Mt.21.1-17
Introdução: A entrada
de Jesus em Jerusalém nos enseja três(3)
verdades importantes, como vemos a
seguir: Em primeiro lugar, a consumação de um plano eterno. A vinda de Jesus ao
mundo foi um plano traçado na eternidade. Ele preanunciou sua entrada em
Jerusalém três(3) vezes. Agora havia
chegado o grande momento. Não há nada de
improvisação. Nada de surpresa. Ele veio
para essa hora.
1- A Entrada Triunfal (Mt.21.5)
1.
Mateus
mencionou uma jumenta e um jumentinho,
enquanto outros mencionam apenas o jumentinho.
2.
O
evento é o mesmo, porém Mateus focalizando a profecia em Zacarias 9.9, em
que foram mencionados uma jumenta e um
jumentinho.
3.
O
relato de Mateus demonstra como os atos
de Jesus refletiam as palavras do profeta; mais um indicação de que Ele
verdadeiramente é o Messias.
4.
Ao
entrar em Jerusalém montado em um
jumento, Jesus reafirma sua realeza
messiânica e, ao mesmo tempo, sua humildade.
5.
Mostra-nos a afirmação de Jesus sobre
si mesmo.
6.
Mostra-nos sem dúvida alguma sua
afirmação de que é o Messias de Deus, o Ungido de Deus; e muito provavelmente
nos apresenta a afirmação de que é o purificador do templo e da casa de Deus.
7.
Se Jesus tivesse aceito afirmar que
era um profeta, é muito possível que nunca teria tido que morrer.
8.
Mas ele só se sente satisfeito com o
lugar supremo, quer tudo ou nada.
9.
Os homens devem reconhecê-lo como rei
ou não recebê-lo absolutamente.
1.
Por
que Jesus amaldiçoou a figueira?
2.
Esse
não foi um ato impensado de indignação, mas
uma representação, uma parábola.
3.
Jesus estava demonstrando sua ira diante de uma religião vã.
4.
Assim como a figueira causava boa impressão a
distância, mas se mostrava infrutífera
quando examinada de perto.
5.
Também
o Templo parecia imponente à primeira vista, mas seus sacrifícios e outras atividades eram vazias, porque não visavam adorar a Deus sinceramente(ver
Mt.21.43).
6.
Aqueles
que apenas ostentam sua fé, sem colocá-la em prática, são semelhante a figueira
que secou e morreu por não produzir frutos.
7.
Ter
uma fé genuína significa produzir frutos
para o Reino de Deus.
8.
Por outro lado, na versão do Marcos não ocorre nada com a figueira em
seguida; só na manhã seguinte, quando voltam a passar pelo mesmo caminho, os
discípulos se dão conta de que se secou.
9.
Visto que existem estas duas versões do relato, pode-se deduzir que
houve algum desenvolvimento e como a versão de Marcos é a mais antiga, deve ser
a mais fiel aos fatos.
10. A fim de compreender esta história, é necessário entender os hábitos de
crescimento das figueiras e a forma em que dão fruto.
11. Na Palestina, a figueira era a árvore favorita.
12. A imagem da Terra Prometida era a de uma “terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras” (Deut. 8:8).
13. Romeiras e figos faziam parte do tesouro que levaram os espiões para
demonstrar a fertilidade da terra (Núm. 13:23).
14. A imagem de paz e prosperidade que aparece a cada momento no Antigo
Testamento é a imagem de uma época na qual cada homem se sentará debaixo de sua
própria vinha e sua própria figueira (1 Reis 4:25; Miquéias 4:4; Zacarias
3:10).
15. A imagem da ira de Deus mostra o dia em que Deus queimará e destroçará
as figueiras(as falsas religiosidades) (Salmo 105:33: Jeremias 8:13; Oséias
2:12).
16. Nós devemos produzir frutos na estação certa, para honra e glória do
Senhor Jesus.
1. Quando pensamos nas coisas extraordinárias que Jesus esteve fazendo, não
nos surpreende as autoridades judaicas lhe perguntarem que direito tinha de
fazê-las.
