quarta-feira, 28 de maio de 2014

JESUS E OS QUATRO EVANGELHOS




Jo. 1.1-9
Introdução: Entre os incontáveis livros escritos sobre vidas de homens, não há nenhum que se equipare aos quatro (4) Evangelhos, pois nunca houve homem como Jesus, cuja história aqueles quatro relatam. Os Evangelhos  são  registros fascinantes da sua vida, repletos de nomes de pessoas e lugares e plenos de descrições de eventos dramáticos e significativos.

I UM EVANGELHO EM QUATRO NARRAÇÕES
1-O valor dos quatro relatos
Na sabedoria de Deus, Ele não nos conferiu apenas um relato da vida de Jesus, mas quatro.
·         Poderíamos fazer a pergunta: Qual é o valor de se ter mais de um registro da vida de Cristo?
·         Primeiro, a variedade de narrativas serve para chamar a atenção de muitos tipos diferentes de pessoas.
·         Quando os Evangelhos foram originalmente escritos, cada qual tinha alguma característica especial que apelava para certo grupo.
·         MATEUS, por exemplo, ressaltava o cumprimento das profecias do Antigo Testamento na vida de Cristo. Essa  ênfase fazia os judeus dar um valor especial à narrativa de Mateus.
·         MARCO enfocou o ministério dinâmico e ativo de Jesus, e adicionou pormenores em seu registro que eram interessantes aos leitores romanos.
·         LUCAS escreveu o seu registro do ponto-de-vista de um gentio que recebeu profunda compreensão da missão salvífica de Cristo.
·         Os leitores gentios podiam identificar-se com sua perspectiva, enquanto ele narrava à história do progresso e avanço dessa missão.
·         JOÃO, ao apresentar Cristo como o Verbo eterno, conquistava a atenção de pessoas meditativas, que estavam buscando respostas para grandes questões acerca do significado da vida, da história e da eternidade.
·         Desde que foram escritos, os evangelhos têm atraído homens e mulheres de todas as circunstancias, posições na vida e origem nacional. Assim continuam fazendo até os dias de hoje.
2-Características principal das quatro narrativas.
·         Os relatos dos evangelhos são seletivos. Não são listas exclusivas de tudo quanto Jesus disse e fez. Conforme observou João: “Há, porém, ainda, muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem” (João 21:25).
·         Dentre a multidão de eventos ocorridos durante a vida terrena de Cristo, cada autor sagrado, guiado pelo Espírito Santo, escolheu somente alguns para serem incluídos na sua narrativa.
·         Para exemplificar, a infância e a juventude de Jesus são passadas em silêncio, excetuando os treze versículos que Lucas devotou a esse período (Lucas 2:40-52).
·           A Semana da Paixão, por outro lado, é descrita com grandes pormenores por todos os quatro escritores. Mateus, Marcos e Lucas incluíram muita matéria em comum.
·           Mas João incluiu muitas coisas que nenhum dos outros três registrou, todos esses fatos demonstram a seletividade das narrativas dos evangelhos.
·         As narrativas dos evangelhos também são harmoniosas entre si, embora cada escritor sagrado tivesse selecionado o seu material, todos eles seguiram o mesmo padrão básico, desdobrando os principais eventos da história.
·         Há a introdução de Jesus no Seu ministério público, feita por João Baptista, em seguida, aparecem milagres, ensinamentos e encontros de Jesus com os Seus discípulos, com indivíduos diferentes e com líderes judeus.
·         Os relatos dos evangelhos são seletivos. Não são listas  exclusivas de tudo quando Jesus fez ou disse.
·         João observou que, se fossem escritos cada coisa que Jesus fez, uma por uma, o volume escrito, seria muito grande, que não caberiam no mundo os volumes dos livros escritos.
·         Dentre a multidão de eventos ocorridos durante a vida terrena de Jesus, cada autor sagrada, guiado pelo Espírito Santo, escolheu somente certos detalhes para serem incluídos em sua narrativa.
·         Também é retratada a divisão entre aqueles que aceitavam a Jesus e aqueles que o rejeitavam.
·         Finalmente, há a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, seu julgamento, sua crucificação e sua ressurreição.
II LUGARES ONDE JESUS VIVEU E MINISTROU
1-A terra da Palestina
·         Objetivo 2. Identifique a localização das quatro principais áreas geográficas da Palestina.
·         Palestina é o nome dado à área inteira exibida no mapa que segue. Foi nessa terra que Jesus passou a maior parte da Sua vida terrena.
·         Examine o mapa e repare os principais tipos geográficos ali indicados. Esses tipos geográficos são quatro faixas paralelas que correm de norte para sul:
ü  1. A planície costeira que se prolonga desde o norte em Sidom, até a Gaza no sul.
ü  2. A região montanhosa central que se estende de Dã e Cades no norte, até a Berseba no sul.
ü  3. O vale do Rio Jordão, que começa ao norte do mar da Galileia e segue para o sul, até ao Mar Morto.
2-Galileia e Judeia
·         A Galileia: Jesus cresceu até à idade adulta na cidade de Nazaré, no distrito da Galileia (Mateus 2:23; Lucas 2:51), Ele realizou o Seu primeiro milagre em Caná (João 2:11).
·         Mais tarde, Ele mudou-se para a cidade de Cafarnaum (Mateus 4:13).
·          Os judeus mais radicais nos outros distritos da Palestina desprezavam os galileus, porque a Galileia estava localizada perto das regiões gentílicas da Fenícia e de Decápolis.
·         Todavia, os galileus eram inteiramente dedicados na sua fé e leais à nação judaica, Jesus passou uma boa parte do Seu ministério em aldeias, vilas e regiões montanhosas desse distrito.
·         Jesus viveu e ministrou nos distritos da Galileia, da Sumária e da Judeia, no lado oeste do Rio Jordão, e nos distritos de Decápolis e Peréia, no lado oriental do Rio Jordão, Jesus também esteve nas cidades de Tiro e Sidom, na Fenícia.
·         Enquanto lê as descrições sobre essas áreas, encontre no mapa cada cidade ou distrito mencionado.
·         Judeia: No distrito da Judeia estavam localizadas as cidades de Belém, onde Jesus nasceu, e Jerusalém, cenário de muitos dos mais cruciais acontecimentos da Sua vida. Perto de Jerusalém ficava a aldeia de Betânia, lar de Maria, Marta e Lázaro, o qual Jesus ressuscitou dos mortos (João 11:1, 32-44).
·         Não muitos quilômetros dali ficava Jericó, onde Jesus curou o cego (Marcos 10:46-52). Durante o Seu ministério, Jesus fez diferentes viagens a Jerusalém e às aldeias próximas.
·         Foi em Jerusalém que Jesus foi julgado, crucificado e sepultado (Lucas 22 – 23). Após a Sua ressurreição Jesus apareceu a dois dos Seus seguidores, no caminho para Emaús, a cerca de onze quilômetros de Jerusalém (Lucas 24:13-27).
·         Posteriormente, Jesus instruiu os Seus discípulos acerca do seu futuro ministério, conduzindo-os na direção de Betânia.
·         Foi então que Ele foi arrebatado para o céu, desaparecendo diante das suas vistas. E os discípulos regressaram a Jerusalém para esperar pela prometida descida do Espírito Santo (Lucas 24:36-53).
3-Samaria e Decapolis
·         Samaria: O povo da região costeira da Samaria era gentio. Contudo, aqueles que viviam nas regiões montanhosas formavam uma população mista.
·         Eram descendentes das dez tribos do reino do norte, ou Israel, que se tinham misturado por casamento com gentios.
·         Tinham edificado o seu próprio templo, no Monte Gerizim. Embora já não existisse nos dias de Jesus, o seu sítio era considerado sagrado.
·         Os samaritanos, conforme eram chamados os habitantes de raça mista dessa região, eram desprezados pelos judeus da Palestina.
·         Muitos judeus nem sequer cruzavam a Samaria nas suas viagens. Jesus, porem, por muitas vezes ministrou aos habitantes desse distrito.
·          No seu notável diálogo com a mulher samaritana no poço de Sicar, Ele não permitiu que a controvérsia entre os judeus e os samaritanos se tornasse o principal ponto de discussão. Pelo contrário, chamou a atenção para Si mesmo, como o Messias (João 4:1-42).
·         Decápolis: A nordeste da Galileia estavam os distritos de Decápolis e Basã. Decápolis era uma associação de cidades gregas (Decápolis significa “dez cidades”) fundadas por Alexandre o Grande.
·         Jesus visitou essa área (Marcos 7:31-35). Ele ministrou em Gadara (também chamada Gergesa ou Gerasa), onde curou um endemoninhado (Marcos 5:1-20; Lucas 8:26-39). Também esteve na cidade de Cesárea de Filipe (Mateus 16:13-20).

