terça-feira, 26 de agosto de 2025

JUÍZO CONTRA NAÇÕES VIZINHAS E QUEDA DE BABILÔNIA

 


Jr.50.45-64

Introdução:  Terminar com a Babilônia é apropriado por ser a nação mais poderosa da região, aquela quela que traz juízo sobre as outras nações, incluindo Judá.

 II O JUÍZO CONTRA O EGITO

1-Desobediência e fuga para o Egito (Jr.42.19)

1.      O remanescente de Judá é um grupo de pessoas que sobreviveu à destruição de Jerusalém pelos babilônios.

2.      O Senhor disse ao remanescente de Judá para não irem para o Egito.

3.      O Senhor advertiu o remanescente de Judá porque eles estavam planejando desobedecer a sua palavra.

4.      O remanescente de Judá pretendia fugir para o Egito para escapar da opressão dos babilônios.

5.      O plano do remanescente de Judá era buscar refúgio no Egito.

6.      O Egito era uma opção atraente para o remanescente de Judá porque era um país poderoso e rico.

7.      Na época, o Egito e Judá eram aliados políticos, mas o Egito não era capaz de proteger Judá dos babilônios.

8.      Ouvir a palavra do Senhor era importante porque ele é o único que sabe o que é melhor para nós.

9.      Se o remanescente de Judá desobedecesse ao Senhor, eles enfrentariam a ira divina e seriam destruídos.

10.   A mensagem principal dessa passagem é a importância de obedecer a palavra do Senhor e confiar em sua orientação, mesmo quando isso não parece ser a escolha mais fácil ou óbvia.

 2-A derrota do Egito (Jr.46.13)

1.      Essa derrota não foi apenas um revés militar para o Egito, mas também um golpe contra sua influência e aspirações na região. 

2.      O Egito, uma antiga potência que por séculos exerceu domínio e influência sobre seus vizinhos, incluindo Judá, viu-se humilhado e limitado pela ascensão da Babilônia.

3.      A menção da batalha de Carquemis não serve apenas como um registro histórico; ela reflete a interação complexa entre a política, a religião e a profecia no mundo antigo. 

4.      Essa batalha foi um ponto de inflexão que marcou o início do declínio do Egito como potência regional e a ascensão da Babilônia, alterando assim o equilíbrio de poder no Oriente Médio.

5.      Os egípcios, confiantes em sua força militar e na proteção de seus deuses, foram confrontados com uma derrota devastadora que expôs as limitações de seu poder e o caráter transitório de sua glória.

6.      Jeremias, ao profetizar contra o Egito, destaca a soberania de Deus sobre as nações e o papel delas na execução dos seus planos divinos.

7.      Deus não é um deus local ou tribal; Ele é o Deus de toda a terra, que julga e usa as nações conforme a Sua vontade. 

 3-A Promessa de restauração (Jr.46.27)

1.      Após este julgamento sobre o Egito e a promessa de restauração vem outra palavra para o povo de Deus (Jr 46:27).

2.       Eles não precisam temer que haja restauração para o Egito, mas não para eles.

3.      O SENHOR se dirige a eles de forma encorajadora como “Jacó, meu servo” e “Israel”.

4.      Ele tem um relacionamento com eles e lhes deu Suas promessas.

5.      Ele promete a eles que os “salvará” “de longe” – que se refere ao reino das dez tribos que Ele libertará da dispersão – e “da terra do cativeiro” – que se refere ao reino das duas tribos que Ele libertará Babilônia.

6.      Ele então os trará para um lugar seguro.

7.      No futuro, isso encontrará seu pleno cumprimento quando todas as doze tribos habitarem na terra sob o governo abençoado do Messias.

8.      Ele repete que eles não precisam temer, pois Ele está com eles (Jr 46:28).

9.      Para todas as nações Ele trará um fim destrutivo, mas não para elas.

10.   Certamente, Ele terá que puni-los, pois eles mereciam o castigo.

11.   No entanto, Ele o fará com moderação e não de forma que eles sejam totalmente destruídos como as nações.

 II O JUÍZO SOBRE OUTRAS NAÇÕES VIZINHAS

1- A destruição dos Filisteus (Jr.47.6)

1.      O destinatário da mensagem é o servo Jacó, também conhecido como Israel.

2.      O destinatário está com medo porque está em perigo e precisa de salvação.

3.      Deus promete salvar o destinatário e seus descendentes.

4.      Deus salvará o destinatário de um lugar distante.

5.      Os descendentes do destinatário, que estavam na terra do exílio, também serão salvos.

6.      Os descendentes do destinatário estavam na terra do exílio.

7.      Jacó voltará e ficará em paz e segurança.

8.      Jacó ficará em paz e segurança depois de voltar.

9.      "Ninguém o inquietará" significa que Jacó não será perturbado ou ameaçado.

