quinta-feira, 4 de julho de 2019

A GLORIOSA RESSURREIÇÃO DE JESUS



Jo. 20.26-31
Introdução: O que nos faz diferentes das demais religiões é crermos na ressurreição de Cristo. Apesar de respeitarmos todas as religiões, sabemos que o Único que ressuscitou foi Jesus. Todos os outros profetas, a quem se atribui o surgimento das diversas religiões, estão no túmulo. Ora, se Cristo ressuscitou, sendo esse o alicerce da Fé, devemos crer que Ele está vivo, que o túmulo onde Ele foi enterrado está vazio. Essa é a verdadeira Páscoa.

I GLORIOSA RESSURREIÇÃO
1- Pedra removida (Jo). 20.1-10
·        As pessoas que ouvem sobre a ressurreição pela primeira vez, precisam de tempo para compreender este fato surpreendente.
·        Como Maria Madalena e os discípulos, podem passar por alguns estágios na fé:
           1- Inicialmente, pode pensar que a história e uma invenção, impossível de acreditar (Jo, 20.2).
           2- Como Pedro, podem verificar os fatos, e continuarem intrigados sobre o que aconteceu (Jo. 20.6).
           3 – Somente quando tiveram um encontro pessoal com Jesus, serão capazes de aceitar o fato da ressurreição (Jo. 20.16).
           4 – Então, ao comprometerem-se com o Senhor ressurreto, consagrarão suas vidas para servi-lo e começarão a entender completamente a realidade da presença de Jesus com elas (Jo. 20. 28).

2- Roubo do Corpo (Jo. 20.2).
·        Do mesmo modo, é altamente improvável que os seguidores de Jesus tivessem sido capazes de remover o corpo com uma guarda romana protegendo o túmulo e uma pedra gigantesca colocada em sua entrada.
·         E também não se pode creditar a eles a invenção dos guardas dormindo como registrado em (Mateus 28:11).
·        A história serviria apenas como propaganda caso os guardas tivessem permanecido acordados.
E porque os discípulos (ou quaisquer outras pessoas) iriam arriscar as suas vidas para roubar o corpo de Cristo.
·        O registro bíblico mostra como os discípulos estavam amedrontados, desencorajados e desesperançados.
·        O único motivo seria uma tentativa de enganar outras pessoas. Mas, tudo o que lemos sobre esses homens indica que eles eram bons e honestos.
·        Como eles poderiam, pelo resto de suas vidas, pregar algo que eles sabiam ser uma mentira?
·         E, ainda mais, eles iriam ser capazes de sofrer tanto e se sacrificar por algo que eles tinham por certo ser um engodo?

3-Tumulo Vazio (Jo. 20.3-18).
·        Devido ao pequeno intervalo entre a morte de Jesus e o inicio do sábado judeu, no final da tarde da sexta- feira, as mulheres que tinham estado ao lado da cruz não tinham tempo de ungir Jesus.
·        Quando o sábado judeu se iniciou no por do sol de sexta – feira, elas tiveram que ir para suas casas e descansar.
·        Mas depois do por do sol do sábado, provavelmente elas compraram ou prepararam suas especiarias, então no primeiro dia da semana, de madrugada, sendo ainda escuro, Maria Madalena foi ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus com certas especiarias.
·        De acordo com os relatos de outros Evangelhos, ela estava acompanhada por Maria, mãe de Tiago, Salomé (Mt. 28.1; Mc 16.1) e talvez outras mulheres.
·        O jardim onde o túmulo de Jesus estava situado estava em grande comoção.
·        Os guardas que estavam observando o túmulo de Jesus, tal como solicitado pelos judeus para ter certeza de que ninguém iria roubar o corpo.
·        De repente, foram surpreendidos na escuridão da manhã por uma visão de anjos descendo ao túmulo e rolando a pedra que tinha selado a tumba.
·        Eles fugiram em terror desta prova do poder sobrenatural de Deus. Mt 28. 2-4


II PAZ SEJA CONVOSCO
1-As portas trancadas (Jo. 20.19-23).
·        "Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: — Que a paz esteja com vocês!” (João 20:19 NTLH).
·        Os discípulos de Jesus também um dia fecharam as portas.
·         As portas foram fechadas por causa do medo.
·        O medo de se relacionar fecha a portas.
·        Semelhantemente, algumas pessoas com medo de mostrar como as casas se encontram fecham portas.
·         O medo de expor a vida de pecados fecha a portas.
·        O medo de alguém perceber como somos como maridos, esposas filhos em casa, fecha a portas.
·        De portas fechadas os relacionamentos ficam mais difíceis.
·         O medo continua fechando portas de casas e de corações.
·        Mas, há outra verdade no texto sagrado acima: portas fechadas não impedem Jesus de entrar.
·         Diz o texto que os discípulos “estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus”.
·        Então “Jesus chegou, ficou no meio deles”. Jesus entra na vida daqueles que estão trancados.
·        Nenhuma porta fechada pode impedir Jesus de entrar.


2-Visita surpreendente (Jo. 20.24-29).
·        O contexto é o seguinte: Jesus morreu na Cruz; fora sepultado; e no domingo as mulheres voltaram do túmulo noticiando que o corpo de Cristo já não estava mais lá.
·        Em seguida, Jesus apareceu para Maria Madalena, que logo levou a notícia para todos: “Eu vi o Senhor”.
·        No versículo 19, ao anoitecer daquele dia, no domingo, Jesus apareceu para todos os apóstolos que estavam reunidos de portas fechadas e com medo.
·        O texto em questão também nos mostra a ausência de um deles, Tomé, que não estava com os apóstolos.
·         Onde estaria ele?
·         Ele não se escondeu e, enquanto os outros se fecharam, ele estava fora.
·        Não que seja melhor, mas mostra que não temia aparecer em público.
·        Tomé não aceitava apenas ouvir a narração de Madalena, que contou com detalhes o momento em que se encontrou com o Mestre.
·         Tomé, ousadamente, expressa seu desejo profundo.
·        Quem sabe, além da dúvida nas palavras de seus irmãos, ele revela a agonia pessoal de sua alma?
·         Ele quer fazer a sua experiência e, ouvir seus companheiros, fez aumentar o desejo dele.

