segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

FRUTOS DA MATURIDADE ESPIRITUAL



 MATURIDADE ESPIRITUAL
Jo. 14.12,13,15,26
Introdução: A maior evidência de uma maturidade espiritual em uma pessoa cristã é sem dúvida, a característica do caráter de Cristo, na maneira de viver dessa pessoa.
A identificação do caráter de Cristo nos cristãos de Antioquia, fez com que o povo local, passasse a chamar os crentes de cristãos (semelhante a ou seguidores de Cristo)At.11.26.

I SER COMO JESUS
1-Revendo o alvo (Ef. 4.13).
§  Qual é o nosso alvo? O que queremos alcançar? Essas perguntas devem ser respondidas com muita seriedade.
§  Deus deu a sua igreja (os salvos) uma enorme responsabilidade, que é fazer discípulos de todas as nações (Mt. 28.18-20).
§  Essa responsabilidade envolve: Pregação (da Palavra), ensino (doutrina), cura (poder de Deus), auxilio para edificação de cada cristão (assistência espiritual), doação financeira (contribuição para a obra), administração (gestão do trabalho), edificação (busca espiritual), e outras tarefas correlatas.
§  Individualmente, seria humanamente impossível cumprir essas missões, porém Deus nos convida como membros do seu corpo (Corpo de Cristo- igreja).
§  Cada um de nós tem algo a dar, e pode executar uma tarefa, por menor que ela seja outro, outra tarefa, na somatória o trabalho é realizado, não por um só elemento, mas, por varias pessoas, todas sob a direção do Espírito Santo de Deus.
§  O importante não é quem vai fazer o serviço, mas, que o serviço tem que ser feito, e a glória não são de quem faz, mas de quem mandou fazer.
§  Juntos somos mais propícios a obedecer a Deus, plenamente do que se estivermos sozinhos. Unidos somos mais forte, do que individualmente, pois a união faz a força.
2-A vida de Jesus (Jo. 1.14).
§  Jesus aceitou o seu papel de servo para poder cumprir sua missão.
§  Jesus é o modelo que devemos seguir, tornando-nos como Ele.
§  Ele nos mostrou como viver e nos dá o poder para trilharmos o caminho em direção as moradas celestiais, sempre buscando a perfeição (1 Pe 2.21).
§  Jesus foi sacrificado por todas as iniquidades do ser humano; sua morte satisfaz as condições (sacrifício perfeito) de Deus para a remoção do pecado (Cl 11.15-23).
§  Jesus é chamado de unigênito, por ser de fato o filho único de Deus.
§  Jesus Teria Que Nascer De Uma Virgem (Lc 1.26-27), Sem O Ato Físico De Um Homem, Para Não Herdar A Semente Maligna De Satanás Que Foi Implantada Em Todos Os Seres Humanos Desde Adão (O Pecado Entrou No Mundo Por Um Homem, Adão - Rm 5.12), Passando De Pai Para Filho Em Todas As Gerações Futuras (Todos Pecaram - Rm 3.23); Jesus Foi Concebido Pelo Espírito Santo No Útero Virgem De Maria (Lc 1.34,35).
§  Vamos Ver Que Após A Ressurreição De Jesus, Ele Sobe Para O Pai (Jo 20.17) E Acontece Então O Que Está Registrado Em Sl 24.7-10. Jesus É Recebido Como Filho De Deus, Mas Num Corpo De Homem (Glorificado) - É Deus Mesmo, Mas É Também Homem Mesmo; É O Primeiro Filho De Deus Num Corpo Humano. Agora Ele É Enviado De Volta A Terra:
§  Hb 1:6 = "E Outra Vez, Ao Introduzir No Mundo O Primogênito, Diz: E Todos Os Anjos De Deus O Adorem.”.
§  Veja Que Agora Ele Não É Mais O Unigênito, E Sim O Primogênito. Ele Veio Gerar Para Deus Muitos Filhos.
§  Agora, Somos Filhos De Deus, Irmãos De Jesus Cristo, Nosso Salvador, Ele Vem Nos Buscar Para Estarmos Para Sempre Junto Com O Pai. Aleluia! Glória A Deus! (Hb 2.9-15; Jo 14.1-3).


2-Sendo como Jesus (Ef. 3.16,19).
§  Se desejarmos receber a benção de Deus, será importante continuarmos em comunhão com os demais crentes que pertencem ao corpo de Cristo.
§  Em união com Ele e por seu poderoso Espírito, sentimos inteiramente essa integração, devemos buscas toda plenitude de Deus, que está a nossa disposição, mas devemos nos apropriar dela em nossa vida diária pela fé e oração.
§  É o suficiente para o verdadeiro discípulo ser como Jesus. Este é o alvo. Não é conhecimento dele ou o reconhecimento de outros homens. O alvo é ser como Jesus. O alcance deste alvo dispensa qualquer outro.
§  “O fato que o Senhor Jesus experimentou tanto desprezo deve ensinar seus discípulos que sucesso, como o mundo (e muita religião) considera sucesso, não deve ser nenhum critério para nosso discipulado”.
§  No entanto, o discípulo (que é como seu Mestre) não deve revidar ou retrucar. A melhor resposta não sairá da sua boca, mas, da sua vida. Não serão palavras respondidas, mas, uma vida iluminada pela presença de Jesus. Deixe Jesus falar por você, por meio de você, naquilo que você fala e faz, e naquilo que você recusa falar ou fazer.

