sexta-feira, 4 de abril de 2014

DEUS ÚNICO E VERDADEIRO




Dt. 6.4-9
Introdução: Existem três maneiras de conhecermos a Deus: Através de sua Palavra, das suas obras e de experiências pessoais com Ele. Deus é Senhor de todas as coisas, foi ele que nos escolheu, e não nós a Ele. Ele tem uma lei especifica que deve ser cumprida por todos, desobedecer a sua lei é correr riscos espirituais, e perder a salvação eterna.

I NATUREZA DE DEUS
1-Deus é um ser pessoal (Sl 25.14; Is1. 14; Is 55.8; Gn 2.18).
Ø  Apesar de Deus ser um espírito, Ele é também uma pessoa que é caracterizada por pensar, tomar decisões, é inteligente, tem raciocínio, capacidade de sentir.
Ø  O segredo do Senhor é para os que o temem (Sl. 25.14), Deus oferece sua intima e duradoura comunhão aos que o honram e reverenciam aos que tem por Ele a mais alta consideração.
Ø  Que outro relacionamento pode ser comparado à sua amizade com o Senhor de toda a criação?
Ø  Ela crescerá à medida que nós o honramos e veneramos.
Ø  O que Deus deseja na verdade, é uma sincera expressão de fé e devoção (Is. 1.14).
Ø  O povo de Israel foi insensato ao agir como se soubesse o que Deus estava pensando e planejando (Is. 55.8), às vezes agimos assim, tomamos decisões como se soubéssemos os pensamentos de Deus. Sara agiu assim, e outras pessoas também.

1-Deus é espírito (Jo 4.24; Jo 1.18).
Ø  No encontro de Jesus com a mulher samaritana, foi levantada uma questão teológica popular entre judeus e samaritanos qual o lugar correto para a adoração (Jo4. 24).
Ø  Jesus conduziu a conversa a um ponto muito mais importante, o lugar da adoração não é tão importante quanto à atitude dos adoradores.
Ø  A expressão “Deus é Espírito” mostra que Ele não é um ser físico, limitado pelo tempo e espaço.
Ø  Ele está presente em todos os lugares e pode ser adorado em qualquer lugar (local) e a qualquer tempo (hora).
Ø  O mais importante não é onde adoramos, mas como adoramos.
Ø  Ao pensamos em adorar a Deus, devemos fazer a nós mesmo a seguintes perguntas: a minha adoração é genuína e verdadeira? Tenho a ajuda do Espírito Santo? Como o Espírito Santo me ajuda a adorar?
Ø  Um espírito pode habitar um corpo, mas um espírito puro não tem e não habita um corpo; pois Jesus disse outra vez depois da ressurreição:
Ø   "Um espírito não tem carne e ossos como vós vedes que eu tenho" (Lucas 24:39). Consequentemente, nunca se diz de o homem ser um espírito enquanto habita o corpo. Diz-se que ele possui um espírito, mas, quando sua natureza mista se descreve, diz-se ser ele uma "alma vivente" (Gênesis 2:7; 1 Coríntios 15:45)

2-Trindade divina (Dt 6.4; Mt 28.19).
Ø  A Bíblia ensina que há somente um Deus. Mas também ensina que esse mesmo Deus é composto por três pessoas distintas: o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo. A essa tri-unidade de Deus dá-se o nome de Trindade Divina.
Ø  As palavras de Jesus confirmam a realidade da trindade (Mt 28.19), algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito trindade e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras.
Ø  Os discípulos deveriam batizar as pessoas porque o batismo simbólico morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida com Cristo.
Ø  Pai- Toda a Escritura afirma ser Ele o Deus verdadeiro (João 6:27; Efésios 1:3, 17; Filipenses 2:9; etc).
Ø  Filho- Jesus é chamado de Deus em diversas passagens bíblicas (João 1:1, 18; 20:28; Romanos 9:5; Filipenses 2:5, 6; Tito 2:13; I João 5:20; etc).
Ø  Espírito Santo- O Espírito é apresentado na Bíblia como uma pessoa e não uma energia ou mera influência, pois apresenta características pessoais (I Coríntios 2:10, 11; Romanos 8:27; I Coríntios 12:11; Romanos 15:30; etc) é apresentado como Deus: recebe nomes divinos (Atos 5:3, 4; II Coríntios 3:18; etc).

4-Deus é Eterno (Sl 90.2; Dt 32.40).
Ø  “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” (Sl 90:2).
Ø  Não são poucas às vezes em que os seres humanos se deparam com a insuficiência de sua sabedoria e de sua inteligência.
Ø   Basta serem confrontados com temas que estão além de sua capacidade cognitiva para perceberem que são limitados e finitos. Assim como a Triunidade de Deus, a Eternidade de Deus, por exemplo, é outro tema complexo, porque não se pode pontuar lhe um começo ou um fim.
Ø  Por si só, a capacidade humana não entende a totalidade da vida infinita que habita em Deus. Nós, seres finitos, presos ao tempo e ao espaço, imaginamos a eternidade como uma mera extensão de tempo longo, abrangendo um passado e um futuro incertos, em que vida e morte são inseridas.
Ø  Porém, a eternidade de Deus é algo assombrosamente mais profundo que isso, e que, por ser assim, exige a como elemento fundamental para a sua compreensão e aceitação.

II ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
1-Onipotência
Ø  Os atributos divinos são as características de Deus, a soma das quais definem quem Ele é. Eles refletem diversos aspectos da mesma essência divina.
Ø  Onipotência: Deus pode fazer tudo àquilo que deseja (Gn. 17.1; Jó 42.2; Sl. 115.3; Is. 43.11-13; Mc. 10.27). Ele não pode pecar ou agir contra Sua própria natureza (Tg. 1.13).
Ø  O poder de Deus não é condicionado nem limitado por qualquer pessoa fora dele mesmo. O poder, ou seja, a eficiência de fazer acontecer às coisas é um atributo de Deus.
Ø  Deus é a causa originadora do universo, e nele o seu Poder opera sempre. A palavra onipotência deriva de dois termos latinos, omnis e potentia que juntas significam “todo poder”.
Ø   Esse atributo significa que seu poder é ilimitado, que ele tem poder de fazer qualquer coisa que queira fazer. A onipotência de Deus é aquele atributo pelo qual Ele pode fazer suceder qualquer coisa que deseje. A declaração de Deus da sua intenção é a garantia de que ela se realizará. Deus pode fazer todas as coisas nada é por demais difícil para Ele, Tudo é possível (Gn 18.14; Mt 19.26).

2-Onipresença
Ø  “ A palavra onipresença deriva de dois vocábulos latinos, omnis, que significa tudo”, e praesum”, estarem próximo ou presente.
Ø   As escrituras representam Deus a preencher a imensidade; Ele está presente em todos os lugares, e não existe ponto do universo onde Ele não se encontre. (Dt 4.39; Sl 139.7-10; Jr 23.23-24). Deus é o nosso ambiente mais próximo.

3-Onisciência
Ø  A palavra onisciência se deriva de duas palavras latinas, Omnes, que significa tudo, e scientia, que significa conhecimento.
Ø   Deus é Espírito e, como tal, tem todo conhecimento. Ele é Espírito perfeito e, como tal, possui perfeito conhecimento.
Ø  O termo denota a infinita inteligência de Deus. Seu conhecimento de todas as coisas.
Ø  Calvino definiu a Onisciência como aquele atributo mediante o qual Deus conhece a si mesmo e as todas as outras cosias em um só simplicíssimo ato eterno.

III ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
1-Santidade
Ø  Deus é santo (I Sm. 2.2; Sl. 99; Is. 40.25; Ap.15.4) em dois aspectos: transcendência e pureza moral.
Ø   A transcendência mostra como Deus está separado e é independente do espaço e do tempo, não sendo limitado por eles (Is. 57.15).
Ø  A pureza moral mostra como Deus está separado de tudo o que é pecaminoso (Lv. 20.26; I Pe. 1.15,16).
Ø  É a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele eternamente quer manter e mantém a Sua excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas criaturas.
Ø   Ser Santo vem do hebraico qadash que significa cortar ou separar.
Ø  Neste sentido também o Novo testamento utiliza as palavras gregas hagiazo e hagios. A santidade de Deus possui dois diferentes aspectos, podendo ser positiva ou negativa (Hb. 1:9; Am. 5:15; Rm. 12:9).
2-Amor
Ø  Deus é amor, o que significa que Ele se doa eternamente aos outros (I Jo. 4:8; Jo. 17:24). Deus ama a todos, mas não da mesma forma (Mt. 5:45; Rm. 8:35-39; Rm. 9:13).
Ø  A perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente impelido a se comunicar.
Ø  É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na verdade e santidade e no exercício da livre escolha.
Ø   Este amor encontra seus objetos primários nas diversas Pessoas da Trindade.
Ø   Assim, o universo e o homem são desnecessários para o exercício do amor de Deus. Amor é, portanto, a perfeição de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação.
Ø   Ele ama a Si mesmo, Suas virtudes, Sua obra e Seus dons.

3-Sabedoria
Ø  A inteligência infinitamente perfeita de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os meios mais eficazes para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com inteligência, segurança e ordem.
Ø  A sabedoria pertence a Deus como Espírito inteligente que é. Este atributo é mais que "conhecimento".
Ø   Ele pressupõe o conhecimento e o dirige da melhor maneira possível. Existem homens que sabem tanto que são considerados enciclopédias ambulantes, mas não têm o saber necessário para aplicarem este conhecimento todo.
Ø   Isto é o que significa quando dizemos que alguém tem conhecimento de livros, mas não tem bom senso. Tal homem sabe muito, mas não tem sabedoria. Mas Deus é conhecedor de tudo e é o todo-sábio. 
  Ev. Carlos Borges(CABB)


Nenhum comentário:

Postar um comentário