1 Tm. 3.13-16
Introdução: Pedro exorta os anciãos (pastores) em relação à sua vocação
primária: apascentar o rebanho (1pedro 5.2). O ofício de um pastor é uma
extensão dos cuidados do Sumo Pastor (1Pedro 5.4). A maior parte das
qualificações do pastor (1Timóteo 3.1-7) demonstra o coração de um pastor que
deve estar disposto a dar a vida pelo seu rebanho. Embora, às vezes, haja pastoreio
envolvido no papel de um diácono, os principais dons necessários para o
diaconato são conjuntos de habilidades que permitem que um diácono sirva em uma
variedade de papéis que atendam às necessidades físicas singulares e urgentes
de uma igreja.
I UM BOM PASTOR
1- Caráter pessoal e hábitos (1 Tm. 3.1-3).
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Se um líder da igreja (presbítero) é uma
responsabilidade pesada, é porque a igreja pertence ao Deus vivo.
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Os líderes da igreja não devem ser eleitos por
serem populares, nem deve ser permitido que forcem sua trajetória até o topo.
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Em vez disso, devem ser escolhidos pela igreja
por seu respeito à verdade, por aquilo em que creem e pelo modo como vivem.
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A palavra Bispo (ou ancião) pode se referir a um
pastor, a um líder da igreja ou ao Pastor Presidente.
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O ministério pastoral exige senso de
responsabilidade, amor e paciência, alegria e abnegação, ordem e humildade.
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Se este ministério for mal exercido, será a
ruína da Igreja.
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A humildade, ao contrário do que se pensa,
ela fortalece a liderança do pastor, pois humildade revela, antes de tudo,
amor.
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Quem é humilde não se ofende, nem revida.
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A humildade livra o pastor do orgulho e da
arrogância.
2- Atitude perante a família (1 Tm. 3.4,5).
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Os trabalhadores cristãos às vezes cometem o
erro de pensar que seu trabalho é tão importante que eles o usam como desculpas
para ignorar suas famílias.
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A liderança espiritual, porém, deve começar em
casa.
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Se um homem não está disposto a cuidar,
disciplinar e ensinar seus filhos, não está qualificado para liderar a igreja.
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Um (a) pastor
(a) deve ter o caráter de um cristão, a sabedoria de um mestre, a fidelidade de
um mordomo, a humildade de um servo e o coração de um pai.
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Como exortou o Apóstolo Paulo: “torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no
procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1 Tm 4.12). “Sede meus imitadores,
como também eu o sou de Cristo” (1 Co 11.1).
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Um
pastor não deve se comportar como dominador do rebanho, mas deve guiar inspirar
e influenciar pelo exemplo (1 Pe 5:2-3).
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Deve lembrar-se do gesto do Senhor que lavou
os pés dos discípulos e que disse ter vindo para servir e não para ser servido.
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E
não devem fazer nada por partidarismo ou vanglória, mas por humildade.
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Considerando
os outros superiores a si mesmo, tendo em si o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus.
3- Experiências e boa reputação (1Tm. 3.6,7).
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É necessário, pois,
que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato,
respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar.
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Não deve ser apegado
ao vinho, nem violento, mas sim amável pacífico e não apegado ao dinheiro.
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Ele deve governar bem
sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.
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Pois, se alguém não
sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?
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Não pode ser
recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que
caiu o Diabo.
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Também deve ter boa
reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do
Diabo.
II UM BOM DIÁCONO
1-Caráter hábito e experiência (1Tm. 3.8,9).
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Os diáconos igualmente
devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros
desonestos.
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Devem apegar-se ao
mistério da fé com a consciência limpa.
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Devem ser
primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem
como diáconos.
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As mulheres(diaconisas)
igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em tudo.
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O diácono deve ser
marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa.
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Os que servirem bem alcançará
uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus.
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Irrepreensível significa alguém não sujeito a
punição ou repreensão.
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A ideia não é que um bispo ou ministro não
cometa mais pecado, mas, sim, que mostre uma conduta cristã madura e consistente
que não dá margem para vir a ser acusado de algum erro grave.
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Sóbrio significa sem bebida, lúcido; significa
ter controle do próprio corpo e da mente.
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E um estado de espírito de equilíbrio,
resultante de autocontrole.
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Honesto significa sincero e disciplinado.
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Hospitaleiro significa que recebe bem os
estranhos.
3-Provado por um tempo (1Tm. 3.10,11).
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No início da Igreja do primeiro século havia
líderes que orientavam os crentes quanto ao Evangelho, bem como à organização e
desenvolvimento da igreja local.
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Foi necessário, a fim de garantir o discipulado
integral da nova pessoa em Cristo, separar crentes idôneos e maduros na fé para
cuidarem desse precioso rebanho.
