Hb. 5.12-14
Introdução: Não há nada melhor para dar vigor à mente e fortalecer
o intelecto do que o estudo da Palavra de Deus. Nenhum outro livro é tão
poderoso para elevar os pensamentos, para dar vigor às faculdades, como as
amplas e enobrecedoras verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada
como deveria ser, os homens teriam uma amplidão mental, uma nobreza de caráter,
e uma estabilidade de propósitos que raramente se veem nestes tempos. [...]
I INTELECTO
1-Ocupando a Mente
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Se desejarmos, cumprir este
primeiro mandamento, temos que prestar atenção à situação de nossa mente.
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É impossível poder amar ao Senhor com toda a
nossa mente se uma parte dela, todavia, não se submete à Sua vontade. "O homem de coração dobre é inconstante
em todos os seus caminhos". Tg. 1.8.
·
Outra versão diz: "O homem de mente dobre é um homem com
mente dividida". A inconstância espiritual que observamos em muitos
cristãos é resultado de uma mente dividida.
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Com uma parte tenta agradar a
Deus e, com outra, tem comunhão com o sistema deste mundo.
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E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável, e perfeita vontade de Deus.
·
“Precisamos de uma renovação na nossa mente, não deixar que ela nos
governe, mas temos que ter em mente o que é justo o que é lícito e da vontade
de Deus”.
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Devemos governar nossa mente e direcioná-la as coisas de Deus, devemos
renovar o nosso entendimento, moldá-lo na palavra de Deus.
2-Alimentando
a Mente
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É o mais importante, buscar Deus acima de todas as coisas, em alguns
casos nossa mente pode nos querer levar priorizar nossos desejos, ou fazer que
em uma situação difícil tentarmos pegar atalhos é desviarmos do caminho
correto. (Mt 6:33).
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“Imaginação = Confusão” Em alguns casos as pessoas criam suas próprias doutrinas
em sua mente que se encaixe na maneira que ela “acha” ou goste e acabam vivendo
um cristianismo falso.
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Temos que ter uma mente
restaurada, ter a mente de Cristo, longe de toda incredulidade, incapacidade,
orgulho e amargura.
·
Primeiro passo para governarmos nossa mente e reconhecer que ela nos
governa se for o caso, e segundo nos arrependermos dos pensamentos malignos. Em
(Pv 4:23), diz “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque
dele procedem às fontes da vida.”.
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Em (Jo 8:34), diz que quem comete pecado e escravo do Pecado, mas em (Jo
8:31-32), que se permanecemos na palavra dEle Ele nos libertará.
3-Disciplina
da Mente
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“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais
e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18).
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Salomão nos apresente por meio deste texto que o caminho do justo deve
ser iluminado sempre pela luz de Deus. Quanto mais você caminha com o Criador,
que faz questão de relacionar-se, o brilho do discernimento será progressivo.
Sim, cada vez maior, até ser dia perfeito em sua vida.
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Tem muita gente vivendo no escuro e isto significa viver a vida sem a
disciplina da mente. Sim, nossa mente precisa ser bem educada.
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Deus deu a todos, faculdades intelectuais susceptíveis de muito
melhoramento.
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Cultive seus talentos, disciplinando sua mente ao estudo, a observação e
a reflexão – priorize este espaço diário em sua vida. A leitura da Bíblia é a
principal atividade para o crescimento e o desenvolvimento da mente e do
coração.
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Ninguém pode alcançar a mente do Criador se não O priorizar diariamente.
·
Dê o máximo de atenção à disciplina dos seus filhos e mais tarde você
vai colher excelentes frutos.
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A salvação é uma dádiva de Deus (veja Romanos 6:23), mas exige uma
resposta por parte dos homens para a receberem.
·
Essa resposta é obediência. Paulo
encoraja-os a continuarem obedecendo, justo como tinham feito quando ele estava
com eles (v. 12).
·
Ele incita-os a obedecer "porque Deus é quem efetua em vós tanto o
querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (v. 13).
