segunda-feira, 6 de maio de 2019

A CURA DO FILHO DO OFICIAL E DO PARALÍTICO DE BETESDA


A CURA DO FILHO DO OFICIAL  E DO PARALÍTICO DE BETESDA
Jo. 5.1-8
Introdução: A cura do filho do Oficial do rei ocorre quando Jesus estava pela segunda vez em Caná. O Mestre voltou de Jerusalém para a Galileia, para a cidade do casamento, onde havia anteriormente realizado o seu primeiro milagre, transformando água em vinho. E o evangelista João descreve que ele tinha um filho, que estava gravemente enfermo, acometido por uma violenta febre maligna. Cafarnaum está situada em uma região tropical e pantanosa, que no verão e ainda mais no outono, fica cheia de insetos e mosquitos. “Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.” João 4: 46. Eram muitos os casos de vítimas fatais que essa febre, disseminada por esses vetores, fazia. E a febre chegou a um ponto tal, que o pai do menino, o oficial do rei, temia que seu filho estivesse à beira da morte.


JESUS CURA O FILHO DO OFICIAL
1- A fé baseada em milagres (Jo. 4.46-48)
·        Jesus está de volta a Caná da Galileia, onde operara seu primeiro milagre.
·        Exatamente nesse momento, sobre de Cafarnaum a Caná um oficial do rei Herodes, com seu filho enfermo, à beira da morte, para suplicar o socorro de Jesus.
·        Aqui não está um homem importante, mas um pai ansioso.
·        A sua posição social ou militar não significa nada, ele só consegue pensar no filho doente, que está preste a falecer.
·        Mas a notícia da volta de Jesus para Caná, havia se espalhado por toda a Galileia. E chegou ao conhecimento do oficial do rei, em Cafarnaum. Um fio de esperança se acende no seu coração. 
·        Este pai aflito, não poupa esforços e parte em uma jornada de aproximadamente 60km, pelo longo e estreito caminho que subia e levava até Caná, onde o Mestre estava.
·        “Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.” João 4: 47
·        E em seu comovente amor de pai, ele roga muitas vezes que Jesus descesse à Cafarnaum e curasse seu filho doente.
·        O Mestre, porém, diversas vezes colocava à prova a fé daqueles que lhe faziam pedidos.
2-A fé na Palavra de Jesus ( Jo. 4.49-52)
·       “Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.” João 4: 48.
·        Jesus com aquelas palavras, não falava somente ao pai suplicante, mas a todos os judeus que de uma forma geral, no curso da história de Israel, estavam sempre a pedir sinais e prodígios, para que pudessem crer em Deus ou em seus profetas.
·        Até o apóstolo Paulo chegou a esta conclusão, quando fala que os judeus “pedem um sinal”.
·        “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;” 1 Coríntios 1:22.
·        Eram assim, primeiro os judeus queriam ver, para depois crer.
·        Mas não pela palavra ou pelo testemunho de Jesus, e sim pelos milagres.
·        Entretanto o Mestre sabia que este tipo de fé era vacilante, imperfeita e superficial.
·        A vontade de Jesus era que seus discípulos acreditassem nas suas palavras, como a samaritana fez, não houve milagre em Samaria, mas eles creram na pregação e no testemunho de Jesus.
·        E o oficial do rei, em seu muito amor paterno, supera aquela prova inicial de fé, não se abate com a dura resposta do Mestre e continua humildemente rogando por seu filho querido.
·        “Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.” João 4:49.
3- A fé contagiante (Jo. 4.53,54)
·        E Jesus o submete a mais uma prova de fé: “Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive, e o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.” João 4: 50.
·        Estava o Mestre a despertar a fé genuína no coração daquele nobre.
·        Era preciso realmente fé, pois ele havia vindo de tão longe, pensando com suas categorias humanas de pensamentos, de que Jesus viria junto com ele, e entraria de forma triunfal em sua casa, e após uma linda oração, entregaria o seu filho restaurado em seus braços.
·        Mas ele saiu de Caná com apenas uma palavra: “vai o teu filho vive”.
·        Não foi nada do que havia imaginado, mas ele escolheu crer, acreditar e confiar na palavra de Jesus.
·        E o mordomo do rei, parte em sua provação, com aquela palavra do Mestre, com o coração cheio de esperança, só que mal sabia ele, que Jesus era a própria palavra viva de Deus.
II JESUS NO TANQUE DE BETESDA
1-O divino conhecimento de Jesus (Jo. 5.6)
·        Quando falamos sobre a cura milagrosa, ocorrida com o paralítico de Betesda, geralmente damos um foco maior em alguns aspectos mais cativantes, porém mais superficiais dessa linda passagem.
·        Somos impelidos a falar sobre perseverança, insistência em contar com a misericórdia de Deus, afinal, tanque de Betesda em Hebraico, significa “casa de misericórdia”.
·        Quando lemos a história do paralítico de Betesda, em João capítulo 5 ficou surpreso com uma história que revela muito sobre o abandono que os doentes daquela época sofriam.
·        Em Jerusalém, no tanque de Betesda, o texto descreve que havia um amontoado de doentes, a espera de uma gota de misericórdia.
·        O tanque de Betesda era uma espécie de hospital público da cidade, conhecido como Casa de Misericórdia.
·        Neles ficava deitada uma grande multidão de doentes: cegos; mancos e paralíticos.


