domingo, 28 de novembro de 2021

DIVÓRCIO, RIQUEZAS E SERVIÇOS

 


Mt.19.1-30

Introdução: Divórcio casamento, crianças, riquezas e serviços, são temas bastante pertinentes nos dias que vivemos, pois o Reino de Deus, é mais do que busca e procuras materiais, ele é espirituais, nada do que amealhamos aqui iremos levar para o Reino dos Céus. Apenas o que temos, espiritualmente, a Nossa Salvação em Cristo Jesus. 

 I O DIVÓRCIO

1-Moisés e o divórcio (Mt. 19.7)

1.      As leis de casamento e de pureza apontavam muito alto.

2.       De um ponto de vista ideal, odiava-se o divórcio.

3.      Em primeiro lugar, para a lei judaica a mulher era uma coisa.

4.      Pertencia a seu pai ou a seu marido, segundo o caso.

5.      Portanto, do ponto de vista técnico, carecia de todo direito legal.

6.      A maioria dos casamentos judeus era arranjada pelos pais ou casamenteiros profissionais.

7.      Mas quando se tratava de divórcios, toda a iniciativa devia ficar em mãos do marido.

8.      A lei estabelecia: "O homem pode divorciar-se de sua mulher com ou sem seu consentimento, mas a mulher só pode divorciar-se de seu marido com o consentimento dele."

9.      A mulher nunca podia iniciar o processo de divórcio, não podia divorciar-se, tinha que seu marido divorciar-se dela.

10.     Se um homem se divorciava de sua mulher com qualquer pretexto, exceto o de imoralidade flagrante, devia lhe devolver o dote, e isto deve ter sido uma barreira para o divórcio irresponsável.

11.    O casamento é uma instituição divina (Mateus 19.1–12).

12.    Ao criar Adão e Eva o Senhor Deus estabeleceu o princípio: “os fez homem e mulher” e disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”?

13.    Jesus Cristo concorda que o casamento que têm a benção de Deus é aquele que é feito entre homem e mulher.

 2- O Divórcio para Deus (Mt.19.8)

1.      Essa Lei encontra-se em Dt.24.1-4..

2.      Na época de Moisés, bem como na época de Jesus, o casamento estava longe de atingir o propósito original de Deus. (o mesmo acontece hoje).

3.      Jesus disse que Moisés pronunciou essa lei somente porque o povo tinha coração endurecido.

4.      Explicou que a indissolubilidade do casamento fazia parte das intenções de Deus, mas devido à natureza  pecaminosa do homem ter tornado o divórcio inevitável.

5.      Moisés instituiu algumas normas para ajudar as vitimas de adultério.

6.      Eram  leis civis, especialmente  destinadas á proteção da mulher que, naquela cultura, ficava totalmente  vulnerável se vivesse sozinha.

7.      Com a lei de Moisés, um homem não poderia mais simplesmente expulsar a mulher  de casa, deveria  escrever uma carta formal de dispensa.

8.      Esse foi um grande passo em direção aos direitos civis, pois fez com que o homem passasse a pensar a respeito do divórcio.

9.      Deus projetou o casamento para ser  indissolúvel.

10.    Ao invés de procurar  razões para se separar, marido e esposa  devem concentrar-se  em procurar meios de continuar  juntos (Dt.19.3-9).

 3-Ensino de Jesus (Mt.19.9)

1.      Mateus 19:9 sem observar nenhum outro ensinamento da Bíblia, o que podemos ver neste versículo é que um marido poderia se divorciar de sua esposa apenas em caso de fornicação.

2.      E tal divórcio seria a indicação de um marido rebelde espiritualmente falando.

3.      Portanto, mesmo baseando-se em Mateus 19:9, nenhum verdadeiro filho de Deus poderia sequer aprovar o divórcio.

4.       Ao contrário, deveria pensar que ele é chamado a perdoar sua esposa pelo pecado da fornicação do mesmo modo que deve perdoar qualquer outro pecado.

5.      Uma interpretação correta de Mateus 19:9 fica próxima se formos à sentença que abre o parágrafo, em que Mateus é encontrado.

