VOCÊ É CHAMADO
PARA PREGAR
2 Tm 4.2-5
Introdução: O Apóstolo Paulo em uma de suas cartas, descreve bem o
que seria o “ministério” na vida da
Igreja e convoca todos os santos para se prepararem para a obra do ministério, portanto, a
Igreja toda, e não só aqueles que hoje
costumamos chamar de “ministros”(Ef4.11-12).
I O PREGADOR
1-Vocação(1Co 9.16)
v Pregar
as Boas Novas era o dom e a chamada de Paulo, e ele disse que não podia parar de pregar ainda que quisesse.
v Paulo
era levado pelo desejo de fazer a vontade de Deus, usando seus dons para a
glória do Senhor( Deus).
v Que
dons especiais que Deus lhe deu? Estamos motivados, como Paulo, a honrar a Deus
com nossos dons?
v A
palavra vocação significa chamado. Quando falamos em vocação,certamente
estamos pressupondo que alguém fez essa vocação, alguém chamou.
v A Escritura diz que quem nos chama para o
exercício profissional é Deus. Observe o texto que trata da instituição do
trabalho por Deus, antes mesmo que o primeiro pecado fosse cometido. Gênesis
2.15 diz que “tomou, pois, o Senhor Deus
ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar”. Adão,
portanto, tinha uma tarefa a cumprir a qual foi dada a ele por Deus.
2-Preparo(2 Tm 2.15)
v Como
Deus julgará que tipo de trabalhadores temos sido para Ele, devemos edificar
nossa vida em sua Palavra e aplica-la à
nossa vida cotidiana.
v Esta,
por si mesma, já nos indica como viver e servir a Deus, os crentes que ignoram a Bíblia certamente se
envergonharão no dia do julgamento.
v O
estudo consistente e diligente da Palavra de Deus é vital, caso contrario, seriamos
impelidos a negligenciar a Deus e ao nosso verdadeiro propósito na vida.
v A suprema tarefa da igreja do Senhor Jesus
Cristo, no mundo, é a evangelização, Mc. 16:15; Mt. 28:19; Jo. 20:21; At. 1:8.
" Evangelizar significa proclamar a verdade "; boas novas.
v Pregar: anunciar;
ensinar sob forma de doutrina; aconselhar; inculcar; fazer sermões.
v Sermão: discurso
religioso, pronunciando no púlpito ; prédica.
v Púlpito: tribuna
de onde pregam os sacerdotes; eloquência sagrada.
3-Prática(2 Tm 2.2;Tg 1.22)
v Se
a igreja seguisse sempre esse conselho, se expandiria geograficamente, além
disso, os crentes bem instruídos ensinariam outros e os comissionariam, estes, por sua vez,
ensinariam ainda outras pessoas.
v Os discípulos
precisam
ser equipados para transmitir sua fé a outros, nosso trabalho não estará terminado até que os novos crentes sejam capazes de fazer
outros discípulos(Ef 4.12,13).
v
É
importante ouvir o que a Palavra de Deus diz, mas é muito mais importante obedecê-la
e fazer o que ela diz.
v
Podemos medir a eficiência do tempo do nosso estudo
bíblico pelo efeito que ele tem em nosso comportamento e atitude.
v
Colocamos
em prática aquilo que aprendemos, quando estudamos a Palavra de Deus.
II PREGAÇÃO
1-Loucura da Pregação
v
É um crime utilizar o púlpito e não pregar a bíblia. "Os
pentecostais são acusados de incluir demasiadamente textos bíblicos em suas
mensagens".
v
Certamente aí está o segredo do crescimento, II
Tm. 4:2a, nunca irá faltar na bíblia o pregador deve falar de verdade contida
no livro Santo.
v Deve
ser reduzida a uma expansão bíblica. Os ouvintes jamais irão reter na memória
todas as verdades que escutam do pregador, então é necessário ter cuidado para
centralizar a mensagem em Cristo Jesus e sua palavra.
v A
pregação não deve ser como um conto vulgar, é uma forma de comunicação sublime,
o pregador recebe de Deus uma mensagem, que então transformará aos homens.
"Ele é veículo que levará". Exige-se dedicação para se ter frutos na
colheita.
v O
Pregador deve pregar somente a verdade. O mundo necessita de uma transformação,
mudança de vida, de natureza, de costumes, que somente a verdade de Deus pode
produzir.
2-Chamados para Pregar(Mc 16.15)
v Jesus
disse aos discípulos que contassem ao mundo que Ele pagou o preço pelos pecados
de todos, e aqueles que creem nEle serão perdoados e viverão eternamente com
Deus.
v Atualmente,
em todas as partes do mundo, há cristãos anunciando as boas Novas Boas a
pessoas que nunca ouviram falar de Cristo.
v O
poder que motiva os missionários a irem a todas as partes do mundo e colocar a
Igreja de Cristo em movimento é a fé fundamentada na ressurreição de Jesus Cristo.
v Alguma
vez você já sentiu que não possui a habilidade ou a determinação necessária
para ser uma testemunha de Cristo? É necessário entender que Jesus ressuscitou
e vive hoje em nós.
v A
medida que seu relacionamento com Cristo se aprofunda, ele lhe dá as oportunidades
e o poder necessário para transmitir o
evangelho.
