sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A OPOSIÇÃO AO SERVO

 

Mc.3.1-21

Introdução: Neste capítulo de Marcos 3 estudo, conta quando Jesus entrou em uma sinagoga e ali, também no sábado ele cura um homem com a mão atrofiada e é válido ressaltar que a esta altura as multidões o seguem de forma rigorosa, ele exala esperança.

 I OPOSIÇÃO SILENCIOSA

1-O Paralitico e seus amigos (Mc. 2.3)

1.      As necessidades daquele homem paralítico levaram seus amigos a tomarem a iniciativa  de conduzi-lo a Jesus.

2.      Quando você reconhece as necessidades de alguém, o que costuma fazer?

3.      Muitas pessoas têm necessidades físicas e as espirituais que você pode ajudar a suprir, sozinho  ou com a ajuda de outros que também se mostrem preocupados.

4.      As necessidades humanas  comoveram aqueles quatros amigos.

5.      Deixe que elas também o levem a atos de compaixão (piedade).

6.      Jesus aproveitava o tempo a sós com seus discípulos e nomeia os seus apóstolos e enquanto isso seus milagres e maravilhas se tornam cada vez mais conhecidos.

7.      De acordo com o contexto histórico, Marcos 3 é o terceiro capítulo do Evangelho de Marcos no Novo Testamento e conta sobre diversas obras e milagres de Jesus.

8.      Além disso, ele continua seu relato da observância do sábado no capítulo anterior e após chamar os Doze, Jesus novamente discutiu com os escribas e até com sua própria família.

 2-Jesus e seus Opositores (Mc.2.7)

1.      Antes de dizer ao paralítico “levanta-te”, Jesus disse “Perdoados estão os teus pecados”.

2.      Para os lideres judeus, esta declaração foi uma blasfêmia, porque para perdoar pecados competia a Deus.

3.      De acordo com a Lei, o castigo para tal pecado era a morte (Lv. 24.15,16).

4.      Os lideres religiosos entenderam corretamente que Jesus afirmava ter prerrogativas divinas, porém erraram ao julgá-lo.

5.      Ele não estava blasfemando, porque  sua afirmação era verdadeira.

6.      Jesus é Deus e provou isso ao curar o paralítico (Mc. 2.9-12).

7.      O que é mais fácil dizer ao paralítico: Teus pecados estão perdoados; ou dizer: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?

8.      Obviamente, a resposta à pergunta de Jesus, o que é mais fácil, é uma reivindicação impossível de comprovar: ter perdoado os pecados do paralítico.

9.      Afinal, o perdão de pecados é algo que não pode ser comprovado visivelmente, de modo que qualquer um pode dizer que perdoou pecados.

10.    Na verdade, ter a autoridade para fazer isso é algo totalmente diferente.

11.    Para provar seu direito de perdoar pecados.

12.    Jesus empreende a tarefa mais verificável (mas não menos extraordinária) de curar o homem.

13.    Filho do homem era a auto designação preferida de Jesus.

 II OPOSIÇÃO EXPLÍCITA

1-Reunião com Pecadores (Mc. 2.15)

1.      No mesmo dia Levi conheceu Jesus, organizou uma reunião em sua casa para apresentá-lo aos outros.

2.      Não perdeu tempo para tornar-se uma testemunha de Jesus!

3.      Algumas pessoas  acreditam que os recém convertidos  deveriam aguardar a maturidade e o treinamento antes de começar a falar aos outros a respeito de Cristo.

4.      Mass, como Levi, os novos cristãos podem sem demora compartilhar  sua fé, seja qual for

5.      Reclinar sobre a mesa ao nível do chão, apoiado em um dos cotovelos, com os pés estendidos ao longo do chão, era a posição tradicional das refeições.

6.      Levi convidou Jesus e seus discípulos para um banquete, que incluiu figuras de má reputação – publicanos e pecadores (cp. Lc 5:29).

