Et.9.1-19
Introdução: Em Ester 9, os inimigos dos judeus não estão
satisfeitos com a suspensão do decreto de morte. Por isso, na data em que a
ordem deveria ser executada, eles atacam o povo de Deus. O que eles não
imaginavam é que seriam brutalmente derrotados. Os judeus, com autorização do
rei, se defenderam e defenderam suas famílias. Infligiram terror em seus
inimigos e vizinhos.
1-Legitima Defesa (Et.9.1)
1.
Mesmo com o
decreto do rei, os judeus foram atacados. Contudo, eles resistiram aos inimigos
e os dominaram.
2.
Ninguém
conseguirá lhe resistir, todos os dias da sua vida, se ela estiver firmada no Senhor.
3.
O Diabo
prepara muitas ciladas contra a nossa vida, mas protegidos
à sombra do Altíssimo, seremos
guardados.
4.
À medida
que o tempo passa a representação da força dos judeus só aumenta no império.
5.
Tanto Mardoqueu,
quanto os judeus de maneira geral estavam sendo fortalecidos.
6.
O tempo de
Deus para o seu fortalecimento é o resultado do treinamento de Deus no tempo da
aflição.
1. Homens notáveis podem, podem
pela sua influência, fazer uma grande dose de bem..
2. Muitos que não temem a Deus ficarão admirados com eles.
3. Os judeus estavam tão
fortalecido e animados, e seus inimigos
tão enfraquecidos e abatidos, que nenhum daqueles que foram marcados
para a destruição pôde escapar.
4. Além do medo
aos judeus, havia também o temor de Mardoqueu entre os líderes, que fez com que
estes ajudassem o povo judeu.
5. Podem ter
feito isso para se proteger politicamente, em vista do poder e da popularidade
que Mardoqueu possuía.
6.
A defesa
dos judeus contra seus inimigos foi firme e certeira.
7.
Mataram
quinhentos homens só em Susã.
1.
O autor retorna ao conflito com Hamã
registrando a morte de seus dez filhos.
2.
Os
padrões de represália e vingança estavam tão arraigados na cultura do antigo
Oriente Médio.
3.
Que, se sobrevivesse um único desses filhos, a
próxima geração de judeus poderia ter problemas.
4.
Ao
listar cada um dos filhos derrotados de seu inimigo de morte, os judeus estavam
comemorando uma vitória.
5.
No entanto com o novo
decreto, emitido agora pelo governo, os judeus tinham o direito de se
defenderem.
6.
A guerra começou.
7.
Funcionários do
governo, por todo o império, estavam ansiosos para agradar a Mordecai, o novo
braço direito do rei.
8.
Sendo assim, prontamente ajudaram o povo judeu
a derrotarem todos os seus inimigos.
9.
Na capital 500
inimigos foram mortos, incluindo todos os dez filhos de Hamã.
10. O decreto de Mordecai
dizia que os judeus eram livres para tomar o despojo desta guerra.
11. Mas os judeus não levaram nada, nem propriedade, nem dinheiro
ou joias de seus inimigos.
12. O propósito deles nessa luta não era a guerra em si nem o
lucro.
13. Era apenas salvar suas
vidas e as vidas de seus familiares.
1- O Rei recebe o relatório (Et.9.12)
1.
No mesmo
dia um funcionário auxiliar do rei, levou ao conhecimento do rei o numero total
dos que foram mortos.
2.
É
evidente que ele requereu esse ato, com o propósito de apresentar os
“resultados” a Ester.
3.
O Rei era
informado sobre todos os fatos acontecidos, haviam membros do governo que
faziam relatórios sobre o andamento dos combates.
4.
O Rei de
posse dos relatórios, ele os entregou a Ester e perguntou-lhe se havia mais
alguma coisa ou outra petição.
5.
O rei
queria chegar logo ao final dessa
questão terrível, mas sabia que só poderia
terminar quando a Rainha Ester disse “basta”.
6.
Para a
Rainha Ester, entretanto o bastante ainda não tinha chegado.
7.
Ela
queria mais, pois a missão ainda não tinha terminado, ainda falta algo a fazer.
8.
O Targum
( são traduções e comentários em Aramaico da Bíblia hebraica) diz-nos que 70
filhos de Hamã ( por meio de outras mulheres), tinham conseguido fugir, e por
isso teriam de ser caçados.
1.
