Ef. 2.5-9
Introdução: João ao escrever sua epístola, está falando aos “filhinhos”
aqueles que ainda são “crianças” na fé,
depois ele se refere aos jovens os “adolescentes” na fé, os que são empolgados,
a força jovens que está no vigor da mocidade, e por fim ele escreve aos “pais”
os mais “maduros” aqueles que trazem uma grande experiência de vida, que já
sabem discernir com certa habilidade o “certo” do “errado”, e dessa maturidade
que a nossa lição vai falar aos corações sensíveis a voz (escrita) do “Espírito
Santo”, que é a Palavra de Deus.
I TRAÇANDO ALVOS (2 Co. 5.21).
1-Modelo
v As
Escrituras não declaram em nenhum lugar que Cristo foi “pecador”.
v Ele
sempre permaneceu como o imaculado Cordeiro de Deus.
v Cristo
tomou, sim, nossos pecados sobre si, e Deus Pai o fez objeto do seu juízo ao
tornar-se Ele uma oferenda na cruz pelos nossos pecados (Is. 53.10).
v Jesus,
ao sofrer o nosso castigo na cruz, tornou-se possível a Deus perdoar os
pecadores, sem violar suas próprias justiças. (Is.53.5; Rm 3.24).
v Somos
feito Justiça de Deus, aqui não se trata de justiça legalista, mas à justiça experimental
do crente como nova criatura, isto, é quanto ao seu caráter e estado moral, que
se fundamenta em sua fé em Cristo e dela flui (Fp. 3.9).
v O
contexto fundamental dessa passagem (vv.14-21) diz respeito ao crente viver
para Cristo (v.15).
v Controlado
pelo “amor de Cristo”, torna-se uma nova criatura em Cristo e desempenhar o
ministério da reconciliação como representante de Deus e da sua justiça na terra
(vv.18-20).
2-É possível ser perfeito (Hb 2.10)
Ø Isso
não significava que Cristo precisava tornar-se moral e espiritualmente
perfeito.
Ø O
que foi aperfeiçoado foi seu papel de “príncipe” ou guia aquele que vai
adiante, para abrir caminho para os outros seguirem.
Ø Ele
somente poderia ser o Salvador perfeito de todos quantos crêem se primeiramente
suportasse o sofrimento e a morte como ser humano.
Ø Sua
obediência e morte na cruz qualificaram-no como representante perfeito da
humanidade caída e para levar sobre si a penalidade do pecado em favor deles.
II MATURIDADE DE JESUS
1-Física (Lc. 2.52)
·
Passaram-se 18 anos da vida de Jesus, sem haver menção
Dele.
·
Como foi a sua vida durante esses anos, temos
relatos de Mt. 13.55 e Mc 6.3, que Jesus cresceu em uma família numerosa, que
seu pai(adotivo) era carpinteiro e que Ele(Jesus) aprendera aquele ofício.
·
É provável José tenha falecido antes de Jesus
começar seu ministério público e que Jesus tenha sustentado sua mãe e seus
irmãos e irmãs mais novos (com oficio de carpinteiro).
·
Esse ofício incluía os consertos domésticos, a
fabricação de móveis e a construção de implemento agrícola, tais como arados e
jugo(cangalhas de animais)
·
Durante esses anos ele cresceu e se desenvolveu
tanto física como espiritualmente, de conformidade com a vontade de Deus,
plenamente consciente de que Deus era seu Pai (v.49).
2-Mental (Rm 12.1,2)
§ O
crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor,
na santidade e no servir.
§ Nosso
maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceito por Deus.
§ Para
tanto precisamos, nos separar do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus.
§ Devemos
viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe, opor-nos ao pecado e apegar-nos à
justiça, resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de
boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito
Santo e ser cheio Dele.
3-Social (Ef. 5.11)
ü Aquele
que é em tudo leal a Cristo, não pode ser neutro, nem manter silêncio quanto à
“obras infrutuosas das trevas” (v.11), imoralidade (v.3-6).
ü Deve
sempre estar pronto a desmascarar, repreender e denunciar o mal em todas as
suas formas.
ü Bradar
sinceramente contra toda a iniquidade é odiar o pecado (Hb. 1.9).
ü Tomar
posição com Deus contra o mal e permanecer fiel a Cristo, o qual também
denunciou as obras das trevas (Jo. 7.7; Is. 15.18).
