quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O PÃO NOSSO E O PERDÃO



O PÃO NOSSO E O PERDÃO
Mt. 6.11-15
Introdução: PROVISÃO -... O pão nosso de cada dia nos dá hoje...
Deus garante a provisão necessária para os seus filhos, isso é a expressão do Seu cuidado conosco. A nós cabe viver na Sua dependência, confiando nas Suas promessas. Cristo começa pedindo pelo corpo.
PERDÃO -... Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores...
Perdoar não é uma condição para sermos perdoados por Ele, as palavras demonstram o Seu interesse em nos lembrar da necessidade e importância do perdão.

I QUESTÃO DE DESEJO
1-Usando Deus (Mt 6.33; 6.36).
·         Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, e que nosso caráter seja semelhante ao do Senhor sirvamos e obedeçamos a Deus em tudo.
·         O que é realmente importante para nós? Pessoas, metas, desejos e até objetos disputam lugar em nossa vida e, se não formos firmes e escolhermos dar ao Senhor o primeiro lugar em cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses (desejos) pode ocupar rapidamente o lugar de Deus.
·         Jesus criticou pessoas que o seguiam somente por causa dos benefícios temporais, e não por satisfazer a fome espiritual.
·         Muitos usam a religião para ganhar prestigio conforto, e até votos em época de eleições, mas esses são motivos egoístas.
·         Os verdadeiros cristãos seguem a Jesus simplesmente porque sabem que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

2--Anseio dos incrédulos (Sl 49.6; Jo 6.8).
·         O Salmo 49.6, ressalta a futilidade de confiar nas riquezas, como a condição transitória de tudo o que há na terra.
·         O salmista declara que a pessoa cujos valores da vida consistem na abundancia de bens ou prazeres ou forma deste mundo (Mt 6.19-21), ao invés de buscar a Deus e ao seu reino, perecerá, por outro lado, os que vivem para Deus serão libertos do poder da sepultura (Seol).
·         Há um contraste entre os discípulos e o menino que deu a Jesus o que tinha, certamente tinham mais recursos do que o garoto, mas sabiam que não tinham o suficiente, por esta razão nada deram.
·         O menino deu o pouco que tinha, e fez toda a diferença, se nada oferecermos a Deus, Ele nada terá para usar, mas Ele pode usar o que temos e transformar em muito.
·         Jesus normalmente preferia operar seus milagres por intermédio das pessoas, neste episódio, ele tomou o que o menino ofereceu e usou para realizar um dos muitos milagres.
3-Coisas a seguir (Jo 14.14)
·         Jesus estava viajando com seus discípulos desde a Judeia, no sul, até a Galileia, no norte. Em vez de evitar passar pela Samaria (como fazia a maioria dos judeus), escolheu a rota mais curta, que passava pela Samaria.
·         Eles chegaram a um lugar da Samaria chamado Sicar, localizado próximo ao deserto, onde estava o poço de Jacó (com uma profundidade de 100 metros), próximo da terra que Jacó havia dado a seu filho José (João 4.5-6; Gênesis 28.22).
·         Esgotado, Jesus sentou-se próximo ao poço, enquanto seus discípulos entraram na cidade para comprar alimentos. O poço foi o mesmo onde Isaque se encontrou com Rebeca, e onde Jacó reconheceu Raquel (Gênesis 24.11; 29.10) Era a hora sexta (meio dia), uma hora quando usualmente o lugar estava vazio por causa do calor. A referencia à hora sexta está vinculada a Jesus (João 19).
·         Na Galileia, na Festa dos Tabernáculos, Jesus disse em alto e bom som que, se alguém tem sede, deve ir a Ele e beber. Significa que precisamos ir a Ele e crer em Jesus para que rios de água viva jorrem do nosso interior, pois quando depositamos nossa fé no Senhor, temos a água que nos dá vida (João 7.37-38).
·         Foi assim com a mulher samaritana que, em busca de água para saciar a sua sede natural no poço de Jacó, encontrou-se com Jesus, o Único capaz de saciar a sede espiritual que havia no seu interior. E, a partir desse encontro com a verdadeira água viva, ela teve sua vida transformada para sempre. (João 4.5-14)


II QUESTÃO DA RIQUEZA
1-Canal de Bênção (Jo 14.14; Mt (. 19.24)).
·         Quando Jesus disse que podemos pedir qualquer coisa ao Pai, devemos lembrar que os nossos pedidos devem ser seu nome e de acordo com o caráter e a vontade de Deus.
·         O Pai não nos concederá pedido contrário à sua natureza ou à sua vontade, não podemos usar o nome de Jesus como uma formula magica para realizar os nossos desejos egoístas.
·         Se estivermos sinceramente seguindo a Deus e procurando fazer a sua vontade, os nossos pedidos estarão de acordo com o seu desejo, e ele no-los concederá (JO. 1516; Jo 16.23).
·         A impossibilidade de um camelo passar pelo fundo de uma agulha representa o grau de dificuldade de uma pessoa rica entrar no Reino dos céus.
·         Entretanto, Jesus disse que “a Deus tudo é possível” (Mt. 19.26), mesmos os ricos poderão entrar no Reino se Deus os conduzir, o que vale é a fé em Cristo, e não a confiança em si mesmo ou nas riquezas.

