segunda-feira, 29 de agosto de 2016

MORDOMIA FÍSICA, MORAL E ESPIRITUAL

Sl 8.4-9
Introdução: Deus tem bênçãos para nos dar, mas também tem um propósito abençoado para nossas vidas que são “pensamentos de paz e não de mal para vos dar o fim que desejais” (Jeremias 29.11). Contudo, este propósito só pode acontecer quando “buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o coração” (Jeremias 29.13).  Muitas vezes não entendemos o propósito de Deus para nós e ficamos lutando em vão até que então aprendemos que “invoca-me e te responderei e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes” (Jeremias 33.3) que é o  propósito de Deus revelado a nós.


I PROPÓSITO DE DEUS
1- Separados por Deus
·        O povo de Israel teve muita dificuldade em entender e aceitar o propósito de Deus para suas vidas.
·        Viviam reclamando, a murmuração é o louvor a Satanás.
·        Ele tem prazer em ver o crente reclamando por que isso significa que não entendeu o propósito de Deus para sua vida e o inimigo tem legalidade para atrasar suas bênçãos.
·        Por isso o Senhor disse ao povo que pelejaria por eles e se calariam (v.14).
·        Quando não souber ou não entender o propósito de Deus para sua vida na situação que está vivendo, lembre-se que “bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso em silêncio” (Lamentações 3.26).

2- Antes do Nascimento
·        Aprendendo o Propósito de Deus: Desde o seu nascimento, Deus teve um propósito especial para a vida de Moisés.
·        Foi tirado das águas e livrado dos soldados para salvar o seu povo.
·        Mas para aprender que Deus tinha um propósito para sua vida, Moisés precisou passar por duas escolas: a Escola do Palácio e a Escola do Deserto.
·        A Escola do Palácio: durante os primeiros 40 anos de sua vida, embora não soubesse disso, Moisés foi preparado como um príncipe para governar um povo.
·        Recebeu educação, aprendeu a conversar e se comportar como líder.
·        Estudou com os melhores mestres e aprendeu a escrita para que depois de muito tempo o Senhor o ordenar escrever a sua Palavra.
·        Se ele fosse criado com seus pais, não teria estas oportunidades.
·        A Escola do Deserto: depois que Moisés começou a amar o povo hebreu e defendeu um escravo matando um egípcio, ele teve que fugir para o deserto de Midiã onde passou mais 40 anos de sua vida. Ali no deserto ele saiu da zona de conforto.
·         Aprendeu a suportar o calor e o frio do deserto. Teve que se acostumar com os alimentos e aproveitar a água escassa.
·         Aprendeu a cuidar do rebanho para depois guiar as ovelhas de Deus. Isso tudo era propósito de Deus para sua vida. No deserto constituiu família e teve uma vida feliz.
·         Deus o estava treinando para viver no deserto e guiar seu povo a Canaã.


­3-Nosso chamado
·        Muitas vezes duvidamos daquilo que verdadeiramente Deus quer de nós, duvidamos do nosso chamado para as nações, para uma cidade, uma igreja que seja. Sempre duvidamos, mas acalme o seu coração isso acontece com todos, diante das dificuldades que começam a aparecer.
·        O nosso chamado é somente para edificar o Corpo de Cristo, devemos ter a nossa convicção no Senhor, a rocha da nossa salvação.
·         Quantas vezes ouvimos um profeta do Senhor ou até mesmo o nosso Pastor dizer: “Deus esta te dizendo que você é um (a) escolhido (a) meu”, e ficamos em duvida? “– Ó Senhor, meu Deus, eu não sei como falar,…” Jr 1:6.
·        É difícil mesmo, não é fácil, mas se Deus chamou é porque Ele sabe que podemos todas as coisas naquele que nos fortalece.
·        Temos que entender que fomos chamados para serem os guias do povo de Deus, fomos feitos aqueles aquém os povos ouvem. “Por acaso, o Senhor Deus faz alguma coisa sem revelar aos seus servos, os profetas?” Am 3:7.
·        Deus revela tudo aos seus servos, e esses servos são aqueles que têm o chamado em suas vidas.
·        Não pense você que o seu chamado não serve para a edificação do Corpo de Cristo, pois Paulo diz: “Assim Deus colocou cada parte diferente do( ou no) corpo conforme Ele quis.” 1Co 12:18


II NOSSA RESPONSABILIDADE
1-Discernimento
·        Precisamos ter o espírito de discernimento com relação às coisas de Deus, para não fazermos a obra de Deus de qualquer jeito.
·        Deus nos salvou, e nos constituiu como “servos” para servi-lo, desse modo, nos tornamos servos e ele se torna nosso Deus (Senhor).
·        Se agirmos de maneira diferente, estaremos fora dos Planos de Deus para a nossa vida.
·        Precisamos renunciar aos nossos planos pessoais e nos habilitar aos planos de Deus que são muitos mais promissores a nós do que os nossos próprios planos, que carecem de sabedoria e conhecimento.
·        Diante disse precisamos reconhecer o senhorio de Deus para nossa vida, sendo Ele Senhor absoluto, nada temeremos, pois Ele estará no controle de nossa vida.
·        A outra situação e termos disposição de acatar a vontade de Deus para nossa vida, ela demanda  de obediência e confiança, naquele que prometeu estar conosco todos os dias de nossa existência.

