Jo. 20.26-31
Introdução: O que nos faz diferentes das
demais religiões é crermos na ressurreição de Cristo. Apesar de respeitarmos
todas as religiões, sabemos que o Único que ressuscitou foi Jesus. Todos os
outros profetas, a quem se atribui o surgimento das diversas religiões, estão
no túmulo. Ora, se Cristo ressuscitou, sendo esse o alicerce da Fé, devemos crer
que Ele está vivo, que o túmulo onde Ele foi enterrado está vazio. Essa é a
verdadeira Páscoa.
I
GLORIOSA RESSURREIÇÃO
1- Pedra removida (Jo). 20.1-10
·
As pessoas que
ouvem sobre a ressurreição pela primeira vez, precisam de tempo para
compreender este fato surpreendente.
·
Como Maria
Madalena e os discípulos, podem passar por alguns estágios na fé:
1-
Inicialmente, pode pensar que a história e uma invenção, impossível de
acreditar (Jo, 20.2).
2-
Como Pedro, podem verificar os fatos, e continuarem intrigados sobre o que
aconteceu (Jo. 20.6).
3 –
Somente quando tiveram um encontro pessoal com Jesus, serão capazes de aceitar
o fato da ressurreição (Jo. 20.16).
4 –
Então, ao comprometerem-se com o Senhor ressurreto, consagrarão suas vidas para
servi-lo e começarão a entender completamente a realidade da presença de Jesus
com elas (Jo. 20. 28).
2- Roubo do Corpo (Jo. 20.2).
·
Do mesmo modo, é
altamente improvável que os seguidores de Jesus tivessem sido capazes de
remover o corpo com uma guarda romana protegendo o túmulo e uma pedra
gigantesca colocada em sua entrada.
·
E também não se pode creditar a eles a
invenção dos guardas dormindo como registrado em (Mateus 28:11).
·
A história
serviria apenas como propaganda caso os guardas tivessem permanecido acordados.
E porque os discípulos (ou quaisquer outras pessoas) iriam arriscar as suas vidas para roubar o corpo de Cristo.
E porque os discípulos (ou quaisquer outras pessoas) iriam arriscar as suas vidas para roubar o corpo de Cristo.
·
O registro
bíblico mostra como os discípulos estavam amedrontados, desencorajados e
desesperançados.
·
O único motivo
seria uma tentativa de enganar outras pessoas. Mas, tudo o que lemos sobre
esses homens indica que eles eram bons e honestos.
·
Como eles
poderiam, pelo resto de suas vidas, pregar algo que eles sabiam ser uma
mentira?
·
E, ainda mais, eles iriam ser capazes de
sofrer tanto e se sacrificar por algo que eles tinham por certo ser um engodo?
3-Tumulo Vazio (Jo. 20.3-18).
·
Devido ao pequeno
intervalo entre a morte de Jesus e o inicio do sábado judeu, no final da tarde
da sexta- feira, as mulheres que tinham estado ao lado da cruz não tinham tempo
de ungir Jesus.
·
Quando o sábado
judeu se iniciou no por do sol de sexta – feira, elas tiveram que ir para suas
casas e descansar.
·
Mas depois do por
do sol do sábado, provavelmente elas compraram ou prepararam suas especiarias,
então no primeiro dia da semana, de madrugada, sendo ainda escuro, Maria
Madalena foi ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus com certas especiarias.
·
De acordo com os
relatos de outros Evangelhos, ela estava acompanhada por Maria, mãe de Tiago,
Salomé (Mt. 28.1; Mc 16.1) e talvez outras mulheres.
·
O jardim
onde o túmulo de Jesus estava situado estava em grande comoção.
·
Os guardas que
estavam observando o túmulo de Jesus, tal como solicitado pelos judeus para ter
certeza de que ninguém iria roubar o corpo.
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De repente, foram
surpreendidos na escuridão da manhã por uma visão de anjos descendo ao túmulo e
rolando a pedra que tinha selado a tumba.
