2 Pe 3.11-14
Introdução: Deus criou o homem como um ser inteligente para ter comunhão com ele. De
todas as criaturas, o homem é o único feito à imagem de Deus (Gênesis 1:27).
Desde a criação, Deus tem desejado que escolhessem imitá-lo e estar com ele.
Para fazer isso, precisamos saber quem Ele é e o que Ele deseja de nós. É por
isso que Deus nos deu a Bíblia. Ela é a revelação de Deus para nos equipar para
toda a boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela começa com a história da criação, para
nos mostrar o quanto Deus nos ama e o quanto Ele quer que estejamos com Ele.
Ela também nos mostra o quanto Ele odeia o pecado e a desobediência, as
barreiras que nos separam de nosso Criador.
I O MILÊNIO
1- Reino Milenial
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O estabelecimento
do reino milenar de Cristo se torna indispensável, porque somente assim, haverá
o cumprimento de todas as alianças feitas por Deus com Israel.
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Uma aliança é um pacto, é um acordo.
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E Deus fez vários
pactos, acordos com a nação de Israel, nas quais, Ele próprio Se obrigou a
cumpri-los, independente de o homem obedecer a Deus ou não.
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Quatro são as
alianças incondicionais de Deus para com a nação de Israel:
1-Aliança Abraâmica (Gênesis 12.1-3) – Nesta aliança Deus promete fazer de Abraão uma grande nação; esta nação teria a posse da terra; receberiam as bênçãos universais de Deus e através deles, se estenderiam a toda à nação esta mesma bênção por intermédio de Jesus Cristo.
2-Aliança Palestiniana (Deuteronômio 30.3-10) – Uma extensão da Aliança Abraâmica, onde Deus cita mais detalhes sobre a ocupação da Terra Prometida e as bênçãos concernentes a esta ocupação. Através desta aliança a restauração final e a conversão de Israel são garantidas.
3-Aliança Davídica (2 Samuel 7.4-17; 1Crônicas 173-15) – Nesta Aliança, Deus prometeu que Israel sempre teria um rei da linhagem de Davi, portanto, o trono seria de possessão perpétua da família Davídica, descendentes da tribo de Judá, sendo que este rei reinaria sobre a nação como um todo.
4-Nova Aliança (Jeremias 31.27-40; Hebreus 8.7-13) – Estabelece um novo coração para Israel, uma conversão genuína e autêntica. É estabelecida sobre o sacrifício vicário de Cristo e, por causa disso, garante bênção eterna para todo aquele que crê.
1-Aliança Abraâmica (Gênesis 12.1-3) – Nesta aliança Deus promete fazer de Abraão uma grande nação; esta nação teria a posse da terra; receberiam as bênçãos universais de Deus e através deles, se estenderiam a toda à nação esta mesma bênção por intermédio de Jesus Cristo.
2-Aliança Palestiniana (Deuteronômio 30.3-10) – Uma extensão da Aliança Abraâmica, onde Deus cita mais detalhes sobre a ocupação da Terra Prometida e as bênçãos concernentes a esta ocupação. Através desta aliança a restauração final e a conversão de Israel são garantidas.
3-Aliança Davídica (2 Samuel 7.4-17; 1Crônicas 173-15) – Nesta Aliança, Deus prometeu que Israel sempre teria um rei da linhagem de Davi, portanto, o trono seria de possessão perpétua da família Davídica, descendentes da tribo de Judá, sendo que este rei reinaria sobre a nação como um todo.
4-Nova Aliança (Jeremias 31.27-40; Hebreus 8.7-13) – Estabelece um novo coração para Israel, uma conversão genuína e autêntica. É estabelecida sobre o sacrifício vicário de Cristo e, por causa disso, garante bênção eterna para todo aquele que crê.
2- Propósitos
·
Na era milenar
haverá um novo templo, onde os judeus estabelecerão como centro da adoração no
milênio. Este Novo Templo será diferente dos demais, já destruídos, com
dimensões diferentes, móveis diferentes dos templos anteriores (Ezequiel 40 a
47).
1) Servirá para demonstrar a santidade de Deus.
2) Servirá para prover uma habitação para a glória de Deus.
3) Servirá para perpetuar o memorial do sacrifício.
4) Servirá para prover o centro do governo divino.
5) Servirá para prover a vitória sobre a maldição.
1) Servirá para demonstrar a santidade de Deus.
2) Servirá para prover uma habitação para a glória de Deus.
3) Servirá para perpetuar o memorial do sacrifício.
4) Servirá para prover o centro do governo divino.
5) Servirá para prover a vitória sobre a maldição.