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Assim, os apóstolos de Cristo passaram a
estabelecer presbíteros para zelar pela administração e a vida espiritual da
igreja local.
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Crescer
na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo é indispensável para qualquer cristão, obviamente!
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Quando o crente não desenvolve a principal
característica do obreiro aprovado (estudar, aprender, crescer e ensinar a
Palavra), ele (a) acaba valorizando mais sua própria opinião, tradição ou
cultura do que a Palavra de Deus! (Is 8:20).
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Infelizmente há muitas pessoas por aí se dizendo
obreiros (as), profetas, missionários (as), pastores (as), etc., mas sem
nenhuma capacidade para ensinar a
Palavra de Deus, que é a fundamental
característica do obreiro aprovado.
3-Dedicação ao serviço (1Tm. 3.12,13).
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Servir:
isso mesmo, é o dom de servir.
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Servir é
ajudar, socorrer, auxiliar, estender a mão; é se oferecer, se dar, for útil,
prestar serviços; é o mesmo que ministrar, e é um dom.
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Ministério significa serviço.
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Ministrar
significa servir.
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Sendo
assim, não temos todos nós o dom de servir?
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Não temos todos nós um ministério?
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Ensino:
ensinar é um dom, transmitir o que foi aprendido.
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É claro que devemos examinar sempre as
Escrituras Sagradas para verificar se o que temos aprendido condiz com a
verdade, e, assim, a transmitir.
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Mas em coisas simples podemos transmitir o que
temos recebido de Deus.
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Por exemplo, a mulher samaritana (João 4)
rapidamente transmitiu aos moradores de sua cidade aquilo que havia acabado de
aprender: que Jesus é o Cristo.
III A IGREJA COLUNA DA VERDADE
1-Esperança de ver Timóteo (1 Tm. 3.14).
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O que levou esse jovem a escolher uma vida
assim?
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Que recompensas o levariam a fazer esses
sacrifícios?
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E como a fé de Timóteo pode nos ajudar?
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Timóteo tinha visto que Paulo vivia à altura
dessas palavras e corajosamente enfrentava tribulação a fim de levar as boas
novas a outros.
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Com o tempo, ficou evidente para Paulo que ele
iria morrer; pelo visto, ele seria executado logo. Paulo enviou a Timóteo uma
última carta inspirada.
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Nela, fez um emocionante pedido: “Faça todo o possível para me visitar em
breve.” (2 Timóteo 4:9).
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Paulo amava muito Timóteo; ele o chamou de
“filho amado e fiel no Senhor”. (1 Coríntios 4:17).
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Dá para
entender por que ele queria que esse amigo estivesse ao seu lado no fim de sua
vida. Assim, podemos nos perguntar: ‘As
pessoas me procuram para consolá-las quando estão enfrentando dificuldades?’
2-A Casa de Deus (1Tm. 3.15).
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A igreja não precisa promover entretenimento
para atrair os jovens, a TV já faz isso para manter o IBOPE, toda semana é
preciso criar algo novo para não perder a audiência.
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A ideologia pós-moderna é que igreja “boa” é
aquela grande, lotada de pessoas e que toda semana tem programas diferentes
para cada departamento para não ficar algo monótono.
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Não há uma preocupação com a palavra de Deus,
mas existe uma preocupação com o ego, com o “bem estar das pessoas”, isso é
humanismo. A igreja não é um local para você se sentir bem, mas incomodado com
a sua situação.
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No dia que você voltar da igreja e não se sentir
culpado por viver uma vida fora dos padrões de Deus, você precisa repensar se o
local que você frequenta realmente é um local que se cultua ao Deus verdadeiro.
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Um local que expõe as escrituras corretamente.
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A iluminação da palavra de Deus revela toda
perversidade que existe dentro do coração humano, tornando-o culpado, portanto
se não houver arrependimento sincero é possível que você seja condenado à morte
eterna.
3- O redentor da Igreja (1Tm. 3.16).
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As Escrituras testemunham constantemente que
somente Deus é o Salvador e ele não compartilha sua divina prerrogativa
gloriosa com ninguém.
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Falando por meio do profeta Isaías, Deus
declara: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador.”.
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Mesmo nesta era secular, não existe falta de deuses
ou salvadores.
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No entanto, contra a maré dessa variedade de
divindades e salvadores, as Escrituras são a única fonte que declara a salvação
como a obra exclusiva de um único Deus verdadeiro que criou o céu e a terra.
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Assim
como o profeta Jonas declarou da barriga do grande peixe: “Ao SENHOR pertence à
salvação!”.
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Portanto,
atribuir à obra da salvação ou garantir o título de “Salvador” a qualquer ser
que não seja Deus é uma grande blasfêmia.
Pr. Carlos Borges (CABB)