domingo, 4 de setembro de 2016

MORDOMIA DA PERSONALIDADE

Hb. 5.12-14
Introdução: Não há nada melhor para dar vigor à mente e fortalecer o intelecto do que o estudo da Palavra de Deus. Nenhum outro livro é tão poderoso para elevar os pensamentos, para dar vigor às faculdades, como as amplas e enobrecedoras verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada como deveria ser, os homens teriam uma amplidão mental, uma nobreza de caráter, e uma estabilidade de propósitos que raramente se veem nestes tempos. [...]


I INTELECTO
1-Ocupando a Mente
·        Se desejarmos, cumprir este primeiro mandamento, temos que prestar atenção à situação de nossa mente.
·         É impossível poder amar ao Senhor com toda a nossa mente se uma parte dela, todavia, não se submete à Sua vontade. "O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos". Tg. 1.8.
·        Outra versão diz: "O homem de mente dobre é um homem com mente dividida". A inconstância espiritual que observamos em muitos cristãos é resultado de uma mente dividida.
·        Com uma parte tenta agradar a Deus e, com outra, tem comunhão com o sistema deste mundo.
·        E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
·        “Precisamos de uma renovação na nossa mente, não deixar que ela nos governe, mas temos que ter em mente o que é justo o que é lícito e da vontade de Deus”.
·        Devemos governar nossa mente e direcioná-la as coisas de Deus, devemos renovar o nosso entendimento, moldá-lo na palavra de Deus.

2-Alimentando a Mente
·        É o mais importante, buscar Deus acima de todas as coisas, em alguns casos nossa mente pode nos querer levar priorizar nossos desejos, ou fazer que em uma situação difícil tentarmos pegar atalhos é desviarmos do caminho correto. (Mt 6:33).
·        “Imaginação = Confusão” Em alguns casos as pessoas criam suas próprias doutrinas em sua mente que se encaixe na maneira que ela “acha” ou goste e acabam vivendo um cristianismo falso.
·         Temos que ter uma mente restaurada, ter a mente de Cristo, longe de toda incredulidade, incapacidade, orgulho e amargura.
·        Primeiro passo para governarmos nossa mente e reconhecer que ela nos governa se for o caso, e segundo nos arrependermos dos pensamentos malignos. Em (Pv 4:23), diz “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes da vida.”.
·        Em (Jo 8:34), diz que quem comete pecado e escravo do Pecado, mas em (Jo 8:31-32), que se permanecemos na palavra dEle Ele nos libertará.

3-Disciplina da Mente
·        “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18).
·        Salomão nos apresente por meio deste texto que o caminho do justo deve ser iluminado sempre pela luz de Deus. Quanto mais você caminha com o Criador, que faz questão de relacionar-se, o brilho do discernimento será progressivo. Sim, cada vez maior, até ser dia perfeito em sua vida.
·        Tem muita gente vivendo no escuro e isto significa viver a vida sem a disciplina da mente. Sim, nossa mente precisa ser bem educada.
·        Deus deu a todos, faculdades intelectuais susceptíveis de muito melhoramento.
·        Cultive seus talentos, disciplinando sua mente ao estudo, a observação e a reflexão – priorize este espaço diário em sua vida. A leitura da Bíblia é a principal atividade para o crescimento e o desenvolvimento da mente e do coração.
·        Ninguém pode alcançar a mente do Criador se não O priorizar diariamente.
·        Dê o máximo de atenção à disciplina dos seus filhos e mais tarde você vai colher excelentes frutos.
·        A salvação é uma dádiva de Deus (veja Romanos 6:23), mas exige uma resposta por parte dos homens para a receberem.
·         Essa resposta é obediência. Paulo encoraja-os a continuarem obedecendo, justo como tinham feito quando ele estava com eles (v. 12).
·        Ele incita-os a obedecer "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (v. 13).
·        Quando obedecemos a Deus fielmente, ele trabalha em nós para a salvação.
·        A obediência jubilosa e unida dos servos de Deus é "luz" num mundo escuro onde as pessoas vivem com ira e disputa, servindo só a si mesmas.


II VONTADE
1-Obedecendo a Deus
·        Deus é honrado com a nossa obediência. “Obedecer é melhor do que
sacrificar”,
disse-lhe Samuel, ao encontrá-lo.
·        Por causa dessa atitude, Saul foi rejeitado. O Senhor escolheu outro para reinar em seu lugar – Davi – que seria obediente.
·        Devemos ter cuidado com o nosso próprio coração, pois ele é enganoso.
·        A rebelião, como raio, fulmina, E até elimina da vida o sentir.
·        Destrói a alegria, e só contamina Com ódio e orgulho, onde ela cair. Oh, como se livrar de tantos “Corés”?
·         Oh, como manter sobre a rocha os pés? Como batalhar, e não se enganar? Como caminhar, sem se embaraçar?
·        É olhando para Cristo; para o Santo, para o alto, Empunhando a espada, de Deus, a Palavra. Pedindo perdão! Mantendo limpo o coração.

2-Escolhendo o que é Certo
·        Mas se não vos agrada servir ao Senhor, então escolhei hoje a quem servir: ou os deuses a quem vossos pais serviram que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e minha casa serviremos ao Senhor. ” (Josué 24:15).
·        Duas gerações haviam se passado desde que Deus tirara os filhos de Israel dos grilhões do Egito.
·        Nenhum dos que testemunharam dos grandes feitos do Senhor na libertação do povo, do Egito, com exceção de Josué e Calebe, estava vivo.
·        A nova geração vivia um misto de esquecimento de Deus e de expectativas quanto ao que o futuro lhes reservava. É aí, que Josué, tomado de zelo do Senhor, desafia o povo a uma tomada de posição.

