Mc.3.1-21
Introdução: Neste capítulo de Marcos 3 estudo, conta quando Jesus entrou em uma
sinagoga e ali, também no sábado ele cura um homem com a mão atrofiada e é
válido ressaltar que a esta altura as multidões o seguem de forma rigorosa, ele
exala esperança.
1-O Paralitico e seus amigos (Mc. 2.3)
1. As
necessidades daquele homem paralítico levaram seus amigos a tomarem a
iniciativa de conduzi-lo a Jesus.
2. Quando você
reconhece as necessidades de alguém, o que costuma fazer?
3. Muitas
pessoas têm necessidades físicas e as espirituais que você pode ajudar a
suprir, sozinho ou com a ajuda de outros
que também se mostrem preocupados.
4. As
necessidades humanas comoveram aqueles
quatros amigos.
5. Deixe que
elas também o levem a atos de compaixão (piedade).
6. Jesus
aproveitava o tempo a sós com seus discípulos e nomeia os seus apóstolos e enquanto
isso seus milagres e maravilhas se tornam cada vez mais conhecidos.
7. De acordo com
o contexto histórico, Marcos 3 é o terceiro capítulo do Evangelho de Marcos no
Novo Testamento e conta sobre diversas obras e milagres de Jesus.
8. Além
disso, ele continua seu relato da observância do sábado no capítulo anterior e
após chamar os Doze, Jesus novamente discutiu com os escribas e até com sua
própria família.
1. Antes
de dizer ao paralítico “levanta-te”,
Jesus disse “Perdoados estão os teus
pecados”.
2. Para
os lideres judeus, esta declaração foi uma blasfêmia,
porque para perdoar pecados competia a Deus.
3. De
acordo com a Lei, o castigo para tal pecado era a morte (Lv. 24.15,16).
4. Os
lideres religiosos entenderam corretamente que Jesus afirmava ter prerrogativas
divinas, porém erraram ao julgá-lo.
5. Ele
não estava blasfemando, porque sua
afirmação era verdadeira.
6. Jesus
é Deus e provou isso ao curar o paralítico (Mc.
2.9-12).
7. O
que é mais fácil dizer ao paralítico: Teus pecados estão perdoados; ou dizer:
Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
8. Obviamente,
a resposta à pergunta de Jesus, o que é mais fácil, é uma reivindicação
impossível de comprovar: ter perdoado os pecados do paralítico.
9. Afinal,
o perdão de pecados é algo que não pode ser comprovado visivelmente, de modo
que qualquer um pode dizer que perdoou pecados.
10. Na
verdade, ter a autoridade para fazer isso é algo totalmente diferente.
11. Para
provar seu direito de perdoar pecados.
12. Jesus
empreende a tarefa mais verificável (mas não menos extraordinária) de curar o
homem.
13. Filho
do homem era a auto designação preferida de Jesus.
1-Reunião com Pecadores (Mc. 2.15)
1. No
mesmo dia Levi conheceu Jesus, organizou uma reunião em sua casa para
apresentá-lo aos outros.
2. Não
perdeu tempo para tornar-se uma testemunha de Jesus!
3. Algumas
pessoas acreditam que os recém
convertidos deveriam aguardar a
maturidade e o treinamento antes de começar a falar aos outros a respeito de
Cristo.
4. Mass,
como Levi, os novos cristãos podem sem demora compartilhar sua fé, seja qual for
5. Reclinar sobre a mesa ao nível do chão, apoiado em um
dos cotovelos, com os pés estendidos ao longo do chão, era a posição
tradicional das refeições.
6. Levi
convidou Jesus e seus discípulos para um banquete, que incluiu figuras de má
reputação – publicanos e pecadores (cp. Lc 5:29).
7. “Pecadores”
indica aqueles que deliberadamente violam as leis de Deus.
8. Ao
comer com tais pessoas, de certa forma Jesus se identificou com elas.