2. Perguntaram-lhe qual era sua autoridade e de onde a tinha recebido.
3. Nesse momento, Jesus não estava disposto a lhes dar a resposta correta:
que sua autoridade derivava do fato de que era o Filho de Deus.
4. Se o tivesse feito, teria precipitado os acontecimentos.
5.
Naquela
época, as pessoas procuravam fatores externos que garantissem autoridade: educação, títulos, posição social e
relacionamentos.
6.
Hoje
ocorre o mesmo.
7.
Mas
a autoridade de Jesus é intrínseca à sua
pessoa, não provém de algum fator externo e superficial..
8.
Se
formos seguidores de Cristo, Deus nos concederá esta autoridade e, confiantemente,
poderemos falar e agir em Seu nome,
porque Ele nos autorizou a fazê-lo.
9.
Estamos
exercendo essa autoridade?
1-Dai a Deus o que é de Deus (Mt.22.21)
1.
Jesus
evitou essa armadilha, mostrando que temos duas cidadanias (1 Pe.2.17).
2.
A
cidadania terrena implica pagarmos pelos
serviços e benefícios que recebemos, mas nossa cidadania exige o empenho de
nossa obediência e compromisso para com Deus.
3.
Para ter uma consciência limpa perante
Deus e os homens, os cristãos obedecem às leis do país em que vivem, incluindo
as relacionadas com o pagamento de impostos. (Rom. 13:5, 6).
4.
Reconhecemos, porém, que o SENHOR Deus é o Soberano Supremo, a quem
amamos de todo coração, alma, mente e força. (Mar. 12:30; 4:11).
5.
Portanto, nossa submissão a Deus é
sem reservas. (Sal. 86:11, 12).
6.
Muitos países oferecem programas ou
serviços sociais em benefício dos que precisam de ajuda material.
7.
Não é errado o cristão receber tal
ajuda — contanto que se habilite para isso.
8.
Falar a verdade com o próximo não
permite dar informações falsas a autoridades governamentais a fim de receber
assistência pública.
1.
Os
saduceus tinham conhecimento que os rabinos ensinavam que se uma mulher tivesse
dois maridos nessa vida, na ressurreição ela ficaria só com o primeiro.
2.
Com
base neste ensino curiosamente os saduceus em confronto com Jesus conhecia uma
mulher que tivera sete maridos.
3.
Qual
dos sete ficaria com ela na ressurreição?
4.
É
evidente que os saduceus não acreditavam no ensino rabínico da ressurreição nem
da mulher que tendo dois maridos, ficaria com o primeiro na ressurreição.
5.
Para
os saduceus Jesus parecia estar num beco sem saída. - Ledo engano.
6. Os
saduceus estavam redondamente enganados pensando que na vida eterna haverá
casamentos e similares como nesta vida há.
7. Os
saduceus nesta passagem bíblica nos revelaram ter três problemas sérios: crer
em não haver ressurreição dos mortos, falta de conhecimento das Escrituras e
desconhecimento do poder de Deus para ressuscitar os homens.
8. Os
saduceus consideravam os livros de Moisés como únicos escritos sagrados e Jesus
usou justamente uma passagem dos escritos de Moisés (Ex.3.6-16) para comprovar
sua afirmação.
9. Se Jesus afirmou que Abraão, Isaque e Jacó ainda estavam vivos milhares
de anos após suas mortes físicas, então todos os que já se desencarnaram,
deixaram de viver entre os mortais ainda estão vivos.
1. O primeiro aspecto do amor
ao Senhor é amá-Lo de todo o coração.
2. É muito difícil explicar
como nós podemos amar o Senhor dessa forma, mas vou tentar.
3. Pesquisando o significado
dessas palavras eu percebi que, o que o texto tenta passar, é um sentimento
muitíssimo forte.
4. Chegando, até mesmo, a se
confundir com uma paixão desenfreada pelo Senhor.
5. Essa forma de amor ao Senhor
não é nova, mas é vista na palavra em várias situações.
6. Um dos livros menos
compreendidos das escrituras, e que não está ali por um acaso, é o livro de
Cânticos.
