Gl.3.1.22
Introdução: Um grupo de
mestres judeus insistia que os crentes não judeus deveriam obedecer à Lei
judaica e às regras tradicionais. Esses mestres acreditavam que uma pessoa
seria salva se obedecesse à Lei de Moisés (com com ênfase na
circuncisão, que era o sinal da aliança com Deus), além da fé em Cristo. Paulo
se opunha a eles mostrando que a lei não podia salvar ninguém.
1-Convertidos, mas não convictos (Gl.3.1)
1. Os
gálatas não apenas haviam recebido o Espírito Santo pela fé, mas também visto
milagres realizados por essa mesma fé na mesma mensagem do Evangelho de Cristo.
2. Se
os milagres vêm pelo Espírito, isso era uma evidência de que o poder para o
aperfeiçoamento em Cristo virá pelo Espírito.
3. Em
Gálatas 3:1-5, o apóstolo Paulo repreende os gálatas por seguirem falsos
ensinamentos e por quererem terminar a sua caminhada espiritual pela
carne.
4. Paulo
ensinava que a salvação é alcançada pela fé em Jesus Cristo, e não pela
obediência à lei de Moisés.
5. Paulo
lembrou os santos da Galácia que Abraão foi justificado por ter fé em
Jesus Cristo e por sua obediência a Seu evangelho, muito antes de ser dada a
lei de Moisés.
6. Os
crentes da Galácia tinham ficado fascinados com os argumentos dos falsos
mestres, quase como se estivessem enfeitiçados.
7. A
magia era muito comum nos dias de Paulo (At.8.9-11; 13.6-7)
1. A
lei não nos coloca em posição de justiça diante de Deus, somente a fé no
verdadeiro Evangelho de Cristo pode fazer isso.
2. É
por isso que em Gálatas 2:17 Paulo repreende aos crentes da Galácia
por procurarem ser justificados em Cristo seguindo à Lei.
3. Por
que vocês buscariam o que já têm?
4. Não
faz sentido aos que já são justificados pela fé em Cristo, pelo poder do
Espírito, procurar ser justificados por algum outro caminho (como seguir regras
religiosas).
5. Os
gálatas sabiam de todas essas coisas — eles haviam sido ensinados por Paulo.
6. Eles
foram apresentados a Jesus por Paulo.
7. É
por isso que Paulo estava tão chateado (chamando-os de "tolos" várias
vezes e até sugerindo que seu comportamento se assemelhava a alguém que havia
sido "enfeitiçado").
8.
A lei não nos coloca em posição de justiça diante de Deus, somente
a fé no verdadeiro Evangelho de Cristo pode fazer isso. É por isso que em Gálatas
2:17 Paulo repreende aos crentes da Galácia por procurarem ser
justificados em Cristo seguindo à Lei.
9. Por que vocês buscariam o que
já têm?
10. Não faz sentido aos que já são
justificados pela fé em Cristo, pelo poder do Espírito, procurar ser
justificados por algum outro caminho (como seguir regras religiosas).
11. Os gálatas sabiam de todas
essas coisas — eles haviam sido ensinados por Paulo.
12. Eles foram apresentados a Jesus
por Paulo.
13. É por isso que Paulo estava tão
chateado (chamando-os de "tolos" várias vezes e até sugerindo que seu
comportamento se assemelhava a alguém que havia sido
"enfeitiçado").
3-Tudo é pela fé (Gl.3.5)
1. Gálatas
3:5 é uma passagem da Bíblia New International Version (NIV) que diz: “Mas
Deus demonstra seu amor por nós ao dar Cristo para morrer por nós, quando ainda
éramos pecadores”.
2. Esta
passagem é parte de uma discussão que o apóstolo Paulo trava com os gálatas,
que estavam considerando a observância da Lei judaica como necessária para
salvação.
3. Paulo
argumenta que, em vez disso, é pela fé em Cristo que o homem é salvo, portanto,
não é necessária a observância da Lei judaica.
4. Esta
passagem é uma declaração de Paulo de como Deus nos ama.
5. Deus
mostrou o seu amor por nós ao enviar seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por
nós. Ainda estávamos pecadores, ou seja, ainda estávamos separados de Deus
devido ao nosso pecado.
6.