7.       “Pecadores” indica aqueles que deliberadamente violam as leis de Deus.

8.      Ao comer com tais pessoas, de certa forma Jesus se identificou com elas.

9.      Todavia, longe de fazer vistas grossas a seus pecados, Jesus ficou com eles porque veio salvar pecadores.

10.    Sobre escribas, ver nota em Mc 1:21-22.

11.    Muitos destes mestres eram fariseus.

12.     Os fariseus (“os separados”) observavam rigorosamente a te escrita e oral, criam em anjos e na ressurreição, opunham-se à influência grega e eram estimados pelo povo. Estavam em constante conflito com Jesus.   

 2-Negligência do Jejum (Mc.2.18)

1.      Os fariseus jejuavam duas vezes na semana (Lc. 18.12) e, provavelmente, os discípulos de João (Batista) também o  faziam.

2.      Ele sugeriam  que, Cristo andava entre os pecadores  para lhes fazer bem, ainda assim os discípulos estavam saciando seus apetites, eles nunca saberiam  o que era jejuar ou negar a si mesmo.

3.      Cristo e Seus discípulos eram “recém casados”( uma tipologia da igreja).

4.      O esposo ainda estava com eles, e as núpcias  ainda eram celebradas.

5.      Quando o esposo fosse tirado deles, seria um tempo apropriado para sentar como uma viúva em isolamento e jejuar.

6.      Deus graciosamente considera a estrutura dos novos convertidos como a de pessoas fracas e delicadas, e devemos fazer o mesmo.

7.      Não podemos precisar com certeza quem são estes alguns que se dirigem a Jesus.

8.      Entretanto, podemos afirmar que se tatá de opositores de Jesus, de pessoas que não estavam concordando com o rumo que Jesus e seus discípulos estavam tomando.

9.      Se o jejum sempre existiu na vida do povo, por que a partir de Jesus este costume importante seria deixado de lado?

10.    Jesus soube esclarecer bem a situação que estava vivendo.

11.    Quando se realiza um casamento — os convidados jejuam?

12.    Certamente, não!

13.    Pois casamento é motivo de festa e de alegria.

14.    No casamento se come bem e não há lugar para jejuar.

15.    A figura do casamento, por outro lado, é sinal do tempo messiânico (Mt 22.2ss; 25.1ss; Ap 19.7).

16.    Há alegria, pois o Messias prometido chegou.

17.     Agora iniciou algo novo.

18.     É tempo de salvação.

19.    Por isso os discípulos de Jesus não têm motivo para jejuar.

20.    Eles compartilham da alegria do casamento.

 3-Velhas Tradições (Mc. 2.21)

1.      Há sugestões para não incluir estes versículos na exegese do texto, pois são, até certo ponto, um corpo estranho.

2.      O jejum jamais deixou de existir na história da igreja cristã.

3.      Portanto, o não combinar do novo com o velho, não serve para esclarecer a relação nova de Cristo.

4.      No entanto, grande parte dos comentaristas afirma que os versículos calham bem no texto anterior.

5.      Ademais, os evangelistas Mateus e Marcos usam as mesmas figuras ligadas ao texto do casamento.

6.      A verdade é que o novo não combina com o velho.

7.      Se há casamento, que é símbolo de alegria, de comer, não pode haver jejum.

8.      Ou uma coisa ou outra. E, neste sentido, as duas figuras são excepcionais.

9.      Elas descrevem com grande exatidão o que Jesus afirma no v.19.

10.    O noivo veio ao encontro da noiva (Jo 3.16). 

III OPOSIÇÃO CRUEL

1-Porque valorizou as Pessoas acima dos Costumes (Mc.2.27)

1.      O sábado foi feito por causa do homem- O sábado é uma instituição sagrada e divina, entretanto, devemos recebê-lo e adotá-lo como um privilégio e um beneficio, não como uma tarefa  e um fardo.

