Rm 6.19-23
Introdução: O apóstolo Paulo acaba de apresentar a “a doutrina da
identificação com Cristo”. Em Adão toda raça humana caiu em pecado é miséria.
Em Cristo, o segundo Adão, porém, fomos libertados do pecado e da morte.
I O SIGNIFICADO DO BATISMO
1-A graça abundante
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A doutrina do reino da Graça, levianos e
libertinos a distorceram o ensino de Paulo.
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Eles ensinavam que a pratica do pecado abrem
largas avenidas para uma ação mais robusta da graça (Rm 6.1).
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A enérgica resposta (doutrina) de Paulo é “claro
que não”!
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Pecar deliberadamente implica decidir por
aproveitar-se de Deus; tal atitude demonstra que a pessoa não compreendeu a
gravidade do pecado.
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O perdão de Deus não torna o pecado menos grave;
a morte de seu Filho comprova a terrível gravidade do pecado.
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Jesus pagou com a vida para que pudéssemos ser
perdoados.
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A disponibilidade da misericórdia divina não
deve ser desculpa para uma vida descuidada e ou lassidão (cansaço) moral, isto,
é, casado de pratica moral. Ou amoral.
2- Simbologia do batismo.
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A palavra vem do grego e significa “mergulho”,
“submersão”.
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O batismo é a primeira ordenança de Jesus; é
através dele que o novo convertido passa a fazer parte de uma igreja local.
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O batismo
significa morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em Cristo,
disposição de viver de acordo com a vontade de Deus e identificação com o povo
da aliança de Deus.
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A imersão e a forma habitual (costumeira) do
batismo; simbolicamente, o velho homem é “sepultado”
nas águas.
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O batismo é símbolo da morte, do enterro do
antigo estilo de vida do homem, também simboliza o (novo) nascimento.
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O batismo é símbolo da morte do crente para o
mundo de pecado.
“Pois sabemos que o nosso antigo ego foi crucificado com Ele, afim de que o corpo do pecado pudesse ser aniquilado para que não mais fôssemos escravos do pecado — porque qualquer pessoa que morreu já foi liberta do pecado ” (Rm 6:6.7). Isto, é, para quem morreu salvo, se morreu sem salvação está condenando.
“Pois sabemos que o nosso antigo ego foi crucificado com Ele, afim de que o corpo do pecado pudesse ser aniquilado para que não mais fôssemos escravos do pecado — porque qualquer pessoa que morreu já foi liberta do pecado ” (Rm 6:6.7). Isto, é, para quem morreu salvo, se morreu sem salvação está condenando.
3-União com Cristo
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Nosso Senhor discursa relativamente ao fruto que
os Seus discípulos deveriam produzir, usando a ilustração de uma videira.
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Jesus Cristo é a videira, a verdadeira videira.
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A igreja
que é o corpo de Cristo é uma videira.
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Cristo é a videira plantada no vinhedo, e não
uma planta que nasce espontaneamente da terra; ao contrário, Ele foi plantado
na terra, porque o Verbo se fez carne.
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A videira é uma planta que é cultivada por
propagação, e por isso Cristo será conhecido como salvação até aos confins da
terra.
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O fruto da videira honra a Deus e dá alegria aos
homens, assim o fruto da mediação de Cristo é melhor que o ouro (Prov. 8.19).
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Ele é a verdadeira videira, porque o oposto à
verdade é a falsificação; e é somente nEle que podemos achar o fruto da
verdade.
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A fonte de vida, designada como videira, que é
Cristo, produz a verdade que salva, e somente nEle podemos encontrar esta
salvação verdadeira, pelo conhecimento da verdade que está nEle.
II MORTOS PARA O PECADO
1-Esforço Moral
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No capítulo 6, Paulo
contesta a ideia errônea de que os
crentes podem continuar no pecado e ainda assim estarem livres da condenação eterna, em virtude da graça e misericórdia
de Deus em Cristo.
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Paulo refuta essa
distorção antinomiana da doutrina da graça, pondo
em relevo uma verdade fundamental: o verdadeiro
crente demonstra estar "em Cristo" por estar morto para
o pecado.
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Ele foi transportado da esfera do pecado para
a esfera da vida com Cristo
(vv. 2-12).
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Uma vez que o crente genuíno separou- se
definitivamente do pecado, não continuará a viver nele.
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Inversamente, quem vive no pecado não é crente
genuíno (cf.1 Jo 3.4-10).
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Em todo
este capítulo, Paulo enfatiza que não se pode ser servo do pecado e servo de
Cristo a um só tempo (vv. 11-13, 16- 18).
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Se um
crente torna-se servo do pecado, o resultado será a condenação e a morte eterna
(vv. 16,23).
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O NT emprega
várias palavras em grego para descrever o pecado nos seus vários aspectos.
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As mais
importantes são: (a) Hamartia, que
significa "transgredir", "praticar o mal", "pecar
contra Deus“ (Jo 9.41).
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(b) Adikia, que significa "iniquidade",
"maldade" ou "injustiça" (1.18; 1 Jo 5.17).
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O termo pode ser descrito como falta de amor,
porque todos os delitos surgem por falta de amor a Deus e ao próximo (Mt 22.37-40;
Lc 10.27-37).
2- Livres do julgo da lei (Rm 3.10-14)
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O apóstolo dos gentios ensinou que “os que são da fé são abençoados junto com
Abraão, homem de fé”.
