A EXPERIÊNCIA DA
CONVERSÃO
Jo. 3.3-6
Introdução: O homem foi criado à semelhança de Deus, e o propósito de
Deus foi que a criatura o adorasse como criador, e o servisse. Porém o homem o
desobedeceu pecando e se apartando de Deus. A separação provocou a morte
espiritual, porém Deus que ama sua criatura, estabeleceu um plano de resgate,
para trazer de volta a vida sua criatura que havia MORRIDO, espiritualmente.
I O QUE É CONVERSÃO
1-Regeneração (Tt. 3.5/Ef. 2.1-5).
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As três pessoas da trindade são mencionada em Tt
3.5, porque elas participam da obra da salvação.
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Baseado na obra redentora de Seu filho, o Pai
nos perdoa e nos envia o seu Espírito Santo, para nos lavar dos nossos pecados e
nos renovar continuamente.
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O fato de todas as pessoas, sem exceção,
cometeram pecados prova que sem Cristo temos uma natureza má.
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Estamos perdidos no mal e não podemos nos
salvar, será que isso significa que apenas os cristãos são salvos?
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Claro que não – muitas pessoas fazem bem ao
próximo. Somente unidos a uma perfeita vida em Cristo poderemos nos tornar agradáveis
aos olhos de Deus.
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Regeneração é dar uma volta de 360º, deixar a
pratica do pecado e se voltar para Cristo.
2-Justificação (Rm1. 17- Ef 2.8)
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As Boas Novas revelam como Deus foi justo em seu
plano para nos salvar e como podemos estar prontos e adequados para a vida
eterna.
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Ao confiar em Cristo, nosso relacionamento com
Deus torna-se perfeito.
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Do começo ao fim das Escrituras, Deus declara
que estamos bem com Ele por causa de nossa fé em Cristo, e somente por esta fé.
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Como a nossa salvação e até mesmo a nossa fé
representam dádivas recebidas, devemos servir ao Senhor com gratidão, louvor e
alegria.
Santificação (2 Co.5.17)
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Os cristãos são pessoas completamente novas em
seu interior.
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O Espírito Santo lhes dá uma nova vida, sendo
assim, não são mais os mesmos.
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Não somos reformados, reabilitados, ou
reeducados, somos recriados (novas criaturas), e passamos a viver em uma união
vital com Cristo.
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Por ocasião da conversão, não apenas viramos uma
pagina de nossa vida velha, começamos uma nova vida sob o controle de um novo
Mestre.
II O QUE NÃO É CONVERSÃO
1-Reforma Pessoal (Is. 64.6).
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O pecado nos torna impuro e nos impede de nos
aproximarmos de Deus, como se fossemos pedintes em trapos imundos, desejando
participar da mesa do Rei.
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Nossos melhores esforços ainda estão
contaminados com o pecado, portanto, a nossa única esperança é a fé em Jesus
Cristo.
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Se implorarmos a aprovação de Deus, baseado em
nossa “boa” conduta, Deus responderá que a nossa justiça não é mais do que
“trapos imundo”, quando comparado à sua infinita justiça.
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Esta mensagem destina-se principalmente às
pessoas que não se arrependem, e não aos verdadeiros seguidores de Deus (Cristo).
2-Religiosidade (At 22.1-14)
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Quando testemunharmos de Cristo, primeiro
precisamos nos identificar com o nosso público, eles nos ouvirão com muito mais
atenção se perceberem algo em comum com conosco.
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O apóstolo Paulo, sempre tentava estabelecer um
ponto em comum com seu público antes de lançar uma defesa completa do
cristianismo.
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Depois de ganhar a atenção e estabelecer um
ponto em comum com seu público, Paulo deu seu testemunho.
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Contou como veio a crê em Cristo, ser razoável é
bom, mas também é importante compartilhar o que Cristo tem feito em nossa vida.
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Mas embora apresentemos bem a mensagem, nem
todos a aceitarão. Paulo sabia disso, devemos fielmente e responsavelmente
apresentar as boas Novas e deixar os RESULTADOS COM DEUS.
