quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A UNÇÃO NA PREGAÇÃO E ENSINO



UNÇÃO NA PREGAÇÃO E NO ENSINO
1 Co.2.4-7
Introdução: As Escrituras são a revelação divina. Por essa razão, devemos depender do ministério de ensino do Espírito Santo para nos guiar em toda verdade. Duas fortes razões por que devemos ser ensinados pelo Espírito Santo. 1-Somento o Espírito Santo sabe tudo a respeito de Deus;2-Somente o Espírito Santo pode revelar as coisas de Deus.

I AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1-Não entristecer o Espírito (Ef 4.30)
·        Efésios 4; 30 : E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
·       Muitas vezes sem perceber, eu e você fazemos coisas que entristece o Espírito de Deus, fazemos coisas + má.
·       Vemos hoje, que é uma dificuldade enorme um cristão se revelar na Escola, pelo contrário este cristão se comporta como se fosse do mundo, tem medo do que as pessoas podem achar dele, se mostrar o que realmente é. 
·       Devemos acreditar que em qualquer lugar que estivermos, devemos levar o evangelho, mostrar que somos diferentes.
·       Entretanto o difícil é ser Evangélico perto dos amigos não convertidos, perto das pessoas da escola. Será que a maneira que você está se comportando, está agradando a Deus? 
2-Não apagar o Espírito (1Ts 5.19)
·       É este Espírito de graça e suplica que ajude nas nossas fraquezas, que nos assiste em nossas orações e ações de graça.
·       Ele trabalha como o fogo iluminando, dando vida, e purificando as almas dos homens.
·       Devemos ter cuidado para não extinguir esse fogo santo.
·       Assim como o fogo se apaga por falta de combustível, assim extinguimos o Espírito se não animamos o nosso espírito e tudo o que há em nós para seguir os movimentos do bom espírito.
·       Assim como o fogo se extingue ao se jogar água ou uma grande quantidade de terra sobre ele, assim devemos ter cuidado para não extinguir o Espírito Santo alimentando-nos das lascívias (luxúria=interesses incansável por prazeres carnais) e afeições carnais ou pensando apenas nas coisas terrenas.

II AÇÃO NA PREPARAÇÃO
1-Na preparação
·       A preparação é fundamental na vida de um obreiro, principalmente no que diz respeito à ministração da Palavra de Deus.
·       Muitos obreiros negligenciam essa preparação, sobre a alegação que o Espírito irá lhes conceder ou revelar o que deve falar.
·       Muitas vezes nesta atitude está um pretexto para passar a ideia de intimidade com Deus, ou passar uma imagem de grande homem de Deus (vanglória pessoal).
·       Muitos se baseiam no texto de Mt13. 11, porém tal texto não corresponde a isso, pois trata-se de uma situação iminente de perigo em casos de perseguições ou prisões, porém não respalda a grupos de pregadores preguiçosos e alheios a vontade do Espírito Santo.
·       Estes mesmos elementos, ignoram a recomendação de Paulo a Timóteo quando diz... “Procura apresentar–te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” (2 Tm 2.15).

2-Na escolha da mensagem certa
·       A sensibilidade espiritual é uma das características que o Espírito Santo concede ao cristão dependente Dele, cujo papel fundamental é discernir as pessoas que nos escutam.
·       Sem a ação fundamental do Espírito Santo, a igreja fica sem conhecer a vontade do Espírito Santo para suas vidas.
·       Cada igreja tem uma necessidade espiritual, e precisa ser orientado pelo Espírito Santo, o exemplo que temos e as instruções de Apocalipse aos sete igrejas da Ásia.
·       De igual modo cada crente (cristão), também tem uma necessidade espiritual, e outros uma chamada apara o serviço.
·       O pregador ou ministro que tem comunhão com o Espírito Santo, ele sabe que tipo de mensagem deve ministrar visando o bem estar espiritual da igreja ou ouvintes.