10.   A mensagem principal de Jeremias 46:27 é que Deus é capaz de salvar e proteger aqueles que confiam nele.

 2-A queda de Moabe, Amom e Edom (Jr.48.29)

1.      Moabe é um povo que habitava a região leste do Mar Morto.

2.      O orgulho de Moabe é a sua autoconfiança excessiva e a sua crença de que é superior a outros povos.

3.      A arrogância de Moabe é descrita como extrema e excessiva.

4.      O espírito de superioridade de Moabe é a sua crença de que é melhor do que outros povos.

5.      Moabe é mencionado nessa passagem bíblica como um exemplo de orgulho e arrogância.

6.      A mensagem que essa passagem bíblica quer transmitir é que o orgulho e a arrogância são pecados graves que podem levar à queda.

7.      Na Bíblia, o orgulho e a arrogância são vistos como pecados que afastam as pessoas de Deus.

8.      A relação entre o orgulho e a queda é que o orgulho pode levar as pessoas a se tornarem excessivamente confiantes e a cometerem erros que levam à queda.

9.      Podemos evitar o orgulho em nossas vidas reconhecendo que tudo o que temos e somos vem de Deus e que devemos ser humildes diante dele.

10.   É importante reconhecermos nossa própria arrogância para que possamos corrigir nossos erros e nos tornarmos pessoas mais humildes e compassivas.

 3-A sentença contra Damasco, Quedar, Hazor e Elão (Jr.49.24)

1.      A despeito de todos os juízos de Deus que sobrevieram àquelas nações, o SENHOR sempre deixa claro de que o Seu veredito final é pleno de misericórdia.

2.       Como em Moabe, os amonitas e os elamitas também receberam a promessa de uma futura restauração (v. 6 e 39).

3.      Porém, as demais nações receberam uma condenação certa e definitiva (v. 13, 27 e 33).

4.      E, especificamente uma delas, recebeu um julgamento tal qual foi com “Sodoma e Gomorra” (v. 18): Edom.

5.      Movidos pelo orgulho e por suas próprias paixões, os edomitas eram governados pelo seu próprio instinto e buscavam no prazer e na ostentação a grandeza de seu reino.

6.      A lógica humana ocupava “as alturas dos outeiros” (v. 16) e de lá sofreria a queda mortal provando que tudo aquilo de que se orgulhavam tanto, não passava de engano.

 III O JUÍZO CONTRA A BABILÔNIA

1-      A Babilônia será julgada (Jr. 50.18)

2-      Contexto de Jeremias 50:18 A Arrogância da Babilónia: Jeremias 50:18 é uma denúncia direta contra a Babilónia, que se tornou arrogante e se afastou da adoração a Deus, transformando-se em um inimigo do povo de Deus. 

3-      Julgamento Divino: A mensagem principal do capítulo 50 é que Deus tem a capacidade de julgar as nações que se opõem à Sua vontade. 

4-      Restauração: Embora o capítulo fale do juízo divino, ele também traz a esperança da restauração para o povo de Israel, mostrando que Deus continua a trabalhar em favor deles. 

5-      A Humildade como Antídoto à Arrogância: Estudar Jeremias 50:18 exige reflexão sobre a importância da humildade para evitar a queda, pois o pecado da arrogância leva à destruição, conforme visto na Babilónia. 

6-      A Fidelidade de Deus: Ao mesmo tempo que os babilónios são castigados, o capítulo mostra a fidelidade de Deus para com Seu povo. 

7-      Contexto da Profecia: A passagem deve ser lida no contexto da queda da Babilónia e do cativeiro de Israel, para entender a justiça divina e a esperança de um futuro melhor. 

8-      Jeremias 50: Estou contra você, oh arrogante — acerca do Egito e passando por todos os outros. povos. lendo você vai perceber que sempre o Senhor vai estar traz.

 2- O Redentor se levantará contra ela (Jr.50.34)

1-      Mas aquele que vai libertá-los é forte; o seu nome é SENHOR, o Todo-Poderoso. 

