2 Co.13.1-13
Introdução: Paulo continua
orando por seus queridos coríntios. Ora em favor do seu aperfeiçoamento na fé
de na conduta. Ele sabe que muitos deles são crentes imaturos, mas os
faz lembrar que são crentes e que estão em Cristo (2 Co.135) e Cristo neles.
I TODA QUESTÃO SERÁ RESOLVIDA
1-Duas ou mais
testemunhas (2 Co.13.3)
1. 2
Coríntios 13:1 -A expressão a terceira vez é
interpretada de duas maneiras.
2. Aqueles
que sustentam que Paulo havia visitado Corinto duas vezes antes de escrever
esta carta entendem o trecho de modo literal.
3. Afirmando
que o apóstolo havia estado ali duas vezes e, agora, estava pronto para uma
terceira visita.
4. Os
que afirmam que Paulo havia estado em Corinto apenas em uma ocasião baseiam-se
no texto de 2 Coríntios 12.14 e consideram que ele estava preparado para ir
novamente, mas não o fizera.
5. 2
Coríntios 13:2 -Anteriormente o disse.
6. Em
1 Coríntios, Paulo advertiu seus leitores contra a imoralidade sexual (1 Co
6.12-20).
7. Ao
escrever esta carta, estava advertindo-os uma segunda vez (2 Co 12.21).
8. Não
lhes perdoarei significa que os confrontaria, caso fosse necessário.
2 Coríntios 13:3- Paulo confrontaria os pecadores (v. 2), uma vez
que os coríntios estavam buscando uma prova de Cristo nele.
9. Aparentemente,
os críticos de Paulo afirmavam que o apóstolo tinha de mostrar-se forte, duro.
10. Paulo
afirma que, quando os visitasse novamente, agiria assim.
2-Façam o bem e serão
aprovados (2 Co.13.4-6)
1. 2
Coríntios 13:4- O termo porque indica que Paulo explicaria
como Cristo, que é forte, podia falar por intermédio dele, que era fraco.
2. Como
Cristo aparentou ser fraco na cruz, mas foi ressuscitado pelo poder de Deus,
assim também Paulo era fraco, mas por meio do poder do Senhor viveria com
Cristo, em força, diante deles.
3. Paulo
não estava falando da ressurreição futura, mas de sua vida no poder de Cristo e
da próxima visita àqueles irmãos.
4. 2
Coríntios 13:5- Os coríntios tinham buscado provas de que Cristo
falava por intermédio de Paulo; o apóstolo lhes disse que examinassem a si
próprios e vissem se estavam na fé (1 Co 16.13; Tt.1.13). Paulo não duvidava de
que os coríntios fossem cristãos genuínos (2 Co 1.1, 24; 7.1; 8.1; 12.14). No
entanto, desejava que fizessem uma autoavaliação e determinassem se estavam
caminhando de acordo com o evangelho em que declaravam crer.
5. Paulo
desejava que eles aplicassem a si próprios os mesmos padrões que exigiam dele.
6. 2
Coríntios 13:6 -Mas espero que entendereis que nós não somos
reprovados.
7. Independentemente
de como os coríntios se saíssem nessa avaliação, tinham de ser assegurados de
que o apóstolo era um servo do Deus genuíno.
3-Oração intercessora
(2 Co.13.7)
1. 2
Coríntios 13:7-9 -Paulo orava para que eles não fizessem mal algum;
provavelmente uma referência aos pecados citados em 2 Coríntios 12.20, 21.
2. E
para que fossem achados aprovados.
3. O
vocábulo grego traduzido como aprovados era utilizado para descrever
a calcificação de ossos e a reconciliação de amigos.
4. Paulo
estava orando para que houvesse o fim das divisões (2 Co 12.20).
5. Bem
como a restauração do amor e da fé.
6. Se
sua oração fosse atendida, ele aparentaria estar reprovado, pois não teria de
exercitar sua autoridade apostólica para disciplinar os coríntios.
II AUTORIDADE PARA EDIFICAR E
NÃO DESTRUIR
1-Nada podemos contra a
verdade (2 Co.13.8)
1. Abundar
em todas graças- Esse Deus generoso pode e irá ricamente conceder aos
cristãos a capacidade de serem generosos em medida excelente e abundar e
superabundar.
2. Em
Jesus, sempre temos mais e nunca menos.
3. Mesmo
quando em circunstâncias de maior escassez, cristão sempre terão oportunidade
de fazer o bem-
4. A
suficiência-Gr. autarcheia-literalmente “governar a si mesmo”.
5. À
medida que o evangelho entra na cultura grega e começa a mudá-la, Paulo faz
uso desse conhecido termo estoico e o amplia com um novo conteúdo.
6. Os
estoicos (relativo ao estoicismo- doutrina filosófica da antiguidade condicionava
a felicidade a uma atitude de coragem impassível diante da dor e do mal), ou
seja firmeza, austeridade, resignação diante da adversidade.