·
Sacrifícios serão
novamente estabelecidos, no entanto, não serão meritórios, ou seja, para
perdoar os pecados.
·
Estes sacrifícios serão estabelecidos em
caráter memorial. Assim como a ceia é para nós hoje uma lembrança de que Cristo
morreu e ressuscitou, os sacrifícios no milênio mostrarão ou apontarão para tal
fato.
3-Caracteristicas
·
No
reinado milenar de Cristo estarão juntos com Ele os santos e os mártires, que
prêmio por sua lealdade e fidelidade a Deus.
·
E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu
lhe darei poder sobre as nações. E com vara de ferro as regerá; e serão
quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. Apocalipse
2:26-27.
·
Ao que vencer lhe
concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me
assentei com meu Pai no seu trono. Apocalipse 3:21
·
O reino de
Deus dentro do período milenar será
composto por todos aqueles que guardarem os mandamentos de Deus e permanecerem
fieis a Ele sempre, mesmo em período de tribulação.
·
Neste reino
estarão os mártires e os santos remidos que foram comprados como primícias a
Deus e ao Cordeiro, esses são imaculados sem culpa, não se encontrou mentira
nenhuma e se conservaram virgens.
·
Estes são os que
seguem o Cordeiro para onde quer que Ele vá.
II
O JUÍZO FINAL
1-Lago de fogo
·
Existe só um guia
seguro para dar a resposta: é a Palavra de Deus. Neste livro divino, nos é
revelado que há só dois destinos para a alma.
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O destino depende da decisão que o homem faz
aqui na terra. Para aquele que crê no Senhor Jesus e que aceita a provisão
divina para a salvação é um destino de gozo eterno junto com o Senhor (Mt
7:13-14; Lc 16:19-31; Jo 3:15-18; Jo 10:27-29; Ap 21:1-7).
·
Para aqueles,
porém, que rejeitam esta provisão, o destino é o lago do fogo, castigo eterno e
separação para sempre da face de Deus (Mt 7:13; Lc 16:19-31; Jo 3:18, 36; II
Tess 1:9; Ap 20:10-15).
·
A Bíblia nada não fala de “purgatório”, onde
se sofre por um tempo determinado antes de entrar no céu, e nem ainda de “limbus infantum” (limbo infantil) para
onde vão as crianças não aspergidas segundo os ritos de certos credos
religiosos.
·
A escolha do
homem é simples: o Céu, o lugar dos salvos, ou o lago do fogo, o lugar dos
perdidos.
·
O inferno é um lugar temporário onde as almas
dos perdidos estão encarceradas até o juízo do Grande Trono Branco (Ap 20:11-15),
quando a alma e o espírito serão ajuntados ao corpo e lançado no LAGO DE FOGO.
·
Deus afirma esta
verdade página após página de Sua Palavra. O Senhor Jesus Cristo fala da
“fornalha acesa”, onde haverá “choro e ranger de dentes” (Mt 13:42).
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Deixa bem
destacado que este lugar é lugar de “castigo eterno” (Mt 25:46) – tão terrível
é que, ali “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Is 66:24; Mc 9:43).
·
Os apóstolos também afirmam a mesma coisa.
Paulo fala de perdição (Fp 3:19) e a “penalidade
de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder” (II
Tess 1:9).
·
Pedro e Judas da “negridão das trevas” que espera o fim duma vida sem Cristo (II Pe
2:17; Jd 13) e João termina esta revelação dolorosa falando da “segunda morte”:
“E se alguém não foi achado inscrito no
livro da vida; esse foi lançado para dentro do lago do fogo” (Ap 20:15).
2-Julgamento
de Satanás
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Em Mateus 25:41 Cristo usa a expressão: “O diabo e
seus anjos”. Um destino comum espera
Satanás e esses anjos. Nessa
passagem Ele nos conta que o inferno foi preparado tanto para o diabo como para
seus anjos.
·
Concluímos que
esses anjos do qual Satanás é o líder e de cujo castigo eles farão parte, são
os anjos decaídos mencionados por Pedro e Judas.
·
Fica claro,
então, que Satanás é um anjo decaído e seus adeptos (anjos seguidores) também.
·
A declaração em
João 8:44 para o efeito que o diabo (caluniador)
“foi homicida desde o princípio” não precisa
ser tomado como permanecendo em conflito com o precitado.
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“Desde o
princípio” é uma referencia da existência de diabo: pode-se referir da
existência dele desde princípio da história da humanidade.
3-Trono Branco
·
O Julgamento do
Grande Trono Branco é encontrado em Apocalipse 20:11-15 e é o julgamento final
antes que os perdidos sejam lançados ao lago de fogo (o lugar de eterna punição
comumente conhecido como inferno).
