Mq.6.8
A passagem de Miqueias é um versículo bem conhecido e geralmente memorizado, responde a uma série de questões apresentado por pessoas confusas, que perderam tanto a direção moral como a espiritual.
O povo de Israel queria saber o que poderia fazer para ser aceitável ao Senhor. Em uma sociedade opressiva e enganadora, ele havia perdido o senso do que o Senhor considerava bom. Deus deu-lhes uma resposta concreta. Ele não está à procura de adoração mecânica e ritualística(Mq. 6.5,6), mas quer que Seu Povo faça o que é certo em seu relacionamento com Ele e com os outros. Com a motivação do amor, suas atitudes seriam temperadas pela justiça, pela misericórdia e pela humildade(Mq. 7.18-20). O povo de Deus não deve oprimir os outros, mas fazer o que é justo, certo e honesto para com os outros.
Miqueias 6.8 resume o que Deus já tinha tornado a Israel no passado - a humanidade, a fé e a obediência são agradáveis a Ele. O Senhor declarou essa mensagem a Abraão, a Moisés no Sinai, e por intermédio de Seus profetas e de homens sábios de Israel( Gn.15.6; 17.1,9; Êx. 20-23; Dt.6.1-8; Pv.1.7; Os. 6.6).
Deus agrada-se quando Seu povo anda humildemente em fé diante dele, como Moisés, Habacuque, Daniel e Esdras( Nm 12.3; Ed. 9.5-15; Dn 9.1-19; Hc. 3.17-19). A espiritualidade e a devoção verdadeiras manifestam-se no bem que fazemos, em nossa busca pela justiça, em nossa busca por aliviar a opressão alheia, na defesa dos órfãos e na assistência às viúvas( Dt. 15.4-11;24.12-15; Ne.5.1-13 ;Jr.22.16; Dn 4.27; Am5.7-24 ;Tg 1.27).Tais atos são marcas do caráter do próprio Deus ( Sl 146.9 ; Mt. 11.5).
Miqueias retrata Deus como um juiz e advogado. Ele julga o povo e pune-o por seus pecados. Então, logo em seguida. Ele desce da cadeira de juiz e pleiteia o caso de cada um, para sanar as injustiças feitas contra ele.
Essa mensagem dá-nos grande esperança. Sabemos que o mundo está cheio de pecadores e vitimas. Todos nós reconhecemos que pecamos contra Deus, mas sabemos também que sofremos pelos pecados de outros.
O retrato de Miqueias mostra-nos um Deus que não nos pune simplesmente por nossos pecados, mas que também cuida do sofrimento que enfrentamos sem merecer. Vemos um Deus de justiça - não somente contra nós, mas por nós.
Podemos alegrar-nos e agradecer a Deus por isso.
Sua justiça não declara apenas a condenação para nós, pecadores, mas também incluiu tornar as coisas justas para nós também. Esse é o tipo de Deus que Ele é. Temos grandes motivos para adorá-lo.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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