Jo. 14.1-6
Introdução: Jesus estava prestes a deixar esta terra, após cumprir sua
missão, estavam numa quinta feira no Jardim do Getsêmani, suor escorria
mesclado com sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro, antes da sua
prisão, então Jesus reúne-se com seus discípulos e conforta os mesmo diante de
um momento crucial.
Jesus sabia que estava prestes a perder sua vida por amor de nós, o
Mestre amado, ainda assim tem forças e amor para confortar os seus discípulos
que iam fica nesta vida, após sua partida para o seio do Pai.
I NÃO SE TURBE O CORAÇÃO
1- Creia em Deus e em Jesus (Jo. 14.1).
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As palavras de Jesus indicam que o caminho para
a vida eterna, ainda que não seja visível, é segura, tanto quanto a nossa
confiança em Jesus.
·
Ele já
preparou o caminho para a vida eterna.
·
A única coisa que ainda pode ser incerta é a
nossa prontidão para crer.
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“Não se
turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai
há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou
preparar-vos lugar” (Jo. 14.1,2).
·
Os discípulos de Jesus ficaram extremamente
preocupados com a revelação do Senhor Jesus.
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Que eles O teriam por perto fisicamente por mais
algum tempo, depois não mais O veriam.
·
Mas Jesus os consola dizendo que iria preparar
lugar para todos eles, e que os levaria consigo quando chegasse o momento.
2- O céu é o nosso lar (Jo. 14.2,3).
·
Há poucos versículos nas Escrituras que
descrevem a vida eterna, mas são ricos em promessas.
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Aqui Jesus disse: “Vou preparar-vos lugar” e “Virei outra vez e vos levarei para mim
mesmo”
·
Podemos aguardar a vida eterna com grande
expectativa, porque Jesus Cristo a prometeu a todos aquele que Nele crer.
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Apesar dos detalhes da eternidade nos serem
desconhecidos, não precisamos temer, porque Jesus está preparando a eternidade
para nós e a passaremos com Ele.
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Este é um dos mais importantes textos das
Escrituras.
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Como podemos conhecer o caminho que leva a Deus?
·
Somente por intermédio de Jesus.
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Jesus é o caminho porque Ele é Deus e Homem.
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Ligando nossa vida à dEle, somos unidos a Deus.
3- Como Jesus Descreve o céu? (Jo.
14.2, 3)
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Quando Jesus disse que iria preparar lugar, Ele
comparou esta afirmação a um casamento, porque casamento naquela época era
importantíssimo.
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Era mui lindo, mui festejado.
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O casamento era assim: As duas famílias se
encontravam e os jovens assumiam perante as famílias um compromisso (que era
igual ao casamento hoje no papel).
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Após o compromisso os pais marcavam uma data,
geralmente, de 06 a 08 meses para os jovens se ajuntarem e morarem juntos.
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Casamento quer dizer: construir um cômodo ao
lado da tenda do pai.
·
Quando
pronto esse cômodo e mobiliado, o jovem ia buscar a noiva.
·
Então havia uma grande festa durante 07 dias.
·
Após a festa os amigos acompanhavam os noivos
até a porta desse cômodo.
II O CAMINHO E A ORAÇÃO
1- Caminho, verdade e vida (Jo. 14.4-6).
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Jesus disse que é o único caminho para Deus Pai.
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Algumas pessoas podem argumentar que este
caminho é muito estreito.
·
Porém, na realidade, é suficiente para o mundo
todo, se o mundo decidisse aceitá-lo.
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“Em vez de nos preocuparmos com o quão limitado
pode parecer o fato de existir somente um caminho, devemos dizer: Obrigado,
Senhor conceder-nos um caminho segura que leva a ti.”
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Como o CAMINHO, Jesus é Aquele conduz ao Pai.
·
Como a VERDADE, Ele é realidade de todas as
promessas de Deus.
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Como a VIDA, Ele une sua existência divina à
nossa, agora e eternamente.
2- Mostra-nos o Pai (Jo.
14.7-11).
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Jesus é a imagem visível e tangível do Deus invisível.
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Ele é a revelação completa de Deus.
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Jesus explicou a Felipe, que queria ver o Pai,
que conhecê-lo é conhecer a Deus.
·
A busca a Deus, a luz da verdade e da realidade,
culmina em Cristo (ver Cl 1.15; Hb. 1.1-4).
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Porque sua ignorância e cegueira não puderam
entender que Deus estava presente no meio deles na forma do Seu Filho Jesus!
·
Filipe estava demonstrando seu
desejo ardente de conhecer mais a Deus; estava desvelando todo seu coração!
Para ele, Deus era tudo que queria tudo que possuía nada mais nessa terra
importava a não ser conhecer o Pai: “Mostra-nos o Pai, o que nos basta”.