2-      Ele mesmo defenderá a causa deles e trará paz à terra; mas para o povo da Babilônia ele trará confusão.

3-      O "Redentor" mencionado neste versículo é uma referência a Deus.

4-      "O Senhor dos Exércitos" é um título que enfatiza o poder e a soberania de Deus sobre todas as coisas.

5-      O Redentor é forte porque é Deus, que é onipotente e capaz de realizar tudo o que deseja.

6-      A causa que o Redentor defenderá é a causa do seu povo, que está sendo oprimido pelos inimigos.

7-      "Trará descanso à terra" significa que Deus trará paz e segurança para o seu povo.

8-      "Os que vivem na Babilônia" são os inimigos de Deus e do seu povo.

9-      Eles serão inquietos porque Deus irá julgá-los e puni-los por seus pecados.

10-   O Redentor trará descanso à terra através da sua intervenção divina, que trará paz e segurança para o seu povo.

11-   A inquietação dos que vivem na Babilônia será manifestada através do julgamento e da punição que Deus irá infligir sobre eles.

12-   O contexto histórico deste versículo é o período em que a Babilônia estava no auge de seu poder e opressão sobre o povo de Deus, e Deus prometeu libertar o seu povo e julgar a Babilônia por seus pecados.

 3-A Babilônia não mais existirá (Jr. 51.64)

1-      O capítulo 51 do livro de Jeremias do Antigo Testamento contém uma profecia profeticamente proferida, que fala de destruição e caos sobre Babilônia e as nações vizinhas. O versículo 64 desta profecia é particularmente importante, pois revela uma promessa de salvação para aqueles que clamarem ao Senhor durante este tempo de aflição.

2-      O versículo diz: “Tu, pois, Dirás: Assim diz o Senhor: Eis que eu farei a Babilônia, e todos os moradores da Caldéia, uma herança desolada, monte de avidez de raposas, e desolarei para sempre; aí deles, porque serão quebrantados”.

3-      Esta profecia aponta para o tempo em que os babilônicos, que haviam subjugado o povo de Israel e destruído Jerusalém, teriam sua vez de sofrer.

4-      Assim, ela prevê uma viagem do Senhor que causa devastação e desolação para todos os que se opõem a Ele e a Seu povo.

5-      No entanto, o versículo 64 também nos dá uma esperança, pois ele nos diz que aqueles que recorrem ao Senhor serão salvas.

6-      Isto indica que, mesmo em meio ao caos e à destruição, aqueles que confiam em Deus serão salvas e herdarão alegria eterna.

7-      O versículo 64 de Jeremias 51 também nos lembra que Deus é fiel a Suas promessas.

8-      Embora muitas vezes os planos de Deus levem tempo para serem compreendidos e cumpridos, Sua fidelidade é inabalável.

9-      O que Ele prometeu, Ele cumprirá. Esta passagem nos diz que Deus é fiel a Seus filhos e que, apesar do caos, Ele nos fornecerá esperança e salvação.

10-    Se confiarmos nEle, o Senhor nos dará a herança desolada prometida, que não será destruída para sempre.

11-   Ele nos ajudará a superar as dificuldades e a nos regozijar em Sua promessa de vida e alegria eternas.

 

 Pr. Capl.Carlos Borges (CABB)

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O ROLO DO LIVRO, JEREMIAS PRESO E QUEDA DE JERUSALÉM

 

Jr.39.1-18

Introdução: Jeremias não consegui ir até Anatote; ele foi preso à porta de Benjamim (portão do norte) pela sentinela e acusado de desertar (fugir) para os caldeus. Esta prisão se deu pelo fato de Jeremias ter falado abertamente aconselhando DESERÇÃO como um meio de salvar a vida

 I O ROLO DE LIVRO

1-O mandado de Deusa Jeremias (Jr.36.2)

1.      Jeremias 36 conta a história de Jeremias ditando uma mensagem de Deus para seu escriba Baruque, que então lê a mensagem para o povo de Judá.

2.      A mensagem adverte sobre a destruição iminente de Jerusalém e o exílio do povo na Babilônia por causa de sua desobediência e idolatria.

3.      Baruque leva a mensagem ao templo, onde é lida ao povo.

4.      Alguns dos oficiais ficam alarmados com a mensagem e relatam ao rei Jeoiaquim, que ordena que o pergaminho seja trazido à sua presença e lido.

