorização do rei, se defenderam e defenderam suas famílias. Infligiram terror em seus inimigos e vizinhos.

 I INIMIGOS MORTOS

1-Legitima Defesa (Et.9.1)

1.      Mesmo com o decreto do rei, os judeus foram atacados. Contudo, eles resistiram aos inimigos e os dominaram.

2.      Ninguém conseguirá lhe resistir, todos os dias da sua vida, se ela estiver firmada no Senhor.

3.      O Diabo prepara muitas ciladas contra a nossa vida, mas protegidos à sombra do Altíssimo, seremos guardados.

4.      À medida que o tempo passa a representação da força dos judeus só aumenta no império.

5.      Tanto Mardoqueu, quanto os judeus de maneira geral estavam sendo fortalecidos.

6.      O tempo de Deus para o seu fortalecimento é o resultado do treinamento de Deus no tempo da aflição.

 2-Popularidade de Mordecai (Et.9.4)

1.      Homens notáveis podem, podem pela sua influência, fazer uma grande dose de bem..

2.      Muitos  que não temem a Deus ficarão  admirados com eles.

3.      Os judeus estavam tão fortalecido e animados, e seus inimigos  tão enfraquecidos e abatidos, que nenhum daqueles que foram marcados para a destruição pôde escapar.   

4.      Além do medo aos judeus, havia também o temor de Mardoqueu entre os líderes, que fez com que estes ajudassem o povo judeu.

5.      Podem ter feito isso para se proteger politicamente, em vista do poder e da popularidade que Mardoqueu possuía.

6.      A defesa dos judeus contra seus inimigos foi firme e certeira.

7.      Mataram quinhentos homens só em Susã.

 3-Luta pela vida e não por riqueza (Et.9.10)

1.      O autor retorna ao conflito com Hamã registrando a morte de seus dez filhos.

2.       Os padrões de represália e vingança estavam tão arraigados na cultura do antigo Oriente Médio.

3.      Que, se sobrevivesse um único desses filhos, a próxima geração de judeus poderia ter problemas.

4.       Ao listar cada um dos filhos derrotados de seu inimigo de morte, os judeus estavam comemorando uma vitória.

5.      No entanto com o novo decreto, emitido agora pelo governo, os judeus tinham o direito de se defenderem.

6.       A guerra começou.

7.      Funcionários do governo, por todo o império, estavam ansiosos para agradar a Mordecai, o novo braço direito do rei.

8.       Sendo assim, prontamente ajudaram o povo judeu a derrotarem todos os seus inimigos.

9.      Na capital 500 inimigos foram mortos, incluindo todos os dez filhos de Hamã.

10.     O decreto de Mordecai dizia que os judeus eram livres para tomar o despojo desta guerra.

11.    Mas os judeus não levaram nada, nem propriedade, nem dinheiro ou joias de seus inimigos.

12.    O propósito deles nessa luta não era a guerra em si nem o lucro.

13.     Era apenas salvar suas vidas e as vidas de seus familiares.

 II MORTE EM SUSÃ

1- O Rei recebe o relatório (Et.9.12)

1.      No mesmo dia um funcionário auxiliar do rei, levou ao conhecimento do rei o numero total dos que foram mortos.

2.      É evidente que ele requereu esse ato, com o propósito de apresentar os “resultados” a Ester.

3.      O Rei era informado sobre todos os fatos acontecidos, haviam membros do governo que faziam relatórios sobre o andamento dos combates.

4.      O Rei de posse dos relatórios, ele os entregou a Ester e perguntou-lhe se havia mais alguma coisa  ou outra petição.

5.      O rei queria  chegar logo ao final dessa questão terrível, mas sabia que só poderia  terminar quando a Rainha Ester disse “basta”.

6.      Para a Rainha Ester, entretanto o bastante ainda não tinha chegado.

7.      Ela queria mais, pois a missão ainda não tinha terminado, ainda falta algo a fazer.

8.      O Targum ( são traduções e comentários em Aramaico da Bíblia hebraica) diz-nos que 70 filhos de Hamã ( por meio de outras mulheres), tinham conseguido fugir, e por isso teriam de ser caçados.