Mas Deus nos amou mesmo assim.
7. Cristo
morreu na cruz para nos salvar, e quando aceitamos Seu sacrifício, somos
reconciliados com Deus.
1-Abraão foi
justificado pela fé (Gl.3.6)
1. No v. 6,
portanto, Paulo, citando Gênesis 15.6, introduz o exemplo de Abraão como prova
bíblica de que a justificação é pela fé.
2. De fato, o texto de Gênesis ensina que foi a fé que
Abraão teve e não a sujeição a regras[3] que
o levou a ser considerado justo diante de Deus.
3. Aliás, esse exemplo de Abraão foi citado por Paulo com
o mesmo objetivo cerca de nove anos mais tarde, na Epístola aos Romanos.
4. Ali, o Apóstolo expõe de modo ainda mais completo o
fato de o grande patriarca da nação judaica ter sido justificado somente por
ter crido em Deus e ainda antes de ser circuncidado (Rm 4.1-3, 9-10, 13).
5. Esse fato tinha relevância especial no combate aos
ensinos dos falsos mestres da Galácia que impunham aos crentes a necessidade da
circuncisão caso quisessem ser salvos (5.2-6; 6.12-13).
6. Entretanto, esse uso reiterado que Paulo faz de
Gênesis 15.6 pode levantar objeções.
7. Isso porque, aparentemente, o objeto da fé de Abraão
não foi idêntico ao objeto da fé cristã.
8. Abraão, mesmo sendo já velho e não tendo nenhum filho,
creu na promessa de que Deus faria uma grande nação a partir de um descendente
seu (Gn.15.4-6).
9. A fé cristã, por sua vez, tem um foco distinto.
10. Por ela o crente crê que Jesus Cristo é o Filho de
Deus que morreu e ressuscitou pelos nossos pecados, depositando nele sua
confiança para a vida eterna.
11. Parecem, portanto, bem distintos os contornos que
caracterizam a fé de Abraão e a fé dos crentes em Cristo. Como, então, Paulo
pôde compará-las?
1. No
v. 7, Paulo leva o leitor à implicação do que foi dito no versículo
anterior: se Abraão foi justificado pela fé, os verdadeiros filhos dele são
aqueles que creem.
2. O
ensino de que os crentes são descendentes de Abraão aparece algumas vezes,
direta ou indiretamente, no Novo Testamento (Rm 2.28-29; 4.11-12; Gl.6.16; Fp. 3.3).
3. Esse
ensino realça, basicamente, que os crentes, independentemente se sua origem
racial, quando creram em Cristo passaram a desfrutar das bênçãos espirituais
prometidas a Israel (Rm 15.27; Hb.8.8-12 cp. 9.15).
4. Aqui
é necessário fazer uma ressalva.
5. O
fato de Abraão ter uma descendência espiritual não implica a desconsideração de
sua descendência física.
6. O
Israel “segundo a carne” obviamente ainda existe e ocupa um lugar no plano de
Deus (Rm 3.1-2; 9.1-5; 11.1-2, 11, 25-29).
7. A
igreja não surgiu para substituí-lo, mas sim para entrar na sua herança (Rm
11.17-18; Ef.2.12-13; 3.5-6).
8. É,
portanto, errado dizer que a igreja agora é o novo Israel (1Co 10.32).
9. É
claro que dentro da igreja, judeus e gentios são um só, não havendo diferença
entre ambos (1Co 12.13; Gl.3.26-28; Ef.2.11-16; Cl 3.11).
10. Mas
no aspecto externo, a igreja não se confunde com Israel, sendo ambos distintos,
ocupando espaços diversos na visão e nos decretos de Deus.
1. A profecia antiga sobre a bênção para todas as nações.
2. A passagem bíblica de Gálatas 3:8 -traz uma profecia antiga que fala sobre a
justificação pela fé dos gentios, ou seja, dos não-judeus, que seriam
abençoados por Deus.
3. O versículo menciona que essa profecia foi anunciada
primeiro a Abraão, o patriarca do povo de Israel, que viveu cerca de 2000 anos
antes de Cristo.
4. A história começa com Deus chamando Abraão para deixar
sua terra natal e seguir para uma terra que Ele lhe mostraria.