IV OS ENSINAMENTOS DE JESUS
A Base
·         Os ensinos de Jesus eram alicerçados no Antigo Testamento, como a Palavra de Deus para todos os povos.
·         Jesus era a palavra viva entre nós, e deixou bem claro que ele veio cumprir a Lei (Mt. 5.17-20).
·         No caminho de Emaús, Ele explicou o que se achava escrito a respeito Dele nas Escrituras (Lc 24.27).
2-O Propósito
·         Jesus tinha um propósito, era de revelar Deus e ensinar suas verdades aos homens, cujos objetivos era para edificar suas vidas.
·         Não era apenas ideias evasivas, nem pensamentos filosóficos ou esperanças vazias, pois eram as próprias Palavras de vida eterna. (Jo. 6.68).
3-Os métodos
·         As Parábolas eram um método muito usado por Jesus, fins transmitir um ensinamento, pois se tratava de uma ilustração ou história da vida diária.
·         Declarações curtas, que serviam para fixar as verdades, que com frequência, essas declarações contrastavam duas ideias ex.... ser prudente como as serpentes e simples como as pombas(Mt.10.16).
·         Fatos do momento, usando uma criancinha para ensinar sobre humildade e entrar no Reino dos Céus (Mt. 18.1-6).
·         A viúva pobre, para ensinar sobre oferta de coração (Lc 21.1-4).
4-Os efeitos
·         É um fato incontestável que os ensinos de Jesus exerciam grande influências nas pessoas que os ouvia.
·         Alguns guardas que foram enviados para prendê-lo voltaram de mãos vazias, pois eles foram influenciados por Jesus, quase se convertendo (Jo. 7.45-46).
·         No Sermão do Monte, os seus ouvintes ficaram maravilhados dos seus ensinamentos (Mt. 5.7).
·         Os ensinos de Jesus, não eram ensinos medíocres, eles tinham autoridades, muitos seguidores de Jesus hoje carecem dessa autoridade.
·         A profundidade dos ensinos de Jesus silenciavam seus opositores. (Mt.22.46). 
Ev.CArlos Borges(CABB)


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