2.      Deus nunca planejou  que ele fosse uma imposição sobre nós e, portanto, não devemos fazer  do sábado um peso para nós.

3.      O homem foi feito para Deus e para Sua honra e serviço.

4.      Ele considerou nosso corpo, de modo que descansassem e não  se cansassem comas constante ocupações  deste mundo(Dt.5.14).

5.      Ele nunca pretendeu que isso nos restringisse, em caso de necessidade, de satisfazer as necessidades básicas do corpo.

6.      O sábado foi criado para ser um dia de descanso, um dia de comunhão com Deus, um dia de louvor e de gratidão.

7.      Precisamos ter cuido para não transformar  esse exercício religioso em fardos para nós  ou para os outros, pois Deus os concedeu a nós para serem bênçãos.

8.      Êxodo 23:12 – “Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar, e o seu escravo e o estrangeiro renovem as forças.

9.      Deuteronômio 5:14 – mas o sétimo dia é um sábado para o Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu nem teu filho ou filha, nem o teu servo ou serva, nem o teu boi, teu jumento ou qualquer dos teus animais, nem o estrangeiro que estiver em tua propriedade; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu.

 2- Porque fez bem (Mc. 3.4)

1.      Mas Jesus, vendo seu intento, perguntou aos fariseus: “É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio” Marcos 3:4.

2.      Levanta-te – Ele ordenou que o homem (se levantasse), para que observando-o, eles fossem movidos  com compaixão e não considerassem  sua cura um crime.

3.      É licito- Ele apela à consciência deles: É licito fazer o bem nos dias de sábado, como eu planejo fazer, ou fazer o mal, como planejais fazer?.

4.      O que é melhor: salvar  uma vida  ou matá-la?

5.      Calaram-se – Estes estão obstinados, de fato, em sua infidelidade, que, quando não puderem  falar  nada  contra  a verdade, não dirão coisa alguma a favor dela; e eles não conseguem  resistir, mas não irão ceder.

6.      É interessante como os fariseus se preocupavam mais com a forma do que com a salvação daquele homem.

7.      Mas Jesus conhecia o intento do coração deles.

8.      Como lemos no último estudo do capítulo 2, o sábado foi criado por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.

9.      Por isso mais valia a Jesus salvar aquele homem e curar sua enfermidade, do que se preocupar com a doutrina sabática.

10.    Pra serve a lei se não para o bem do homem?

11.    Mas os fariseus não se preocupavam com isso.

12.    Para eles mais valia guardar o sábado do que fazer o bem ao seu próximo.

 3- Porque não recuou (Mc. 3.14)

1.      Nosso Salvador ordenou que os doze estivessem sempre com ele, para que aprendesse de sua boca a doutrina que deviam pregar ao mundo; – para que pudessem ver sua glória, João 1:14, a glória transcendente das virtudes.

2.      Que adornava sua vida humana e poderia ser testemunha de todas as maravilhosas obras que ele deveria realizar ( Atos 10: 39-41 .) e pelas quais sua missão de Deus deveria ser claramente demonstrada.

3.      Os doze eram, portanto, qualificados para suprir as pessoas com o alimento espiritual que seus professores deixaram de lhes dar; – e isso antes e depois da morte de seu Mestre.

4.      Consequentemente, quando eles continuaram com Jesus o tempo necessário para esse fim, ele os enviou por duas e duas para a Judéia sobre o importante trabalho de preparar as pessoas para sua recepção, que era o verdadeiro pastor.

5.      Por isso, ele os chamou de apóstolos, ou seja, “Pessoas enviadas”.

6.      Mas seu nome era mais particularmente aplicável a eles, e seu ofício foi elevado à perfeição, após a ascensão de Cristo, quando ele os enviou a todo o mundo com a doutrina do Evangelho, que ele lhes permitiu pregar por inspiração; dando-lhes poder ao mesmo tempo para confirmá-lo pelos milagres mais surpreendentes

      Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

    

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