II MINISTÉRIO FRUTÍFERO
1-De Cristo (At 10.38)
§  Um sermão ou testemunho de Cristo não precisa ser longo para ser eficiente, dever ser orientado pelo Espírito e estar focado em Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida.
§  Entretanto como prova de gratidão por essa dádiva tão graciosamente recebida, devemos ajudar nosso próximo com bondade, amor e carinho, sem a intenção de meramente fazer um favor.                                                                                       
2- Do crente (Jo 14.12-14)
§  Jesus afirmou que seus discípulos poderiam fazer obras maiores. Trabalhando com o poder do Espírito Santo, eles levariam as Boas Novas do Reino de Deus além da Palestina, a todo mundo.
§  Quando Jesus disse que podemos pedir qualquer coisa ao Pai, devemos lembrar que os nossos pedidos devem ser feito em seu nome e de acordo com o caráter e a vontade de Deus.
§  Se estivermos sinceramente seguindo a Deus e procurando fazer a sua vontade, os nossos pedidos estarão de acordo com o seu desejo, e Ele no-los concederá (Jo. 15.16; Jo 16.23).
3- A glória do Pai (Jo. 4.34; Jo17. 4;).
§  O alimento espiritual também está relacionado a fazer a vontade de Deus e a participar de sua obra de salvação.
§  Somos alimentados não somente pelo que comemos, mas também pelo que anunciamos a respeito de Deus.
§  O texto de Jo. 17.4, se refere à conclusão da obra de Deus na terra, pedida por Jesus.
§  Como Jesus, devemos fazer tudo que estiver ao nosso alcance, sempre visando a gloria de Deus Pai como fez Jesus.

III TRANSFORMAÇÃO ESPIRITUAL
1-Força na fraqueza (2 Co12. 9,10).
§  À medida que reconhecemos nossas limitações, passamos a depender mais de Deus e não de nossa própria energia, esforço ou talento.
§  Nossas limitações não só ajudam a desenvolver o caráter cristão como também aprofundam nossa adoração.
§  Quando estamos fortes em habilidades ou recursos, sentimo-nos tentado a fazer a obra de Deus sozinho, o que pode levar ao orgulho.
§  Quando estamos fracos, permitimos que Deus nos preencha com seu poder.



2-Dúvidas e culpas (1 Tm 4.13-15).
§  É verdade que existe responsabilidade individual e pecado e culpa individual. É também verdade que nesse sentido os filhos não podem ser considerados responsáveis pelos pecados dos pais. É também verdade, contudo, que existe uma responsabilidade e culpa comunal que percorre as gerações.
§  Deus visita "a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que [o] aborrecem" (Ex. 20:5). Deus criou toda a raça humana em Adão como uma corporação legal representada por nosso primeiro pai. Portanto, ninguém pode dizer que não é responsável pela transgressão de Adão, pois todos pecaram nele e seu pecado é imputado a todos eles.
§  É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes, quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”.

3-Através do Espírito Santo (At. 8.6)
§  Como já vimos o Espírito Santo nos guia à verdade; isso significa que Ele nos guia a Jesus, pois, como Ele próprio disse: "Eu sou... a verdade" (João 14:6).
§  Mas a verdade de Jesus não é só que Ele é Deus, quem é Ele ou que Ele assumiu a humanidade, o que fez, nem que viveu sem pecado, o que é verdade.
§  Mas a verdade mais importante de Jesus é que Ele morreu como sacrifício pelos pecados do mundo. Não importa quão importante seja tudo sobre Jesus, no fim, todas essas verdades culminam em Sua morte substituta no interesse da humanidade.
§  Qualquer teologia que ignore ou debilite esse ponto está se desviando da obra do Espírito Santo, que deve nos guiar a "toda à verdade" (João 16:13), e Cristo na cruz como nosso substituto é o centro de toda verdade (I Cor. 2:2).
§  Sem dúvida, o Espírito Santo nos guiará à verdade sobre Jesus. Mas Sua obra por nós não para aí; pelo contrário, é aí que começa.
§   Guiando-nos a Jesus, apontando-nos o caminho da salvação, esta é só a primeira parada na obra do Espírito. Pois o Espírito Santo não só trabalha por nós, guiando-nos a Jesus, mas também trabalha em nós, transformando-nos, tomando a salvação que temos em Jesus e fazendo com que se manifeste em nossa vida.
§   O Cristo que morreu por nós é também o Cristo que vive em nós.

Ev. Carlos Borges(CABB)

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