Mt.14.13-36
Introdução:
Nesta lição aprendemos sobre 4 milagres que Jesus realizou, duas multiplicação de pães, andou sobre as
águas, e a libertação da filha de uma mulher Cananeia, que se acha possessa.
Jesus nunca deixou de ajudar quem dele precisasse.
1-Uma grande multidão (Mt.14.14)
1.
Jesus procurou isolar-se após saber sobre a morte de João.
2.
Às vezes, precisamos ficar a sós para lidar sozinho com
nossos sofrimentos.
3.
Mas Jesus não deixou que a sua tristeza perdurasse por muito
tempo; logo voltou ao ministério para o qual ele tinha vindo.
4.
E Jesus saiu
e viu uma grande multidão –
Parece muito maior do que aquilo que ele havia deixado em Cafarnaum.
5.
Nesta
ocasião, como em muitas outras, ele foi movido com compaixão por eles, porque, diz
Marcos, eles eram como ovelhas sem pastor.
6.
Portanto, ele
pregou a eles e curou seus enfermos – curou-os, diz
Lucas, que tinham necessidade de curar – até todos, ao que
parece, foram trazidos a ele.
7.
Com alguns milagres Jesus provou sua identidade.
8.
Com outros, ensinou importantes verdades.
9.
Mas aqui somos informados
de que curou as pessoas porque
sentia compaixão por elas.
10.
Jesus é amoroso, compassivo.
11.
Ele cuida das pessoas.
1.
Jesus multiplicou cinco (5) pães e dois (2) peixinhos para
alimentar cinco mil (5.000) pessoas.
2.
Embora o alimento não parecesse o bastante, nas mãos de Jesus, tornou-se mais do que suficiente.
3.
Muitas vezes, sentimos
que nossa contribuição para Jesus
é muito pequena, mas Ele pode usar e
multiplicar qualquer coisa que receba de nós, seja nosso talento,
nosso tempo e ou nossos recursos financeiros.
4.
Os recursos se multiplicam
quando os entregamos a Jesus.
1.
As circunstâncias em que Jesus alimentou quatro mil pessoas
foi diferente daquela em que alimentou
cinco mil (Mt.14.13-21).
2.
Na primeira multiplicação de pães sobraram 12 cestos, e na
segunda sete.
3.
Além disso, a segunda multiplicação marca o inicio da
expansão do ministério de Jesus aos gentios.
4.
Jesus já havia alimentando mais de cinco mil pessoas ao
multiplicar cinco pães e dois peixes.
5.
Aqui em uma situação semelhante, os discípulos novamente ficam perplexos.
6.
Com que facilidade levantamos nossas mãos em desespero quando
enfrentamos situações difíceis.
7.
Muitas vezes, como os discípulos, esquecemo-nos de que Deus
cuidou de nós no passado, e fará o mesmo
agora.
8.
Diante de
situações difíceis, lembre-se de que
Deus cuida de nós e confiemos que Ele
agirá fielmente outra vez, em nosso favor.
1-Jesus fica só para orar (Mt.14.23)
1.
Ficar só por alguns momentos era uma importante prioridade
para Jesus.
2.
Ele encontrava tempo em sua ocupada agenda para ficar a sós
com o Pai.
3.
Passar um tempo com Deus em oração é vital para um
relacionamento com Deus, pois esse relacionamento nos prepara para
enfrentar os desafios e as lutas da vida.
4.
Devemos praticar a disciplina
de ficar algum tempo apenas com Deus.
5.
Isso nos ajudará a
crescer espiritualmente e a nos tornar cada vez mais parecido com
Cristo.
1.
E na quarta
vigília da noite – os judeus, assim como os
romanos, geralmente dividiam a noite em quatro vigias de três horas cada.
2.
A primeira
vigília começou às seis, a segunda às nove, a terceira às doze, a quarta às
três.
3.
Durante essas muitas horas tediosas e
angustiantes de tempestade e tempestade, de escuridão e perigo.
4.
Jesus viu seus discípulos, embora eles não o
vissem: ele viu sua perplexidade e medo, enquanto eles estavam em conflito com
os ventos e as ondas, e observou como eles labutavam. no remo.
5.
No entanto,
ele demorou todo esse tempo para ir em seu alívio; considerando apropriado por
tanto tempo tentar sua fé e paciência.
6.
Mas na quarta
vigília – quando, é provável, como a
tempestade não havia diminuído, eles começaram a se desesperar com a
libertação; Jesus foi até eles, andando sobre a água.
7.
Assim, Deus
muitas vezes prolonga os problemas do seu povo e adia o tempo da libertação
deles.
8.
Mas quando as
coisas chegam ao extremo e estão prontas para pensar que ele as esqueceu, ele
inesperadamente aparece para seu alívio e resgate.
