ZAQUEU, ENTRADA EM
JERUSALÉM E A VOLTA DE JESUS.
Lc. 19.1-10, 28-40
Introdução: Temos aqui três histórias diferentes, salvação de uma alma(Zaqueu) a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e o ensino profético sobre o futuro.
I A CONVERSÃO DE ZAQUEU
1-Um rico cobrador de impostos (Lc.
19.1-3).
1. Jericó- Era uma cidade ornada por
árvores, as quais ladeavam as estradas, e Jericó era a cidade de inverno de
Herodes, foi encontrada por arqueólogos, teatros, uma fortaleza e um
hipódromo.
2.
O que
Jesus quis ensinar quando foi ao encontro de Zaqueu?
3.
“Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava
perdido”. Este evangelho quer nos ensinar que todos os homens e mulheres
são dignos da misericórdia de Deus.
4.
Zaqueu- Era um cobrador de impostos, era publicano e myito rico.
5.
Provavelmente suas
riquezas provinham de cobranças ilícitas, pois trabalhava na alfandega, onde
havia grande arrecadação que era cobrada por coletores dos quais Zaqueu era chefe
(um tipo de auditor chefe).
6.
É provável que Zaqueu
tenha ouvido falar do rabino chamado Jesus, que circulava pela cidade.
7.
Porém Zaqueu era de
baixa estatura, e ele desejava conhecer a Jesus, porém ele não iria conseguir
ver Jesus passar, por causa da multidão, então ele subiu em uma árvore chamada
de Sicômoro, ele fez isso apressadamente, para não perder a oportunidade de ver
a Jesus.
8.
Ao passa r pela árvore,
Jesus localiza Zaqueu no cimo da árvore, e fala com ele e pediu para ele descer
que ele queria pousar em sua casa.
1. Zaqueu, entretanto, de
pé diante do Senhor, disse-lhe: Senhor vai dar a metade dos meus bens aos
pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo.
Lucas 19:8.
2. A princípio, atraído apenas pela curiosidade, ou,
talvez, pela convicção parcial de que esse era o Messias, ele procurara ver o
Salvador; mas sua presença e conversa o convenceram de sua culpa, e ele se
levantou e confessou abertamente seus pecados, e expressou seu propósito de dar
metade dos bens ilícitos aos pobres.
3. Não é necessário entender isso como afirmando que essa
“tinha sido” sua prática, ou que ele disse isso na maneira de proclamar sua
própria justiça.
4. Talvez entendido mais como um propósito que ele
“então” formou sob o ensino de Cristo.
5. Ele parece ter sentido que era um pecador.
6. Sobre isso, ele foi convencido, como podemos supor,
pela presença e discurso de Jesus.
7. Quando
Jesus entra numa vida para fazer morada permanente, a pessoa nunca mais será a
mesma.
8. Quando
muda o coração, muda a alam, espirito e costumes, a mudança ela vem de dentro
para fora, como uma fonte que jorra água.
1. Quantas pessoas estão
muitas vezes tomadas por sentimentos de culpa e acham que a sua situação não
tem mais jeito.
2. Uns simplesmente se
entregam e deixam que a depressão tome conta de suas vidas.
3. Há também aqueles que logo
tomam a decisão drástica de dar um fim à
própria existência.
4. Outros, por outro lado,
procuram alguma solução psicológica
para os seus problemas. Há também aqueles que buscam a confissão como meio de restabelecer a harmonia interior que
foi perdida.
5. Porém, para
alcançar a misericórdia é preciso que nós tenhamos um mínimo de conhecimento
daquele que nos pode oferecê-la.
6. Zaqueu
encontrou-se com o próprio autor do
perdão, por teve a oportunidade de realizar um verdadeiro processo de conversão.
7. Analisou os próprios erros do passado, prometeu
se corrigir e ajudar principalmente aqueles aos quais, de alguma forma, havia
prejudicado.
8. Zaqueu não se
desesperou.
