Et.9.20-32 e Et.10.1-3
Introdução: Em Ester 9, os inimigos dos judeus não estão
satisfeitos com a suspensão do decreto de morte. Por isso, na data em que a
ordem deveria ser executada, eles atacam o povo de Deus. O que eles não
imaginavam é que seriam brutalmente derrotados. Os judeus, com autorização do
rei, se defenderam e defenderam suas famílias. Infligiram terror em seus
inimigos e vizinhos. A vitória daqueles dias provocou grande
alegria entre os judeus e a instituição do Purim, um feriado nacional, onde
eles recordam estes dias e louvam ao Senhor Deus pelo livramento.
I ORIGEM DA FESTA DO PURIM
1- Origem da
Festa do Purim (Et.9.21)
1.
Mordecai escreveu tudo o que havia acontecido e mandou cartas
a todos os judeus que moravam em todas as províncias do reino, tanto aos de
perto como aos de longe.
2.
Nas cartas ele ordenou que todos os anos eles
comemorassem os dias catorze e quinze do mês de adar, pois foi nestes dias que
os judeus se livraram dos seus inimigos, e foi neste mês que a tristeza e o
luto se transformaram em alegria e festa.
3.
Portanto, que dessem banquetes e festas,
mandassem comida uns aos outros e distribuíssem presentes aos pobres.
4.
Assim os judeus,
de acordo com o que Mordecai tinha escrito, começaram o costume de comemorar
esses dias.
5.
Hamã, filho de
Hamedata, descendente de Agague e inimigo dos judeus, tinha planejado acabar
com eles e tinha mandado tirar a sorte (chama-se isso de “purim”) para resolver
em que dia ia matá-los.
6.
Mas Ester foi
falar com o rei, e ele ordenou por escrito que o mal que Hamã havia planejado
contra os judeus caísse sobre o próprio Hamã.
7.
Portanto,
enforcaram Hamã e os seus filhos.
2-A festa como Instituição Oficial (Et.9.23)
1.
Como resultado
da carta de Mordecai e de tudo o que os judeus tinham visto e das coisas que
aconteceram, eles resolveram que eles mesmos, os seus descendentes e os que se
convertessem ao Judaísmo seguiriam o costume de comemorar todos os anos esses
dois dias.
2.
Conforme
Mordecai havia escrito.
3.
Ficou resolvido
que daí em diante toda família judaica, em todas as cidades das províncias do
reino, comemoraria a Festa de Purim,
4.
Para que os
judeus lembrassem sempre do que havia acontecido.
5.
Nunca, em qualquer época, deixariam de
comemorar essa festa.
6.
A rainha Ester,
filha de Abiail, também escreveu uma carta junto com o judeu Mordecai, dando todo
o seu apoio à carta que Mordecai.
7.
Já havia escrito
a respeito da Festa de Purim.
8.
Cópias da carta
foram mandadas a todos os judeus das cento e vinte e sete províncias do reino,
desejando-lhes paz e prosperidade e confirmando que a Festa de Purim devia ser
comemorada nos dias marcados.
9.
Assim como haviam marcado para si mesmos e
para os seus descendentes dias de festas e de jejum, eles deveriam seguir essas
ordens do judeu Mordecai e da rainha Ester.
10.
A ordem de
Ester, confirmando as instruções para a comemoração de Purim, foi escrita num
livro.
3- O
significado do nome Purim (Et.9.26)
1.
Em vista
das diferenças cronológicas entre os judeus de Susã.
2.
Os judeus
do restante do reino, Mardoqueu fez saber ao povo, por meio de cartas, que ele
deveria guardar o décimo quarto e o décimo quinto dia de adar como feriados
anuais.
3.
Esses
versículos resumem as ocorrências do livro.
4.
Purim - Estes versículos explicam o nome do
festival de dois dias.
5.
O
nome deriva da palavra pur, que significa sorte - a sorte que foi lançada para
determinar o dia do extermínio do povo judeus.
- A
festa do Purim foi estabelecida por Mardoqueu e Ester;
- Comemore
os livramentos que Deus lhe der, e não esqueça deles com o passar do
tempo;
- Mardoqueu
e Ester continuaram com uma liderança relevante e consagrada ao Senhor,
mesmo depois de grande aflição;
- Temos
o costume de afrouxar as cordas da consagração em tempos de paz na nossa
vida, mas com Mardoqueu e Ester aprendemos que isto não deve acontecer.
II A FESTA
DO PURIM ATÉ HOJE
1-Ester
ratifica a celebração (Et. 9.29).
1.
Não está
claro se Ester enviou ou não uma carta extra, ou se o nome e as palavras dela faziam
parte da segunda comunicação de Mordecai.
2.
Seja como
for, ela acrescentou sua autoridade e autenticou a festa, adicionando algo à
sua natureza obrigatória.
3.
Ela
escreveu cm todo autoridade, pois como rainha contava com o apoio e a
autoridade do rei, que também encorajou a celebração.
4.
No vs.29
Ester e Mordecai aparecem como co-autores, mas no vs.30 o verbo é do gênero
masculino singular.
5.
É por isso que
esses dias feriados são chamados de “Purim”, que é o plural da palavra “pur”.
2-Divulgação
da Festa de Purim
1.