5.      No entanto, enquanto o pergaminho é lido, o rei o corta em pedaços e a queima no fogo, mostrando seu desrespeito pela mensagem de Deus e seu profeta.

6.      Jeremias é então ordenado por Deus a ditar a mensagem novamente a Baruque, junto com uma mensagem de julgamento contra o rei Jeoiaquim por sua desobediência.

7.      A profecia é cumprida quando Jeoaquim acaba sendo levado cativo pelos babilônios, Judá é destruído e o povo exilado.

 2-A leitura pública do rolo (Jr.36.6)

1.      Jeremias pediu a Baruque para ir ao templo do Senhor no dia do jejum e ler as palavras do Senhor que ele ditou.

2.      O propósito de ler as palavras do Senhor no templo era para que o povo de Judá ouvisse a mensagem de Deus e se arrependesse de seus pecados.

3.      Todas as pessoas de Judá que vieram de suas cidades deveriam ouvir as palavras do Senhor.

4.      O dia do jejum era um dia especial em que as pessoas se abstinham de comida e bebida para se concentrar em oração e arrependimento.

5.      Jeremias não pôde ler as palavras do Senhor no templo porque ele estava sendo procurado pelas autoridades por causa de suas profecias.

6.      A mensagem que Jeremias queria transmitir ao povo de Judá era que eles deveriam se arrepender de seus pecados e voltar para Deus.

7.      Era importante que as palavras do Senhor fossem lidas em voz alta para que todos pudessem ouvir e entender a mensagem de Deus.

8.      As consequências se o povo de Judá não ouvisse as palavras do Senhor seriam a destruição de Jerusalém e o exílio do povo para a Babilônia.

9.      O povo de Judá reagiu às palavras do Senhor com medo e arrependimento, e alguns líderes tentaram destruir o rolo que continha as palavras de Deus.

10.   Essa passagem bíblica é importante para os cristãos hoje porque nos lembra da importância de ouvir a voz de Deus e nos arrependermos de nossos pecados.

 3- O rei queima o rolo (Jr.36.23)

1.      O rei Jeoaquim cortou as colunas do rolo de Jeremias porque não gostava das palavras que estavam escritas nele.

2.      O rei Jeoaquim esperava alcançar a destruição das palavras de Jeremias e, assim, evitar a punição de Deus.

3.      O rei Jeoaquim não gostava das palavras de Jeremias porque elas condenavam seus pecados e advertiam sobre a punição de Deus.

4.      Depois que o rolo foi queimado, Jeremias foi instruído a reescrever as palavras que estavam nele.

5.      Jeremias não reescreveu o rolo porque Deus ordenou que ele escrevesse palavras adicionais de julgamento e condenação.

6.      As pessoas ficaram chocadas e temerosas com a queima do rolo de Jeremias.

7.      A queima do rolo de Jeremias tornou seu ministério mais difícil e perigoso, mas ele continuou a pregar a palavra de Deus.

8.      O propósito de Deus ao permitir que o rolo de Jeremias fosse queimado era mostrar a gravidade do pecado do povo de Judá e adverti-los sobre a punição que viria.

9.      Podemos aprender que a palavra de Deus é poderosa e não pode ser destruída, e que a desobediência a Deus traz consequências graves.

10.   A queima do rolo de Jeremias se relaciona com a soberania de Deus porque Ele permitiu que isso acontecesse como parte de Seu plano de julgamento e redenção.

 II JEREMIAS PRESO

1-Jeremias advertido a não falar (Jr.37.10)

1.      Jeremias, capítulo 37, versículo 10, contém uma importante mensagem para aqueles que desejam obedecer a Deus.

2.       Deus instrui o profeta Jeremias a se dirigir ao rei Zedequias – o último rei de Judá – e lhe dar uma mensagem de advertência.

3.      Deus ordena que Jeremias diga ao rei: “Não tenhas medo deles, pois eu estou contigo para te livrar, diz o SENHOR”.

4.      Esta advertência destinava-se a Zedequias e a todos aqueles que o ouviram. Era um chamado para o rei e para o povo de Judá abandonarem os seus pecados e se voltarem para Deus.

5.      Deus, por meio de Jeremias, aconselha e exorta Zedequias a seguir os Seus mandamentos.

6.      Ele sabia que o rei, bem como os habitantes de Judá, estava em perigo devido ao seu pecado e à desobediência à Sua lei.

7.      Por isso, Ele queria que Zedequias fiéis a Ele, pois Deus nunca deixa de honrar os Seus servos que são leais a Ele.