ü A
recomendação de Paulo é: Sede meus
imitadores como eu sou de Cristo.
4-Espiritual (1 Co. 3.2)
v Um
dos problemas principais da igreja de Corinto era sua tentativa de desfrutar
das bênçãos de Deus e ao mesmo tempo recusar separar-se dos maus caminhos do
mundo.
v Os
dirigentes da igreja de Corinto deixavam os novos crentes permanecer na
congregação sem abandonarem muitas de suas práticas pecaminosas.
v Os
coríntios estavam tolerando na igreja: divisões egoístas (11.18), filosofia mundana
(1.18-25), invejas e contenda (3.3), orgulho (3.21; 4.7), imoralidade (5.1), ações
banais na justiça (6.1-8), frequência a festas idólatras (Cap. 8.10), e a rejeição
dos ensinos apostólicos (14.36,37).
v Os
coríntios deixaram de perceber a necessidade absoluta da verdade apostólica, do
amor e dos padrões de piedade (6.910; 13) passaram a exercitar erroneamente os
dons do Espírito (cap. 12; 14), profanaram a Ceia do Senhor (11.20-34)). E a distorcer
a mensagem do Evangelho (1.18-31).
III EDIFICADO POR DEUS
1-Na família (Jo. 3.3-6).



1-
Ao contraste entre o nascimento físico (representado
pela água) e o nascimento espiritual (representado pelo Espírito).
2-
Á regeneração pelo Espírito, simbolizado pelo
batismo cristão, visto que a água é usada como agente de purificação, obra
realizada pelo Espírito Santo de Deus (Tt. 3.5).


2-Nas mãos de Deus (1 Co. 3.9).
§ A
obra de Deus envolve muitos indivíduos diferente com uma variedade de dons e
habilidades.
§ Não
existem “estrelas” nem “astros” nessa tarefa, somente membros de equipes executando
suas funções específicas.
§ Podemos
nos tornar membros da útil equipe de Deus, colocando de lado nosso desejo de
receber a glória pelo que fazemos.
§ Não
busque o elogio que vem das pessoas – este é comparativamente desprezível, antes
busque a APROVAÇÃO DE DEUS.
IV APRENDENDO COM JESUS
1-Humildade (Fp). 2.5-8
Ø Jesus
Cristo era humilde e estava disposto a renunciar aos seus direitos para
obedecer a Deus e servir ao povo.
Ø Devemos
assim como Cristo, adotar a atitude de um servo e servir pelo amor que temos a
Deus e aos nossos semelhantes, e não por qualquer sentimento de medo ou culpa.
Ø Para
tornar-se humano, Ele não desistiu de sua divindade, mas deixou de lado o
direito à sua glória e poder.
Ø Em
sua plena humanidade, Jesus nos mostrou tudo aquilo que pode ser transmitido em
termos humano a respeito do caráter de Deus.
2-Obediência (Fp. 2.8)
v A
obediência de Cristo a Deus levou-o a aceitar sua própria morte, e morte de
Cruz, era a marte mais cruel, implantado pelos romanos.
v Os
prisioneiros eram amarrados ou pregados na cruz, e ficavam expostos até
morrerem por asfixia, quando o corpo ficava pesado por enfraquecimento que
tornava a respiração cada vez mais difícil.
v Jesus
morreu como alguém que tinha sido amaldiçoado (Gl. 3.13), como é espantoso que
um homem perfeito tenha sofrido essa morte vergonhosa para não termos que
enfrentar o castigo eterno.
3-Salvos para servir (Hb. 10.7).
·
Deus deseja de nós obediência e um coração reto
diante Dele, não uma complacência vazia ao sistema sacrifical.
·
Por Jesus ter derramado seu próprio sangue por
nós, seu sacrifício é infinitamente maior do que qualquer oferta do Antigo
Testamento.
·
Por isso devemos responder a Ele oferecendo-lhe nossa
devoção e serviço.
·
Não basta nos abstermo-nos do pecado ou
guardarmos as suas leis, precisamos chegar a Ele com fé para sermos perdoados,
e então segui-lo em amorosa obediência.
·
A
obediência está de certa forma atrelada a confiança, o serviço ao amor, à
reverência ao respeito, temor e tremor, a diligência ao zelo, afeição.
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