9.
De repente a
tempestade se torna calma, e eles são trazidos alegremente para um porto
seguro.
1.
O Mar da
Galileia é um lago com aproximadamente vinte e um quilômetros de extensão.
2.
Sua largura
máxima é de quatorze quilômetros.
3.
Acredita-se que no ponto em que os discípulos
estavam a largura do lago alcançava facilmente 11 quilômetros.
4.
A Bíblia diz
que o barco já estava no meio do mar por causa do vento.
5.
Naquela
região é comum a formação de tempestades repentinas.
6.
O lago fica
numa depressão muito abaixo do nível do mar, e é cercado por montanhas.
7.
Ali
correntes de ar frio das montanhas se encontram com o ar quente que cobre o
lago.
8.
Tudo isto
faz com que ventanias levantem ondas de quase três metros de altura durante uma
tempestade.
9.
Os
discípulos até pensaram que fosse um fantasma e começaram a gritar de medo
(Mateus 14:26).
10.
Mas logo
Jesus lhes disse: “Sou eu! Não tenham medo!” (João
6:50).
11.
Então Jesus subiu no barco, o vento se
acalmou, e eles chegaram em segurança no destino desejado.
12.
Mateus registra a reação dos discípulos em harmonia ao
propósito principal desse milagre.
13.
Eles adoraram a Jesus
dizendo: “Verdadeiramente
tu és o Filho de Deus” (Mateus 14:33).
1-Opoder sobre o reino das trevas (Mt.15.22)
1.
Toda mãe passa por
aflições devido a problemas na vida de seus filhos.
2.
O caso do texto em exame
era a enfermidade de uma filha.
3.
Ela desejava
ardentemente e buscou de forma determinada a cura para a filha.
4.
Quando o problema bate à
nossa porta, seja qual for a origem, ficamos ansiosas para que o mesmo seja
resolvido, e esta mulher queria ver sua filha brincando.
5.
A mulher veio e O adorou
de joelhos, dizendo: Senhor ajuda-me!
Mulher perseverante!
6.
Diante da provação esta
mulher adorou Jesus de joelhos, se humilhando diante do Mestre.
7.
Mas sua humildade não ficou só na prostração
física, que às vezes não passa da aparência.
8.
Esta mulher não se
intimidou diante da aparente indiferença de Jesus, pois ela sabia que nEle
obteria a resposta e a solução de que tanto precisava.
9.
Às vezes quando estamos
com um problema, não conseguimos escutar a vós de Deus.
10.
E parece que Deus nos
abandonou, e está muito distante de nós, de nossos problemas, de nossas
dificuldades.
11.
Mas na verdade Deus
permite os problemas para que venhamos a crescer, a nos aprimorar, pois
aprendemos muitas lições diante dos desafios que passamos na vida.
1.
Cristo tem dois modos de falar e de se
calar, deve-se observar que, embora ele retivesse naquele momento as palavras
de sua boca.
2.
Ele falava dentro da mente da mulher.
3.
E essa inspiração secreta era um substituto
para a pregação externa.
4.
Além
disso, sua oração surgiu da audição da fé.(Rm.10.17—De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de
Deus.).
5.
Dessa maneira, o Senhor frequentemente age
em relação àqueles que creem nele.
6.
Vemos então que o objetivo do silêncio de
Cristo não era extinguir a fé da mulher, mas estimular o zelo e inflamar o
ardor.
7.
Cristo entrou em uma casa e
que a aplicação dessa mulher impediu que ele fosse oculto.
8.
Como ele parecia desejoso; parece provável
que, tendo aprendido que Jesus estava lá, ela observava os discípulos, enquanto
entravam e saíam.
9.
E depois de clamarem por algum
tempo, ela finalmente conseguiu entrar na casa e com o mais profundo respeito o
abordou.
10.
A princípio de alguma distância, e depois se
aproximou e se jogou aos pés dele.
1. Salmo 34:18: Perto está o Senhor dos que tem o coração
quebrantado, e salva os quebrantados, humilhados de espírito.
2.
Jesus fala-lhe que não é
certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, por ser
Cananéia, de outra nacionalidade, não era judia, poderia tomar outra atitude
mais antagônica.
3.
Por Jesus, não ter
atendido imediatamente seu pedido.
4.
Poderia desprezá-Lo e
ficar irritada com essa frase.
5.
Não, ela continuou na
postura de reverência a Ele, sem se deixar abalar ou se abater diante das
palavras aparentemente humilhando-a.
6.
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó
mulher, grande é a tua fé! Seja feito para contigo como tu desejas. E desde
aquela hora sua filha ficou sã.
Pr. Capl.Carlos Borges (CABB)
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