8.      Deus havia prometido a seu povo que os livraria do mal e lhes daria vitória sobre os seus inimigos.

9.      A mensagem deste versículo é que Deus irá cumprir a Sua promessa, desde que o Seu povo se arrependa e volte para Ele.

 2-A prisão injusta de Jeremias (Jr.37.15)

1.      A prisão de Jeremias: a história do profeta que enfrentou a ira dos poderosos.

2.      Jeremias era um profeta corajoso e destemido, que não tinha medo de denunciar as injustiças e as maldades dos poderosos de sua época.

3.      Ele falava em nome de Deus e alertava o povo sobre as consequências de seus pecados e de sua infidelidade. No entanto, sua mensagem não era bem recebida pelos líderes políticos e religiosos, que o consideravam uma ameaça à sua autoridade e aos seus interesses.

4.      Um dia, Jeremias foi chamado à presença do rei Zedequias, que queria ouvir suas palavras de consolo e esperança.

5.      Mas Jeremias não se deixou levar pela lisonja e pela falsidade do rei, e continuou a falar a verdade, mesmo sabendo que isso poderia lhe custar caro.

6.      Ele alertou Zedequias sobre a iminência da invasão babilônica e a necessidade de se render ao inimigo para evitar uma catástrofe ainda maior.

 3-Lançado na cisterna (Jr.38.6)

1.      Jeremias 38:6 Jeremias foi aprisionado na cisterna no porão de Malquias, filho do rei. Provavelmente devido à duração do cerco babilônico, a cisterna não tinha água suficiente, apenas lama.

2.      Essa cisterna em particular tinha uma abertura estreita e circular e só era possível entrar e sair dela através de cordas.

3.      Os príncipes da corte provavelmente desejavam que Jeremias tivesse uma morte lenta e silenciosa num local desagradável.

4.      Ebede-Meleque, o etíope. Esse nome significa servo do rei. 

5.      Porta de Benjamim. Jeremias havia entrado e saído da cidade muitas vezes através do portão norte.

6.      O rei provavelmente estava realizando suas funções normais de mediação de conflitos e solução de questões jurídicas ali. 

7.      Não há mais pão. 

8.      Por meio do cerco, os babilônios interromperam o suprimento de água e de alimentos na cidade, na esperança de que a fome forçasse o povo a se render.

9.      Ebede-Meleque teve o cuidado especial de conseguir trapos velhos e rotos para proteger os braços de Jeremias e evitar que ele se machucasse.

10.   Um estrangeiro, um cuxita anteriormente desprezado, importou-se mais com profeta de Deus do que os reis e os príncipes, conterrâneos de Jeremias.

 III JERUSALÉM É TOMADA PELA BABILÔNIA

1-A queda de Jerusalém (Jr.39.1)

1.      Jeremias 39:1 O cerco babilônico começou no mês décimo do ano nono do reinado de Zedequias, ou seja, em dezembro de 589 ou janeiro de 588 a.C.

2.      Atualmente, o décimo dia de Tebet é um dia de jejum no calendário judaico.

3.      2 Ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês.

4.      Os muros de Jerusalém foram rompidos quando o suprimento de comida chegou ao fim, em junho ou julho de 586 a.C.

5.      Pararam na Porta do Meio. 

6.      A Porta do Meio provavelmente localizava-se no muro norte de Jerusalém, a direção pela qual a cidade foi tomada.

7.      Os príncipes babilônios se assentaram diante do portão para garantir sua autoridade sobre a cidade conquistada.

8.      Nergal-Sarezer governou a Babilônia de 560 a 556 a.C.

9.      Nebo pode ser uma abreviatura de Nebuzaradã.

10.   Quando combinado com Sarsequim, o nome resultante provavelmente é uma variação de Nebuzaradã Rabe-Saris (Jr 39:13).

11.   Rabe-Mague e Rabe-Saris são títulos.

 2-O destino do rei Zedequias (Jr.39.7)

1.      Zedequias e sua escolta militar foram capturados próximo de Jericó e levados para Ribla, uma cidade em Arã.

2.       Hamate era uma região de Arã.

3.      Ali Zedequias se encontrou com Nabucodonosor frente a frente, como Jeremias havia profetizado (Jr 34.3).

4.      Os filhos de Zedequias e seus homens foram mortos diante de seus olhos pouco antes de ele ser cegado.

5.      Cadeias de bronze foram os grilhões colocados nos pulsos e tornozelos do rei.

6.      Zedequias morreu na prisão na Babilônia (Jr 52.11)

 3-A libertação de Jeremias (Jr.39.14)

1.      Durante a destruição de Jerusalém, Jeremias foi libertado da prisão e levado até Mispa para ficar ao encargo de Gedalias.

