Rm 5.1-5
Introdução: Enquanto o homem não é justificado, Deus permanece em
guerra com ele. Mas, uma vez justificado, a guerra termina, porque é
reconciliado com Deus por meio de Jesus, de maneira que se diz que agora
desfruta de paz com Ele, em vez de se encontrar sujeito à Sua ira que se
manifestaria certamente no dia do juízo, sujeitando-o a uma condenação eterna.
I OS BENEFÍCIOS DA
JUSTIFICAÇÃO
1-Paz com Deus
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Muitos na Terra dariam tudo, venderiam seus
bens, dariam prata, ouro, entregariam grandes somas de Dólares ou Euros para a
pessoa que lhes fosse capaz de garantir uma vida em paz.
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Mesmo as
pessoas que não se inclinam para as coisas de Deus, que vivem uma vida
completamente ligada ao materialismo, mas que na verdade procuram preencher um
vazio que sentem no mais profundo de sua alma.
·
O homem tem um vazio do tamanho de Deus, logo,
nada neste mundo poderá preencher esse vazio, pelo fato de que nada é maior do
que Deus.
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As pessoas que aceitam Jesus como seu Salvador,
tem paz com Deus, o que é diferente de ter sentimentos pacíficos, como a calma
e a tranquilidade.
·
Ter paz com Deus significa estar reconciliado
com Ele: não existe mais hostilidade entre nós e o Pai, nenhum pecado bloqueando
nosso relacionamento com Ele.
·
Tem uma coisa muito importante ainda a ser
levada em conta e ser anotada e inscrita dentro de nosso coração que é para
trazer o efeito permanente do bálsamo que somente essa paz que Jesus nos dá é
capaz de nos fazer sentir.
2-Alegria no sofrimento
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Para os cristãos do primeiro século, sofrer era
a regra não a exceção.
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Paulo disse que devemos superar o sofrimento
para sermos aprovados por Deus.
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Isso significa que experimentaremos dificuldades
que nos farão crescer.
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Devemos alegrar-nos no sofrimento, não por
gostarmos da dor ou negarmos seu drama, mas porque sabemos que Deus usa as
dificuldades da vida e os ataques de Satanás para edificar o nosso caráter.
·
Meus
irmãos considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas
provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a
perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e
íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. (Tiago 1.2-4).
·
Os seguidores de Jesus Cristo enfrentam muitas dificuldades
neste mundo.
·
Algumas delas são experiência comum de todos os
homens; os cristãos, contudo, são um povo escolhido, salvo e iluminado por
Deus, e por isso devemos interpretar nossas vidas à luz do evangelho.
·
Os nãos cristãos sustenta uma filosofia que se
opõe à justiça de Deus e ao caminho de Cristo.
·
Negam as
verdadeiras causas e soluções para os problemas da humanidade.
·
Assim, independentemente das variações e
revisões, todas as teorias não cristãs falham em chegar à verdade sobre a nossa
situação. .
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Em vez de tomar conselhos a partir das
dificuldades e dores de cabeça, eles se tornam amargos e endurecem seus
corações contra a mensagem da salvação.
3- Graças para indefesos
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“Assim,
pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição
da graça. E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não
é graça” (Rom 11:5, 6).
·
“E o Verbo
se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... Todos nós
temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por
intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo.
1:14, 16,17).
·
O apóstolo Paulo
diz: “Pois
vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de
Deus; não por obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8, 9).
·
Não há nada,
definitivamente que eu e você possamos fazer para merecer a graça de Deus, ela
nos é dada mediante o arrependimento sincero, o reconhecimento da morte de Jesus e sua ressurreição ao terceiro dia
como propiciação para os nossos pecados.
·
Éramos fracos e
indefesos porque, de nossa parte, nada podíamos fazer para nos salvar.
·
Alguém teria de vir
nos resgatar-nos.
·
Cristo veio no momento exato da história, de
acordo com o cronograma de Deus.
II A
SEGURANÇA DOS CRENTES
1-
Cristo morreu pelos ímpios.
·
É comum imaginar que pessoas boas vão para o céu
e pessoas más vão para o inferno, isso é o que normalmente faz sentido e também
é o que a maioria das pessoas pensa.
·
Mas, se for assim, como isso funciona?
·
Qual é o nível de bondade que me levaria para o
céu e qual é o nível de maldade que me levaria para o inferno?
·
A grande verdade é que o bem que nós fazemos não
anula o mal que nós já fizemos!
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Por exemplo, quando uma pessoa acha uma quantia
em dinheiro e devolve, as pessoas ficam surpresas com a bondade da pessoa, com
sua honestidade, mas na verdade ela não fez mais do que sua obrigação.
·
Afinal, o erro está em tomar posse daquilo que
não nos pertence.
·
Atitudes
boas não anulam atitudes ruins.
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Através do sacrifício de Cristo, ele comprou as
nossas vidas, Ele pagou um alto -preço de -resgate pelas nossas vidas e nos
comprou com seu sangue derramado na cruz (1Co 6.20).
·
O preço
foi pago, porém, se o ser humano não entregar aquilo que foi comprado, ele não
tem direito de desfrutar daquilo que foi conquistado através de Cristo.
·
É por
isso que, quando nós entregamos nossa vida a Cristo (Lc 9.24), é que tomamos
posse da Salvação e da Vida Eterna.
