Dt. 6.4-9
Introdução: Existem três maneiras de conhecermos a Deus: Através de sua
Palavra, das suas obras e de experiências pessoais com Ele. Deus é Senhor de
todas as coisas, foi ele que nos escolheu, e não nós a Ele. Ele tem uma lei especifica
que deve ser cumprida por todos, desobedecer a sua lei é correr riscos
espirituais, e perder a salvação eterna.
I NATUREZA DE DEUS
1-Deus é um ser pessoal (Sl 25.14; Is1. 14; Is 55.8; Gn 2.18).
Ø Apesar
de Deus ser um espírito, Ele é também uma pessoa que é caracterizada por pensar,
tomar decisões, é inteligente, tem raciocínio, capacidade de sentir.
Ø O
segredo do Senhor é para os que o temem (Sl. 25.14), Deus oferece sua intima e
duradoura comunhão aos que o honram e reverenciam aos que tem por Ele a mais
alta consideração.
Ø Que
outro relacionamento pode ser comparado à sua amizade com o Senhor de toda a
criação?
Ø Ela
crescerá à medida que nós o honramos e veneramos.
Ø O
que Deus deseja na verdade, é uma sincera expressão de fé e devoção (Is. 1.14).
Ø O
povo de Israel foi insensato ao agir como se soubesse o que Deus estava
pensando e planejando (Is. 55.8), às vezes agimos assim, tomamos decisões como
se soubéssemos os pensamentos de Deus. Sara agiu assim, e outras pessoas
também.
1-Deus é espírito (Jo 4.24; Jo 1.18).
Ø No
encontro de Jesus com a mulher samaritana, foi levantada uma questão teológica
popular entre judeus e samaritanos qual o lugar correto para a adoração (Jo4. 24).
Ø Jesus
conduziu a conversa a um ponto muito mais importante, o lugar da adoração não é
tão importante quanto à atitude dos adoradores.
Ø A
expressão “Deus é Espírito” mostra que Ele não é um ser físico, limitado pelo
tempo e espaço.
Ø Ele
está presente em todos os lugares e pode ser adorado em qualquer lugar (local)
e a qualquer tempo (hora).
Ø O
mais importante não é onde adoramos, mas como adoramos.
Ø Ao
pensamos em adorar a Deus, devemos fazer a nós mesmo a seguintes perguntas: a minha adoração é genuína e verdadeira?
Tenho a ajuda do Espírito Santo? Como o Espírito Santo me ajuda a adorar?
Ø Um
espírito pode habitar um corpo, mas um espírito puro não tem e não habita um
corpo; pois Jesus disse outra vez depois da ressurreição:
Ø "Um espírito não tem carne e ossos como
vós vedes que eu tenho" (Lucas 24:39). Consequentemente, nunca se diz de o
homem ser um espírito enquanto habita o corpo. Diz-se que ele possui um
espírito, mas, quando sua natureza mista se descreve, diz-se ser ele uma
"alma vivente" (Gênesis 2:7; 1 Coríntios 15:45)
2-Trindade divina (Dt 6.4; Mt 28.19).
Ø A
Bíblia ensina que há somente um Deus. Mas também ensina que esse mesmo Deus é
composto por três pessoas distintas: o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo.
A essa tri-unidade de Deus dá-se o nome de Trindade Divina.
Ø As
palavras de Jesus confirmam a realidade da trindade (Mt 28.19), algumas pessoas
acusam os teólogos de terem inventado o conceito trindade e forçado a sua
interpretação a partir das Escrituras.
Ø Os
discípulos deveriam batizar as pessoas porque o batismo simbólico morrer para o
pecado e ressuscitar para uma nova vida com Cristo.
Ø Pai-
Toda a Escritura afirma ser Ele o Deus verdadeiro (João 6:27; Efésios 1:3, 17;
Filipenses 2:9; etc).
Ø Filho-
Jesus é chamado de Deus em diversas passagens bíblicas (João 1:1, 18; 20:28;
Romanos 9:5; Filipenses 2:5, 6; Tito 2:13; I João 5:20; etc).
Ø Espírito
Santo- O Espírito é apresentado na Bíblia como uma pessoa e não uma
energia ou mera influência, pois apresenta características pessoais (I
Coríntios 2:10, 11; Romanos 8:27; I Coríntios 12:11; Romanos 15:30; etc) é apresentado
como Deus: recebe nomes divinos (Atos 5:3, 4; II Coríntios 3:18; etc).
4-Deus é Eterno (Sl 90.2; Dt 32.40).
Ø “Antes
que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de
eternidade a eternidade, tu és Deus.” (Sl 90:2).
Ø Não
são poucas às vezes em que os seres humanos se deparam com a insuficiência de
sua sabedoria e de sua inteligência.
Ø Basta serem confrontados com temas que estão
além de sua capacidade cognitiva para perceberem que são limitados e finitos.
Assim como a Triunidade de Deus, a Eternidade de Deus,
por exemplo, é outro tema complexo, porque não se pode pontuar lhe um começo ou
um fim.