9. Zaqueu não desejou dar um fim à sua própria vida.
10. Ao contrário,
ele correu atrás daquele que podia salvá-lo e se agarrou à única oportunidade
que tinha que era encontrar-se frente a frente com Jesus.
11. E não se
arrependeu, porque o encontro com Jesus transformou radicalmente a sua vida, dando-lhe um sentido completamente novo.
1-Montado em um jumentinho (Lc. 19.35-36).
1. Estendiam no caminho as
suas vestes. A
ação aqui indica que um nobre está sendo aclamado (2 Rs. 9.13).
2. È mais ou menos como se
faz hoje em dia ao “estender o tapete vermelho” para alguém passar.
3. As vestes eram,
provavelmente, suas roupas de cima.
4. Essa cena relembra o
momento em que Jeú foi declarado rei em 2 Reis 9.13.
5. Estar montado em um
jumentinho rumo a Jerusalém assemelha-se ao acontecimento de 1 Reis 1.33, no
qual Davi faz o novo rei, Salomão, ir até Giom montado em uma mula.
6. Zacarias profetizou que o
rei vindouro iria humildemente até Jerusalém montado em um jumento (Zc. 9.9).
7. O povo ovacionavam a
Jesus, gritando.
8. Entretanto, Lucas não
enfatiza tais conexões com a profecia do Antigo Testamento, como fazem Mateus e
João (Mt 21.5; Jo 12.15).
1. Começou a dar louvores. Lucas fornece mais
detalhes do que Mateus 21.8 e Marcos 11.8, que atribuem essa ação à multidão.
2. Alguns comemoravam a
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém em um dia de conhecido como “Domingo de
Ramos, porque, na época, as pessoas se posicionaram ao longo da estrada, louvando a Deus,
agitando galhos de palmeiras e lançando suas vestes diante do jumentinho quando
Jesus passava diante deles”.
3. “Bendito o Rei que vem em
nome do Senhor” foi à saudação alegre
dos judeus, porque sabiam que Jesus
estava cumprindo a profecia em Zacarias9.
9.
4. Ao que parece, Lucas
sugere que os discípulos começaram e a multidão se juntou a eles.
5. Os discípulos,
regozijando-se, começaram a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as
maravilhas que tinham visto.
6. Aqui está a declaração
sobre uma figura real (v. 38) que efetua uma grande obra (Lc 7.22).
7. O último milagre que
Lucas descreveu foi uma cura feita por Jesus ao ser chamado de Filho de Davi
(18.38-43).
1. Chorou
sobre ela.
2. Jesus
sabia que tantas pessoas de Israel o tinham rejeitado que a nação sofreria um
julgamento, na forma da terrível destruição que se abateria sobre Jerusalém no
ano 70 d.C.
3. Se
tu conhecesses também.
4. Eles
poderiam saber se tivessem permanecido na palavra de Deus (Dt 9.24).
5. Na
verdade, neste teu dia foi uma data bastante específica da profecia.
6. Foi
o 173.8802 dia desde a saída da ordem de Artaxerxes até o Messias, o Príncipe
(as 69 semanas de anos correspondem a 483 x 360, ou seja, 173.880).
7. Deus
escolheu um dia específico para a apresentação de Seu Filho como o Rei da
nação, mas eles não souberam a época da “visitação” do Senhor (Lc 19.44).
Cercarão de trincheiras. Esta é uma predição do bem-sucedido cerco de Roma
a Jerusalém sob o comando do general Tito.
8. Os
detalhes refletem um julgamento divino por infidelidade à aliança, similar à
destruição babilônica de Jerusalém em 586 a.C (Is. 29.1-4; Jr 6.6-21; 8.13-22; Ez.
4.1-3).
19.44 A ti e a teus filhos. A amplitude da destruição é bastante clara
nessa posterior descrição do cerco de Jerusalém. Até mesmo as crianças
morreriam, e as construções seriam arruinadas. Tua visitação. Jesus
deu a razão da destruição. Eles não reconheceram o tempo da vinda de Deus no
Messias.
1-Princípio das dores, não é o
fim (Lc. 21.8,9).
