Mt.27.33-61
Introdução: Jesus após
terminar o Sermão Profético e as Parábolas, e seus ensinos. Jesus se prepara
para a sua missão mais importante, que seria a sua prisão e sofrimento e que
culminaria na sua morte na Cruz para cumprir a sua missão efetivo Salvar a
Humanidade, através da Sua morte Vicária.
1-
Jesus é ungido e traído (Mt.26.12)
1.
Ela fez isso
pelo meu enterro – não
se deve supor que Maria entendesse claramente que ele estava prestes a morrer.
2.
Os
apóstolos, ao que parece, não o compreendiam completamente, ou que ela
pretendia que ele fosse enterrado; mas ela o fez como um ato de bondade e amor,
para demonstrar respeito por seu Senhor.
3.
Ele
disse que era uma preparação adequada para seu enterro.
4.
Nos
tempos antigos, os corpos eram ungidos e embalsamados para o propósito do
sepulcro.
5.
Jesus disse que isso era “realmente” uma
preparação para esse enterro; um encaixe adequado para o túmulo.
6.
Quando os discípulos viram o
generoso derramamento desse unguento sobre o corpo (v. 12) de Jesus (cabeça,
v. 7, e pés, Jo. 12: 3), indignaram-se, achando que era um
desperdício.
7.
Mateus não aponta ninguém particularmente nessa
murmuração (talvez envergonhado de sua participação).
8.
Mas João menciona Judas como o instigador, e
mostra a hipocrisia dele em demonstrar preocupação pelos pobres.
1. Bebei dele
todos, isto é, todos vocês.
2. O Novo
Testamento ou aliança foi posto em vigor com a morte de
Cristo.
3. A velha
aliança dada por Deus a Israel exigia sacrifícios contínuos pelo pecado.
4. Mas a morte
de Cristo forneceu um sacrifício perfeito, e tornou possível ambas, a
justificação e a regeneração (Hb. 8:6-13).
5. Derramado em
favor de muitos. (Conf. 20:28) A morte de Cristo, embora suficiente
em si mesma para resolver a questão da remissão dos pecados de
todos, aqui foi considerada realmente eficiente só para os crentes.
6.
Desta hora em diante, não
beberei. Esta declaração dirigiu o olhar dos
discípulos para o futuro reino do Pai (o reino de Deus, messiânico,
Mc. 14:25).
7.
Para momento de alegria e comunhão na grande Ceia
das Bodas.
8.
Tendo cantado um hino, saíram.
1.
Encontrando os discípulos dormindo em consequência do efeito
extenuante da fadiga e da emoção prolongada.
2.
Jesus escolheu Pedro
para uma entrevista particular (talvez à vista de sua recente jactância).
3.
Insistindo com ele a continuar alerta e orando para que os
acontecimentos não viessem surpreender entregando-se a tentação.
4.
O espírito, na verdade, está pronto.
5.
A natureza espiritual do homem iluminada pelo Espírito
Santo.
6.
Mas a carne é fraca.
7.
Alguns pensam que a carne aqui indica uma parte da
constituição do ser humano que não é pecadora se controlada pelo espírito (e
assim o provérbio poderia se aplicar também a Jesus); outros.
8.
Substancialmente, esta oração foi proferida três vezes; em
todas elas a submissão do Filho foi completa.
9.
Mas é claro que Jesus
sabia qual seria o resultado. Ainda dormis.
10.
Provavelmente não era ironia, mas uma simples declaração de que
a sua oportunidade de serem úteis em uma crise já tinha passado.
1-A Prisão (Mt.26.47)
1. Grande
turba. Um destacamento de soldados romanos, com suas costumeiras espadas, sob
as ordens de um quiliarca (Jo. 18:12).
2. A polícia do
templo judeu sob as ordens dos principais sacerdotes e
dos anciãos, armada de varapaus (Jo. 18:12).
3. Alguns dos
príncipes dos sacerdotes e os anciãos (Lc. 22:52).
4. 48. Havia
dado um sinal.
5. A maior parte
dos soldados romanos não conhecia Jesus.
6.
E o beijou.
7. A forma
composta aqui (katephilêsen) sugere um abraço forte e caloroso (em
contraste com a forma simples mencionada no versículo 48).
8. 50.
Amigo. Camarada, companheiro (hetaire).
9. O termo reconhece sua associação anterior, sem
a conotação de afeição.
10. Para que
vieste?
11. Essas
palavras de Jesus seriam elípticas, às quais deveríamos acrescentar algum
verbo, como por exemplo, "Faça aquilo a que vieste"?
1. Mateus 26:57 . Mas os que haviam tomado Jesus o levaram
a Caifás.
2.
Embora os judeus tivessem sido
privados do que é chamado de jurisdição
mais alta, ainda restavam entre eles alguns vestígios
daquela autoridade judicial que a Lei confere ao sumo sacerdote ( Deuteronômio 1: 8).
3. Para que, enquanto perdessem o poder. autoridade
absoluta, mantiveram o poder de administrar correção moderada.
4. Esta é a razão pela qual Cristo é levado perante o sumo sacerdote para ser
interrogado. não que uma sentença final possa ser pronunciada sobre ele pelo
tribunal de furto, mas que os padres possam posteriormente apresentá-lo ao
governador, sob a influência agravante de sua decisão.