 2- Mortos os filhos de Hamã (9.13)

1.      Ester precisava de mais tempo para caçar os filhos de Hamã que havia fugido( talvez incluindo os 70 filhos e sua esposa Zeres)

2.      Respondeu Ester: “Se for do agrado do rei, que os judeus de Susã tenham autorização para executar também amanhã o decreto de hoje, para que os corpos dos dez filhos de Hamã sejam pendurados na forca”.

3.      Então o rei deu ordens para que assim fosse feito.

4.      O decreto foi publicado em Susã, e os corpos dos dez filhos de Hamã foram pendurados na forca.

5.      Os judeus de Susã ajuntaram-se no décimo quarto dia do mês de Adar e mataram trezentos homens em Susã, mas não se apossaram dos seus bens.

 3-Ester renova sua petição (Et.9.13)

1.      Ester renovou a sua petição original para que os judeus tivessem a autorização para se proteger contra ataques.

2.       O rei concordou.

3.       Ele ordenou também que os dez filhos de Hamã fossem expostos na forca.

4.      Eles já estavam mortos (v. 10).

5.      Seus cadáveres foram expostos como alerta a qualquer pessoa que planejasse prejudicar os judeus.

6.      Alguns odiadores dos judeus, parte da multidão que tinham apoiado Hamã, tinham escapado e estavam escondidos.

7.      Portanto, Ester precisava de um dia extra para pôr  fim ao jogo da matança.

8.      Esse pedido, o rei concedeu  prontamente.

9.      Mas  a Rainha tinha ainda outra petição: Ela queria que os corpos mortos  dos  filhos de Hamã fossem empalados( enfiar uma estaca por dentro do corpo –Como se faz com churrasco) e exibidos, para que todos vissem. “Isso é o que acontece aos que se opõem aos judeus”.

10.    Essa petição também foi concedida pelo rei.   

 III CELEBRAÇÃO DO LIVRAMENTO

1-O sossego após a luta (Et.9.16)

1.      Em Deuteronômio 25.17-19, Moisés vinculou o contínuo repouso dos inimigos do seu povo à ordem para apagar a memória de Amaleque de debaixo do céu.

2.      Neste capítulo, a bênção do repouso para o povo judeu está associada à destruição de seus inimigos (v. 18,22).

3.       Essa semelhança com Deuteronômio reforça a teoria de que Hamã era descendente dos amalequitas.

4.       Esse povo pode ter sido bem grande à época do rei Assuero. 

5.       O relato do que aconteceu nas 127 províncias persas é breve, defender a vida

6.       A autodefesa é novamente enfatizada, tiveram sossego.

7.      A palavra hebraica significa “calmaria” ou “descanso”.

8.      Mataram 75.000, um numero inacreditavelmente grande, mas  não maior do que outros eventos  da história.

9.      O decrete do rei foi emitido para todo vasto  império Persa.

2- Dois dias de Celebração (Et.9.17)

1.      Estes versículos fazem um resumo dos dias de livramento dos judeus.

2.      Em Susã, eles tiveram dois dias de lutas e depois descansaram e comemoraram.

3.      No décimo quinto dia do mês de Adar (correspondente ao nosso período de fevereiro a março - Et 3.7,12).

4.      Os judeus do restante das províncias persas lutaram por um dia e jejuaram no décimo quarto dia do mês.

5.      Por essa razão os judeus em Susã celebraram o décimo quinto dia do  décimo segundo mês como o dia da vitória, ao passo  que, nas provincias, o dia catorze era o dia da celebração.

 3-Celebração até hoje (Et.9.21)

1.      Em vista das diferenças cronológicas entre os judeus de Susã e os judeus do restante do reino.

2.       Mardoqueu fez saber ao povo, por meio de cartas, que ele deveria guardar o décimo quarto e o décimo quinto dia de Adar como feriados anuais.

3.      Esses versículos resumem as ocorrências do livro.

4.      O sujeito do verbo vindo não está claro no texto em hebreu.

5.       E possível que o sujeito seja alguma referência a mau intento.

6.      Caso seja, a palavra isto fará sentido como substituta de Ester.

7.      Purim. Estes versículos explicam o nome do festival de dois dias.

8.      O nome deriva da palavra pur, que significa sorte - a sorte que foi lançada para determinar o dia do extermínio do povo judeu.

9.       O Purim recorda aos judeus como Deus os livrou do seu dia de destruição.

10.    A festa passou a ser celebrada como festival anual.

 Pt.Capl.Carlos Borges (CABB)

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