III AÇÃO NA PREGAÇÃO
1-Antes da mensagem
·       O Espírito Santo age na vida de cada pessoa, pois Ele sabe a necessidade de cada um, porém Ele respeita o livre arbítrio, pois é ele que convence o homem do juízo e do pecado, ninguém é obrigado a aceitar a Jesus como seu Salvador.
·       Assim como acontece na vida material com relação à fome e a sede, também acontece na vida espiritual, é muito difícil alguém querer beber água se está dessedentado (já bebeu água), de igual modo alguém comer já está farto de comida.
·       Em um culto na igreja, o Espírito Santo sabe e conhece as necessidades de cada pessoa, e é seu desejo libertar essa pessoa de suas mazelas espirituais, o Espírito só faz a obra de libertação se a pessoas realmente quiser ser liberta.
·       Por essa razão é que o pregador deve se deixar conduzir pelo Espírito Santo, fins atingir o coração do pecador, para que ele próprio se decida por ser nova criatura e abdique de sua vida de pecado, que é uma abominação contra Deus.
·       O exemplo disso foi o que aconteceu na casa de Cornélio (At 10.44), onde todos foram salvos pela pregação de Pedro.

2-Durante a Mensagem
·       Não é o esboço esmerado do pregador nem a sua habilidade de eloquência, mas o agir do Espírito Santo em sua vida colocando no seu coração ou mente a mensagem adequada para aquele momento, fins atingir determinada pessoa ou pessoas.
·       E comum vermos pregadores após a ministração, buscar aprovação da igreja ou de pessoas no ministério, quando na verdade ele deveria buscar ser mais sensível a voz do Espírito.
·       Na obra de Deus não cabe lugar para os “Pavões Espirituais” nem para os “Himens da vida”, só cabe lugar para os salvos, servos e obedientes à voz do Espírito, como diz as últimas palavras das mensagens de Apocalipse... quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas(Ap 2.29).
·       Na pregação não cabe lugar a momentos de “quebra gelo”, sob o risco de quebrar o objetivo da mensagem.
·       Também não cabe lugar para “momentos pitorescos” ou “piadas”, o pregador é um instrumento do Espírito Santo, não é um animador de auditório, o Espírito Santo não faz piadas, Ele é o dono da verdade, e o assunto que Ele trata é muito serio.

3-Depos da mensagem
·       Quando o ministro ou pregador, conclui sua mensagem, o pregador deixa de falar, porem o Espírito Santo, continua falando aos corações que ouviram a mensagem, tanto dentro da igreja como nos lares dos ouvintes da mensagem.
·       É o Espírito Santo que nos faz lembrar o que já lemos na Palavra de Deus, do já ouvimos em pregações anteriores, em estudos bíblicos, ou até mesmo em testemunhos.
·       Não podemos descartar a ação do Espírito Santo em nossas vidas, ele é nosso consolador, orientador espiritual, que nos faz avaliar as mensagens recebidas e confronta-las com o ensino da Palavra de Deus.
·       Precisamos pedir a Deus que nos conceda o Espírito de discernimento para podermos avaliar as circunstâncias de cada momento de nossa vida, para sabermos quando determinada situação é obra das trevas e repreender o maligno.
·       Vivemos dias de turbulências espirituais onde já não sabemos se é o Espírito de Deus agindo nas pessoas ou se é ação do nosso adversário, principalmente onde a Palavra de Deus pouco é valorizada, onde os anseios e desejos humanos dão lugar à verdadeira liturgia sacra, onde pecado e omissão andam de braços dados.
·       Precisamos lembrar que somos agentes de Deus e, portanto, não lutamos sozinhos, somos cooperadores de Deus, e Deus coopera conosco, tendo o Espírito Santo como nosso consolador como foi prometido por Jesus, é nosso aliado na sagrada missão de ministrar a Palavra de Deus com unção é poder do alto.

Pr. Carlos Borges(CABB)

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