quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

TERCEIRA VIAGEM E BÊNÇÃO APOSTOLICA

 


2 Co.13.1-13

Introdução: Paulo continua orando por seus queridos coríntios. Ora em favor do seu aperfeiçoamento na fé de na conduta. Ele sabe que muitos deles são crentes imaturos, mas os faz lembrar que são crentes e que estão em Cristo (2 Co.135) e Cristo neles.

 

I TODA QUESTÃO SERÁ RESOLVIDA

1-Duas ou mais testemunhas (2 Co.13.3)

1.      2 Coríntios 13:1 -A expressão a terceira vez é interpretada de duas maneiras.

2.      Aqueles que sustentam que Paulo havia visitado Corinto duas vezes antes de escrever esta carta entendem o trecho de modo literal.

3.      Afirmando que o apóstolo havia estado ali duas vezes e, agora, estava pronto para uma terceira visita.

4.      Os que afirmam que Paulo havia estado em Corinto apenas em uma ocasião baseiam-se no texto de 2 Coríntios 12.14 e consideram que ele estava preparado para ir novamente, mas não o fizera.

5.      2 Coríntios 13:2 -Anteriormente o disse. 

6.      Em 1 Coríntios, Paulo advertiu seus leitores contra a imoralidade sexual (1 Co 6.12-20).

7.      Ao escrever esta carta, estava advertindo-os uma segunda vez (2 Co 12.21).

8.      Não lhes perdoarei significa que os confrontaria, caso fosse necessário.
2 Coríntios 13:3- Paulo confrontaria os pecadores (v. 2), uma vez que os coríntios estavam buscando uma prova de Cristo nele.

9.      Aparentemente, os críticos de Paulo afirmavam que o apóstolo tinha de mostrar-se forte, duro.

10.   Paulo afirma que, quando os visitasse novamente, agiria assim.


2-Façam o bem e serão aprovados (2 Co.13.4-6)

1.      2 Coríntios 13:4- O termo porque indica que Paulo explicaria como Cristo, que é forte, podia falar por intermédio dele, que era fraco.

2.      Como Cristo aparentou ser fraco na cruz, mas foi ressuscitado pelo poder de Deus, assim também Paulo era fraco, mas por meio do poder do Senhor viveria com Cristo, em força, diante deles.

3.      Paulo não estava falando da ressurreição futura, mas de sua vida no poder de Cristo e da próxima visita àqueles irmãos.

4.      2 Coríntios 13:5- Os coríntios tinham buscado provas de que Cristo falava por intermédio de Paulo; o apóstolo lhes disse que examinassem a si próprios e vissem se estavam na fé (1 Co 16.13; Tt.1.13). Paulo não duvidava de que os coríntios fossem cristãos genuínos (2 Co 1.1, 24; 7.1; 8.1; 12.14). No entanto, desejava que fizessem uma autoavaliação e determinassem se estavam caminhando de acordo com o evangelho em que declaravam crer.

5.      Paulo desejava que eles aplicassem a si próprios os mesmos padrões que exigiam dele.

6.      2 Coríntios 13:6 -Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados.

7.      Independentemente de como os coríntios se saíssem nessa avaliação, tinham de ser assegurados de que o apóstolo era um servo do Deus genuíno.

  

3-Oração intercessora (2 Co.13.7)

1.      2 Coríntios 13:7-9 -Paulo orava para que eles não fizessem mal algum; provavelmente uma referência aos pecados citados em 2 Coríntios 12.20, 21.

2.      E para que fossem achados aprovados.

3.      O vocábulo grego traduzido como aprovados era utilizado para descrever a calcificação de ossos e a reconciliação de amigos.

4.      Paulo estava orando para que houvesse o fim das divisões (2 Co 12.20).

5.      Bem como a restauração do amor e da fé.

6.      Se sua oração fosse atendida, ele aparentaria estar reprovado, pois não teria de exercitar sua autoridade apostólica para disciplinar os coríntios.

  

II AUTORIDADE PARA EDIFICAR E NÃO DESTRUIR

1-Nada podemos contra a verdade (2 Co.13.8)

1.      Abundar em todas graças- Esse Deus generoso pode e irá ricamente conceder aos cristãos a capacidade de serem generosos em medida excelente e abundar e superabundar.

2.      Em Jesus, sempre temos mais e nunca menos.

3.      Mesmo quando em circunstâncias de maior escassez, cristão sempre terão oportunidade de fazer o bem-

4.      A suficiência-Gr. autarcheia-literalmente “governar a si mesmo”.

5.      À medida que o evangelho entra na cultura grega e começa a mudá-la, Paulo faz uso desse conhecido termo estoico e o amplia com um novo conteúdo.

6.      Os estoicos (relativo ao estoicismo- doutrina filosófica da antiguidade condicionava a felicidade a uma atitude de coragem impassível diante da dor e do mal), ou seja firmeza, austeridade, resignação diante da adversidade.

