Mt.19.1-30
Introdução:
Divórcio casamento, crianças, riquezas e serviços, são temas bastante
pertinentes nos dias que vivemos, pois o Reino de Deus, é mais do que busca e
procuras materiais, ele é espirituais, nada do que amealhamos aqui iremos levar
para o Reino dos Céus. Apenas o que temos, espiritualmente, a Nossa Salvação em
Cristo Jesus.
1-Moisés e o divórcio (Mt. 19.7)
1.
As leis de casamento e de pureza
apontavam muito alto.
2. De um ponto de vista ideal, odiava-se o
divórcio.
3. Em
primeiro lugar, para a lei judaica a mulher era uma coisa.
4.
Pertencia a seu pai ou a seu marido,
segundo o caso.
5.
Portanto, do ponto de vista técnico,
carecia de todo direito legal.
6.
A maioria dos casamentos judeus era
arranjada pelos pais ou casamenteiros profissionais.
7.
Mas quando se tratava de divórcios,
toda a iniciativa devia ficar em mãos do marido.
8.
A lei estabelecia: "O
homem pode divorciar-se de sua mulher com ou sem seu consentimento, mas a
mulher só pode divorciar-se de seu marido com o consentimento dele."
9.
A mulher nunca podia iniciar o
processo de divórcio, não podia divorciar-se, tinha que seu marido divorciar-se
dela.
10. Se um homem se divorciava de sua mulher com
qualquer pretexto, exceto o de imoralidade flagrante, devia lhe devolver o
dote, e isto deve ter sido uma barreira para o divórcio irresponsável.
11.
O casamento é uma instituição divina (Mateus 19.1–12).
12.
Ao criar Adão e Eva o Senhor Deus estabeleceu o princípio: “os fez homem e mulher” e disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e
se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”?
13.
Jesus
Cristo concorda
que o casamento que têm a
benção de Deus é
aquele que é feito entre homem e mulher.
1.
Essa Lei encontra-se em Dt.24.1-4..
2.
Na época de Moisés, bem como na época de Jesus, o casamento
estava longe de atingir o propósito original de Deus. (o mesmo acontece hoje).
3.
Jesus disse que Moisés pronunciou essa lei somente porque o
povo tinha coração endurecido.
4.
Explicou que a indissolubilidade do casamento fazia parte das
intenções de Deus, mas devido à natureza
pecaminosa do homem ter tornado o divórcio inevitável.
5.
Moisés instituiu algumas normas para ajudar as vitimas de
adultério.
6.
Eram leis civis,
especialmente destinadas á proteção da
mulher que, naquela cultura, ficava totalmente
vulnerável se vivesse sozinha.
7.
Com a lei de Moisés, um homem não poderia mais simplesmente
expulsar a mulher de casa, deveria escrever uma carta formal de dispensa.
8.
Esse foi um grande passo em direção aos direitos civis, pois
fez com que o homem passasse a pensar a respeito do divórcio.
9.
Deus projetou o casamento para ser indissolúvel.
10.
Ao invés de procurar
razões para se separar, marido e esposa
devem concentrar-se em procurar
meios de continuar juntos (Dt.19.3-9).
1.
Mateus 19:9 sem
observar nenhum outro ensinamento da Bíblia, o que podemos ver neste versículo
é que um marido poderia se divorciar de sua esposa apenas em caso de
fornicação.
2.
E tal divórcio
seria a indicação de um marido rebelde espiritualmente falando.
3.
Portanto, mesmo baseando-se
em Mateus 19:9, nenhum verdadeiro filho de Deus poderia sequer aprovar o
divórcio.
4.
Ao contrário, deveria pensar que ele é chamado
a perdoar sua esposa pelo pecado da fornicação do mesmo modo que deve perdoar
qualquer outro pecado.
5.
Uma interpretação
correta de Mateus 19:9 fica próxima se formos à sentença que abre o parágrafo,
em que Mateus é encontrado.