2- Consequência do Pecado (Jo.5.14)
·        Aquele homem coxo ou paralítico teve um encontro com Jesus e, de repente, podia andar.
·        Este era um grande milagre.
·        Mas ele certamente necessitava de um maior: ter seus pecados perdoados.
·        O homem estava muito contente por estar fisicamente curado, mas precisava afastar-se de suas iniquidades e buscar o perdão de Deus, a fim de que espiritualmente  curado.
·        O perdão de Deus é o maior presente que nós podemos certamente receber.
·         Não devemos negligenciar a sua dádiva bondosa.
·        O paralítico do tanque de Betesda pode nos ensinar verdades preciosas.
·         Aplicando cada uma delas em nossas vidas, conseguiremos alcançar uma trajetória transformada, aproximando-se ainda mais de Deus.
·        Com lutas e pelejas, uma coisa é certa, aquele homem não desistiu!
·        Muitas das vezes na sua vida, você se vê sem esperança para algo, pois com o passar do tempo, foi ficando cada dia mais difícil, mas, Deus ainda é um Deus de milagres!
·        “A compaixão de Jesus e o seu conhecimento das necessidades mais profundas do homem, uniram-se para produzir esta pergunta. A primeira vista, isto parece um pouco tolo. Claro que o homem queria ficar bem, caso contrário não estaria no tanque, uma fonte de cura. Mas Jesus sabia que as pessoas acabavam se acostumando a uma vida de desgraça e infelicidade, perdendo a vontade de responder a uma adequada fonte de ajuda. Assim, esta era sem dúvida uma boa pergunta!”


3- A divina compaixão de Jesus ( Jo. 5.6)
·        Em João capítulo 5:1-16, nós encontramos a linda história sobre o paralítico de Betesda, que estava nessa condição há 38 anos, e esperava pelo anjo que descia e agitava as águas do tanque de Betesda.
·        Há uma dúvida recorrente sobre essa passagem, se o personagem principal dessa história era enfermo de nascença.
·        Vendo-o deitado  e sabendo  que vivia assim havia muito tempo, Jesus lhe perguntou: Queres ser curado?
·        Jesus distinguiu esse enfermo no meio da multidão.
·        Ele já não tinha mais sonhos para embalar (sem esperança).
·        Não foi ele que viu Jesus, foi Jesus quem o viu.
·        Jesus viu o seu passado, a sua condição e o futuro.
·        Viu que a causa da sua tragédia era o pecado da juventude.
·        Viu que ele estava colhendo o que plantou.
·        Depois de muitos anos de sua vida em sufoco, finalmente chegou o momento que ele recebeu a bênção divina.
·        Esse homem além de tudo nos deu uma verdadeira história de persistência, que apesar de a condição de vida que ele tinha dizer não, ele todos os dias persistia dizendo sim.

III  JESUS CURA O PARALÍTICO
1- Uma pergunta maravilhosa (Jo. 5.6)
·        E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?” João 5:6.
·        E o paralítico responde ao mestre, confessando a sua incapacidade. Ele tinha em si a vontade de ser curado, pois toda vez que a água era agitada, ele certamente com grande esforço, rastejava procurando chegar ao tanque. Porém não era suficiente.
·        O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.” João 5:7.
·        Aquela esperança e persistência em contar com a misericórdia divina já havia chamado a atenção do mestre.
·         E sendo Jesus a própria misericórdia encarnada e viva, o Mestre comovido com a situação daquele homem, declara a sua cura.

2- Uma ordem poderosa (Jo. 5.8)
·        “Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda”. 
·        “Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava.” João 5:8-9.
·        De tanto ele insistir, de confiar na misericórdia de Deus, um dia a própria misericórdia viva, Jesus Cristo, veio e o encontrou!
·        Muitos teriam desistido por muito, muito menos.
·         Mas se há algo que mexe com o coração de Deus é a persistência na Fé da misericórdia divina.
·        Há muitos exemplos nas escrituras sagradas.
·        “Pedi, e dar-se-vos-à; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Mateus 7:7.
·        Nunca devemos desistir de contar com a misericórdia de Deus. Aquele homem, ex-paralítico soube esperar e nunca deixou de ter fé.

3- Uma advertência preventiva (Jo.10-16).
·        Um homem que não andava há 38 anos havia sido curado, mas os fariseus  estavam mais preocupado  com a sua regras insignificantes do que  com a vida  e a saúde de um ser  humano.
·        É fácil darmos excessivas  atenção  aos nossos sistemas e regras  humanas, a ponto de nos esquecermos  das pessoas envolvidas.
·        Os lideres judeus  viram um milagre  poderoso de cura, mas segundo sua interpretação, uma importante  lei fora violada.
·        Eles colocaram o milagre de lado no momento  em que enfocaram  a violação de uma regra(lei), porque, para eles, esta era mais importante do que o milagre.
·        Deus está pronto para operar em nossa vida, mas podemos excluir as suas maravilhas, limitando-as  à nossas  opinião a respeito de como Ele operara. 

Pr. Carlos Borges (CABB)

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