A PÁSCOA
Êx.12.1-17
Introdução:
No livro de Êxodo que o povo de Israel
estava já há centenas de anos sob a escravidão de faraó no Egito. Enquanto
sofriam, clamavam ao seu Deus, e Ele compadecendo-se da aflição do Seu povo,
enviou um libertador: Moisés. Deus enviou nove pragas que afligiram duramente o
povo do Egito, porém ainda assim Faraó resistia a Moisés e ao Deus de Israel.
Veio então a décima praga, a morte de todo o primogênito na terra do Egito.
1-Um
Novo Começo (Êx. 12.2)
1.
O mesmo Deus que
acompanhava Moisés está aqui hoje para fazer o mesmo com cada um de nós (nos
libertar de enganos espirituais, curar-nos emocionalmente, e nos fazer
prósperos e possuidores de nossa própria terra).
2.
A celebração da
Páscoa consistia em tomar um cordeiro sem macula, imolá-lo(mata-lo), assá-lo e
aspergir o sangue sobre as vergas da porta da casa, para que o anjo da morte
não tocasse nos primogênitos do povo de Israel.
3.
O cordeiro
deveria ser servido com pães asmos (sem fermento) e ervas amarga.
4.
Quantos ali no
meio daquela multidão já pensavam que morreriam no cativeiro?
5.
Quantos hoje aqui acham que seu problema não
tem solução, que não há uma saída?
6.
Pois saiba que o Libertador de Israel está
vivo, Ele está aqui, e vai libertá-lo de tudo o que o oprime. (Seu nome é Jesus
Cristo, o Filho do Deus Vivo).
7. Nesta história cada
elemento possui o seu significado espiritual: 1. O Egito:
Corresponde ao nosso passado de pecado e sofrimento longe de Deus. 2. Faraó: Corresponde
ao maligno, que tenta aprisionar os filhos de Deus no pecado. 3. Israel: O povo
santo que ama e obedece a Deus hoje. 4. Moisés, o libertador de Israel: corresponde a Jesus, o
libertador do povo de Deus. 5. O cordeiro: A
Palavra (O verbo, Jesus) que estamos compartilhando nas células. 6. O sangue do cordeiro sobre a
porta: o poder do sangue derramado por Jesus na cruz para a
remissão de nossos pecados e para nossa libertação e proteção contra o
destruidor (satanás). 7. Os pães asmos (sem fermento):
representa a remoção do pecado de nossas vidas, de nossas casas, para que não
sejamos mais escravizados por ele. (O fermento na Bíblia representa o pecado). 8. Ervas amarga:
representam a lembrança do sofrimento do qual Deus libertou Seu povo, das
amarguras sofridas no tempo da escravidão. É lembrar que devemos nutrir a
gratidão e a santidade. 9. A Páscoa: A libertação espiritual do povo de Deus das
trevas e sua transposição para o Reino de Deus (Colossenses 1.13).
8. Na Páscoa celebraremos perpetuamente, a
aliança de sangue que Deus fez conosco para nos libertar definitivamente da
escravidão! Neste domingo celebraremos a Páscoa com Batismo nas Águas e Santa
Ceia, Atos Proféticos que apontam para o Sacrifício de Cristo e marcam a
Libertação de nossas vidas.
2- O Tempo e o Modo de Deus (Êx.12.3)
1. Em Êxodo 12 vemos a instituição da
Páscoa, celebração que se tornou perpétua no calendário de Israel e celebrava a
saída do povo, do Egito e a forma como o Senhor poupou seus primogênitos na
décima praga.
2. Ao contrário das outras, em que eles
não tiveram que fazer nada para serem guardados da aflição, nestes eles tinham
algumas tarefas.
3. Cada família deveria sacrificar um
cordeiro de um ano, sem defeito e o seu sangue deveria ser passado na entrada
da casa e na porta.
4.
Mas
o qual a importância disso?
5. Deus desejava começar a formar em sua
consciência a ideia de que para que uma vida fosse poupada, um inocente teria
que assumir o seu lugar.
6. Um ato profético que anos mais tarde
seria feito de maneira definitiva por Jesus Cristo, na cruz do Calvário.
7. Ali, não apenas o primogênito, mas todo
aquele que Nele crer, tem a vida eterna.