7. Nele nós percebemos uma
relação de intimidade entre o Rei e uma mulher. Veja: "Arrasta-me após ti; corramos! O rei introduziu-me nos
seus aposentos. Exultaremos de alegria e de júbilo em ti. Tuas carícias nos
inebriarão mais que o vinho. Quanta razão há de te amar!" Cânticos
1:4.
8. Esse texto representa a relação de Cristo e a Igreja.
9. É tão lindo ver como Deus deseja ter tal intimidade com o homem!
10. Talvez ainda não faça tanta razão estas poucas palavras.
11. Mas, de fato, não farão!
12. Amar o Senhor com tal sentimento não pode ser compreendido e nem
estudado.
13. Esse amor é desenvolvido através da oração incessante.
14. Através da busca intensa do Senhor Jesus.
15. Todo aquele
que busca o Senhor Jesus, de todo o coração, o encontrará. "Os
sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e
contrito não desprezarás, ó Deus" Salmos 51:17.
1-Dizem e não fazem (Mt.23.3)
1.
As tradições dos fariseus, bem como a interpretação
e a aplicação de suas leis, tornaram-se para eles tão importantes quanto a Lei de Deus.
2. As leis
não eram totalmente más, algumas eram até
benéficas, mas problemas surgiram quando os líderes religiosos :1-Sustentaram
a ideia de que as leis elaboradas por homens
eram iguais às criadas por Deus ;
2-Recomendavam a todos que obedecessem as suas leis, porém eles mesmos não as
respeitavam ; 3- Obedeciam às leis não para honrar a Deus, mas para terem uma
aparência de homens justos.
3. Jesus
geralmente não condenou o que os fariseus
ensinavam, mas a hipocrisia deles.
4. A interpretação que
eles dão à lei é principalmente correta, mas suas vidas não correspondem aos
seus ensinamentos.
5. Não é dever das
pessoas imitar seus professores, a menos que suas vidas sejam puras; eles devem
obedecer à lei de Deus e não enquadrar suas vidas pelo exemplo das pessoas más.
1.
Ai de vós, escribas
e fariseus hipócritas!
2.
Pagais o dízimo da
hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da
lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade.
3.
Eis o que era
preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.
Mateus 23:23
4. Pagas
o dízimo – Uma décima parte.
5. A lei exigia que os
judeus dedicassem uma décima parte de todas as suas propriedades ao apoio dos
levitas, Números 18: 20-24 .
6. Outra décima parte
pagaram pelo serviço do santuário, geralmente em gado ou grãos, mas onde
moravam longe do local de culto, mudaram para dinheiro, Deuteronômio 14: 22-24 .
7. Além desses, deveria
haver a cada três anos uma décima parte dada aos pobres, para serem comidos em
suas próprias habitações Deuteronômio 14: 28-29.
de modo que quase um terço da propriedade dos judeus era dedicado a serviços
religiosos por lei. Isso foi além das ofertas voluntárias que eles fizeram.
Quão mais brandas e gentis são as leis do cristianismo sob as quais vivemos!
3-O Lamento sobre Jerusalém (Mt.23.37)
1.
Jesus queria reunir seu povo da mesma forma que a
galinha protege sob suas asas seus pintinhos, mas os judeus não o permitiriam.
2.
Jesus também quer proteger-nos, basta que
todos o busquemos.
3.
Muitas vezes, , ferimo-nos e não sabemos a quem recorrer.
4.
Rejeitamos a ajuda de Cristo, porque não
acreditamos que ele possa dar nos tudo o
que necessitamos.
5.
Mas quem
conhece as nossas necessidades melhor do que Cristo?
6.
Aqueles que se voltam para Jesus descobrem que Ele
ajuda e conforta como ninguém mais pode
fazer.
7.
Jerusalém era a cidade do povo escolhido de Deus: o lar de Davi, o maior rei de Israel, a
sede do Templo e a morada terrena de
Deus.
8.
Esta cidade
deveria ser o centro de adoração ao verdadeiro Deus e o símbolo de
justiça para todos os povos.
9.
Mas Jerusalém estava cega em relação a Deus e
insensível às necessidades humanas.
10.
Aqui, vemos
a profundidade dos sentimentos de Jesus por todos os perdidos e por sua amada
cidade, que em breve seria destruída.
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