O intercessor que se desenvolve no ministério da oração sente mais e mais que as suas orações assumem o tom de conversa com Deus (At.22.17-21).
1.     
Pamela Gray disse:  Para cada  um que diz. “ Fala,
Senhor, porque o teu servo ouve”  há dez que dizem “ouve, Senhor, porque o teu servo fala”.
2.     
  Um provérbio dos índios norte-americanos diz:  “
ouve  ou a tua língua te fara surdo”. 
3. Estamos acostumado a somente falar em oração, e não a ouvir. Vamos ver o que podemos aprender nesse sentido:
4.      1 – O diálogo com Deus  acontece 
quando nos tornamos “crianças”, de 
acordo com Mt.18.3 e Mt.21.16, e passamos  a ser mais simples  e sinceros.
5.       O louvor da criança identifica-se mais com
Deus, porque ela é simples e pura.
6.      2 – Isso acontece quando aprendemos a
levar a Deus em oração todos os nossos segredos ( Fl.4.6).
7.      3 – Isso acontece quando aprendemos a
orar  usando uma linguagem  clara, objetiva, sem rodeios e sem reservas. 
8.      A
oração deve ser sempre  uma conversa
entre amigos  e nunca um discurso.(1
Sm.10.11 e 26-28).
9.      4 – Isso  acontece 
quando aprendemos a ouvir, Deus nos falar através das Escrituras,
por  meio de nossa consciência, nosso
sentimentos, sonhos, visões, profecias e circunstâncias.
10.     Quando se estabelece uma comunhão mais íntima
com Deus, em oração, podemos parar para ouvi-Lo.
11.     Os elementos 
citados  são usados por Ele para
falar ao nosso coração. (At.10.).
12.    5 – Isso  acontece 
quando tratamos Deus como um amigo íntimo em nossas orações
(Jo.15.14-15).
13.    6 – Se 
oração é um diálogo, ou conversa com Deus, haverá um falando e outro
ouvindo. Não devemos falar o tempo todo. Haverá um momento em que devemos
ouvir. 
14.    Essa
será a melhor parte da nossa conversação com Deus. Êx.3.1 a 4.17 registra um
diálogo entre Deus e Moisés.
15.    7 – imperativo  o silêncio da alma: “Cala-se diante dele toda
a terra(Hc.2.20).
16.    A
maioria dos cristãos ainda não sabe o que é isso. Temos que aprender.
17.     O capítulo 13 de Juízes registra  outro interessante  diálogo.
18.    8 – Vai 
ser um exercício agradável. Comece 
fazendo uma pausa após a leitura de um texto que o impressionou. Peça ao
Senhor que fale ao seu coração. Mantenha uma atitude de receptividade.
19.    9 – Cuidado com as emoções. Há pessoas
que começarão  a ver coisas  e ouvir vozes, produtos apenas das emoções.
Seja autêntico. Não provoque emoções descabidas. Profecias, visões e
aparições  são assunto sério. Muitas
“visões” não passam de “ilusões” do inexperiente. Deixe que as coisas aconteçam
no seu tempo próprio, segundo a orientação do Espírito. Dn.9.20)-22).
20.    10 – Precisamos aprender a
separar-nos  e esquecermos por algum
tempo das coisas  que nos  cercam ou nos preocupam para poder ouvir a
Deus. (Ne.1.4).
21.    11 – Quietude para ouvir as ordens de
Deus. Samuel e Davi experimentaram
isso . (1 Sm 3.9,10 ; Sal.62.1).
22.    12 –Escola do Silêncio – Na Escola do
Silêncio, no deserto, encontramos entre outros, Moisés, João Batista, Jesus Cristo e 
Apóstolo Paulo. Eles ouviram 
a voz do Senhor no deserto. Façamos um pequeno deserto no meio de nossa
vida de oração, para ouvirmos, em vez de falarmos (Êx.4.27; Mt.3.1; Lc.1.80;
Mt.4.1; Lc.5.16).
A oração tem a possibilidade de afetar tudo quanto  nos afeta. Aqui estão as imensas  possibilidades  da oração: sabedoria, conhecimento, santidade e o céu, estão sob o comando da
oração. Nada está fora do alcance da oração.             
       
 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB). 
 
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