5. O levaram para Caifás – de Anás, sogro de Caifás, a quem o levaram
primeiro; onde os escribas e os anciãos – ou membros
principais do sinédrio.
6. Foram reunidos – Sem dúvida por uma
convocação de Caifás, e estavam esperando que Jesus fosse trazido diante
deles.
7. Mas Pedro o seguiu de longe – De várias formas agitado por paixões conflitantes: o amor o
obrigou a seguir seu Mestre; o medo o fez segui-lo à distância.
1.
E Jesus ficou diante do governador – Muitas coisas são omitidas por Mateus, no relato deste julgamento,
que são registradas pelos outros evangelistas. Um relato muito mais completo é
encontrado em João 18: 28-40.
2.
E o governador
perguntou-lhe … – Esta pergunta foi feita por
causa da “acusação” que os judeus fizeram contra Jesus.
3.
A acusação era de “de perverter a nação e proibir de prestar
homenagem a César”, Lucas 23: 2 . Foi
sob essa acusação que, após consulta, eles concordaram em denunciá-lo perante
Pilatos.
4.
“Eles” o condenaram por
“blasfêmia”, mas eles sabiam que Pilatos ignoraria completamente uma acusação
desse tipo.
5.
Eles, portanto, tentaram substituir uma
acusação totalmente diferente daquela pela qual professavam considerá-lo
culpado, excitar o ciúme do governador romano e obter sua morte sob acusação de traição
contra o imperador romano.
6.
Não poderíamos ter estado diante
de Deus por causa de nossos pecados, nem ter levantado nossa face em
Sua presença, se Cristo não tivesse sido julgado e condenado, e assim feito uma
oferta pelo pecado por nós.
7.
O
governador perguntou: Você é o rei
dos judeus? E Jesus lhe disse: Tu dizes.
III A CRUCIFICAAÇÃO E MORTE DE JESUS
1-As
Humilhações (Mt.27.29)
1.
Coroa de Espinhos-Isso deu
continuidade à brincadeira sádica de torná-lo um falso rei.
2.
Ainda
que quisessem fazer isso apenas para Sua vergonha, eles poderiam (fazer) uma
coroa de palha, mas eles queriam ser cruéis
com Jesus.
3.
Cana- Foi usado um falso
cetro, como se fosse um bom cetro para esse rei, tal cetro, tal reino, ambos
fracos e vacilantes, infrutíferos e sem valor.
4.
Entretanto,
eles estavam equivocados, pois Seu Trono é para sempre e sempre, e o cetro de
Seu Reino é um cetro de justiça (Sl 45.6).
5.
Salve Rei- Fazendo dele um falso rei, eles por
conseguinte, imitam uma homenagem a Ele.
6.
Eles cuspiam Nele{...}batiam-lhe
–É estranho que os filho dos homens pudessem agir com tamanha vilania, e
que o filho de Deus pudesse sofrer
tamanha infâmia.
7.
Eles
bateram em Cristo; é provável que faziam isso sobre a coroa de espinhos, e tais golpes na
cabeça feriam-na.
1. Eli,
Eli … – Essa língua não é pura hebraica nem siríaca, mas uma mistura de
ambas, comumente chamada de “siro-caldãica”.
2. Essa era
provavelmente a língua que o Salvador normalmente falava.
3. As palavras
são retiradas do Salmo 22: 1 .
4. Meu
Deus, meu Deus … – Essa expressão denota sofrimento intenso.
5. Tem sido
difícil entender em que sentido Jesus foi “abandonado por Deus”.
6. É certo que
Deus aprovou sua obra. É certo que ele era inocente.
7. Ele não fez
nada para perder o favor de Deus.
8. Como seu
próprio Filho – santo, inofensivo, imaculado e obediente – Deus ainda o amava.
9. Em qualquer um desses sentidos, Deus não
poderia tê-lo abandonado.
10. Jesus foi por
um tempo, em seu sofrimento, esquecido por Seu Pai.
11. Ele colocou
em Sua alma uma noção da aflição de Sua
ira contra o homem pelo pecado.
12. Cristo se fez
pecado por nós.
13. A pessoa de
Cristo esquecida por Seu Pai era o mais
doloroso de seu sofrimento.
14.
Por esse
motivo podemos avaliar o que será se abandonado por Deus.
1.
Verdadeiramente este era Filho de
Deus.
2.
Embora seja atualmente popular
explicar a declaração do centurião em termos de conceitos pagãos, deve-se notar
que o seu comentário baseava-se na observação de alguns notáveis fenômenos.
3.
E deve-se notar a possibilidade de que o
homem, tendo estado no meio dos judeus durante algum tempo, poderia ter
começado a crer.
4.
Afinal, os pagãos podem se tornar cristãos.
5.
Eles ouviram, provavelmente,
que Jesus professava ser o Filho de Deus.
6.
Vendo essas maravilhas, eles acreditavam que
Deus estava atestando a verdade de suas profissões.
7.
O centurião era pagão e provavelmente não
tinha noções muito distintas da frase “o Filho de Deus” – talvez entendendo
apenas que ele era como os heróis pagãos que foram deificados; mas ele
certamente considerou essas maravilhas como prova de que ele era “o que
professava ser”.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)