·
Eles fugiram em
terror desta prova do poder sobrenatural de Deus. Mt 28. 2-4
II
PAZ SEJA CONVOSCO
1-As portas trancadas (Jo. 20.19-23).
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"Naquele
mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas
trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles
e disse: — Que a paz esteja com vocês!” (João 20:19 NTLH).
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Os discípulos de
Jesus também um dia fecharam as portas.
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As portas foram fechadas por causa do medo.
·
O medo de se
relacionar fecha a portas.
·
Semelhantemente,
algumas pessoas com medo de mostrar como as casas se encontram fecham portas.
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O medo de expor a vida de pecados fecha a
portas.
·
O medo de alguém
perceber como somos como maridos, esposas filhos em casa, fecha a portas.
·
De portas
fechadas os relacionamentos ficam mais difíceis.
·
O medo continua fechando portas de casas e de
corações.
·
Mas, há outra
verdade no texto sagrado acima: portas fechadas não impedem Jesus de entrar.
·
Diz o texto que os discípulos “estavam reunidos de portas trancadas, com
medo dos líderes judeus”.
·
Então “Jesus chegou, ficou no meio deles”.
Jesus entra na vida daqueles que estão trancados.
·
Nenhuma porta
fechada pode impedir Jesus de entrar.
2-Visita surpreendente (Jo. 20.24-29).
·
O contexto é o
seguinte: Jesus morreu na Cruz; fora sepultado; e no domingo as mulheres
voltaram do túmulo noticiando que o corpo de Cristo já não estava mais lá.
·
Em seguida, Jesus
apareceu para Maria Madalena, que logo levou a notícia para todos: “Eu vi o Senhor”.
·
No versículo 19,
ao anoitecer daquele dia, no domingo, Jesus apareceu para todos os apóstolos
que estavam reunidos de portas fechadas e com medo.
·
O texto em
questão também nos mostra a ausência de um deles, Tomé, que não estava com os
apóstolos.
·
Onde estaria ele?
·
Ele não se escondeu e, enquanto os outros se
fecharam, ele estava fora.
·
Não que seja
melhor, mas mostra que não temia aparecer em público.
·
Tomé não aceitava
apenas ouvir a narração de Madalena, que contou com detalhes o momento em que
se encontrou com o Mestre.
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Tomé, ousadamente, expressa seu desejo
profundo.
·
Quem sabe, além
da dúvida nas palavras de seus irmãos, ele revela a agonia pessoal de sua alma?
·
Ele quer fazer a sua experiência e, ouvir seus
companheiros, fez aumentar o desejo dele.
3-O Propósito Estabelecido (Jo. 20.30,31).
·
João explica
porque escreveu este Evangelho: para
encorajar a fé em Jesus como o Cristo e
o Filho.
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Todos os sinais Miraculosos
neste Evangelho apontam para Jesus como sendo o Cristo e o Filho de Deus, que
veio dar vida a todos àqueles que creem.
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Muito
provavelmente, João escreveu este Evangelho para encorajar aqueles que já
criam, para que continuassem na sua fé.
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Nós, que cremos,
somos encorajados a ler e reler o Evangelho de João para continuarmos na nossa
fé.
·
Tudo o que
precisamos fazer para entender mais completamente a vida e a missão de Jesus, é
estudar os Evangelhos.
·
Os Evangelhos
incluem tudo o que é necessário saber para crer que Jesus, o Filho de Deus, por
cujo intermédio nós recebemos a vida eterna.
III DISCÍPULOS RESTAURADOS
1- Uma pescaria frustrada (Jo. 21.1-3).
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Aqui diz que
Jesus estava junto ao lago de Genesaré, também chamado Mar de Tiberíades e Mar
da Galiléia, por causa da sua grande extensão; mede 21 km por 12 km de largura.