9. Todavia,
longe de fazer vistas grossas a seus pecados, Jesus ficou com eles porque veio
salvar pecadores.
10. Sobre escribas, ver nota em Mc 1:21-22.
11. Muitos destes mestres eram fariseus.
12. Os fariseus (“os separados”) observavam
rigorosamente a te escrita e oral, criam em anjos e na ressurreição, opunham-se
à influência grega e eram estimados pelo povo. Estavam em constante conflito
com Jesus.
1. Os
fariseus jejuavam duas vezes na semana (Lc.
18.12) e, provavelmente, os discípulos de João (Batista) também o faziam.
2. Ele
sugeriam que, Cristo andava entre os
pecadores para lhes fazer bem, ainda
assim os discípulos estavam saciando seus apetites, eles nunca saberiam o que era jejuar ou negar a si mesmo.
3. Cristo
e Seus discípulos eram “recém casados”(
uma tipologia da igreja).
4. O
esposo ainda estava com eles, e as núpcias
ainda eram celebradas.
5. Quando
o esposo fosse tirado deles, seria um tempo apropriado para sentar como uma
viúva em isolamento e jejuar.
6. Deus
graciosamente considera a estrutura dos novos convertidos como a de pessoas
fracas e delicadas, e devemos fazer o mesmo.
7. Não podemos precisar com certeza quem
são estes alguns que se dirigem a Jesus.
8. Entretanto, podemos afirmar que se tatá
de opositores de Jesus, de pessoas que não estavam concordando com o rumo que
Jesus e seus discípulos estavam tomando.
9. Se o jejum sempre existiu na vida do
povo, por que a partir de Jesus este costume importante seria deixado de lado?
10. Jesus soube esclarecer bem a situação que estava
vivendo.
11. Quando se realiza um casamento — os convidados jejuam?
12. Certamente, não!
13. Pois casamento é motivo de festa e de alegria.
14. No casamento se come bem e não há lugar para jejuar.
15.
A figura do
casamento, por outro lado, é sinal do tempo messiânico (Mt 22.2ss; 25.1ss; Ap 19.7).
16. Há alegria, pois o Messias prometido chegou.
17. Agora iniciou
algo novo.
18. É tempo de
salvação.
19. Por isso os discípulos de Jesus não têm motivo para
jejuar.
20. Eles compartilham da alegria do casamento.
1.
Há
sugestões para não incluir estes versículos na exegese do texto, pois são, até
certo ponto, um corpo estranho.
2.
O
jejum jamais deixou de existir na história da igreja cristã.
3.
Portanto,
o não combinar do novo com o velho, não serve para esclarecer a relação nova de
Cristo.
4.
No
entanto, grande parte dos comentaristas afirma que os versículos calham bem no
texto anterior.
5.
Ademais,
os evangelistas Mateus e Marcos usam as mesmas figuras ligadas ao texto do
casamento.
6.
A
verdade é que o novo não combina com o velho.
7.
Se
há casamento, que é símbolo de alegria, de comer, não pode haver jejum.
8.
Ou
uma coisa ou outra. E, neste sentido, as duas figuras são excepcionais.
9. Elas descrevem com grande exatidão o
que Jesus afirma no v.19.
10.
O
noivo veio ao encontro da noiva (Jo
3.16).
III OPOSIÇÃO CRUEL
1-Porque valorizou as Pessoas acima dos Costumes (Mc.2.27)
1.
O
sábado foi feito por causa do homem- O sábado é uma instituição sagrada e divina, entretanto, devemos
recebê-lo e adotá-lo como um privilégio e um beneficio, não como uma
tarefa e um fardo.
2.
Deus
nunca planejou que ele fosse uma
imposição sobre nós e, portanto, não devemos fazer do sábado um peso para nós.
3.
O homem
foi feito para Deus e para Sua honra e serviço.
4. Ele considerou nosso corpo, de modo que descansassem
e não se cansassem comas constante
ocupações deste mundo(Dt.5.14).
