segunda-feira, 29 de julho de 2019

PASTORES, DIÁCONOS E A IGREJA



1 Tm. 3.13-16
Introdução: Pedro exorta os anciãos (pastores) em relação à sua vocação primária: apascentar o rebanho (1pedro 5.2). O ofício de um pastor é uma extensão dos cuidados do Sumo Pastor (1Pedro 5.4). A maior parte das qualificações do pastor (1Timóteo 3.1-7) demonstra o coração de um pastor que deve estar disposto a dar a vida pelo seu rebanho. Embora, às vezes, haja pastoreio envolvido no papel de um diácono, os principais dons necessários para o diaconato são conjuntos de habilidades que permitem que um diácono sirva em uma variedade de papéis que atendam às necessidades físicas singulares e urgentes de uma igreja.


I UM BOM PASTOR
1- Caráter pessoal e hábitos (1 Tm. 3.1-3).
·        Se um líder da igreja (presbítero) é uma responsabilidade pesada, é porque a igreja pertence ao Deus vivo.
·        Os líderes da igreja não devem ser eleitos por serem populares, nem deve ser permitido que forcem sua trajetória até o topo.
·        Em vez disso, devem ser escolhidos pela igreja por seu respeito à verdade, por aquilo em que creem e pelo modo como vivem.
·        A palavra Bispo (ou ancião) pode se referir a um pastor, a um líder da igreja ou ao Pastor Presidente.
·        O ministério pastoral exige senso de responsabilidade, amor e paciência, alegria e abnegação, ordem e humildade.
·        Se este ministério for mal exercido, será a ruína da Igreja.
·        A humildade, ao contrário do que se pensa, ela fortalece a liderança do pastor, pois humildade revela, antes de tudo, amor.
·        Quem é humilde não se ofende, nem revida.
·        A humildade livra o pastor do orgulho e da arrogância.

2- Atitude perante a família (1 Tm. 3.4,5).
·        Os trabalhadores cristãos às vezes cometem o erro de pensar que seu trabalho é tão importante que eles o usam como desculpas para ignorar suas famílias.
·        A liderança espiritual, porém, deve começar em casa.
·        Se um homem não está disposto a cuidar, disciplinar e ensinar seus filhos, não está qualificado para liderar a igreja.
·        Um (a) pastor (a) deve ter o caráter de um cristão, a sabedoria de um mestre, a fidelidade de um mordomo, a humildade de um servo e o coração de um pai.
·        Como exortou o Apóstolo Paulo: “torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1 Tm 4.12). “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” (1 Co 11.1).  
·        Um pastor não deve se comportar como dominador do rebanho, mas deve guiar inspirar e influenciar pelo exemplo (1 Pe 5:2-3).
·         Deve lembrar-se do gesto do Senhor que lavou os pés dos discípulos e que disse ter vindo para servir e não para ser servido.
·        E não devem fazer nada por partidarismo ou vanglória, mas por humildade.
·        Considerando os outros superiores a si mesmo, tendo em si o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
3- Experiências e boa reputação (1Tm. 3.6,7).
·        É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar.
·        Não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável pacífico e não apegado ao dinheiro.
·        Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.
·        Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?
·        Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o Diabo.
·        Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do Diabo.


II UM BOM DIÁCONO
1-Caráter hábito e experiência (1Tm. 3.8,9).
·        Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos.
·        Devem apegar-se ao mistério da fé com a consciência limpa.
·        Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos.
·        As mulheres(diaconisas) igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em tudo.
·        O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa.
·        Os que servirem bem alcançará uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus.
·        Irrepreensível significa alguém não sujeito a punição ou repreensão.
·        A ideia não é que um bispo ou ministro não cometa mais pecado, mas, sim, que mostre uma conduta cristã madura e consistente que não dá margem para vir a ser acusado de algum erro grave.
·        Sóbrio significa sem bebida, lúcido; significa ter controle do próprio corpo e da mente.
·        E um estado de espírito de equilíbrio, resultante de autocontrole.
·        Honesto significa sincero e disciplinado.
·        Hospitaleiro significa que recebe bem os estranhos.