2.      O qual Nabucodonosor havia designado como governador sobre a população campesina de Judá e Benjamim.

3.      Um relato mais detalhado da viagem de Jeremias de Jerusalém até Ramá e dali até Mispá encontra-se em Jeremias 40.1-6.

4.      Uma maneira de fazer uma harmonização desses registros é a sugestão de que Jeremias foi reunido pelos soldados com outras pessoas em Jerusalém para que o grupo fosse levado à Babilônia, passando primeiramente por Ramá.

5.      Ali o profeta teria sido libertado por Nebuzaradã.

Pr. Capl. Carlos  Borges (CABB)


quinta-feira, 14 de agosto de 2025

A NOVA ALIANÇA ESCRITA NO CORAÇÃO

 


Jr.33.1-21

Introdução: O cativeiroo de Israel  e as deportações de Samaria serão considerados passado(exílio)  e serão  lembradas como mais uma experiência de deserto. A maldição será removido, e a terra será frutifera como no inicio, e os individuos vão  desfrutar  dos resultados  do  seu trablho.

 I DEUS PROMETE RESGATAR SEU POVO

1-A garantia da vida do cativeiro (Jr.30.3)

1.      A mensagem principal é que Deus prometeu mudar a sorte de Israel e Judá e fazê-los retornar à terra que Ele deu aos seus antepassados.

2.      O autor do livro de Jeremias é o próprio profeta Jeremias.

3.      Jeremias profetizou durante o período em que Judá estava sendo ameaçada pelo império babilônico e, posteriormente, foi levada para o exílio.

4.      Israel e Judá são as duas tribos que formavam o reino de Israel antes de se dividirem em dois reinos.

5.      A terra que Deus deu aos antepassados de Israel e Judá é a terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó.

6.      "Mudarei a sorte do meu povo" significa que Deus irá mudar a situação difícil em que Israel e Judá se encontravam e trazer-lhes prosperidade e bênçãos.

7.      Deus fará com que Israel e Judá retornem à terra prometida através de intervenção divina e milagres.

8.      A fé dos israelitas é fundamental para que eles possam receber as bênçãos e promessas de Deus.

9.      Essa passagem se relaciona com outras promessas de Deus ao seu povo, como a promessa de um Messias e a promessa de um novo pacto.

10.   A mensagem para nós hoje é que Deus é fiel às suas promessas e que devemos confiar nele em todas as circunstâncias.

 2-A grande angustia no cativeiro (Jr.30.7)

1.      O capítulo 30 de Jeremias começa com o profeta anunciando o retorno dos judeus exilados em Babilônia.

2.      Ele anuncia que Deus restaurará o seu povo na terra e cumprirá as promessas que Ele havia feito aos antepassados deles.

3.      Jeremias 30:7 é um versículo particularmente importante dentro deste capítulo, pois é aquele que descreve como Deus restaurará o Seu povo.

4.      O versículo diz: “Ó! Povo, Gileade é saudado, mas ai deles que habitam Ramote! Porque, pois, gritas? Está saudosa a tua saúde, ó aflita?”.

5.      Este versículo fala sobre a restauração de Deus para seu povo. Aqueles que vivem em Gileade e Ramote serão alcançados por Ele.

6.      O versículo também destaca a redenção de Deus, pois Ele restaurará a saúde e o bem-estar de Seus seguidores.

7.      O versículo também menciona a aflição daqueles que estão sendo alcançados pela restauração divina.

8.      Estes passaram por grandes dificuldades, e este versículo lembra a todos que Deus os está chamando para que voltem a viver de maneira saudável e feliz, como antes.

 3-O novo governo de libertação (Jr.30.21)

1.      A Profecia do Líder Escolhido por Deus

2.      Em Jeremias 30:21, Deus profetiza sobre a vinda de um líder escolhido por Ele para governar o Seu povo.

3.      Essa referência bíblica é uma das muitas profecias que Deus fez sobre a vinda do Messias, o Salvador do mundo.

4.      Jeremias foi um profeta que viveu em um período difícil da história de Israel.

5.      O povo estava em cativeiro na Babilônia e Jeremias foi enviado por Deus para profetizar sobre a destruição de Jerusalém e a queda do reino de Judá.