·
Grandes milagres
do ministério de Jesus aconteceram ao redor desse lago, pois ele tem muitas
cidades em suas margens como: Tiberíades, Cafarnaum. Aqui no texto a Bíblia
fala que a multidão apertava Jesus para ouvir a palavra de Deus.
·
Foi rodeado por
uma grande multidão, ávida por voltar a escutá-lo. Dois barcos estavam
amarrados na praia.
·
Os pescadores
lavavam e limpavam suas redes. Os donos eram Simão Pedro e Zebedeu, pai de
Tiago e João.
·
O Mestre observa
aqueles desanimados pescadores, cansados de uma noite inteira
de trabalho. Já se fazia dia e eles ainda trabalhavam retirando ervas e
lodo das malhas de suas redes.
·
“E, quando acabou de falar, disse
a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as
vossas redes para pescar.” Lucas 5:4.
·
Pedro declara que ele e seus companheiros não conseguiram nada apanhar
durante a noite, o melhor período para pesca. Naquele momento da ordem
de Jesus, as circunstâncias
não eram favoráveis para se pescar.
·
E Pedro, um pescador profissional, acostumado a seguir seus instintos de
exímio pescador, experimentado trabalhador do mar, em um esforço, deixa de lado
a sua percepção humana e passa a confiar somente na
palavra de Jesus.
·
“E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre,
havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra,
lançarei a rede.” Lucas 5:5.
·
Ele que sempre prometeu que nunca nos deixaria só, mas sim
que estaria conosco nas horas mais
difíceis de nossas
vidas.
·
A pesca maravilhosa milagrosa
·
No ponto desejado pela ciência divina
de Jesus, foi
lançada a rede. Apanharam tantos peixes que ao tentar retirar a rede da água,
as malhas começaram a se romper. Era a pesca maravilhosa!
·
Pedro e seus companheiros fizeram um sinal aos filhos de Zebedeu, que
estavam num outro barco próximo, para que viessem ajudá-los.
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“E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompias-lhes
a rede.” Lucas 5:6.
2- Presença
Amorosa (Jo. 21-4-14).
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Jesus pregando à
multidão, não deixou de notar a dificuldade que seus discípulos passavam.
·
Quanta preocupação passava pela cabeça daqueles árduos
trabalhadores.
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“E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o
afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.”
Lucas 5:3.
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Nada apanhamos
·
E Jesus espremido pelo povo, ensinando, sobe no barco de Pedro e se
distancia um pouco da margem, senta-se e fala à multidão daquele púlpito
improvisado, num lindo cenário que balançava suavemente sobre as ondas.
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Ao término disse a Pedro: “Vai ao
mar alto e lançai as vossas redes a pescar”. Esta ordem era literal e ao
mesmo tempo alegórica, pois tinha também a finalidade de ilustrar uma
verdade espiritual
que Pedro aprenderia em seguida.
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Jesus tinha vindo aos discípulos para incentiva-los a respeito do seu
trabalho futuro – especialmente a Pedro.
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O texto parece deixar implícito que Jesus tinha
vindo para lembra-los de que não deveriam voltar à sua antiga vida de
pescadores.
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Eles os tinham chamados para serem pescadores de almas (Lc 5.10).
3-
Restauração Maravilhosa (Jo. 21.15-25).
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Depois de
preparar alguns peixes para eles comerem, Jesus pergunta a Simão Pedro: “Simão,
filho de João, você me ama mais do que a estes?”.
·
Do que Jesus está
falando? Pedro gosta muito de ser pescador.
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Então, parece que
Jesus está perguntando onde está o coração de Pedro.
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Será que ele ama
mais o seu negócio de pesca do que as coisas que Jesus ensina?
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O que Pedro disse naquele dia não foi da boca
pra fora.
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Ele mostrou que
amava a Jesus por trabalhar de coração na obra de pregar e fazer discípulos.
·
Pedro foi muito
usado por Jesus para ajudar os cristãos naquele tempo.
Pr. Carlos Borges (CABB)
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