segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A TRANSITORIEDADE DO HOMEM




Sl. 90.1-6
Introdução: O Salmo 90 é uma lamentação por termos uma vida curta, mas ao mesmo tempo é de confiança na proteção de Deus e um pedido profundo de que Ele sempre renove sua confiança e dedicação ao seu povo. Considerado um dos cinco Salmos Orações (sendo eles também o 72:20, 86, 102, e 146) o Salmo 90 é de autoria de Moisés.


I ASPECTOS GERAIS
1-Autor títulos e data
·        Muitos esforços têm sido feitos para provar que Moisés não escreveu este Salmo, mas cremos que realmente foi Moisés.
·        A condição de Israel no deserto é tão preeminente explicada em cada versículo, e as reviravoltas, expressões e palavras são tão similares a muitas do Pentateuco.
·        Moisés era poderoso em palavras , assim como em obras, e nós cremos que este salmo é uma de seus poderosos discursos.
·        Moisés era, peculiarmente, um homem de Deus e um profeta: escolhido por Deus, inspirado por Deus, honrado por Deus e fiel a Deus.
·        Os profetas certamente são homens de oração.
·        Está não foi à única oração de Moisés.  
 

2-Classificações
·        Muitas gerações de pranteadores ouviram este salmo quando ao lado da sepultura aberta, e com ele foram consolados.
·        Quando não percebiam a sua aplicação especial, a Israel no deserto, e deixaram de se lembrar do nível mais elevado em que os crentes agora se encontram.
·        Moisés canta sobre a fragilidade do homem, e a pouca duração da vida, comparadas aqui com eternidade de Deus. 
·        Ele é um pedido de realização de objetivos.
·        Por isso é muito bom que antes de fazer essa Oração se pense muito bem no que quer alcançar.
·        Não peça ao Senhor algo que não é justo ou que você sabe que não deverá ser realizado.
·         Seja sensato e entregue de coração seu pedido nas mãos dEle.


3-Poesia Hebraica
·        O Salmo 90 é um salmo de lamentação, em que a comunidade reclama do juízo de Deus e da brevidade da vida.
·        Todavia, em meio à tristeza, o povo reconhece a segurança que tem no Senhor e ora por sua renovação.
·        É o único poema no livro de Salmos atribuído a Moisés, que escreveu outros dois poemas, registrados no Pentateuco (Êx 15; Dt 32).
·        O Salmo 90 abrange quatro partes:
·        (1) afirmação da segurança de uma vida próxima ao Senhor (v. 1,2);
·        (2) queixa a respeito da brevidade da vida (v. 3-6);
·        (3) queixa a respeito do juízo de Deus na vida de Seu povo (v. 7-12);
·         (4) oração pela restauração do povo (v. 13-17).

II A ETERNIDADE DIVINA
1-Deus Soberano (Sl. 90.1).
·        Senhor, aqui, não é o nome próprio de Deus (Êx 3.14,15), mas, sim, uma palavra hebraica que celebra a majestade de Sua autoridade.
·        A palavra sugere um título semelhante a meu Mestre Supremo. Refúgio refere-se ao Senhor como abrigo para o Seu povo (Sl 71.3; 91.9).
·        De geração em geração.
·        Desde o começo de sua história, o povo encontrara no Senhor seu refúgio e proteção.
·        Depois de 80 anos de preparação prática em diversas experiências.
·         Moisés foi chamado por Deus para libertar o povo de Israel.
·        Os descendentes privilegiados de Abraão, da sua escravidão no Egito.
·         O primeiro dos cinco livros atribuídos a Moisés servia para educar a nação sobre suas raízes nessa linhagem e seu lugar nas grandes promessas dadas aos Patriarcas.
·        Com certeza, essas lições históricas ocuparam um espaço importante no ensinamento que Moisés deu aos israelitas no deserto depois de saírem do Egito.
·        O Pentateuco frisa a sublimidade do Eterno Criador em contraste com a fragilidade dos homens depois do pecado do primeiro casal.
·        Deus é eterno, mas o homem é mortal.