6.      Mas, mesmo em meio a tanta dor e sofrimento, Deus não abandonou o Seu povo.

7.      Ele prometeu que um líder viria do meio deles para guiá-los de volta ao caminho certo.

8.      Essa profecia foi cumprida com a vinda de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

9.      Ele nasceu em Belém, uma cidade pequena e humilde, e cresceu entre o povo simples da Galileia.

10.   Ele não era um líder político ou militar, mas um líder espiritual que veio para salvar o mundo do pecado e da morte.

 II A NOVA ALIANÇA E O AMOR ETERNO

1-O  amor eterno de Deus por Israel (Jr.31.3)

1.      Jeremias 31:3, em muitas versões da Bíblia, declara: "Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí". 

2.      Este versículo é frequentemente interpretado como uma expressão do amor incondicional de Deus por seu povo, um amor que transcende as circunstâncias e as falhas humanas.

3.      Querido explorador da Palavra, imagine-se caminhando por entre as páginas da Bíblia, descobrindo tesouros escondidos que revelam o amor inabalável de Deus por cada um de nós.

4.       Hoje, vamos nos deter em Jeremias 31:3, um versículo repleto de significado e promessa.

5.      Nas palavras inspiradas por Jeremias, somos levados a contemplar o amor incondicional que o Senhor tem por cada um de nós.

6.      Ele declara: “Com amor eterno te amei; por isso, com benignidade te atraí.”

7.      Nesse simples verso, somos confrontados com a magnitude do amor divino, que ultrapassa qualquer compreensão humana.

8.      Ao mergulharmos mais fundo na essência de Jeremias 31:3, somos convidados a refletir sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas.

9.      Neste versículo, encontramos a garantia de que, mesmo em meio às adversidades, o amor de Deus permanece inabalável e constante.

10.   Que possamos nos deleitar na maravilha da promessa contida em Jeremias 31:3, permitindo que o amor eterno de Deus transforme nossos corações e nos conduza a uma maior intimidade com Ele.

11.   Que essa verdade ressoe em nossas vidas, fortalecendo nossa fé e esperança em meio às tempestades da vida. 

12.   Continue explorando as riquezas da Palavra de Deus, sabendo que em Jeremias 31:3 encontramos um lembrete poderoso do amor incondicional que o Pai celestial tem por cada um de nós.

2-A nova Aliança escrita no coração (Jr.31.33)

1.      Jeremias 31:33 é um versículo bíblico que fala sobre uma nova aliança que Deus fará com o povo de Israel, onde a lei de Deus será gravada em seus corações e mentes. 

2.      Este versículo é frequentemente interpretado como uma referência à obra do Espírito Santo na vida dos crentes, levando-os a obedecer a Deus por amor e convicção, não apenas por obrigação. 

3.      A primeira vez que o Antigo Testamento menciona o que se chama de “nova aliança” é na passagem de Jeremias 31:31-33.

4.      Essa aliança foi registrada no contexto do retorno dos israelitas do exílio e fala sobre as bênçãos que eles receberiam de Deus.

5.      Novamente, como em todas as outras, Deus foi o responsável por iniciar a aliança, e Ele a cumpriria por Sua graça.

6.      Observe também a linguagem usada nesse texto.

7.      Deus Se referiu a Si mesmo como um esposo para o povo.

8.      Ele falou que escreveria Sua lei no coração deles.

9.      E, usando a linguagem da aliança abraâmica, disse que seria o Deus deles, e eles seriam o Seu povo.

10.   Portanto, como antes, a aliança não era apenas um acordo legalmente obrigatório, como nos tribunais de hoje, mas tratava de algo mais.

 3-A reconstrução de Jerusalém (Jr.31.38)

1.      Jeremias 31:38 descreve a promessa de Deus de reconstruir Jerusalém, especificamente a partir da Torre de Hananeel até a Porta da Esquina. 

2.      Este versículo faz parte de um trecho maior (Jeremias 31:38-40) que detalha a restauração da cidade e seus arredores, incluindo áreas como o vale do cadáveres e a porta dos cavalos.

3.      O capítulo 31 do  livro de Jeremias começa com palavras de consolo de Deus para o povo de Israel.

4.      Ele promete que vai trazer os exilados de volta ao seu lar e restaurar o reino.

5.      O Senhor descreve o seu amor por Israel como sendo tão grande como o amor de um pai para com um filho, e promete que o seu povo nunca mais será despedaçado.