6.      Em Mateus 19:3 lemos: “Alguns fariseus se aproximaram de Jesus, e perguntaram, para tentá-lo: “É permitido ao homem divorciar-se da mulher por qualquer motivo”?” Jesus respondeu no versículo 6: “o que Deus uniu, o homem não deve separar”.        

 II O CASAMENTO E AS CRIANÇAS

1- A Solidez do casamento ( Mt. 19.11)

1.      Na cultura brasileira é muito comum os filhos casarem e continuar na casa dos pais.

2.      Isso interfere diretamente na privacidade, na educação dos filhos e no desenvolvimento do casamento.

3.      Não é esta a orientação bíblica.

4.      O desejo e a instrução de Deus é que: “o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher”.

5.      O casamento é uma instituição divina (Mateus 19.1–12).

6.      Ao criar Adão e Eva o Senhor Deus estabeleceu o princípio: “os fez homem e mulher” e disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”?

7.      Jesus Cristo concorda que o casamento que têm a benção de Deus é aquele que é feito entre homem e mulher

8.      Deus, que declarou ser bom que um homem tivesse uma mulher para ser sua ajudante, punirá o desprezo por sua própria nomeação; pois os mortais se envolvem demais quando tentam se eximir do chamado celestial.

9.      O casamento foi planejado por Deus, Ele já definiu isso no Éden, quando falou que ..não é bom que o homem  viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade (NTLH).

10.    Como ter condições para isso?

11.    Certamente, sendo os dois uma só carne.

12.    A solidez de um casamento, é semelhante a uma construção, precisa ter bons alicerces, as colunas devem ser bem estruturadas, para aguentar o pesa que ira se sobre pôr a ela.

13.    No casamento não é diferente, o alicerce deve ser o amor, as colunas a fé em Deus, pois haverá momentos na vida de um casal, que será mais do que simples amor um pelo outro.

14.    Haverá momentos difíceis, como enfermidade falta de recursos financeiros, desentendimentos, criação dos filhos, rebeldia de um filho.

15.    Ambos terão que estarem bem ajustados entre si, para juntos irem administrando as situações a medida que elas vão surgindo.

16.    Tem que haver no casal uma vida de comunhão, oração e partir do pão, isto a fé tem que estar presente na via do casal, e dos filhos.

 2-Solteiros (Mt.19.12)

1.      Nosso Senhor aqui mostra que o presente de continência mencionado anteriormente é dado a três tipos de pessoas: 1º, a alguns por constituição natural, sem sua escolha. 2º, a alguns pela violência dos homens, contra a sua escolha; e, 3º a outros pela graça, com a sua escolha; que resistem firmemente a suas inclinações naturais.

2.      Para que possam esperar em Deus sem distração, e glorificá-lo em uma única vida, julgando ser um estado mais livre de preocupações mundanas e mais amigável à devoção do que o casamento. 

3.      Aquele que é capaz de recebê-lo deve recebê-lo. 

4.      Aquele que tem esse dom, de qualquer uma dessas maneiras, seja por constituição e disposição naturais; ou pela lesão da força humana usada sobre ele, tornando-o incapaz da união matrimonial.

5.      Ou por um ardente desejo de promover os interesses da religião, animando-o a subjugar seu apetite natural e permitindo-lhe viver em castidade voluntária (os eunucos modernos).

6.      Coríntios 7: 1 ; pois os solteiros têm oportunidade, se tiverem apenas um coração, de cuidar mais das coisas do Senhor, como podem agradar ao Senhor.

7.       1 Coríntios 7:34 , sendo menos sobrecarregado com os cuidados desta vida, e tendo uma maior vaga de pensamentos, e tempo para pensar em coisas melhores.

8.      O solteiro leva algumas vantagens sobre os casados, e o casado leva algumas vantagens sobre o solteiro, cada um na sua particularidade e na vontade de Deus.