2-Pecado ou Virtude?(Jr. 9.23,24)
·         A riqueza pode se tornar o centro da nossa vida e tomar o lugar de Deus, as pessoas tendem a admirar quatro qualidades em outras: Sabedoria Humana, Poder (força), bondade e riquezas.
·         Cada um desses aspectos pode se tornar uma fonte de grande orgulho, mas, Deus coloca uma prioridade maior em conhecê-lo pessoalmente e viver uma vida que reflita a Sua retidão e justiça.
·         As riquezas podem facilmente se tornar um ídolo, em resposta à pergunta do jovem como ter a vida eterna, Jesus disse guardasse os 10 mandamento de Deus.
·         Então Jesus listou seis deles, todos referentes aos relacionamentos com os outros, quando o jovem respondeu que guardava os mandamentos, Jesus disse que se ele quisesse ser perfeito deveria vender tudo o que tinha e dar o dinheiro aos pobres.
·         A declaração de Jesus expôs a fraqueza do homem, na realidade, sua riqueza era seu deus, o seu ídolo, e ele não desistiria dela. Assim ele violou o primeiro mandamento (Êx. 20.3; Mt 22.34-40).

3-Prosperidade Bíblica (3 Jo 1.2; Ml 3.10).
·         Deus nos concede recursos que devemos usar e investir em sua obra, Paulo usa a ilustração da semente para explicar que os recursos que Deus nos dá não devem ser escondidos, totalmente dissipados ou jogados fora.
·         Os recursos que Deus nos dá devem ser cultivados a fim de produzirem mais colheitas, quando investimos na obra de Deus os recursos que ele nos dá , ele nos supre com muito mais para que possamos continuar a ofertar.
·         A casa do Tesouro era uma parte do Templo onde eram armazenados grãos e outros alimentos entregues como dízimos.
·         Os sacerdotes viviam destas ofertas, precisamos também dar do muito que Deus nos tem concedido, a fim de sustentarmos aqueles que servem a Deus e ministram as necessidades espirituais de outras pessoas.
·         Não há nada de errado em desejar uma vida prazerosa, Deus nos dá boas dádivas e quer que apreciemos, mas ter amizade com o mundo e envolver buscar prazeres à custa dos outros ou à custa a custa de obediência a Deus.

III PERDOAR E SER PERDOADO
1-Condições do perdão (Mt. 6.14,15; Ef 4.32)).
·         Jesus nos dá uma surpreendente advertência sobre o Perdão; se recusarmos perdoar aos outros, Deus também se recusará a perdoar-nos.
·         Por quê? Quando não perdoamos aos outros, negamos nossa condição de pecadores que precisam do perdão de Deus.
·         O perdão dos pecados concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador, não e resultado direto de perdoarmos aos outros, e sim do sacrifício de Cristo por nós (Ef 4.32).
·         Ao entendermos o significado da misericórdia de Deus para conosco, devemos colocá-la em prática em relação ao nosso próximo.
·         É fácil pedir perdão a Deus, mas é difícil concedê-lo aos outros, sempre que pedimos que Deus perdoe os nossos pecados, devemos perguntar a nós mesmos: Será que eu tenho perdoado aqueles que me têm magoado?
2-Lutando pela paz
·         Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. “Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna”. (Isaías 26.3,4).
·         Esta é uma promessa fantástica da Palavra de Deus! Ser conservado em paz significa não se desgastar interiormente diante dos problemas.
·         Justamente nos dias em que tanto se fala sobre angustia, estresse, depressão e síndrome do pânico, encontrar um meio divino de se conservar em paz é algo por demais valiosos.

3- A visão perfeita de Deus (Mt 5.24)
·         Relações interrompidas podem dificultar o nosso relacionamento com Deus, se tivermos uma mágoa ou uma queixa contra um amigo, devemos solucionar o problema o mais rapado possível.
·         Aqueles que reivindicam amar a Deus, odiando os outros, são hipócritas, nossas atitudes em relação ao próximo refletem nosso relacionamento com Deus. (1 Jo 4.20).
·         Os nossos relacionamentos com outras pessoas não devem comprometer nossa fé., Paulo aconselha os crentes , para que não se envolvam em compromissos com pessoas descrentes, porque isso poderia enfraquecer o seu compromisso cristão, a sua integridade e os seus padrões e valores.  

Pr. Carlos Borges(CABB)

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