2-Preparação (Lc 12.47).
·        Jesus nos disse como viver até o dia que Ele venha, devemos estar atento a Ele, trabalhar diligentemente e obedecer a seus mandamentos.
·        Tais situações são especialmente necessárias aos líderes.
·        Aqueles que forem atentos e fiéis receberão cada vez mais oportunidades e responsabilidades.
·        Quanto mais recursos, talentos e entendimento tiverem mais solicitados seremos a usá-los eficazmente.
·        Deus não nos julgará responsavelmente por dons que Ele não nos tenha dado, mas todos nós receberemos dons e deveres suficientes para nos mantermos ocupado até a volta de Jesus.

3-Viver o propósito
·        Onde não existe lei, não há pecado, porque a pessoa não tem condições de saber que seus atos são maus, a não ser que a lei os proíba.
·        A lei de Deus faz com que as pessoas entendam que são pecadoras e estão destinadas a morrer, mas ela não oferece qualquer ajuda, pois apenas assegura que o pecado é real e perigoso.
·        A lei de Deus é como um aviso em praia. Você vai a praia num dia ensolarado, dá um mergulho, e logo depois lê um aviso: “É proibido nadar- Tubarões”! ´E claro que seu dia fica arruinado, seria culpa do aviso? Você ficaria aborrecido com as pessoas que colocaram o aviso?
·        A lei é como o aviso. É essencial, e somos gratos por ela, porém não nos livra dos tubarões (pecado).

III MORDOMIA PLENA
1-Vida Física
·        O corpo, caso contrário do que defendem alguns crentes, nada tem de mal, na verdade, ele é o templo e morada do Espírito Santo (1 Co. 6.19).
·        Portanto, deve ter cuidados especiais, os quais são inferidos, ainda que indiretamente, na declaração de Paulo em Ef. 5.29
·        Para a saúde do corpo, é interessante que se tenha uma alimentação equilibrada.
·        Devemos, para esse fim, ouvir alguns conselhos médicos, afinal, o próprio Jesus os recomendou (Mt.9.12).
·        Nosso corpo tem muitas articulações (são espécie de dobradiças do corpo), e essas articulações precisam ser exercitadas (exercícios físicos), caso contrario irão provocar rigidez o que dificultará os movimentos.
·        Nosso corpo é uma espécie de máquina  composta de ossos, nervos e carne, que trabalha desde a hora que acordamos até a hora de dormirmos, essa máquina precisa de manutenção, para se manter ativa, através do alimento,  descanso, o nosso cérebro ele descansa quando estamos em repouso, pode ser dormindo ou simplesmente deitado.
·        Desenvolver bons hábitos de higiene, banho diário, cuidar da roupa, aspecto físico, e mental.
·        Fugir de situações estressantes, agitações, aglomerações, conflitos, pensamentos negativos, medos, fobias, e situações que possam minar nossa fé.

­2-Vida Moral
·        O que é vida moral? (Is 5: 11 – 17). O versículo décimo primeiro inicia-se com mais uma declaração da quebra do código de conduta moral e ética, quando diz que o homem se embriaga desde a manhã até a madrugada, e até que o vinho os esquenta. Esse termo "esquenta", significa até que percam todo o controle sob si.
·         Esse é o passo inicial para uma soma de atitudes improprias e desprovidas de qualquer pudor, e de respeito a qualquer conduta moral. É, portanto, a razão de os versículos seguintes dizerem, que os que procedem assim, perecem por falta de entendimento, pelo fato de não conhecerem os feitos do Senhor.
·        Na sequência o profeta relaciona uma série de mazelas provenientes de tais atitudes, como: a escravidão física e a dependência química do álcool; a fome e a sede provenientes do cativeiro; e o pior, a perda da glória "proteção" de Deus, que faz que a cova aumente o seu apetite e abra a sua boca desmesuradamente, como diz o versículo 14.
·        O código de conduta moral e ética foi quebrado com o relativismo moral; diz-se nos versículos 18 e 19 "... que os homens puxavam para si a iniquidade com cordas de injustiça, e o pecado como com tirantes de carro". Esta expressão declara que os homens tentavam justificar suas iniquidades se apoiando nas próprias injustiças.

3-Vida Espiritual (1 Ts 5.15-22).
·       Fomos chamados por Deus para vivermos uma vida espiritual abençoada, e não para sobrevivermos espiritualmente. Precisamos aprender a viver a vida para não parecer que estamos apenas sobrevivendo.
·        O Ap. Paulo dá sete conselhos à igreja de Tessalônica para que ela desfrutasse uma vida espiritual saudável e um ministério frutífero  Vejamos: “Orai sem cessar” (5.17); Em tudo dai graças” (v.18); Não extingais o Espírito (5.19); “Não desprezeis as profecias” (5.20); “Examinai tudo. Retende o bem” (v.21); “Abstende-vos de toda sorte de mal” (5.22).
·       A santificação é uma busca constante por fazer a vontade de Deus. A Santificação acontece quando o cristão perde o prazer pelo pecado e mesmo sendo pecador, deseja ansiosamente viver em santidade.
·       O jejum, a oração, leitura da Palavra e exercícios como o amor e perdão são imprescindíveis para a santificação.
·       João Wesley dizia aos metodistas que “não temos outro negócio nesta terra a não ser ganhar almas”.

·       A razão de ser da Igreja é pregar o evangelho. Cada membro da Igreja deve entender isso e desenvolver sua salvação (Fp 2.12) procurando amadurecer espiritualmente com objetivo de atingir a “estatura de Cristo” (Efésios 4.13). 
Pr. Carlos Alberto(CABB)

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