5.
Ele
nunca pretendeu que isso nos restringisse, em caso de necessidade, de
satisfazer as necessidades básicas do corpo.
6.
O
sábado foi criado para ser um dia de descanso, um dia de comunhão com Deus, um
dia de louvor e de gratidão.
7.
Precisamos
ter cuido para não transformar esse
exercício religioso em fardos para nós
ou para os outros, pois Deus os concedeu a nós para serem bênçãos.
8. Êxodo 23:12 –
“Em seis dias façam os seus trabalhos, mas no sétimo não trabalhem, para que o
seu boi e o seu jumento possam descansar, e o seu escravo e o estrangeiro
renovem as forças.
9. Deuteronômio
5:14 – mas o sétimo dia é um sábado para o Senhor, o teu
Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu nem teu filho ou filha, nem o
teu servo ou serva, nem o teu boi, teu jumento ou qualquer dos teus animais,
nem o estrangeiro que estiver em tua propriedade; para que o teu servo e a tua
serva descansem como tu.
1. Mas Jesus, vendo seu
intento, perguntou aos fariseus: “É lícito nos sábados fazer o
bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio” Marcos
3:4.
2. Levanta-te
– Ele ordenou que o homem (se levantasse), para que observando-o, eles
fossem movidos com compaixão e não
considerassem sua cura um crime.
3. É
licito- Ele apela à consciência deles: É licito fazer o bem nos dias de
sábado, como eu planejo fazer, ou fazer o mal, como planejais fazer?.
4. O
que é melhor: salvar uma vida ou matá-la?
5. Calaram-se
– Estes estão obstinados, de fato, em sua infidelidade, que, quando não
puderem falar nada
contra a verdade, não dirão coisa
alguma a favor dela; e eles não conseguem
resistir, mas não irão ceder.
6. É interessante como os
fariseus se preocupavam mais com a forma do que com a salvação daquele homem.
7. Mas Jesus conhecia o
intento do coração deles.
8. Como lemos no último estudo
do capítulo 2, o sábado foi criado por causa do homem, e não o homem por causa
do sábado.
9. Por isso mais valia a Jesus
salvar aquele homem e curar sua enfermidade, do que se preocupar com a doutrina
sabática.
10. Pra serve a lei se não para
o bem do homem?
11. Mas os fariseus não se
preocupavam com isso.
12. Para eles mais valia
guardar o sábado do que fazer o bem ao seu próximo.
3- Porque não recuou (Mc. 3.14)
1.
Nosso Salvador
ordenou que os doze estivessem sempre com ele, para que aprendesse
de sua boca a doutrina que deviam pregar ao mundo; – para que pudessem
ver sua glória, João 1:14, a
glória transcendente das virtudes.
2.
Que adornava sua
vida humana e poderia ser testemunha de todas as maravilhosas obras que ele
deveria realizar ( Atos 10: 39-41 .)
e pelas quais sua missão de Deus deveria ser claramente demonstrada.
3.
Os doze eram,
portanto, qualificados para suprir as pessoas com o alimento espiritual que
seus professores deixaram de lhes dar; – e isso antes e depois da morte de seu
Mestre.
4.
Consequentemente,
quando eles continuaram com Jesus o tempo necessário para esse fim, ele os enviou
por duas e duas para a Judéia sobre o importante trabalho de preparar as
pessoas para sua recepção, que era o verdadeiro pastor.
5.
Por isso, ele os
chamou de apóstolos, ou
seja, “Pessoas enviadas”.
6.
Mas seu nome era
mais particularmente aplicável a eles, e seu ofício foi elevado à perfeição,
após a ascensão de Cristo, quando ele os enviou a todo o mundo com a doutrina
do Evangelho, que ele lhes permitiu pregar por inspiração; dando-lhes poder ao
mesmo tempo para confirmá-lo pelos milagres mais surpreendentes.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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