8. Havia outras instruções importantes a
ser seguidas.
9. Eles deveriam comer pães sem fermento, ou
seja, alimento que podia ser rapidamente preparados, com ervas amarga estas
lhes lembraria de sua aflição no Egito.
10. O fato de estarem vestidos e prontos
mostra que confiantes na promessa de Deus, estavam na expectativa de que
partiriam a qualquer momento para adorar a Deus e viver na Terra da Promessa.
11. Há muitos símbolos e datas
bíblicas, como
a Páscoa e o
Natal que
devem ser observadas e celebradas por todos nós, em família.
12. Por meio delas comunicamos aos
nossos filhos e a sociedade em geral, valores sociais e de fé, importantes.
13. Tradições sadias, que nos fazem
lembrar quem somos e de onde viemos.
3-Os elementos da Páscoa (Êx. 12.9)
1. Naquela noite – A noite é assim claramente distinguida da noite
em que o cordeiro foi morto. Foi morto antes do pôr do sol, no dia 14, e comido
após o pôr do sol, no início do dia 15.
2. Com fogo – Entre as várias razões apresentadas para essa
liminar, a mais provável e satisfatória parece ser a santidade especial ligada
ao fogo da primeira instituição de sacrifício (compare Gênesis 4: 4 ).
3. E pães ázimos – Por conta da partida apressada, sem tempo para o
processo de fermentação, mas o significado discernido por Paulo, 1 Coríntios 5: 7-8 , e reconhecido pela
Igreja em todas as épocas.
4. Estava certamente implícito, embora não expressamente
declarado na instituição original.
5. Compare as palavras de nosso Senhor, Mateus 16: 6; Mateus
16:12 , quanto ao simbolismo do fermento.
6. Ervas amarga – A palavra ocorre apenas aqui e em Números 9: 11 , em referência às ervas.
7. A referência simbólica aos sofrimentos anteriores dos
israelitas é geralmente admitida.
II
O CORDEIRO PASCAL
1- Sem Defeitos (Êx. 12.5)
1. O animal escolhido tinha de ser um macho de um ano e
sem qualquer defeito (Êxodo 12:5).
2. Deus também
ordenou que o animal fosse guardado até o décimo quarto dia do mesmo mês, para
ser sacrificado à tarde desse dia; isto é, ao pôr-do-sol, por toda congregação
de Israel (Êxodo 12:6).
3. O povo de Israel também foi ordenado a pegar do sangue
do cordeiro sacrificado e passar nos umbrais das portas de suas casas.
4. Inclusive, os israelitas tinham de comer a carne do
cordeiro penas assada no fogo, e não podiam deixar sobrar nada para o outro
dia.
5. Caso tivesse
sobra, então o que sobrasse tinha de ser queimado (Êxodo 12:7-10).
6. A carne do animal assado era para ser consumida com o
acompanhamento de pães asmos e ervas amarga.
7.
Essa erva
tinham o propósito de relembrar o sofrimento amargo da escravidão experimentada
pelos israelitas no Egito (cf. Êxodo
1:14).
8. Além disso, os israelitas tinham de participar daquela
refeição com pressa; com os seus cintos no lugar, com suas sandálias nos pés, e
com seus cajados nas mãos (Êxodo 12:11).
9. E foi assim que a Páscoa do Senhor foi instituída.
1. O povo de Israel também foi ordenado a pegar do sangue
do cordeiro sacrificado e passar nos umbrais das portas de suas casas.
Inclusive, os israelitas tinham de comer a carne do cordeiro penas assada no
fogo, e não podiam deixar sobrar nada para o outro dia.
2. Caso tivesse sobra, então o que sobrasse tinha de ser
queimado (Êxodo 12:7-10).
3. A carne do animal assado era para ser consumida com o
acompanhamento de pães asmos e ervas amarga.
4. Essa erva
tinham o propósito de relembrar o sofrimento amargo da escravidão experimentada
pelos israelitas no Egito (cf. Êxodo 1: 14).
5. Além disso, os israelitas tinham de participar daquela
refeição com pressa; com os seus cintos no lugar, com suas sandálias nos pés, e
com seus cajados nas mãos (Êxodo 12: 11).
6. E foi assim que a Páscoa do Senhor foi instituída.
1. Em seguida, Deus anunciou o que haveria de acontecer
na noite de Páscoa.