·
Sabemos, através
de Apocalipse 20:7-15 que este julgamento ocorrerá após o milênio e após
Satanás, a besta e o falso profeta serem lançados ao lago de fogo (Apocalipse
20:7-10).
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Os livros que forem abertos (Apocalipse 20:12)
contêm registros dos feitos de todos, bons ou maus, porque Deus sabe tudo o que
já foi dito, feito ou mesmo pensado; e Ele recompensará ou punirá cada qual
adequadamente (Salmos 28:4; Salmos 62:12; Romanos 2:6; Apocalipse 2:23;
Apocalipse 18:6; Apocalipse 22:12).
·
Nessa hora é
aberto também outro livro, que é o “livro da vida” (Apocalipse 20:12).
·
Este é o livro
que determina se uma pessoa herdará vida eterna com Deus ou receberá punição
eterna no lago do fogo.
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Mesmo sendo os
crentes responsáveis por seus atos, eles são perdoados em Cristo e seus nomes
são escritos no “livro da vida desde a fundação do mundo” (Apocalipse 17:8).
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Das Escrituras também aprendemos que é neste
julgamento que Jesus assim julgará: “E os
mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as
suas obras” (Apocalipse 20:12) e
que o nome de qualquer um que não for achado no livro da vida, este será
lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:15).
III A NOVA CRIAÇÃO
1-Purificação pelo fogo
·
Purificação é um processo de limpeza, onde se tira toda sujeira ou
mistura de algum objeto deixando só uma substância em sua formação. Ex: um anel
de prata pura é só prata e nenhum outro metal. O OBJETIVO DA PURIFICAÇÃO É
LIMPAR.
COMO ERA O PROCESSO DE PURIFICAÇÃO?
·
A água lava e tira as impurezas exteriores e as impurezas mais profundas
que a água não consegue limpar, são tiradas no fogo ao derreter.
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Quando se queria
consagrar algum objeto, este era lavado e apresentado no altar do Senhor.
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Mas quando se
trata de um metal, QUE SUPORTA O FOGO, e se houvesse alguma mistura ou sujeira
mais profunda, devia passar pelo fogo e então toda sujeira que saísse pelas
beiradas do crisol era tirada até o metal brilhar e se tornar como um espelho.
·
Depois de
purificado pelo fogo tinha que passar pelas águas, e então era consagrado.
2- A Nova Jerusalém
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Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte
de Deus:
Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova e perfeita cidade
para representar a bênção da comunhão com Deus depois de um período de
sofrimento.
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Especificamente, falaram da
igreja ou do Reino do Messias que viria depois da purificação do cativeiro.
Este tema é especialmente forte em livros como Ezequiel (capítulos
40-48) e Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19).
·
Paulo desenvolveu o mesmo tema
quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus,
também, viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro século: “Mas
tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo a Jerusalém celestial... igreja
dos primogênitos” (Hebreus 12:22-23).
·
A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor.
Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu).
·
Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja já abençoada aqui na
terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto
histórico do livro.
·
O livro do
Apocalipse nos mostra que a Nova
Jerusalém não é apenas uma cidade, ela é muito mais do que
isso.
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A Nova
Jerusalém é a própria Noiva do Cordeiro (Ap 19:7). Essa
interpretação fica clara comparando Ap.21.9,10.
2-Reino Eterno
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Jesus disse que esse renascimento é uma obrigação para entrar no reino.
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Enquanto o homem só pensar em
termos físicos, ele não pode compreender a natureza do Reino Eterno, e,
portanto, atrairá muitas conclusões erradas sobre o cumprimento das profecias
sobre esse reino. Se o Reino de Cristo é espiritual, então a primeiro
pensamento deve ser espiritual. Jesus disse a Pilatos em João 18:36-37:
·
João 18:36-37 – Respondeu Jesus: O
meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os
meus servos, para que eu não fosse
entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui. Perguntou-lhe,
pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo,
a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha
voz.
·
“Nos últimos dias
se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se engrandecerá por
cima dos outeiros; concorrerão a ele todas as nações”.
·
Virão muitos
povos, e dirão: Vinde e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó. Ele
nos ensinará o que concerne seus caminhos, para que andemos nas suas veredas.
·
De Sião sairá a
Lei, e de Jerusalém, a Palavra do Senhor… Estes converterão suas espadas em
arados e as suas lanças em podadeiras.
·
Não levantará
espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra. “Vinde ó casa de Jacó,
andemos na luz do Senhor.” (Is. 2:2-5) ·.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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