3-Provado por um tempo (1Tm. 3.10,11).
·        No início da Igreja do primeiro século havia líderes que orientavam os crentes quanto ao Evangelho, bem como à organização e desenvolvimento da igreja local.
·        Foi necessário, a fim de garantir o discipulado integral da nova pessoa em Cristo, separar crentes idôneos e maduros na fé para cuidarem desse precioso rebanho.
·        Assim, os apóstolos de Cristo passaram a estabelecer presbíteros para zelar pela administração e a vida espiritual da igreja local.
·        Crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é indispensável para qualquer cristão, obviamente!
·        Quando o crente não desenvolve a principal característica do obreiro aprovado (estudar, aprender, crescer e ensinar a Palavra), ele (a) acaba valorizando mais sua própria opinião, tradição ou cultura do que a Palavra de Deus! (Is 8:20).
·        Infelizmente há muitas pessoas por aí se dizendo obreiros (as), profetas, missionários (as), pastores (as), etc., mas sem nenhuma capacidade para ensinar a Palavra de Deus, que é a fundamental característica do obreiro aprovado.

3-Dedicação ao serviço (1Tm. 3.12,13).
·        Servir: isso mesmo, é o dom de servir.
·         Servir é ajudar, socorrer, auxiliar, estender a mão; é se oferecer, se dar, for útil, prestar serviços; é o mesmo que ministrar, e é um dom.
·         Ministério significa serviço.
·         Ministrar significa servir.
·         Sendo assim, não temos todos nós o dom de servir?
·        Não temos todos nós um ministério?
·        Ensino: ensinar é um dom, transmitir o que foi aprendido.
·        É claro que devemos examinar sempre as Escrituras Sagradas para verificar se o que temos aprendido condiz com a verdade, e, assim, a transmitir.
·        Mas em coisas simples podemos transmitir o que temos recebido de Deus.
·        Por exemplo, a mulher samaritana (João 4) rapidamente transmitiu aos moradores de sua cidade aquilo que havia acabado de aprender: que Jesus é o Cristo.

III A IGREJA COLUNA DA VERDADE
1-Esperança de ver Timóteo (1 Tm. 3.14).
·        O que levou esse jovem a escolher uma vida assim?
·        Que recompensas o levariam a fazer esses sacrifícios?
·        E como a fé de Timóteo pode nos ajudar?
·        Timóteo tinha visto que Paulo vivia à altura dessas palavras e corajosamente enfrentava tribulação a fim de levar as boas novas a outros.
·        Com o tempo, ficou evidente para Paulo que ele iria morrer; pelo visto, ele seria executado logo. Paulo enviou a Timóteo uma última carta inspirada.
·        Nela, fez um emocionante pedido: “Faça todo o possível para me visitar em breve.” (2 Timóteo 4:9).
·        Paulo amava muito Timóteo; ele o chamou de “filho amado e fiel no Senhor”. (1 Coríntios 4:17).
·         Dá para entender por que ele queria que esse amigo estivesse ao seu lado no fim de sua vida. Assim, podemos nos perguntar: ‘As pessoas me procuram para consolá-las quando estão enfrentando dificuldades?’


2-A Casa de Deus (1Tm. 3.15).
·        A igreja não precisa promover entretenimento para atrair os jovens, a TV já faz isso para manter o IBOPE, toda semana é preciso criar algo novo para não perder a audiência.
·        A ideologia pós-moderna é que igreja “boa” é aquela grande, lotada de pessoas e que toda semana tem programas diferentes para cada departamento para não ficar algo monótono.
·        Não há uma preocupação com a palavra de Deus, mas existe uma preocupação com o ego, com o “bem estar das pessoas”, isso é humanismo. A igreja não é um local para você se sentir bem, mas incomodado com a sua situação.
·        No dia que você voltar da igreja e não se sentir culpado por viver uma vida fora dos padrões de Deus, você precisa repensar se o local que você frequenta realmente é um local que se cultua ao Deus verdadeiro.
·        Um local que expõe as escrituras corretamente.
·        A iluminação da palavra de Deus revela toda perversidade que existe dentro do coração humano, tornando-o culpado, portanto se não houver arrependimento sincero é possível que você seja condenado à morte eterna.

3- O redentor da Igreja (1Tm. 3.16).
·        As Escrituras testemunham constantemente que somente Deus é o Salvador e ele não compartilha sua divina prerrogativa gloriosa com ninguém.
·        Falando por meio do profeta Isaías, Deus declara: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador.”.
·        Mesmo nesta era secular, não existe falta de deuses ou salvadores.
·        No entanto, contra a maré dessa variedade de divindades e salvadores, as Escrituras são a única fonte que declara a salvação como a obra exclusiva de um único Deus verdadeiro que criou o céu e a terra.
·         Assim como o profeta Jonas declarou da barriga do grande peixe: “Ao SENHOR pertence à salvação!”.
·         Portanto, atribuir à obra da salvação ou garantir o título de “Salvador” a qualquer ser que não seja Deus é uma grande blasfêmia.

Pr. Carlos Borges (CABB)

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