2. O Senhor avisou
que passaria pela terra do Egito para ferir todos os primogênitos daquele
lugar, desde os homens até os animais; para executar juízo sobre os deuses do
Egito e revelar que somente Ele é o Senhor (Êxodo 12:12).
3. No entanto, o sangue dos cordeiros sacrificados seria
um sinal distintivo das casas habitadas pelo povo de Israel.
4.
O Senhor
prometeu passar por cima dos israelitas que estivessem com suas casas marcadas
com sangue do animal sacrificado, poupando-os da praga de destruição que
haveria de atingir o Egito (Êxodo 12:13).
5. É nesse ponto que o significado da palavra hebraica
trazida por “Páscoa” pode ser entendido.
6. Apesar de ser uma palavra de etimologia incerta, o
texto bíblico parece estabelecer uma conexão entre essa palavra e a ideia de “passar
por cima”; no sentido de que o juízo de Deus “passou por cima” dos
israelitas poupando misericordiosamente o seu povo escolhido.
1-
A Salvação da Família (Êx.12.3).
1. Para que os israelitas fossem poupados da praga da morte, em cada casa um cordeiro
sem defeito teve de ser imolado, e seu sangue aspergido nos umbrais
das portas..
2. O que isto significa? Ao matarem o cordeiro, os israelitas
estariam derramando sangue inocente, e o animal sacrificado servia de
substituto do primogênito que seria morto naquela casa.
3. Desse ponto em diante, o povo hebreu entenderia com clareza que, para ser poupado da morte ,
uma vida inocente deveria ser sacrificada em seu lugar.
4. O Senhor também deixou claro que aquele dia seria um
memorial para todos os israelitas ao longo das gerações futuras.
5.
Eles tinham
de celebrar a Páscoa como um decreto eterno e uma festa ao Senhor (Êxodo 12:14).
·
Deus ainda deixou
mais algumas regras específicas sobre a celebração da Páscoa: Os israelitas tinham de
comer pão sem fermento durante sete dias. Logo no primeiro dia o fermento tinha
de ser tirado de suas casas. Quem comesse qualquer coisa fermentada durante
esses dias, sofreria a eliminação da congregação de Israel (Êxodo 12:15-20). Nesse contexto, o
fermento foi colocado como um símbolo de corrupção.
·
Haveria santa convocação no primeiro e no último dia da celebração.
Então nenhum trabalho podia ser executado nesses dias. A única exceção era o
trabalho de preparar a refeição para todos (Êxodo
12:16).
2-Um Memorial (Êx.12.14)
1. Um memorial – Manter uma lembrança da
severidade e bondade, ou justiça e misericórdia de Deus.
2. Guardareis um banquete – será
observado anualmente e celebrado com solene alegria religiosa, por todas as
gerações.
3. Enquanto continuar sendo um povo
distinto; uma ordenança – um compromisso divino.
4. Uma instituição do próprio Deus, que
não deve ser alterada nem deixada de lado por nenhuma autoridade humana.
5. Para sempre – um estatuto eterno ou interminável,
porque representativo do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
6. Cuja mediação, em consequência de seu
sacrifício, durará enquanto o tempo durar; e a cujos méritos e eficácia a
salvação da alma será atribuída por toda a eternidade.
7. Portanto, este é um estatuto e
ordenança que não pode ter fim, nem neste mundo nem no mundo vindouro.
1. A Celebração da Páscoa
destinava-se a lembrar a noite em que o
Senhor “ignorou” a casa dos israelitas.
2. Os hebreus seguiram as instruções de Deus e aspergiram o sangue de um cordeiro
no umbral de suas casas.
3. Naquela noite, o primogênito de toda família sem o sinal do sangue na porta foi morto.
4. Desse modo, o cordeiro
prenunciava Jesus Cristo, o Cordeiro de
Deus, que derramou o seu sangue para tirar o pecado do mundo
5. Dentro das casas, os
israelitas fizeram uma refeição com
cordeiro assado, ervas amargas e pão sem levedura(fermento.
6. Os Pães Asmos poderiam ser
feitos rapidamente, pois a massa não
precisava crescer, e assim eles podiam
partir a qualquer hora.
7. As ervas amargas
significavam a amargura da escravidão.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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