·
Revelação máxima do Pai – o Senhor Deus – está
presente na encarnação do Seu Filho Jesus.
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Jesus é Deus! Todavia, tenhamos o mesmo
sentimento e o mesmo desejo de Filipe: “Mostra-nos o Pai, o que nos basta”.
·
Que Deus nos seja suficiente, que não tenhamos
maior anseio nesta vida do que conhecer a Cristo, amá-lo, obedecê-lo, honrá-lo.
3- Conforto da Oração (Jo. 14.12-15).
·
O Mestre os estimula a
oração e aprofunda o ensino sobre a Pessoa do
Espírito Santo, sobre como Ele estará
conosco e nos guiará.
·
Digo-lhes a verdade:
Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas
ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai.
·
E eu farei o que vocês
pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho.
·
O que vocês pedirem em
meu nome, eu farei.
·
Se vocês me amam,
obedecerão aos meus mandamentos.
·
E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar
com vocês para sempre,
·
Espírito da verdade.
·
O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece.
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Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.
·
Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.
·
Dentro de pouco tempo o mundo não me verá mais; vocês, porém, me
verão.
·
Porque eu vivo, vocês também viverão.
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Naquele dia compreenderão
que estou em meu Pai, vocês em mim, e eu em vocês.
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Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama.
·
Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e
me revelarei a ele.
III O ESPÍRITO SANTO E A PAZ
1- Temos o Espírito Santo (Jo. 14.16,17).
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Esta é uma considerável prova de uma Trindade de
pessoas na Divindade; aqui uma oração é feita ao Pai.
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O Filho na natureza humana está orando, e ele
pede pelo Espírito Santo que é o Consolador.
·
É o presente do Pai, pela mediação prevalecente
do Filho, e que é outro "Consolador"; distinto do Messias, a quem a
referência é tida aqui!
·
Um dos nomes do Messias, com os judeus, é
"Consolador"; tal Jesus tinha sido aos seus discípulos; e agora ele
estava a ponto de deixá-los, e para apoiá-lo debaixo das suas tristezas.
·
Ele promete usar o seu interesse com o seu Pai,
que ele lhes daria outro Consolador, significando o Espírito que executaria
este seu trabalho e ofício, levando as coisas de Cristo, e as mostrando ao seu
povo.
·
Por derramar o amor do Pai, e do Filho, nos seus
corações; abrindo e aplicando as promessas preciosas do Evangelho a eles; sendo
um Espírito de adoção.
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E habitando neles como um selo, e penhor da sua
glória futura; e com esta visão o Cristo promete orar por ele...
2- Desfrutamos o amor do Pai (Jo. 14.18-24).
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Deus se torna Pai daqueles que creem e aceitam a
Jesus. Jesus em seu ministério deixou isso claro em seus ensinos e ações.
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Ele
deixou claro que o que Ele fazia, Ele via e recebia do Pai. Jesus nos convida a
não ficarmos correndo atrás de necessidades porque Deus nos saciaria em cada
uma delas.
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Deus
não tem dificuldades em liberar bênçãos, Ele sabe recompensar cada filho, seja
qual for a que eles precisem.
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Jesus disse que aquele que deixasse casa,
família, ele daria ainda na terra muitas bênçãos, além do que perderam.
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Deus
é um Pai que nos surpreende com bênçãos além do que merecemos.
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O
livro “A Presença” diz: “Quando pensamos que desistimos de
tudo para seguir a Deus, Ele nos dá mais para ofertarmos.”.
3- Deixo-vos a Paz (Jo. 14.25-31).
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"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou,
não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
João 14.27.
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A paz que Cristo nos deu está firmada em "Não
se turbe o vosso coração", ou seja, não se preocupar com as coisas que
estão ao nosso redor; não encha seu coração com preocupações, aprenda e
desenvolva a confiança em Deus.
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E, "nem
se atemorize", em outras palavras; não tenha medo.
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Nenhuma pessoa que deixa o medo fazer morada em
sua vida consegue receber e viver a paz de Cristo; pois onde há medo não há
paz.
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Uma coisa
importante para saber sobre confiar em Deus é que tal confiança ou é total ou
não é confiança.
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Ou a
pessoa confia totalmente em Deus ou não confia nada; não existe meia confiança
no Senhor; quem confia em Deus pela metade ou com ressalvas, na verdade não
confia.
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Salomão sabia disso e por este motivo escreveu: "Confia
no Senhor de todo o teu coração e não te estribes (apoies) no teu próprio
entendimento" Provérbios 3.5
·
O verdadeiro cristão é como aquele salmista cuja
confiança diz: "O Senhor é meu pastor; nada me faltará". Salmos
23.1.
Pr. Carlos Borges (CABB)
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