2- Deus Prova seu amor
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O amor de Deus é fruto
de sua essência. Nós amamos.
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Mas Deus, ele é o próprio amor.
·
A diferença é
infinita. Por quê?
·
“Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos
nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e
Deus nele”. (1 João 4:16).
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Sem o reconhecimento da obra de Deus através da
morte de Jesus e da sua ressurreição,
dificilmente conheceremos o seu amor.
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Permanecer nessa revelação é permanecer no amor de Deus.
·
Deus é amor. Ele lhe ama muito e dá muitas provas
disso. Quando vem a dificuldade, é importante lembrar-se do amor de Deus. Seu
amor dá força e esperança.
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Essa é a maior prova do amor de Deus. Ele deu o
que tinha de mais precioso seu filho Jesus para salvar você.
·
Deus não exige que você se torne uma pessoa
melhor antes de receber a salvação. Ele dá salvação de graça.
3-Paz com Deus
·
Não importa, não interessa o que você tem feito
da sua vida, Jesus redimiu você, quando aceitamos a obra de Cristo na cruz.
·
Somos pessoas perdoadas redimidas, consoladas,
toda e qualquer dívida que você pensava que tinha com Deus, ou que diziam que
você tinha com Ele, Jesus já perdoou e a prova disso é que eu e você valemos
mais pra Ele, do que o céu inteiro, pois Jesus saiu de lá, só pra nos resgatar.
·
Paz com Deus é a ausência de conflitos, e a
presença do Espírito Santo de Deus em nossas vidas.
·
As pessoas por falta de conhecimento de Deus,
entendem que Deus é um “justiceiro”, que não perdoa pecado, mas, Ele na verdade
é Longânimo, e benigno, ele está sempre
pornto a perdoar, porque Ele nos ama mais do que podemos imaginar.
III A JUSTIÇA PELA GRAÇA
1-Justificação dos Perdidos
·
Lev 18:5
Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem
viverá por eles. Eu sou o SENHOR.
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E Moisés confirmou junto ao povo tais palavras,
e o vemos dizendo em Dt 6:25: Será por
nós justiça, quando tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante
o SENHOR, nosso Deus, como nos tem ordenado.
·
Por isso, temos inúmeras passagens no Velho
Testamento, nas quais se faz referência à justiça da Lei, e não à justiça da
fé, mediante nosso Senhor Jesus Cristo na Nova Aliança, apesar de serem também profetizadas
em muitas passagens, citações relativas a esta Justiça da Nova Aliança que é
segundo a fé, e não segundo as obras da Lei.
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Ainda que não se exclua no Novo Testamento, a
exigência de um procedimento justo por parte do crente, não é, no entanto, tal
como no Velho Testamento, por tal meio, que o mesmo será considerado justo por
Deus, mas por causa da sua fé em Cristo.
·
No antigo Testamento, a Lei era aplicada a todos
que transgrediam a Lei, temos o caso de Acã e Uzá, que foram sentenciados por
descumprirem o que determinava a Lei.
·
Temos os apedrejamentos para aqueles que foram
pegos em adultério, a Lei se fazia cumprir.
·
O pecado entrou no mundo por causa da
transgressão de um homem (Adão).
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A morte (espiritual) entrou no mundo por causa
do pecado do homem.
·
E a morte (espiritual) sobreveio a todos os
homens, porque todos pecaram.
·
Foi preciso um novo homem para que através dele
o pecado fosse banido, que a morte (espiritual) fosse vencida, e o homem
reconciliado com Deus, através da morte de Jesus.
2- A Lei é incapaz
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Pela rigidez da Lei, era impossível haver
remissão de pecado.
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A Lei veio para ser um tipo de Aio, para cuidar
da humanidade, mostrando os seus pecados e a maneira de como aplacar a ira de
Deus.
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O sacrifício de um animal inocente, e o derramamento
desse sangue, iria propor uma remissão não definitiva.
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A remissão de pecado através da morte de Jesus
iria diante de Deus ser aceita como um sacrifício único e verdadeiro, isto, é,
aceitável, o que os sacrifícios pela Lei não podiam proporcionar.
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A lei se tornou incapaz de obter uma remissão
satisfatória diante de Deus.
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Paulo nos ensina que obedecer a Lei não traz
salvação a ninguém, por causa da incapacidade da Lei em remir o pecador.
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Também ensinava que transgredir a Lei não levava
a morte, já que a morte é o resultado do pecado de Adão (divida do passado)
como também das nossas transgressões (divida do presente), a conta ficou
impagável.
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Jesus veio e pagou a nossa divida nos
reconciliando com Deus, pela fé em seu sacrifício vicário.
3-O triunfo da graça
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Todos somos descendentes da família de Adão,
essa heditariedade nos garante a morte.
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Todos nós colhemos os resultados de Adão.
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Herdamos a sua culpa, sua natureza pecaminosa e
a punição de Deus.
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Entretanto, por causa de Jesus, podemos trocar o
castigo pelo perdão.
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Cristo nos oferece a oportunidade de nascer
novamente em sua família espiritual, o que nos garante a misericórdia, o perdão
e a vida eterna.
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Se não aceitarmos a Cristo, receberemos a morte,
herança de Adão, mas se buscamos a Deus pela fé, receberemos a vida por
intermédio de Cristo.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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