1. Não
vos enganem. O primeiro século e o começo do segundo foram tempos de
grande fervor messiânico no judaísmo, pois os israelitas buscavam libertar-se
do domínio romano.
2. Muitas
pessoas alegavam ser o Messias.
3. Jesus
avisou a Seus discípulos que não fossem enganados por tais declarações.
Guerras.
4. Revoltas
e outras sedições comuns também virão, mas tais eventos não são o fim.
Uma grande variedade de fenômenos naturais e cósmicos acontecerá antes do fim
dos tempos.
5. Os
versículos 8-11 falam dos sinais antes do fim, enquanto os versículos 12-19
englobam as ocorrências dos eventos antes dos sinais de 8-11.
6. Vos perseguirão... por
amor do meu nome.
7. Jesus predisse as prisões
e os sofrimentos que os discípulos enfrentariam por causa de sua identificação
com o Salvador.
8. Alguns desses
acontecimentos são detalhados em Atos 3—5; 7; 21—28.
9. A referência a sinagogas,
reis e governadores indica que todas as nações compartilhariam a
responsabilidade pelo massacre dos discípulos.
1. Um
cerco seria o sinal de que o fim estava próximo para Jerusalém e o templo.
2. Os
outros Evangelhos Sinópticos (Mt 24.15; Mc 13.14) aludem à abominação de que
falou o profeta Daniel (Dn. 9.25-27; 11.31).
3. Essa
passagem compara a profanação do templo com o que ocorreu em 167 a.C., quando
Antíoco Epifânio erigiu um altar para Zeus no templo de Jerusalém.
4. Um
sacrilégio parecido no templo aconteceu durante a destruição de Jerusalém em 70
d.C.
Dias de vingança.
5. Jerusalém
tinha se tornado o objeto do julgamento divino por causa de sua infidelidade.
6. Jesus
avisou a respeito dessa consequência ao longo de Seu ministério (Lc 13.9,34, 35;
19.41-44).
7. A
premissa para tal julgamento remete às maldições da aliança mosaica e aos
avisos dos profetas do Antigo Testamento acerca do julgamento vindouro (Dt
28.49-57; 32.35; Jr 6.1-8; 26.1-9; Os 9.7).
8. Terríveis
aqueles dias [NVI]. Jesus diz que serão tempos difíceis para as grávidas e
para as mulheres com filhos pequenos.
9. Julgamento
e guerra nunca são agradáveis.
10. O
julgamento divino não é uma exceção.
11. Uma
grande aflição seria o destino da nação, cairão... serão levados
cativos. Este versículo elabora a queda de Jerusalém.
12. Haveria
morte e prisões, algo semelhante ao que aconteceu quando a nação esteve sob o
poder dos assírios e dos babilônios.
13. Até
que os tempos dos gentios se completem.
14. Haveria
um período no plano de salvação de Deus em que os gentios dominariam, e a queda
de Jerusalém seria um sinal claro disso.
15. O
fato de que os tempos dos gentios se cumpririam também sugere que Israel
novamente desempenharia um papel importante no desígnio de Deus (Rm. 9—11).
1. Sinais. Jesus
muda Seu foco para o fim dos tempos, mencionando pela segunda vez os tumultos
cósmicos (Lc.21.11; Is. 24-18-20; 34.4; Ez.32.7, 8; J1 2.30, 31).
2. Homens
desmaiando de terror.
3. O
medo de um caos cósmico causará apreensão acerca do que está por vir.
Filho do Homem numa nuvem, faz-se
referência aqui ao altivo retorno de Jesus.
4. A
alusão à nuvem e a ilustração vêm de Daniel 7.13, 14, com a sua descrição
daquele que recebe autoridade do Ancião de Dias.
5. Jesus
visualizou este texto em termos de libertação apocalíptica.
6. A
imagem da nuvem é importante, visto que Deus é representado em nuvens no Antigo
Testamento (Êx.34.5; Sl 104.3). Com poder e grande glória. O Filho do
Homem possui autoridade divina para julgar o mundo.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB).
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