·
Quando obedecemos a Deus fielmente, ele trabalha em nós para a salvação.
·
A obediência jubilosa e unida dos servos de Deus é "luz" num
mundo escuro onde as pessoas vivem com ira e disputa, servindo só a si mesmas.
II VONTADE
1-Obedecendo
a Deus
·
Deus
é honrado com a nossa obediência. “Obedecer
é melhor do que
sacrificar”, disse-lhe Samuel, ao encontrá-lo.
sacrificar”, disse-lhe Samuel, ao encontrá-lo.
·
Por
causa dessa atitude, Saul foi rejeitado. O Senhor escolheu outro para reinar em
seu lugar – Davi – que seria obediente.
·
Devemos ter
cuidado com o nosso próprio coração, pois ele é enganoso.
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A
rebelião, como raio, fulmina, E até elimina da vida o sentir.
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Destrói
a alegria, e só contamina Com ódio e orgulho, onde ela cair. Oh, como se livrar
de tantos “Corés”?
·
Oh, como manter sobre a rocha os pés? Como
batalhar, e não se enganar? Como caminhar, sem se embaraçar?
·
É olhando para Cristo; para o Santo, para o alto, Empunhando
a espada, de Deus, a Palavra. Pedindo perdão! Mantendo limpo o coração.
2-Escolhendo o que é Certo
·
Mas se não vos agrada servir ao Senhor, então escolhei hoje a quem
servir: ou os deuses a quem vossos pais serviram que estavam além do Rio, ou
aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e minha casa
serviremos ao Senhor. ” (Josué 24:15).
·
Duas gerações haviam se passado
desde que Deus tirara os filhos de Israel dos grilhões do Egito.
·
Nenhum dos que testemunharam dos
grandes feitos do Senhor na libertação do povo, do Egito, com exceção de Josué
e Calebe, estava vivo.
·
A nova geração vivia
um misto de esquecimento de Deus e de expectativas quanto ao que o futuro lhes
reservava. É aí, que Josué, tomado de zelo do Senhor, desafia o povo a uma tomada de posição.
3-Fazendo o bem
·
A
nossa religiosidade pode nos lançar numa falsa experiência de transcendência.
·
Ela
faz isso nos afastando do próximo, nos prendendo num comodismo auto centrado e
nos cegando para a realidade à nossa volta.
·
Uma
piedade integral (holística), ao contrário, nos faz experimentar uma
transcendência genuína, pois nos permite experimentar a realidade espiritual, o
relacionamento com Deus, mas nos joga de volta para a realidade do nosso mundo
carente, uma realidade de sofrimento e necessidade.
·
É aí que a nossa piedade precisa fazer
diferença.
- Nossas
práticas exteriores devem ser um reflexo de nossa vida interior, e nossa
vida interior deve se expressar em nossas práticas exteriores.
- Essa relação precisa ser orgânica, como
uma coisa só. Seu amor a Deus o leva a amar seu próximo? E seu amor ao
próximo tem sido maior devido ao seu amor a Deus?
II EMOÇÕES
1-Adoração
a Deus
·
Mas
no tempo da graça ADORAR É AMAR. Adorar é venerar a Deus acima de tudo que
existe, porque Jesus certifica que não se adora mais a Deus com sacrifícios e
holocausto, ou no cumprir qualquer ordenança da lei, nem tão pouco de forma
material, mas em Espírito e em Verdade (João 4.22, 23).
·
Vamos
apreciar a Palavra de Jesus: Mas a hora vem, e agora é em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais
que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
Espírito e em Verdade.
·
Adorar
a Deus é amá-lo acima de todas as coisas, de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento, porque este é o primeiro e grande
mandamento. Adorar a Deus é amar o teu próximo como a ti mesmo (Mateus
22.35-39).
2-Crescimento Emocional
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Deus
está buscando uma igreja santa. E deseja uma noiva limpa, pura, sem ruga nem
mancha.
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Mas
sem saúde emocional, não existe santidade.
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Talvez
não seja por acaso que a única diferença na grafia das palavras sanidade e
santidade seja a letra “t”, que representa a cruz do Messias.