3-O Propósito Estabelecido (Jo. 20.30,31).
·        João explica porque escreveu este Evangelho: para encorajar a fé em Jesus como o Cristo e  o Filho.
·        Todos os sinais Miraculosos neste Evangelho apontam para Jesus como sendo o Cristo e o Filho de Deus, que veio dar vida a todos àqueles que creem.
·        Muito provavelmente, João escreveu este Evangelho para encorajar aqueles que já criam, para que continuassem na sua fé.
·        Nós, que cremos, somos encorajados a ler e reler o Evangelho de João para continuarmos na nossa fé.
·        Tudo o que precisamos fazer para entender mais completamente a vida e a missão de Jesus, é estudar os Evangelhos.
·        Os Evangelhos incluem tudo o que é necessário saber para crer que Jesus, o Filho de Deus, por cujo intermédio nós recebemos a vida eterna.


III DISCÍPULOS RESTAURADOS
1- Uma pescaria frustrada (Jo. 21.1-3).
·        Aqui diz que Jesus estava junto ao lago de Genesaré, também chamado Mar de Tiberíades e Mar da Galiléia, por causa da sua grande extensão; mede 21 km por 12 km de largura.
·        Grandes milagres do ministério de Jesus aconteceram ao redor desse lago, pois ele tem muitas cidades em suas margens como: Tiberíades, Cafarnaum. Aqui no texto a Bíblia fala que a multidão apertava Jesus para ouvir a palavra de Deus.
·        Foi rodeado por uma grande multidão, ávida por voltar a escutá-lo. Dois barcos estavam amarrados na praia.
·        Os pescadores lavavam e limpavam suas redes. Os donos eram Simão Pedro e Zebedeu, pai de Tiago e João.
·        O Mestre observa aqueles desanimados pescadores, cansados de uma noite inteira de trabalho. Já se fazia dia e eles ainda trabalhavam retirando ervas e lodo das malhas de suas redes.


·         “E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.” Lucas 5:4.
·        Pedro declara que ele e seus companheiros não conseguiram nada apanhar durante a noite, o melhor período para pesca. Naquele momento da ordem de Jesus, as circunstâncias não eram favoráveis para se pescar.
·        E Pedro, um pescador profissional, acostumado a seguir seus instintos de exímio pescador, experimentado trabalhador do mar, em um esforço, deixa de lado a sua percepção humana e passa a confiar somente na palavra de Jesus.
·        “E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.” Lucas 5:5.
·        Pedro inicia o seu aprendizado em crer e confiar na providência de Deus.
·        Ele que sempre prometeu que nunca nos deixaria só, mas sim que estaria conosco nas horas mais difíceis de nossas vidas.
·        A pesca maravilhosa milagrosa
·        No ponto desejado pela ciência divina de Jesus, foi lançada a rede. Apanharam tantos peixes que ao tentar retirar a rede da água, as malhas começaram a se romper. Era a pesca maravilhosa!
·        Pedro e seus companheiros fizeram um sinal aos filhos de Zebedeu, que estavam num outro barco próximo, para que viessem ajudá-los.
·        “E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompias-lhes a rede.” Lucas 5:6.

2- Presença Amorosa (Jo. 21-4-14).
·        Jesus pregando à multidão, não deixou de notar a dificuldade que seus discípulos passavam.
·        O sustento de suas famílias, o alimento que necessitavam o pagamento dos impostos a Roma.
·        Quanta preocupação passava pela cabeça daqueles árduos trabalhadores.
·        “E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.” Lucas 5:3.
·        Nada apanhamos
·        E Jesus espremido pelo povo, ensinando, sobe no barco de Pedro e se distancia um pouco da margem, senta-se e fala à multidão daquele púlpito improvisado, num lindo cenário que balançava suavemente sobre as ondas.
·        Ao término disse a Pedro: “Vai ao mar alto e lançai as vossas redes a pescar”. Esta ordem era literal e ao mesmo tempo alegórica, pois tinha também a finalidade de ilustrar uma verdade espiritual que Pedro aprenderia em seguida.
·        Jesus tinha vindo aos discípulos para incentiva-los a respeito do seu trabalho futuro – especialmente a Pedro.
·         O texto parece deixar implícito que Jesus tinha vindo para lembra-los de que não deveriam voltar à sua antiga vida de pescadores.
·        Eles os tinham chamados para serem pescadores de almas (Lc 5.10).
3- Restauração Maravilhosa (Jo. 21.15-25).
·        Depois de preparar alguns peixes para eles comerem, Jesus pergunta a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que a estes?”.
·        Do que Jesus está falando? Pedro gosta muito de ser pescador.
·        Então, parece que Jesus está perguntando onde está o coração de Pedro.
·        Será que ele ama mais o seu negócio de pesca do que as coisas que Jesus ensina?
·        Pedro diz: “O senhor sabe que eu o amo.” (João 21:15)
·         O que Pedro disse naquele dia não foi da boca pra fora.
·        Ele mostrou que amava a Jesus por trabalhar de coração na obra de pregar e fazer discípulos.
·        Pedro foi muito usado por Jesus para ajudar os cristãos naquele tempo.

Pr. Carlos Borges (CABB)

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