6.      O Senhor diz que Israel será restaurado como antes, como quando antes deles serem levados em cativeiro.

7.      A mensagem de Deus é que o seu amor por Israel é inabalável e que eles sempre serão protegidos com amor.

8.      Ele promete ainda que esta restauração não é somente temporal, mas que também será espiritual.

9.      Em seguida, Deus fala sobre a profecia de Jeremias, que prevê a restauração de Israel.

10.   Ele afirma que haverá uma nova geração que se lembrará de Deus e que os seus sinais estarão presentes para sempre. 

 III A ALIANÇA IMUTÁVEL E ETERNA

1-Invoca-me e anunciarei grandes coisas (Jr.33.3)

1.      Jeremias 33:3 é um versículo bíblico que diz: "Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes"

2.      Ele revela o desejo de Deus de se comunicar com seus filhos e promete revelar mistérios e soluções que estão além da nossa compreensão, quando buscamos a Ele em oração. 

3.      A expressão “Clama a mim, e responder-te-ei” em Jeremias 33:3 significa que Deus convida as pessoas a orar, buscar sua ajuda e confiar nele.

4.      Deus promete ouvir, responder e revelar soluções e planos maiores do que imaginamos.

5.      É um chamado para confiarmos em sua bondade e poder, mesmo em momentos difíceis.

6.      Essa passagem é uma das promessas mais consoladoras da Bíblia.

7.      Deus garante que ouvirá nossas orações e responderá com ações poderosas.

8.      Para compreender melhor esta mensagem, é importante refletirmos sobre o contexto e o impacto dessa promessa.

9.      Jeremias era um profeta que viveu em um tempo muito difícil para o povo de Israel.

10.   Jerusalém estava cercada pelos babilônios (Jeremias 32:2), e a destruição parecia inevitável.

 2-A compra do campo em Analote( Jr.32.15)

1.      Jeremias 32:15 trata da compra de um campo pelo profeta Jeremias, um ato simbólico que demonstra a restauração da terra para o povo de Israel.

2.      Mesmo em meio ao cativeiro. 

3.      A passagem destaca a promessa de Deus de que, no futuro, casas, campos e vinhas seriam novamente comprados e vendidos na terra de Judá. 

4.      A Promessa de Restauração da Terra Prometida.

5.      Em Jerusalém, durante o reinado de Zedequias, o profeta Jeremias recebeu uma mensagem do Senhor.

6.      Ele foi instruído a comprar um campo de seu primo Hanameel, que havia oferecido a ele por um preço justo.

7.      Aquele era um momento muito difícil para o povo de Israel, pois a cidade estava cercada pelos babilônios e a destruição era iminente.

8.      Mas Jeremias obedeceu à ordem do Senhor e comprou o campo, selando o acordo com testemunhas e depositando o contrato em um jarro de barro para preservá-lo, então ele orou ao Senhor, reconhecendo a grandeza de Deus, e a sua fidelidade em cumprir suas promessas.

3-A aliança imutável  como o dia (Jr33.20,21)-

1.      Jeremias 33:20-21 fala sobre a estabilidade da aliança de Deus com o dia e a noite, usando-a como uma metáfora para a sua aliança inquebrável com o rei Davi e os levitas. 

2.      Se alguém pudesse impedir o dia e a noite de acontecerem em seus devidos tempos, então a aliança de Deus com Davi e os levitas também poderia ser quebrada.

3.     3- “Assim diz o Senhor: Se vocês puderem romper a minha aliança com o dia e minha aliança com a noite, de modo que nem o dia nem a noite aconteçam no tempo o que lhes está determinado, então poderá ser quebrada a minha aliança...” (Jr 33.20-21)

4.      4-O relacionamento de Deus para conosco está alicerçado em Seu amor e perfeição e, para tanto, o Todo-Poderoso fez alianças santas e irrevogáveis com o seu povo, a ponto de o profeta Jeremias explicitar que se pudessem ser quebradas as leis físicas, deixando de existir dia ou noite, então a aliança do Senhor seria desfeita.

5.   5-   Que promessa! Aquilo que Deus prometeu jamais poderá ser desfeito ou revogado nem por Ele mesmo, porque o Senhor não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa. Assim, a aliança divina produz segurança, uma certeza inabalável!

        Pr. Caapl. Carlos Borges (CABB)