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Agora, no v. 10, Paulo aponta para o contraste
existente entre a condição espiritual dos que “são da fé” e a condição espiritual dos que “se apoiam na prática da Lei”.
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Se por um
lado, os que são da fé são abençoados (v. 9), os que buscam sua justificação
através da observância dos preceitos da Lei
Mosaica estão debaixo de maldição.
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Paulo se
refere a estes, literalmente, como “os
que são das obras da Lei”.
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Isso
realça o contraste com “os que são da
fé” e, considerando que o Apóstolo trata aqui do meio pelo qual alguém é
liberto da condenação eterna, a expressão aponta para a atitude de quem põe a
confiança em sua própria justiça para a salvação da alma.
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Para provar a existência de maldição sobre os mestres
legalistas e sobre todos os que buscavam ser justificados pela prática da Lei.
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Paulo
mais uma vez recorre à Sagrada Escritura, palavra final em qualquer discussão
de ordem doutrinária.
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Citando,
a princípio, Deuteronômio 27.26, demonstra
que é maldito todo aquele que não pratica a totalidade dos preceitos legais.
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Paulo tem em mente aqui um pressuposto claro: ninguém jamais conseguiu guardar a Lei
(6.13; At 15.10).
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Logo,
todos os que se colocam sob o seu jugo fatalmente a transgridem e, assim, tornam-se
objeto de sua terrível maldição.
3-Sob o regime da Graça
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Por que nosso Senhor teria alertado aos próprios
apóstolos para vigiarem e orarem em todo o tempo, alegando que o espírito está
pronto, mas a carne é fraca?
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Se não houvesse o risco de se decair da Sua
graça que é poderosa para nos firmar na fé até o fim, enquanto consentirmos e
cooperarmos com o seu trabalho de santificação, porque teríamos tantos alertas
na Bíblia quanto ao perigo extremo de decair da graça?
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Em II Pe 3.17 o apóstolo Pedro alerta os crentes
quanto ao perigo de descair da firmeza da graça por darem ouvidos ao erro doutrinário de falsos mestres.
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Paulo afirmou que muitos crentes gálatas que
procuravam se justificar pelas obras da Lei haviam decaído da graça.
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E o mesmo apóstolo exortou a igreja de Corinto a
vigiar para não cair da graça por pensarem estar de pé pelo seu próprio poder,
sem se sujeitarem ao trabalho do Espírito Santo.
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A graça e a obra de salvação são seguras a ponto
de nosso Senhor afirmar que não lançará fora de modo algum a qualquer que venha
a Ele.
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Isto pressupõe, para muitos, que a salvação de
genuínos crentes é irrevogável.
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E cremos que, de fato, genuínos crentes
perseverarão até o fim, especialmente em razão do trabalho paciente e poderoso
realizado pelo Espírito Santo em suas vidas.
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Todavia, como a igreja VISÍVEL, neste mundo,
está cheia de hipócritas, ou seja, de pessoas que parecem ser crentes, mas que
na verdade não são, torna-se muito difícil para o simples juízo humano saber
quem é e quem não é crente de fato.
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Por isso, os crentes devem provar para si
mesmos, pela perseverança em fé e santificação, que pertencem realmente ao
Senhor, confirmando assim a sua eleição.
III A LIBERDADE CRISTÃ
1-Livres em Cristo
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Jesus realizou uma obra perfeita de libertação para
nós.
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Ele é o Salvador Poderoso que Deus prometera na
casa de Davi; o Libertador que prometera a Moisés.
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Esta obra está consumada por Jesus.
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Ele já nos libertou completamente. Uma liberdade
plena, para vivermos uma novidade de vida, reinando em vida por Jesus Cristo: "Porque, se pela ofensa de um só, a
morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do
dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo” Romano 5.17.
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Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que
creem.
2-Ofertas de justiça
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Praticar a justiça é agir conforme aquilo que é
correto e, para nós que servimos a Deus, a Bíblia Sagrada é o manual que nos
mostra a vontade de Deus, aquilo que devemos e que não devemos fazer.
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Aquele que age corretamente, segundo os
mandamentos de Deus, a Bíblia chama de justo.
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“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó;
homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal.” (Jó 1. 1). Jó
é um exemplo de uma pessoa justa.
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A sabedoria de provérbios nos ensina que a
pessoa que ama a justiça tem alegria por praticá-la: “Praticar a
justiça é alegria para o justo…” (Pv 21. 5).
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Sabemos que ser verdadeiro e correto não é
fácil, é enfrentar a nossa natureza, o mundo e o diabo que, dia a dia, nos
indicam o caminho da injustiça e da desobediência à palavra de Deus.
3-Libertos, mas servos.
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Hoje em dia não esta em voga, ou na moda falar
em servo, serviço cristão, submissão etc.
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Claro que tem um motivo para isso, e o motivo
principal são justamente porque pregamos a liberdade, o livre arbítrio e as
bênçãos de Deus, essas pregações são louváveis e dignas de toda a aceitação.
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Contudo a pregação do estilo “servo”
aparentemente é contraria a liberdade principalmente pelo conceito de servo que
a Bíblia coloca:
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Servo no grego é “DOULOS”,
e no aramaico é “EVED” que significam “escravo”.
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Os escravos não tinham vontade própria, nem
direito a preferências, nem qualquer papel na família ou sociedade.
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Eram tão
somente propriedades do Senhor.
Pr. Carlos Borges (CABB).
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