quarta-feira, 28 de junho de 2017

O PLANO DA SALVAÇÃO- PARTE I

Quando o homem atinge a idade do entendimento e se torna capaz de se reconhecer como pessoa, normalmente faz os seguintes questionamento:"Quem sou eu?" "De onde venho?" "Para onde vou?"
Usando os sentidos naturais que recebeu para lidar com todo o mundo a sua volta, só o que o homem consegue é constatar que  houve um começo para ele e que certamente haverá um fim, o que aprofunda ainda mais as suas dúvidas.
Porém diferente de todos os animais, o homem foi dotado de algo mais do que os sentidos:O Arbítrio. Isto o capacitou não só para lidar  com o mundo à sua volta, assimilando o seu próprio lugar  na criação, como também como também  reconhecer  a existência do Criador(Rm 1.20). 
Ao admitir  a existência  do Criador o homem se depara com a primeira afirmação: tudo tem um propósito, é reconhecer o propósito de Deus,assim como o seu plano para a humanidade, é a jornada inicial para se obter as respostas a todas as suas dúvidas(Jo. 8.32).
como o homem não pode perceber a Deus de uma forma direta, através dos seus sentidos, ele precisa de um outro elemento: A Fé, Ela  era parte da natureza do homem, quando este foi criado(Gn 3.10).
Portanto, o homem deve se apropriar da fé se achegar a Deus(Hb. 11.6).
A Palavra de Deus, que estava com o homem desde o princípio, é a chave para o conhecimento do Seu propósito e o livre acesso do homem ao Plano de Salvação que Deus estabeleceu(Hb.1. 1,2).
Para entendermos  este plano precisamos  enveredar pela Palavra partindo do princípio, onde o elo  foi quebrado.
Deus criou o primeiro ser humano perfeito e completo, com todas as suas necessidades supridas. Não lhe faltava absolutamente nada.
Além de tê-lo feito a Sua imagem e semelhança, Deus lhe deu o "livre Arbítrio", mas lhe advertiu sobre algumas coisas: " De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;porque  no dia em que dela  comeres, certamente morrerás" (Gn 2.16, 17).
Este era o limite, o qual o homem não deveria transpor para que permanecesse eternamente na presença de Deus.
Mas a serpente disse: "Certamente  não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gn. 3.4,5).
Esta cobiça foi semeada no coração do homem, dando origem ao pecado. Como resultado o homem  foi expulso do paraíso.E o pecado  entrou no mundo, na forma de fomes, doenças, guerras, morte.... O pecado separou o homem de Deus(Is. 59.2) e o entregou `a mercê da  morte.Este fato não alterou o amor de Deus pela humanidade, que, na sua misericórdia, estabeleceu um Plano de Salvação para resgatar o homem da escravidão da morte  e do pecado.Na mais elevada demonstração de amor, Deus decidiu enviar seu próprio Filho, para que morresse em nosso lugar.Por ter sido morte sem culpa, o Filho de Deus pode, assim, levar toda a nossa culpa, e anular os efeitos da morte e do pecado sobre a humanidade, devolvendo a todo aquele que crê, a vida eterna pela fé(Jo.3.16).

Pr. Carlos Borges(CABB)



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