1. Em troca, Deus prometeu a Abraão que faria dele uma
grande nação e que através dele todas as famílias da terra seriam abençoadas.
2. Abraão obedeceu a Deus e partiu com sua esposa Sarai e
seu sobrinho Ló.
3. Deus continuou a falar com Abraão ao longo de sua
jornada, prometendo-lhe uma descendência numerosa e uma terra para possuir.
4. Mas Abraão e Sarai não tinham filhos e já eram idosos.
5. Então, Sarai sugeriu que Abraão tivesse um filho com
sua serva, Hagar.
6. Abraão concordou e teve um filho com Hagar, chamado
Ismael.
7. Mas Deus havia prometido que a bênção viria através da
descendência de Abraão e Sarai.
8. Então, quando Abraão tinha 99 anos e Sarai 90, Deus
apareceu a ele novamente e renovou sua promessa.
9. Ele mudou o nome de Sarai para Sara, que significa
"princesa", e disse que ela teria um filho. Abraão riu de
incredulidade, mas Deus cumpriu sua promessa e Sara deu à luz a Isaque, que se
tornou o filho da promessa.
10. Deus continuou a abençoar Abraão e sua descendência,
mas a promessa de que todas as nações seriam abençoadas através dele ainda não
havia se cumprido.
11. Isso aconteceu quando Jesus Cristo, o descendente de
Abraão e o Messias prometido, veio ao mundo e ofereceu a salvação a todos os
povos, judeus e gentios, através de sua morte e ressurreição.
12. Assim, a profecia de que todas as nações seriam
abençoadas através de Abraão se cumpriu em Jesus Cristo.
13. E é isso que Gálatas 3:8 nos lembra: que Deus já havia
previsto que os gentios seriam justificados pela fé e que essa bênção viria
através de Abraão.
14. É uma história de fé, obediência e cumprimento das
promessas de Deus.
1- Lei mostra a transgressão (Gl.3.19)
1. Gálatas 3:19
está conectado à referência de Paulo a lei mosaica como um método de obtenção
da justiça.
2. No versículo anterior (Gálatas 3:18) Paulo afirmou que
é necessário aderir à fé de Cristo, pois a justiça procede da fé.
3. Paulo está dizendo que não importa quão cuidadosamente
se tente obedecer à lei mosaica, não se obterá a justiça necessária para estar
em união com Deus.
4. Em Gálatas 3:19, Paulo diz que a lei foi dada para que
pudéssemos entender o pecado.
5. Ele argumenta que a lei foi dada ao povo de Israel para
lhes mostrar como servir a Deus, mas que a lei não pode tornar ninguém justo
diante de Deus.
6. Essa ideia difere dos ensinamentos do judaísmo, pois os
judeus acreditavam que a lei era um meio de obter a justiça de Deus.
7. Paulo está oferecendo uma solução completamente
diferente.
8. Ele acredita que a justiça virá através da fé em
Cristo, não das leis.
9. Ele está argumentando que, enquanto a lei pode ajudar a
revelar o pecado, ela não pode nos salvar.
10. A salvação vem apenas daquela que acredita em Cristo.
1. Em Gálatas 3:21, Paulo afirma que a lei não é
contrária às promessas de Deus.
2. Ele explica que a lei não foi dada para dar vida às
pessoas, mas para demonstrar que todos estão debaixo do pecado.
3. Antes de sermos libertos pela fé em Cristo, estávamos
presos pelo pecado, derrotados pelos erros do passado e sufocados por desejos
que sabíamos ser errado.
4. Deus sabia que éramos prisioneiros do pecado, mas proporcionou
um caminho para a libertação – a fé em Jesus Cristo.
5. Sem Ele, estamos nas garras do pecado.
1. A imagem da lei como uma entidade protetora é
semelhante à de um tutor que supervisiona uma criança.
2. Mas não precisamos mais desse tipo de supervisão.
3. A lei nos ensina a necessidade da salvação; a graça de
Deus nos dá essa salvação
4. O AT ainda se aplica aos nossos dias, pois nele Deus
revela sua natureza, sua vontade para a humanidade, suas leis morais e suas
diretrizes para a vida cotidiana.
5. Mas não podemos ser salvos pela obediência à lei,
devemos, antes, confiar em Cristo.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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