·
Em
última análise, é o amor de Deus derramado em nosso coração que cura.
Saúde Emocional e Vida Cristã tratam de cura: o processo de cura, saúde sexual, restauração sexual, depressão e saúde, entre outros. .
Saúde Emocional e Vida Cristã tratam de cura: o processo de cura, saúde sexual, restauração sexual, depressão e saúde, entre outros. .
3- Frutos do
Espírito
1. Amor (gr. ágape) – É o amor divino para com a
humanidade perdida. (Jo 3.16) É um amor imutável, sacrificial, espontâneo e que
nos leva a amar até os próprios inimigos. (Mt 5.46,48)
2. Alegria (gozo)– É o amor exultante. É uma alegria constante
na vida do crente, decorrente de seu bem-estar com Deus. Este amo se manifesta
inclusive nas tribulações. (2 Co 7.4; At 13.52)
3. Paz– A paz é o amor em repouso. É uma tranquilidade
íntima e perfeita, independente das circunstâncias. Podemos desfrutar da paz em
três sentidos: Paz com Deus (Rm 5.1; Cl 3.15); paz com o próximo (Rm 12.18; Hb
12.14) e a paz interior. A paz que guarda nossos corações e os nossos
sentimentos em Cristo Jesus. (Fp 4.7) Os ímpios não tem paz! (Is 48.22)
4. Longanimidade (paciência)– É o amor que suporta a falta de cortesia e
amabilidade por parte dos outros. (Ef 4.2; 2 Co 6.4) É a paciência de forma
contínua. Paulo reconheceu a paciência de Jesus Cristo para com ele. (1Tm 1.16)
Em 2 Coríntios 6.4-6 Paulo fala da muita paciência.
5. Benignidade - É uma forma de amor compassivo e
misericordioso. É a virtude que nos dá condições de sermos gentis para com os
outros, expressando ternura, compaixão e brandura. A benignidade de Deus na
vida de Paulo impediu de o carcereiro de Filipos de suicidar-se. (Atos
16.24-34)
6. Bondade - É a prática do bem, o amor em ação. É ser uma
bênção para os outros. (Rm 15.14) e alcança o favor de Deus (Pv 12.2). É o amor
generoso e caridoso. Se antes fazíamos o mal agora Cristo nos capacita para
sermos bons para com todos.
7. Fé - Não é apenas crer e confiar. É também ser fiel e
honesto, pois Deus é fiel. (1 Co 1.9) Através desta virtude o crente se mantém
fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias. Descobrimos se temos esta qualidade
quando somos desafiados à infidelidade. É o amor em sua fidelidade a Deus. (1
Pe 1.6,7)
8. Mansidão –Virtude que nos torna pacíficos, com
serenidade e brandura diante de situações irritantes, perturbadora e
desagradável. Antes éramos agressivos e nos irritávamos com qualquer coisa que
nos contrariava. Jesus falou para aprendermos a mansidão com ele. (Mt 11.29).
Ele se conservou manso diante de seu traidor. (1 Pe 2.21-23), e curou a orelha
do servo do sumo sacerdote que fazia parte dos que tinham ido prendê-lo. (Lc
22.51) É o amor submisso a Deus.
9. Temperança (Domínio próprio)– Deus respeita o nosso livre arbítrio e por
isso não nos domina, mas nos guia na verdade. Além da orientação do Espírito
Santo contamos com o domínio próprio que atua como um freio contra as
paixões da carne as quais vão contra os propósitos de Deus para nossa vida.
De vez em quando somos tentados, velhas paixões e coisas ilícitas podem bater à
porta de nosso coração (1 Co 10.13; 2 Pe 2.9), mas através dessa virtude o
crente avalia e reconhece que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é
vitorioso. (Mt 10.37-39). É o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade,
por isso precisamos cultivá-lo (um Co 6.12; 9.25) É o amor disciplinar de Deus.
O domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos,
palavras e atos.
Pr. Carlos Borges(CABB)
GLÓRIA A DEUS
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