Ø Por
si só, a capacidade humana não entende a totalidade da vida infinita que habita
em Deus. Nós, seres finitos, presos ao tempo e ao espaço, imaginamos a
eternidade como uma mera extensão de tempo longo, abrangendo um passado e um
futuro incertos, em que vida e morte são inseridas.
Ø Porém,
a eternidade de Deus é algo assombrosamente mais profundo que isso, e que, por
ser assim, exige a fé como elemento fundamental para a sua
compreensão e aceitação.
II ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
1-Onipotência
Ø
Os atributos
divinos são as características de Deus, a soma das quais definem quem Ele é.
Eles refletem diversos aspectos da mesma essência divina.
Ø
Onipotência: Deus
pode fazer tudo àquilo que deseja (Gn. 17.1; Jó 42.2; Sl. 115.3; Is. 43.11-13; Mc.
10.27). Ele não pode pecar ou agir contra Sua própria natureza (Tg. 1.13).
Ø O poder de Deus não é condicionado nem
limitado por qualquer pessoa fora dele mesmo. O poder, ou seja, a eficiência de
fazer acontecer às coisas é um atributo de Deus.
Ø Deus é a causa originadora do universo, e
nele o seu Poder opera sempre. A palavra onipotência deriva de dois termos
latinos, omnis e potentia que juntas significam “todo poder”.
Ø Esse
atributo significa que seu poder é ilimitado, que ele tem poder de fazer
qualquer coisa que queira fazer. A onipotência de Deus é aquele atributo pelo
qual Ele pode fazer suceder qualquer coisa que deseje. A declaração de Deus da
sua intenção é a garantia de que ela se realizará. Deus pode fazer todas as
coisas nada é por demais difícil para Ele, Tudo é possível (Gn 18.14; Mt 19.26).
2-Onipresença
Ø “ A
palavra onipresença deriva de dois vocábulos latinos, omnis, que significa
tudo”, e praesum”, estarem próximo ou presente.
Ø As escrituras representam Deus a preencher a
imensidade; Ele está presente em todos os lugares, e não existe ponto do
universo onde Ele não se encontre. (Dt 4.39; Sl 139.7-10; Jr 23.23-24). Deus é
o nosso ambiente mais próximo.
3-Onisciência
Ø A
palavra onisciência se deriva de duas palavras latinas, Omnes, que significa
tudo, e scientia, que significa conhecimento.
Ø Deus é Espírito e, como tal, tem todo
conhecimento. Ele é Espírito perfeito e, como tal, possui perfeito
conhecimento.
Ø O
termo denota a infinita inteligência de Deus. Seu conhecimento de todas as
coisas.
Ø Calvino
definiu a Onisciência como aquele atributo mediante o qual Deus conhece a si
mesmo e as todas as outras cosias em um só simplicíssimo ato eterno.
III ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
1-Santidade
Ø
Deus é santo
(I Sm. 2.2; Sl. 99; Is. 40.25; Ap.15.4) em dois aspectos: transcendência e
pureza moral.
Ø A
transcendência mostra como Deus está separado e é independente do espaço e do
tempo, não sendo limitado por eles (Is. 57.15).
Ø A pureza moral mostra como Deus está separado de
tudo o que é pecaminoso (Lv. 20.26; I Pe. 1.15,16).
Ø É a perfeição de Deus, em
virtude da qual Ele eternamente quer manter e mantém a Sua excelência moral,
aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas criaturas.
Ø Ser Santo vem do hebraico qadash que
significa cortar ou separar.
Ø
Neste
sentido também o Novo testamento utiliza as palavras gregas hagiazo e hagios. A
santidade de Deus possui dois diferentes aspectos, podendo ser positiva ou
negativa (Hb. 1:9; Am. 5:15; Rm. 12:9).
2-Amor
Ø
Deus é amor, o que significa que Ele se doa
eternamente aos outros (I Jo. 4:8; Jo. 17:24). Deus ama a todos, mas não da
mesma forma (Mt. 5:45; Rm. 8:35-39; Rm. 9:13).
Ø A perfeição da natureza divina
pela qual Ele é continuamente impelido a se comunicar.
Ø É, entretanto, não apenas um
impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na
verdade e santidade e no exercício da livre escolha.
Ø Este amor encontra seus objetos primários nas
diversas Pessoas da Trindade.
Ø Assim, o universo e o homem são desnecessários
para o exercício do amor de Deus. Amor é, portanto, a perfeição de Deus pela
qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação.
Ø
Ele ama a Si mesmo, Suas virtudes, Sua obra e
Seus dons.
3-Sabedoria
Ø A inteligência infinitamente perfeita
de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os meios mais eficazes
para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com inteligência, segurança e
ordem.
Ø A
sabedoria pertence a Deus como Espírito inteligente que é. Este atributo é mais
que "conhecimento".
Ø Ele pressupõe o conhecimento e o dirige da
melhor maneira possível. Existem homens que sabem tanto que são considerados
enciclopédias ambulantes, mas não têm o saber necessário para aplicarem este
conhecimento todo.
Ø Isto é o que significa quando dizemos que
alguém tem conhecimento de livros, mas não tem bom senso. Tal homem sabe muito,
mas não tem sabedoria. Mas Deus é conhecedor de tudo e é o todo-sábio.
Ev. Carlos Borges(CABB)
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