3-Frequentar a Igreja (AT 4.12)
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Muitas pessoas reagem negativamente ao fato de
não existir outro nome além do de Jesus ao qual possamos clamar por salvação.
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Mas isso não foi algo que a igreja decidiu, foi
o ensinamento do próprio Senhor Jesus Cristo (Jo 14.6).
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Deus que designou a Jesus para ser o SALVADOR do
mundo, ninguém mais pode ser igual a Ele.
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Os cristãos devem ter a mente aberta para muitos
assuntos, porém não devem questionar por intermédio de quem somos salvos do
pecado, afinal, nenhum outro Mestre religioso poderia morrer por nossos
pecados; nenhum outro veio a terra como o único Filho de Deus; nenhum outro
ressuscitou dos mortos.
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Nosso foco deve estar em Jesus, que foi dado
pelo Pai como mediador, a fim de que o homem pudesse ter um relacionamento
eterno com Deus, não existe qualquer outro NOME ou CAMINHO.
III EVIDÊNCIA DA SALVAÇÃO
1-Mudança (2 Co 5.17;Ef 4.22-24)
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Quando enfrentamos grandes dificuldades, é fácil
enfocarmos a dor em vez de nossa meta final.
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Devemos nos espelhar nos atletas que concentram suas
forças na linha de chegado sem levar em consideração o sacrifício e desconforto
da competição, pois seu objetivo é vencer, nunca perder, e se perder, faz parte
do processo de aperfeiçoamento.
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O atleta vencedor receberá um “troféu” de valor
momentâneo, pois são perecíveis, já os servos do Senhor, se vencerem suas
jornadas, ainda que sobre sofrimento, recebererão um galardão (recompensa)
eterno, que é morar com Jesus no céu.
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Não importa o que nos acontecerá nesta vida,
teremos a garantia de vida eterna, quando todo sofrimento terminar e toda a
tristeza desaparecerá (Is. 35.10).
2-Vitória (I Jo 5.4)
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Jesus nunca prometeu que seria fácil obedecê-lo,
mas, trabalho árduo e a autodisciplina de servir a Cristo não consistem em um
fardo para aqueles que o amam.
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E se a nossa carga começar a parecer pesada,
podemos sempre confiar em Cristo para nos ajudar a suportá-la (Mt 11.28-30).
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Uma pessoa pode estar carregando um pesado jugo
de pecado, excessiva exigências dos líderes religiosos, opressão e perseguições
e/ou cansaço na busca a Deus.
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Mas Jesus liberta as pessoas de todas estas
cargas.
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O alívio que Ele promete é o AMOR, a cura e a
paz com Deus, e não o fim de toda labuta.
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O relacionamento com Deus mudará o trabalho
enfadonho e sem sentido, transformando-o em objetiva produtividade espiritual.
3-Família de Deus (Jo 1.12
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Todo aquele que aceitou Jesus Cristo como
SALVADOR de sua vida renasceu espiritualmente, recendo uma nova vida de Deus.
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Por meio da fé em Cristo, este novo NASCIMENTO
ocorre de dentro para fora; nossa atitude, nossos desejos e motivos são
reformulados.
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Na cultura romana, o filho ADOTADO perdia todos
os direitos que possuía em relação à família anterior, e recebia todos os
direitos de filho legitimo em sua nova família.
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Ele se tornava herdeiro dos bens de seu novo
PAI, da mesma forma, quando alguém se torna um cristão, recebe todos os
privilégios e responsabilidade de filho na família de Deus.
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Um dos privilégios mais importante é ser guiado
pelo Espírito Santo (Gl 4.5,6), possivelmente existem ocasiões em que não
sentimos que pertencemos a Deus, mas o Espírito Santo testemunha que somos.
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Sua presença em nosso interior nos faz lembrar
quem somos e nos encoraja com o amor de Deus (Gl 4.5)
Ev. Carlos Borges(CABB)
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