2-Breve Existência (Sl. 90.5).
·        Mesmo que as pessoas vivessem mil anos, passariam como a vigília da noite.
·         Mil anos pode parecer muito tempo, mas nada é em comparação à existência eterna de Deus.
·        A erva brota depois da chuva, mas logo murcha sob o calor — quase que no mesmo dia.
·        Todos precisamos nos lembrar de que a vida é curta.
·        Mesmo que chegue aos cem anos, é curta.
·        Todos precisamos nos lembrar de que a vida passa muito rapidamente.
·        Nosso tempo de vida  é como a hora que passou (verso 4).
·        Nossos dias são breves como o sono (verso 5b).
·         Nossa história pessoal é como a relva que brota ao amanhecer e murcha de tardezinha (verso 5c).
·        Neste tempo curto, devemos fazer o que nos cabe fazer, sabendo, por exemplo, que o tempo jogado no lixo não volta do lixo.
·         Nossa vida será o que nós fizermos dela.
·        Nossos antepassados podem ter deixado um legal (valioso ou horroroso), mas a responsabilidade por nossa vida é nossa.
·         Só nós vivemos a nossa vida.
·        Nossos pais certamente nos influenciam, mas a responsabilidade, quando nos chega o tempo da responsabilidade, é nossa.
·        Podemos culpar os nossos pais, que ainda assim vida será nossa: cabe-nos vivê-la.

3-O elemento “desobediência (Sl. 7-11)”.
·        (7) Somos consumidos pela tua ira e aterrorizados pelo teu furor.
·        (8) Conheces as nossas iniquidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença.
·        (9) Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio.
·        (10) Os anos de nossa vida chegam a 70, ou a 80 para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!
·        (11) Quem conhece o poder da tua ira? Pois o teu furor é tão grande como o temor que te é devido.
·        Do 7 ao 12, Moisés clama pela misericórdia Divina.
·        Pois com a nossa breve vida aprendemos a andar pelos caminhos certos graças aos ensinamentos do Senhor, pois se não fosse a Sua presença e amor por teus filhos, passaríamos por uma vida perdidos.


III TRANSITORIEDADE DO HOMEM
1- Consciência de nossa limitação (Sl. 90.12).
·        “12. Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.”
·        É um pedido de que Deus nos ajude a dar valor a nossas vidas para que possamos carregar conosco a sabedoria necessária para termos a melhor passagem por esse mundo, sem sofrimentos.
·         Moisés solicita que Deus renove sempre Seu amor por nós, e as esperanças em nossos corações para que possamos viver seguros e em paz.
·         É a demonstração de que aprendemos como é doloroso viver sem Deus, mas que esses dias passaram e que agora são nada mais do que aprendizados, pois a felicidade foi alcançada ao nos voltarmos ao caminho do Senhor.
·        Os homens são levados, por reflexões sobre a brevidade do tempo, a dedicar a sua vida na mais sincera atenção a coisas eternas. 


2- Consciências de nossos erros (Sl 90.13)
·        Nos versículo de 13 e 14, Moisés solicita que Deus renove sempre Seu amor por nós.
·        As esperanças em nossos corações para que possamos viver seguros e em paz.
·        Moisés reconhece que os israelitas ainda são servos de Deus.
·        Eles tinham se rebelado, massa não tinham abandonado o Senhor completamente, eles reconheciam as suas obrigações de obedecer a Sua vontade (Palavra).
·        Embora Deus ferisse Israel, eles eram seu povo, e Ele jamais os tinha renegado, por isso eles suplicam que Ele lide favoravelmente com eles.
·        Embora eles não pudessem ver a terra prometida, ainda assim imploravam que Ele os alegrasse pela estrada com a Sua misericórdia. 
·        A oração equivale a outras palavras que vieram do manso legislador, quando ele corajosamente , rogou a Deus pela nação ele tem o estilo de Moisés.



3- Súplica por dias melhores (SL. 90.17).
·         Moisés pede inspiração para realizar uma grande obra em nome do Pai, de forma que ela seja duradoura e que as próximas gerações possam continuar no caminho certo com essa mensagem de fé e sabedoria.
·        O Salmo 90 é uma demonstração de nossos medos e fraquezas, mas que sabemos dar valor a tudo que Deus nos ensina e estamos cientes de que andar por Seu caminho nos traz somente o melhor para nossas vidas.
·        Eles sabem que sem o Senhor nada podem fazer, e por isso clamam a Ele.
·        Eles pedem ajuda no trabalho, aceitação dos seus esforços e o estabelecimento de seus desígnios.
·        A igreja, como um todo, deseja fervorosamente que a mão do Senhor possa trabalhar com a mão do Seu povo, para que um edifício substancial e eterno para o louvor e a glória de Deus possa ser o resultado. 

Pr. Carlos Borges (CABB)

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