Ester
precisava de mais tempo para caçar os filhos de Hamã que havia fugido( talvez
incluindo os 70 filhos e sua esposa Zeres)
2.
Respondeu
Ester: “Se for do agrado do rei, que os judeus de Susã tenham autorização para
executar também amanhã o decreto de hoje, para que os corpos dos dez filhos de
Hamã sejam pendurados na forca”.
3.
Então o rei deu ordens
para que assim fosse feito.
4.
O decreto foi
publicado em Susã, e os corpos dos dez filhos de Hamã foram pendurados na
forca.
5.
Os judeus de Susã
ajuntaram-se no décimo quarto dia do mês de Adar e mataram trezentos homens em
Susã, mas não se apossaram dos seus bens.
1.
Ester
renovou a sua petição original para que os judeus tivessem a autorização para
se proteger contra ataques.
2.
O rei concordou.
3.
Ele ordenou também que os dez filhos de Hamã
fossem expostos na forca.
4.
Eles já
estavam mortos (v. 10).
5.
Seus
cadáveres foram expostos como alerta a qualquer pessoa que planejasse
prejudicar os judeus.
6.
Alguns
odiadores dos judeus, parte da multidão que tinham apoiado Hamã, tinham
escapado e estavam escondidos.
7.
Portanto,
Ester precisava de um dia extra para pôr
fim ao jogo da matança.
8.
Esse
pedido, o rei concedeu prontamente.
9.
Mas a Rainha tinha ainda outra petição: Ela
queria que os corpos mortos dos filhos de Hamã fossem empalados( enfiar uma
estaca por dentro do corpo –Como se faz com churrasco) e exibidos, para que
todos vissem. “Isso é o que acontece aos
que se opõem aos judeus”.
10.
Essa
petição também foi concedida pelo rei.
1-O sossego após a luta (Et.9.16)
1.
Em
Deuteronômio 25.17-19, Moisés vinculou o contínuo repouso dos inimigos do seu
povo à ordem para apagar a memória de Amaleque de debaixo do céu.
2.
Neste
capítulo, a bênção do repouso para o povo judeu está associada à destruição de
seus inimigos (v. 18,22).
3.
Essa semelhança com Deuteronômio reforça a
teoria de que Hamã era descendente dos amalequitas.
4.
Esse povo pode ter sido bem grande à época do
rei Assuero.
5.
O relato do que aconteceu nas 127 províncias
persas é breve, defender a vida
6.
A autodefesa é novamente enfatizada, tiveram
sossego.
7.
A palavra
hebraica significa “calmaria” ou “descanso”.
8.
Mataram 75.000,
um numero inacreditavelmente grande, mas
não maior do que outros eventos
da história.
9.
O decrete
do rei foi emitido para todo vasto
império Persa.
2- Dois dias de Celebração (Et.9.17)
1.
Estes
versículos fazem um resumo dos dias de livramento dos judeus.
2.
Em Susã,
eles tiveram dois dias de lutas e depois descansaram e comemoraram.
3.
No décimo
quinto dia do mês de Adar (correspondente ao nosso período de fevereiro a março
- Et 3.7,12).
4.
Os judeus
do restante das províncias persas lutaram por um dia e jejuaram no décimo
quarto dia do mês.
5.
Por essa
razão os judeus em Susã celebraram o décimo quinto dia do décimo segundo mês como o dia da vitória, ao
passo que, nas provincias, o dia catorze
era o dia da celebração.
1.
Em vista
das diferenças cronológicas entre os judeus de Susã e os judeus do restante do
reino.
2.
Mardoqueu fez saber ao povo, por meio de
cartas, que ele deveria guardar o décimo quarto e o décimo quinto dia de Adar
como feriados anuais.
3.
Esses
versículos resumem as ocorrências do livro.
4.
O sujeito
do verbo vindo não está claro no texto em hebreu.
5.
E possível que o sujeito seja alguma
referência a mau intento.
6.
Caso
seja, a palavra isto fará sentido como substituta de Ester.
7.
Purim. Estes versículos explicam o nome do festival de
dois dias.
8.
O nome
deriva da palavra pur, que significa sorte - a sorte que foi lançada para
determinar o dia do extermínio do povo judeu.
9.
O Purim recorda aos judeus como Deus os livrou
do seu dia de destruição.
10.
A festa
passou a ser celebrada como festival anual.
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