sexta-feira, 10 de julho de 2020

O DOM DE DEUS E Oração de um Justo Tg. 5.16-18


O Dom de Deus

Jo.20.31
1.     Depois de despertar o raciocínio da samaritana, Jesus estimula ainda mais o interesse da mulher: – Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
2.     A mulher samaritana não alcançou de imediato a excelência das palavras de Cristo, pois ela não possuía experiência na verdade “Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal” ( Hb 5:14 ).
3.     Se a samaritana tivesse a mente exercitada na verdade não faria a pergunta: – Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
4.      Pela argumentação, dá para perceber que a Samaritana se foca na impossibilidade de alcançar água sem os meios necessários, porém, não contestou o que Jesus afirmou sobre possuir água viva.
5.     Não considerando a argumentação inicial de Jesus acerca do dom de Deus, ela analisou: És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
6.     Oferecer uma alternativa de água sem ser a água do poço de Jacó fez parecer à samaritana que aquele judeu desconhecido era, no mínimo, presunçoso, pois se colocou em uma posição superior à de Jacó, que deixou o poço como legado aos seus filhos e, que naquele momento, provia a necessidade de muitos samaritanos.
7.     As questões seguintes precisavam de respostas: Tu não tens com que tirar água e o poço é fundo! Onde tens água viva?
8.     Mas Jesus estava trabalhando para que o “ouvir” daquela mulher fosse despertado pela palavra de Deus, pois sua proposta dava a conhecer que Ele era, de fato, superior ao próprio pai Jacó.
9.     É neste ponto que estava a deficiência de conhecimento da samaritana, pois se ela conhecesse quem era Jesus, concomitantemente conheceria o dom de Deus, pois Cristo é o dom de Deus.
10.  Se ela conhecesse quem era que pedia: Dá-me de beber, saberia que Ele era maior que o pai Jacó, saberia que Cristo era o descendente prometido a Abraão em quem todas as famílias da terra seriam bem-aventuradas ( Gn 28:14 ).
11.  Se ela conhecesse quem era o Cristo, veria que através da água que Cristo estava oferecendo, de fato e de direito ela se tornaria um dos filhos de Abraão.
12.  Se ela conhecesse a Cristo, veria que os filhos segundo a carne não são os filhos de Abraão, e sim os filhos da Fé, a descendência do último Adão (Cristo) que estava se manifestando ao mundo ( Gl 3:26 -29; Rm 9:8 ).
13.  Se ela conhecesse a Cristo, veria que apesar de fazer parte entre os últimos poderia tomar parte entre os primeiros, pois através do Descendente é possível a todos os povos serem bem-aventurada como o crente Abraão ( Mt 19:30 ).
14.  Se ela conhecesse Aquele que pedia de beber e que estava lhe oferecendo água viva, veria que Ele é o dom de Deus, pois é Cristo que dá vida ao mundo ( Jo 1:4 ).
15.   Ela veria que Ele é o sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, por quem todos os homens, de qualquer tribo ou língua, podem oferecer dons e serem aceitos por Deus Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles” ( Sl 68:18 ).
16.  Deus deu testemunho da oferta (dons) que Abel oferecera por causa daquele que subiria ao alto levando cativo o cativeiro, o sumo sacerdote constituído por Deus sem principio e fim (eterno) de dias ( Hb 7:3), que ofereceu-se a si mesmo como Cordeiro imaculado a Deus, e só através d’Ele os homens são aceitos por Deus ( Hb 7:25 ).
        A Orção de um Justo
       1.      “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.

2.      A oração de um justo é poderosa e eficaz. 17 Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. 18 Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos.” (Tiago 5:16-18)
3.      Aqui, somos instruídos a orar uns pelos outros, especialmente para aqueles que estão lutando fisicamente e espiritualmente.
4.      E à medida que continuamos lendo, Tiago nos lembra que Elias era um homem como nós, que foi capaz de orar e cumprir os propósitos de Deus, como nós devemos.
5.      Ele orou com fervor e paixão.
6.      A Palavra de Deus nos diz que ele orou “fervorosamente” e buscou a Deus com todo o seu ser.  
7.      O que motivou Elias a orar com tanta paixão?
8.      Em primeiro lugar, o seu entendimento de Deus o moveu a orar com fervor.
9.      Elias sabia a quem ele estava orando.
1.      Ele sabia que Deus tem todo o poder.
2.      Ele entendeu que o Senhor poderia fazer o impossível.
3.      Elias orou fervorosamente, porque sua fé era em Deus e não em sua oração.  
4.      A compreensão de cada pessoa sobre Deus vai determinar a sua força e perseverança na oração.
5.      Deus nos deu o Seu poderoso Espírito Santo para nos guiar na oração e nos ensinar como devemos orar. “Da mesma forma, o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza.
6.      Nós não sabemos o que devemos orar, mas o próprio Espírito intercede por nós quando nós não sabemos como colocar os nossos desejos em palavras.” (Romanos 8:26).
7.      Para muitos, Deus é “muito pequeno” e duvidam de Seu poder e habilidade.
8.      Eles não têm fé e suas orações não são respondidas.
9.      Por outro lado, aqueles que crescem em conhecimento e compreensão de Deus Todo-Poderoso, a Sua grandeza, a Sua soberania e santidade; aprendem a orar fervorosamente e eficaz.  
10.    A situação em que Elias viveu e estava sendo confrontado, o levou a procurar a orientação e direção de Deus; portanto, esperou em Deus para falar e responder às suas orações.
11.    Devemos fazer o mesmo.
12.    Quando olhamos ao redor e vemos os que estão perdidos, magoados e feridos, isso deve levar-nos a orar fervorosamente.
13.    Quando vemos pessoas que negam a vontade e a Palavra de Deus, isto deve nos desafiar e mover-nos a orar com todo o nosso coração.
14.    Quando vemos a igreja impotente e ineficaz, devemos acelerar nossa busca por Deus. 
15.    Devemos no entanto, não deixe que as condições ao nosso redor nos oprimem; precisamos buscar a Deus e descansar Nele.
16.    Seria fácil ficar sobrecarregado quando olhamos para as condições que nos rodeiam.
17.    As necessidades são enormes e podem nos desanimar.
18.    No entanto, é por isso que devemos buscar a Deus.
19.    É por isso que nós temos que correr para Ele e descansar à sombra do Todo-Poderoso.
20.    É somente quando corremos a Ele, descansamos Nele, e derramamos nossos corações a Ele que podemos enfrentar e lidar com as condições que nos rodeiam e ser fortalecido para fazer a Sua vontade, e alcançar os perdidos. 

Pr. Carlos Borges  (CABB) 

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