 3- As Crianças (Mt.19.13)

1.      Mateus 19: 13-15Então foram trazidas a ele crianças pequenas.

2.       Não é dito por quem eles foram trazidos, mas provavelmente foi por seus pais ou responsáveis.

3.      Aqui, primeiro, eles testemunharam seu respeito por Cristo e o valor que atribuíram a seu favor e bênção.

4.      Manifestaram seu amor para seus filhos, sem duvidar, mas seria em benefício deles neste mundo e no próximo ter as bênçãos e orações do Senhor Jesus.

5.      A quem consideravam pelo menos uma pessoa extraordinária, um homem santo e um profeta, se não também como o Messias, e as bênçãos de tais pessoas foram valorizadas e desejadas.

6.       Observe, leitor, aqueles que glorificam a Cristo, vindo a ele, devem glorificá-lo ainda mais, trazendo seus filhos para ele da mesma forma, e todos sobre os quais têm influência.

7.      Marcos diz que, quando Jesus viu, ou seja, observando seus discípulos repreendendo aqueles que trouxeram as criançasele ficou muito descontente, a saber, encontrar seus discípulos tão defeituosos em benevolência para com eles.

8.      Objetos cuja inocência e desamparo lhes conferia grande afeição por pessoas de anos mais maduros. 

9.      As crianças precisam serem envolvidas em atividades na igreja, como forma de treina-los para serem no futuro seguidores de cristo.

10.    O mandamento de Cristo é “ não os embaraceis.Mt.19.14).

 III RIQUEZA E SERVIÇO

1- O Jovem Rico (Mt.19.17)

1.      Porque me chamas bom? 

2.      Pode significar o mesmo que “por que você está me perguntando o que é bom?”.

3.      O único que pode responder a essa pergunta sobre a bondade é Deus.

4.      Mas o fato de Jesus ter respondido é uma afirmação silenciosa de Sua deidade.

5.       Esses versículos não ensinam que a salvação é pelas obras (Rm 3.23,24; Ef 2.8,9).

6.      Ao contrário, Jesus estava provando que o jovem rico estava errado ao pensar que tinha cumprido a Lei de Deus (Mt. 19.20).

7.      Se o jovem amasse seu semelhante como era exigido pela Lei de Moisés (Mt. 19.19; Lv. 19.18), não teria dificuldade alguma em doar sua riqueza para os pobres.

 2-As Riquezas no Judaísmo (Mt.19.16)

1.      O moço rico (vs. 20,22) é alguém que, para entrar no Reino do Céu, precisa se tornar como uma criança (v. 14) e seguir Jesus (v. 21).

2.      Como não estava disposto a fazer isso, o moço voltou para casa rico, mas pobre diante de Deus (Lc 12.21).

3.      Conseguir a vida eterna- No contexto, isso é o mesmo que “entrar na vida eterna” (v. 17).

4.      ,“Ser perfeito” (v. 21), “entrar no Reino do Céu” (v. 23), “entrar no Reino de Deus” (v. 24) e “se salvar” (v. 25). Também é o mesmo que seguir Jesus (v. 21).

 3-Trabalhadores  na vinha  e valor do servo (Mt.20.14)

1.      É importante notar que o capítulo anterior (Mateus 19:16), praticamente prepara o contexto para que Jesus aplique essa parábola do capítulo 20.

2.       Nele, um jovem rico pergunta a Jesus sobre o que ele precisaria fazer para conseguir a vida eterna.

3.       Após a resposta de Jesus, o jovem acaba não acatando o conselho e vai embora.

4.      Simão Pedro, quando viu que aquele jovem não foi capaz de abandonar tudo o que tinha, pergunta a Jesus o que eles, que tinham deixado tudo o que possuíam, receberiam no final das contas.

5.      Aquela pergunta provavelmente tinha uma intenção materialista. 

6.      Então Jesus respondeu deixando claro que a recompensa não pode ser medida por nada material, ao contrário, a recompensa se daria pela regeneração, fazendo com que homens pecadores agora tivessem acesso ao Reino dos céus.

7.      É com base nesse contexto Jesus conta a Parábola dos Trabalhadores da Vinha.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB) 


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