6. Em Mateus 19:3 lemos: “Alguns fariseus se aproximaram de
Jesus, e perguntaram, para tentá-lo: “É permitido ao homem divorciar-se da mulher
por qualquer motivo”?” Jesus respondeu no versículo 6: “o que Deus uniu, o homem não deve
separar”.
1- A Solidez do casamento ( Mt. 19.11)
1.
Na cultura brasileira é muito comum os filhos casarem e
continuar na casa dos pais.
2.
Isso interfere diretamente na privacidade, na educação dos
filhos e no desenvolvimento do casamento.
3.
Não é esta a orientação bíblica.
4.
O desejo e a instrução de Deus é que: “o homem deixará pai e
mãe e se unirá à sua mulher”.
5.
O casamento é uma instituição divina (Mateus 19.1–12).
6.
Ao criar Adão e Eva o Senhor Deus estabeleceu o princípio: “os fez homem e mulher” e disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e
se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”?
7.
Jesus
Cristo concorda
que o casamento que têm a
benção de Deus é
aquele que é feito entre homem e mulher
8.
Deus, que
declarou ser bom que um homem tivesse uma mulher para ser sua ajudante, punirá
o desprezo por sua própria nomeação; pois os mortais se envolvem demais quando
tentam se eximir do chamado celestial.
9.
O casamento
foi planejado por Deus, Ele já definiu isso no Éden, quando falou que ..não é
bom que o homem viva sozinho. Vou fazer
para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade (NTLH).
10.
Como ter
condições para isso?
11.
Certamente, sendo os dois uma só carne.
12.
A solidez de um casamento, é semelhante a uma construção,
precisa ter bons alicerces, as colunas devem ser bem estruturadas, para
aguentar o pesa que ira se sobre pôr a ela.
13.
No casamento não é diferente, o alicerce deve ser o amor, as
colunas a fé em Deus, pois haverá momentos na vida de um casal, que será mais
do que simples amor um pelo outro.
14.
Haverá momentos difíceis, como enfermidade falta de recursos
financeiros, desentendimentos, criação dos filhos, rebeldia de um filho.
15.
Ambos terão que estarem bem ajustados entre si, para juntos
irem administrando as situações a medida que elas vão surgindo.
16.
Tem que haver no casal uma vida de comunhão, oração e partir
do pão, isto a fé tem que estar presente na via do casal, e dos filhos.
1.
Nosso Senhor
aqui mostra que o presente de continência mencionado anteriormente é dado a
três tipos de pessoas: 1º, a alguns por constituição natural, sem
sua escolha. 2º, a alguns pela violência dos homens,
contra a sua escolha; e, 3º a outros pela graça, com a sua escolha;
que resistem firmemente a suas inclinações naturais.
2.
Para que
possam esperar em Deus sem distração, e
glorificá-lo em uma única vida, julgando ser um estado mais livre
de preocupações mundanas e mais amigável à devoção do que o casamento.
3.
Aquele que é capaz de recebê-lo deve recebê-lo.
4.
Aquele que
tem esse dom, de qualquer uma dessas maneiras, seja por constituição e
disposição naturais; ou pela lesão da força humana usada sobre ele, tornando-o
incapaz da união matrimonial.
5.
Ou por um
ardente desejo de promover os interesses da religião, animando-o a subjugar seu
apetite natural e permitindo-lhe viver em castidade voluntária (os eunucos
modernos).
6.
Coríntios 7: 1 ;
pois os solteiros têm oportunidade, se tiverem apenas um coração, de cuidar mais das
coisas do Senhor, como podem agradar ao Senhor.
7.
1 Coríntios 7:34 ,
sendo menos sobrecarregado com os cuidados desta vida, e tendo uma maior vaga
de pensamentos, e tempo para pensar em coisas melhores.
8.
O solteiro
leva algumas vantagens sobre os casados, e o casado leva algumas vantagens
sobre o solteiro, cada um na sua particularidade e na vontade de Deus.
1.
Mateus
19: 13-15. Então foram trazidas a
ele crianças pequenas.