3-Fazendo o bem
·        A nossa religiosidade pode nos lançar numa falsa experiência de transcendência.
·        Ela faz isso nos afastando do próximo, nos prendendo num comodismo auto centrado e nos cegando para a realidade à nossa volta.
·        Uma piedade integral (holística), ao contrário, nos faz experimentar uma transcendência genuína, pois nos permite experimentar a realidade espiritual, o relacionamento com Deus, mas nos joga de volta para a realidade do nosso mundo carente, uma realidade de sofrimento e necessidade.
·         É aí que a nossa piedade precisa fazer diferença.
  • Nossas práticas exteriores devem ser um reflexo de nossa vida interior, e nossa vida interior deve se expressar em nossas práticas exteriores.
  •  Essa relação precisa ser orgânica, como uma coisa só. Seu amor a Deus o leva a amar seu próximo? E seu amor ao próximo tem sido maior devido ao seu amor a Deus?


II EMOÇÕES
1-Adoração a Deus
·        Mas no tempo da graça ADORAR É AMAR. Adorar é venerar a Deus acima de tudo que existe, porque Jesus certifica que não se adora mais a Deus com sacrifícios e holocausto, ou no cumprir qualquer ordenança da lei, nem tão pouco de forma material, mas em Espírito e em Verdade (João 4.22, 23).
·        Vamos apreciar a Palavra de Jesus: Mas a hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em Espírito e em Verdade.
·        Adorar a Deus é amá-lo acima de todas as coisas, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento, porque este é o primeiro e grande mandamento. Adorar a Deus é amar o teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.35-39).
2-Crescimento Emocional
·        Deus está buscando uma igreja santa. E deseja uma noiva limpa, pura, sem ruga nem mancha.
·        Mas sem saúde emocional, não existe santidade.
·        Talvez não seja por acaso que a única diferença na grafia das palavras sanidade e santidade seja a letra “t”, que representa a cruz do Messias.
·        Em última análise, é o amor de Deus derramado em nosso coração que cura.
Saúde Emocional e Vida Cristã
 tratam de cura: o processo de cura, saúde sexual, restauração sexual, depressão e saúde, entre outros.  .

­3- Frutos do Espírito          
1.      Amor (gr. ágape) – É o amor divino para com a humanidade perdida. (Jo 3.16) É um amor imutável, sacrificial, espontâneo e que nos leva a amar até os próprios inimigos. (Mt 5.46,48)
2.      Alegria (gozo)– É o amor exultante. É uma alegria constante na vida do crente, decorrente de seu bem-estar com Deus. Este amo se manifesta inclusive nas tribulações. (2 Co 7.4; At 13.52)
3.      Paz– A paz é o amor em repouso. É uma tranquilidade íntima e perfeita, independente das circunstâncias. Podemos desfrutar da paz em três sentidos: Paz com Deus (Rm 5.1; Cl 3.15); paz com o próximo (Rm 12.18; Hb 12.14) e a paz interior. A paz que guarda nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus. (Fp 4.7) Os ímpios não tem paz! (Is 48.22)
4.      Longanimidade (paciência)– É o amor que suporta a falta de cortesia e amabilidade por parte dos outros. (Ef 4.2; 2 Co 6.4) É a paciência de forma contínua. Paulo reconheceu a paciência de Jesus Cristo para com ele. (1Tm 1.16) Em 2 Coríntios 6.4-6 Paulo fala da muita paciência.
5.      Benignidade - É uma forma de amor compassivo e misericordioso. É a virtude que nos dá condições de sermos gentis para com os outros, expressando ternura, compaixão e brandura. A benignidade de Deus na vida de Paulo impediu de o carcereiro de Filipos de suicidar-se. (Atos 16.24-34)
6.      Bondade - É a prática do bem, o amor em ação. É ser uma bênção para os outros. (Rm 15.14) e alcança o favor de Deus (Pv 12.2). É o amor generoso e caridoso. Se antes fazíamos o mal agora Cristo nos capacita para sermos bons para com todos.
7.      Fé - Não é apenas crer e confiar. É também ser fiel e honesto, pois Deus é fiel. (1 Co 1.9) Através desta virtude o crente se mantém fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias. Descobrimos se temos esta qualidade quando somos desafiados à infidelidade. É o amor em sua fidelidade a Deus. (1 Pe 1.6,7)
8.      Mansidão –Virtude que nos torna pacíficos, com serenidade e brandura diante de situações irritantes, perturbadora e desagradável. Antes éramos agressivos e nos irritávamos com qualquer coisa que nos contrariava. Jesus falou para aprendermos a mansidão com ele. (Mt 11.29). Ele se conservou manso diante de seu traidor. (1 Pe 2.21-23), e curou a orelha do servo do sumo sacerdote que fazia parte dos que tinham ido prendê-lo. (Lc 22.51) É o amor submisso a Deus.

9.      Temperança (Domínio próprio)– Deus respeita o nosso livre arbítrio e por isso não nos domina, mas nos guia na verdade. Além da orientação do Espírito Santo contamos com o domínio próprio que atua como um freio contra as paixões da carne as quais vão contra os propósitos de Deus para nossa vida. De vez em quando somos tentados, velhas paixões e coisas ilícitas podem bater à porta de nosso coração (1 Co 10.13; 2 Pe 2.9), mas através dessa virtude o crente avalia e reconhece que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é vitorioso. (Mt 10.37-39). É o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos cultivá-lo (um Co 6.12; 9.25) É o amor disciplinar de Deus. O domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos, palavras e atos.
Pr. Carlos Borges(CABB)

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