Foram
expedidas cartas para todo o reino, a distribuição foi garantida pelo sistema
postal existente no reino.
2.
A
festa do(e) Purim promoveu a paz de Deus e Sua verdade entre o povo judeu.
3.
O
autor sagrado, uma vez mais, evitou cuidadosamente mencionar os nomes divinos,
os quais, no judaísmo posterior, não eram proferidos, isso foi de
superioridade, e não de secularismo.
4.
O
autor sacro evitava a ostentação e a vulgarização da fé, desviando falar demais
em Deus.
5.
Ao que parece, após diversos anos terem se
passado, Mordecai relembrou os acontecimentos relacionados com sua vitória e
decretou que não deviam mais ser comemorados dois feriados distintos (o dia
quatorze nas províncias e o quinze em Susã).
6.
Mas que os dois dias deviam ser comemorados
como a Festa do Purim (vs. 26-28).
7.
Na verdade, muitos judeus já tinham começado a
festejar os dois dias (v. 23).
8.
Como
os evangélicos modernos vulgarizam a fé, cm tanto, “o Senhor me disse”, o Senhor me levou a fazer isso ou aquilo”, além
disso, há aqueles cultos religiosos barulhentos, que chamam mais a atenção para
os crentes que se põem a gritar do que
para Deus.
9.
Ordem,
descença e reverencia, devem permear os cultos a Deus.
3-Detalhes
da Festa do Purim (Et.9.32)
1.
Esta não foi a carta de 9:20, mas uma nova carta descrita em 9:30-32,
na qual um período de jejum e oração (acerca
do jejum e do seu lamento, v. 31).
2.
Além dos dias de
regozijo, foi instituído em memória dos ansiosos dias de oração que precederam
o livramento divino.
3.
Talvez Ester e Mordecai já observassem esse período de oração há
diversos anos (cons. 4: 15-17), e achassem que seria bom transformá-lo em um
costume nacional.
4.
E se escreveu no livro (v. 32).
5.
Não no livro de Ester, mas no livro no qual Mordecai registrou os
acontecimentos (v. 20) e que serviu de fonte básica para o livro de
Ester.
III A GRNDEZA DE MORDECAI
1-Tributo sobre a terra (Et.10.1)
1.
O escritor
registra a influência que Mardoqueu acabou exercendo no reinado de Xerxes(Assuero).
2.
Ele era o
segundo no comando do reino e extremamente amado pelos judeus.
3.
Ao longo da
história, o Senhor Deus sempre levantou homens e mulheres que desempenham
papéis que afetam diretamente a vida de inúmeras pessoas.
4.
O escritor
registra a influência que Mardoqueu acabou exercendo no reinado de Xerxes (Assuero)
5.
. Ele era o
segundo no comando do reino e extremamente amado pelos judeus.
6.
Ao longo da
história, o Senhor Deus sempre levantou homens e mulheres que desempenham
papéis que afetam diretamente a vida de inúmeras pessoas.
7.
Vemos
isso em Moisés, José, Davi, Daniel, Jeremias, Ester, João Batista e tantos outros.
8.
Nossa oração deve ser: “Usa-me ó Deus de maneira que eu seja um
instrumento precioso em suas mãos”.
2-Arquivos
reais (Et.10.2)
1.
Assuero
foi um homem grande, poderoso e rico, entre os seu atos foi a elevação de
Mordecai à posição de primeiro ministro.
2.
Esse
fato, estabeleceu, o fundamental
interesse do autor sagrado.
3.
Pois
trouxe ao autor sagrado, a preservação dos judeus.
4.
Esse
fato se deu em um momento muito crucial para o povo judeu – a tentativa de
eliminação do povo, por Hamã.
5.
De
fato, o período histórico de Mordecai-Ester foi um instrumento de salvação
nacional, conforme o livro diz.
6.
A
salvação de Deus, estava por trás da elevação de Mordecai, no império persa,
por parte de Assuero.
3-A ascensão de Mordecai (Et.10.3)
1.
Quando
olhamos para trás vemos que Mardoqueu sempre foi um homem generoso, piedoso e
temente a Deus.
2.
Seu
comportamento se manteve firme em todas as situações, quer fossem favoráveis ou
não.
3.
Ele foi
responsável pelo livramento de morte que Deus deu ao rei Xerxes (Assuero).
4.
Ao saber do
decreto de morte que estava assinado pelo rei persa, Mardoqueu se humilhou,
jejuou e buscou meios de ajudar seu povo.
5.
Ao
contrário de muitos cristãos, ele não apenas orou, mas também agiu de maneira
determinada para buscar ajuda para os judeus.
6.
Suportou a
ira, a intolerância e o atentado de Hamã contra sua vida.
7.
Aqui, vemos
que todo o tempo de aflição foi substituído por um período de honra e
relevância muito profundo.
8.
Mardoqueu
se tornou alguém muito importante no reino, através da vida dele, o Senhor não
apenas abençoou os judeus, mas todo o império.
9.
Deus pensa
grande a nosso respeito, infelizmente muitos de nós não tem a mesma percepção
disso, em nossas vidas.
10.
O que Deus
fez na vida de Mardoqueu, deseja fazer na de cada um de nós, dentro da área de
atuação do nosso propósito.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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