7. Os
estoicos alcançaram suficiência por meio de seus próprios recursos internos,
mas os cristãos recebem a sua suficiência, unicamente, como um presente de
Deus.
2-Igreja aperfeiçoada e
edificada (2 Co. 13.9-10)
1. Pois
ficamos felizes quando estamos fracos … – Alegramo-nos pelo seu bem-estar
e estamos dispostos a nos submeter à abnegação e à enfermidade.
2. Se
isso promover sua força espiritual.
3. Na
conexão em que está, parece significar:
4. Estou
contente em parecer fraco, desde que você não faça nada errado.
5. Estou
disposto a não ter ocasião de exercer meu poder de punir os ofensores, e
preferia estar sob a censura de ser realmente fraco, do que ter a oportunidade
de exercer meu poder punindo você por transgressão.
6. Vocês
sejam fortes na fé e na esperança do evangelho, estou muito disposto, mas me
alegro por estar sob essa necessidade de parecer fraco.
7. Deus
que capacita os fazendeiros a semear e a colher, irá capacitar os seus filhos a
fazerem boas obras e fará prosperar os seus esforços.
3-Aperfeiçoai-vos e
consolai-vos (2 Co. 13.11)
1. Paulo
encerra sua carta aos coríntios pedindo união entre os irmãos e a presença de
Deus.
2. Ele
incentiva a consolarem-se mutuamente e viverem em paz para que Deus, o Deus do
amor e da paz, esteja com eles.
3. Paulo
deseja também a graça, o amor e a comunhão do Espírito Santo sobre os
coríntios.
4. 2 Coríntios 13:11-É
uma passagem bíblica que
encoraja as pessoas a cumprirem a vontade de Deus para obter a salvação.
5. Esta
passagem é parte de uma carta escrita pelo apóstolo Paulo aos cristãos em
Corinto.
6. Nesta
parte da carta, Paulo está aconselhando os crentes a perseguirem a fé, a
esperança e o amor.
7. Estes
são três importantes elementos da doutrina cristã que devem ser vistos juntos
para compreender o significado desta passagem.
8. Começando
pela fé, Paulo está dizendo que, para cumprir a vontade de Deus, os cristãos
devem manter a fé.
9. A
fé é, de acordo com a teologia cristã, uma crença profunda no Deus vivo, que
está presente em nossas vidas.
10. É
a confiança de que Deus está à frente e nos dirigindo, mesmo quando não podemos
ver.
11. É essa fé que nos permite aceitar e seguir a
vontade de Deus para nossas vidas.
III A BÊNÇÃO APOSTÓLICA
1-A graça de nosso
Senhor Jesus Cristo (2 Co.13.13a)
1.
O versículo 2 Coríntios 13:13 diz: "A
graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo
sejam com todos vocês".
2. Por
meio do Deus Trindade nos é oferecida a graça de Jesus, o amor do Pai e a
comunhão do Espírito Santo.
3. A
graça é perdão dos pecados, como aquele oferecido a mulher adúltera, ao filho
pródigo.
4. 2
Coríntios 13:13 Todos os santos dizem respeito aos outros cristãos da
localidade de onde Paulo estava escrevendo.
5. 2
Coríntios 13:14 A bênção final evoca a bênção do Deus trino: a graça do
Senhor Jesus Cristo (2Co.8.9), o amor de Deus (v.11) e a comunhão do Espírito
Santo.
1. A
única benção trinitária nas cartas de Paulo, enfatizam que a graça, o amor e a
comunhão uns com os outros vêm de Deus em Cristo, através do Espírito.
2. A
referência final de Paulo ao Espírito lembra que ele está escrevendo e orando
como um ministro da nova aliança.
3. Todos
vocês-uma ênfase final sobre a unidade da igreja reconciliada, efetivada pelo
próprio Deus.
4. A
intensificação dessa unidade foi um dos principais objetivos da carta de Paulo.
5. Ele
indica que o nosso dever, que é estar, de olho no Pai, no Filho e no Espírito
Santo.
6. Viver
em continua consideração pelas três pessoas da Trindade, em cujo nome somos
abençoados.
3-E a comunhão do Espírito
Santo (2 Co.13.13c)
1. Ao
final de sua carta, Paulo identifica a solução para muitos dos problemas dos
cristãos de Corinto.
2. O
Espírito Santo, que habitava em cada um deles, poderia capacitá-los a viver
retamente.
3. Além
disso, o Espírito poderia reconciliá-los uns com os outros.
4. Eles
poderiam transmitir amor e estímulo, em vez de brigarem uns com os outros (2 Co
12.20).
5. Os
coríntios necessitavam da graça de Deus, e não do egoísmo; do amor do Senhor, e
não da ira; de comunhão, e não de conflito.
6. São as comunicações do Espírito Santo que nos qualificam para um interesse na graça de Cristo e no amor de Deus, e não precisamos desejar mais coisa alguma para nos fazer felizes do que a graça de Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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