7.      Os estoicos alcançaram suficiência por meio de seus próprios recursos internos, mas os cristãos recebem a sua suficiência, unicamente, como um presente de Deus.

  

2-Igreja aperfeiçoada e edificada (2 Co. 13.9-10)

1.      Pois ficamos felizes quando estamos fracos … – Alegramo-nos pelo seu bem-estar e estamos dispostos a nos submeter à abnegação e à enfermidade.

2.      Se isso promover sua força espiritual.

3.      Na conexão em que está, parece significar:

4.      Estou contente em parecer fraco, desde que você não faça nada errado.

5.      Estou disposto a não ter ocasião de exercer meu poder de punir os ofensores, e preferia estar sob a censura de ser realmente fraco, do que ter a oportunidade de exercer meu poder punindo você por transgressão.

6.      Vocês sejam fortes na fé e na esperança do evangelho, estou muito disposto, mas me alegro por estar sob essa necessidade de parecer fraco.

7.      Deus que capacita os fazendeiros a semear e a colher, irá capacitar os seus filhos a fazerem boas obras e fará prosperar os seus esforços. 

  

3-Aperfeiçoai-vos e consolai-vos (2 Co. 13.11)

1.      Paulo encerra sua carta aos coríntios pedindo união entre os irmãos e a presença de Deus.

2.      Ele incentiva a consolarem-se mutuamente e viverem em paz para que Deus, o Deus do amor e da paz, esteja com eles.

3.      Paulo deseja também a graça, o amor e a comunhão do Espírito Santo sobre os coríntios.

4.      2 Coríntios 13:11-É uma passagem  bíblica que encoraja as pessoas a cumprirem a vontade de Deus para obter a salvação.

5.      Esta passagem é parte de uma carta escrita pelo apóstolo Paulo aos cristãos em Corinto.

6.      Nesta parte da carta, Paulo está aconselhando os crentes a perseguirem a fé, a esperança e o amor.

7.      Estes são três importantes elementos da doutrina cristã que devem ser vistos juntos para compreender o significado desta passagem.

8.      Começando pela fé, Paulo está dizendo que, para cumprir a vontade de Deus, os cristãos devem manter a fé.

9.      A fé é, de acordo com a teologia cristã, uma crença profunda no Deus vivo, que está presente em nossas vidas.

10.   É a confiança de que Deus está à frente e nos dirigindo, mesmo quando não podemos ver.

11.    É essa fé que nos permite aceitar e seguir a vontade de Deus para nossas vidas.


III A BÊNÇÃO APOSTÓLICA

1-A graça de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Co.13.13a)

1.      O versículo 2 Coríntios 13:13 diz: "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês". 

2.      Por meio do Deus Trindade nos é oferecida a graça de Jesus, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo.

3.      A graça é perdão dos pecados, como aquele oferecido a mulher adúltera, ao filho pródigo.

4.      2 Coríntios 13:13 Todos os santos dizem respeito aos outros cristãos da localidade de onde Paulo estava escrevendo.

5.      2 Coríntios 13:14 A bênção final evoca a bênção do Deus trino: a graça do Senhor Jesus Cristo (2Co.8.9), o amor de Deus (v.11) e a comunhão do Espírito Santo.

 2-E o amor de Deus 2 Co.13.13b)   

1.      A única benção trinitária nas cartas de Paulo, enfatizam que a graça, o amor e a comunhão uns com os outros vêm de Deus em Cristo, através do Espírito.

2.      A referência final de Paulo ao Espírito lembra que ele está escrevendo e orando como um ministro da nova aliança.

3.      Todos vocês-uma ênfase final sobre a unidade da igreja reconciliada, efetivada pelo próprio Deus.

4.      A intensificação dessa unidade foi um dos principais objetivos da carta de Paulo.

5.      Ele indica que o nosso dever, que é estar, de olho no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

6.      Viver em continua consideração pelas três pessoas da Trindade, em cujo nome somos abençoados.

 

3-E a comunhão do Espírito Santo (2 Co.13.13c)

1.      Ao final de sua carta, Paulo identifica a solução para muitos dos problemas dos cristãos de Corinto.

2.      O Espírito Santo, que habitava em cada um deles, poderia capacitá-los a viver retamente.

3.      Além disso, o Espírito poderia reconciliá-los uns com os outros.

4.      Eles poderiam transmitir amor e estímulo, em vez de brigarem uns com os outros (2 Co 12.20).

5.      Os coríntios necessitavam da graça de Deus, e não do egoísmo; do amor do Senhor, e não da ira; de comunhão, e não de conflito.

6.      São as comunicações do Espírito Santo que nos qualificam para um interesse na graça de Cristo e no amor de Deus, e não precisamos desejar mais coisa alguma para nos fazer felizes do que a graça de Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo.  

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)  

 

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