2.
Não é
dito por quem eles foram trazidos, mas provavelmente foi por seus pais ou
responsáveis.
3.
Aqui,
primeiro, eles testemunharam seu respeito por Cristo e o valor que atribuíram a
seu favor e bênção.
4.
Manifestaram
seu amor para seus filhos, sem duvidar, mas seria em benefício deles neste
mundo e no próximo ter as bênçãos e orações do Senhor Jesus.
5.
A quem
consideravam pelo menos uma pessoa extraordinária, um homem santo e um profeta,
se não também como o Messias, e as bênçãos de tais pessoas foram valorizadas e
desejadas.
6.
Observe, leitor, aqueles que glorificam a
Cristo, vindo a ele, devem glorificá-lo ainda mais, trazendo seus filhos para
ele da mesma forma, e todos sobre os quais têm influência.
7.
Marcos diz
que, quando Jesus viu, ou seja, observando seus discípulos repreendendo aqueles que trouxeram as crianças, ele ficou muito
descontente, a saber, encontrar seus discípulos tão defeituosos em benevolência para com eles.
8.
Objetos cuja
inocência e desamparo lhes conferia grande afeição por pessoas de anos mais
maduros.
9.
As crianças
precisam serem envolvidas em atividades na igreja, como forma de treina-los
para serem no futuro seguidores de cristo.
10.
O mandamento
de Cristo é “ não os embaraceis.Mt.19.14).
1- O Jovem
Rico (Mt.19.17)
1.
Porque me chamas bom?
2.
Pode significar o mesmo que “por que você está
me perguntando o que é bom?”.
3.
O único que pode responder a essa pergunta
sobre a bondade é Deus.
4.
Mas o fato de Jesus ter respondido é uma
afirmação silenciosa de Sua deidade.
5.
Esses versículos não ensinam que a
salvação é pelas obras (Rm 3.23,24; Ef 2.8,9).
6.
Ao contrário, Jesus estava provando que o jovem
rico estava errado ao pensar que tinha cumprido a Lei de Deus (Mt. 19.20).
7.
Se o jovem amasse seu semelhante como era
exigido pela Lei de Moisés (Mt. 19.19; Lv. 19.18), não teria dificuldade alguma
em doar sua riqueza para os pobres.
1. O moço rico (vs. 20,22) é alguém que, para
entrar no Reino do Céu, precisa se tornar como uma criança (v. 14) e seguir
Jesus (v. 21).
2. Como não estava disposto a fazer isso, o moço
voltou para casa rico, mas pobre diante de Deus (Lc 12.21).
3.
Conseguir a
vida eterna- No
contexto, isso é o mesmo que “entrar na vida eterna” (v. 17).
4. ,“Ser perfeito” (v. 21), “entrar no Reino do
Céu” (v. 23), “entrar no Reino de Deus” (v. 24) e “se salvar” (v. 25). Também é
o mesmo que seguir Jesus (v. 21).
1.
É
importante notar que o capítulo anterior (Mateus 19:16), praticamente
prepara o contexto para que Jesus aplique essa parábola do capítulo 20.
2.
Nele, um jovem rico pergunta a Jesus sobre o
que ele precisaria fazer para conseguir a vida eterna.
3.
Após a resposta de Jesus, o jovem acaba não
acatando o conselho e vai embora.
4.
Simão Pedro, quando viu
que aquele jovem não foi capaz de abandonar tudo o que tinha, pergunta
a Jesus o que eles, que tinham deixado tudo o que possuíam, receberiam no
final das contas.
5.
Aquela
pergunta provavelmente tinha uma intenção materialista.
6.
Então Jesus respondeu
deixando claro que a recompensa não pode ser medida por nada material, ao
contrário, a recompensa se daria pela regeneração, fazendo com que homens
pecadores agora tivessem acesso ao Reino dos céus.
7.
É com base
nesse contexto Jesus conta a Parábola dos Trabalhadores da Vinha.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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