3-Mensagem inspirada
v Existe a necessidade de que compreendamos a
contribuição exata do fato de que a inspiração divina das Escrituras resume a
totalidade do propósito divino na revelação. Este é um assunto que precisa ser
exposto com a mais absoluta clareza face às objeções contra ele levantadas.
v A
teoria da inspiração plenária ou verbal afirma que homens santos de DEUS
escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém, sob a influência
poderosa do ESPÍRITO SANTO, de sorte que o que eles escreveram foi a Palavra de
DEUS.
v Ensina que a inspiração plenária cessou ao ser
escrito o último livro do Novo Testamento, e que depois disso, nem os mesmos
escritores, nem qualquer outro servo de DEUS pode ser chamado inspirado no
mesmo sentido.
v A
teoria da inspiração plenária ou verbal afirma que homens santos de DEUS
escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém, sob a influência
poderosa do ESPÍRITO SANTO, de sorte que o que eles escreveram foi a Palavra de
DEUS. Revelação e Inspiração
Divinas. A inspiração das Escrituras só pode ser compreendida à luz da
revelação de DEUS. Revelação é a ação de DEUS pela qual Ele dá a conhecer ao
escritor coisas desconhecidas e que o homem por si só jamais poderia saber (Dn
12.8; l Pé 1.10,11).
v Certamente que a inspiração nem sempre implica
em revelação. Toda a Bíblia foi inspirada por DEUS, mas nem toda ela foi dada
por revelação. São Lucas, por exemplo, foi inspirado a examinar trabalhos já
conhecidos e averiguar fatos notórios, a fim de escrever o terceiro Evangelho
(Lc 1.1-4). O mesmo se deu com Moisés, que foi inspirado a registrar o que
presenciara no seu dia-a-dia, como relata o Pentateuco.
III O DESTINATÁRIO
v Apresentar
a salvação toda: a salvação da culpa do pecado por meio da justificação, graças
ao sacrifício vicário de Jesus Cristo; a salvação do poder do pecado por meio
da santificação progressiva, graças à habitação do Espírito em nós; e a
salvação da presença do pecado em nós e ao nosso redor por meio da glorificação
do corpo e da criação, graças ao poder de Deus em fazer novas todas as coisas.
1-Necessidade
v Todos nós temos a Palavra de Deus no coração. Ela é
viva! Nós cremos naquilo que está escrito na Bíblia. Isso é tão importante que,
no Livro de João 15:7, Jesus fala sobre a necessidade de estarmos
ligados à Palavra. Olha só o que Ele diz: “Se permanecerdes em mim, e as
minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será
feito.”
v Ora,
todos nós queremos pedir coisas para que elas nos sejam feitas. Há duas
condições: permanecer em Cristo e permanecer na Palavra. Sem esta fusão de
Cristo com a Palavra, do Espírito com a Palavra, não há resultados na vida.
v O
que significa permanecer? Permanecer, no original grego, significa: ter uma
relação vital, uma relação profunda, uma dependência total, com a Palavra e com
Jesus.
v Jesus,
quando falou da necessidade de permanecermos na Palavra e nEle, fez uma
analogia para explicar à Sua Igreja, ao Seu povo, o significado dessa
dependência. Olha o que Ele diz em João 15:1-5 “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o
agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o
que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos
pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós.
Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira,
assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira,
vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque
sem mim nada podeis fazer.”
2-Propósito
v Você
já ouviu a frase "Deus tem um propósito para sua vida." ?
Provavelmente, já, porém, pode ser que você não tenha entendido ou acreditado
na verdade que há nessa frase, e deve ter pensado: "É, Ele tem para todo
mundo".
v
Portanto, este estudo bíblico permitirá que você
compreenda porque Deus tem um propósito especial para sua vida e porque Ele
deseja que você realize seus sonhos para o cumprimento desse propósito.
v É necessário que você
entenda que Deus, por ser onisciente, não erra, não se engana e não se
arrepende. Ele criou um propósito maravilhoso para sua vida e, por meio desse
propósito, você alcançará a tão procurada felicidade.
3-Eficacia
v “Pois a Palavra de Deus é viva, eficaz e
mais penetrante que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e
espírito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do
coração” (Hebreus 4,12).
v Esta frase da carta aos Hebreus inclui duas
palavras dinâmicas e sempre atuais: “viva” e “eficaz”, a responder aos anseios,
às buscas, às necessidades dos homens e das mulheres de hoje.
v Eficaz porque o homem e a mulher modernos
já não suportam algo que não tem significado e nem se sente atraído a aquilo
que não é eficaz.
v A Palavra contem as respostas do povo às
ações e propostas de Deus, acolhendo sua aliança, outras vezes entrando por
caminhos errados.
v Mas
Deus nunca abandona seu povo, e, por isso, envia seu Filho como Palavra Viva e
Eficaz, para realizar suas promessas.
v A Palavra de Deus é Jesus: caminho,
verdade e vida (Jo 14,6). O Caminho verdadeiro nos leva à Vida.
v Ao se apresentar como Caminho Jesus resume
as dimensões inseparáveis da Palavra: presença e dons de Deus às pessoas para
que convivam como filhos e irmãos, e realizem um mundo novo, justo e fraterno.
v Paulo assim resume sua experiência de
contato com a Palavra: “Muita vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais,
pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio de seu
Filho...” (Hb 1,1-2). “Nós mesmos não deixamos de falar daquilo que vimos e
ouvimos” (At 4,20).
Pr. Carlos Borges(CABB)