PAI NOSSO
Sl 133.1-3
Introdução: Todos nós (os
salvos) pertencemos a uma mesma família, somos filhos de um único Pai amoroso e
Criador. Somos todos irmãos em Cristo e devemos nos importar com a vida e com o
bem-estar de todos( crentes como não crentes - humanidade).
I PAI NOSSO (I Co. 12.12).
1-Consciência de corpo
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Paulo comparou o corpo de Cristo (Igreja) ao
corpo humano.
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Cada parte tem uma função especifica necessária
para o organismo(corpo) como um todo.
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Os órgãos têm diferentes funções, mas em suas
diferenças devem trabalhar juntos.
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Os cristãos têm de evitar dois erros: (1) – orgulhar-se de suas habilidades. (2)
Pensarem que não tem nada a oferecer a
igreja
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Em vez de nos compararmos uns aos outros,
devemos usar nossos diferentes dons, juntos para divulgar as Boas Novas da
salvação.
2-Consciência de Igreja (Ef 1.22,23)
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Cristo agora é cabeça, o líder da igreja, a
suprema Autoridade sobre o mundo.
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Ele é o Messias, consagrado por Deus, tão
esperado por Israel para consertar seu mundo perturbado.
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Como cristãos podemos confiar que Deus venceu a
batalha e tem o controle de tudo.
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Não precisamos temer nenhum ditador ou nação,
nem mesmo a morte ou o próprio Satanás.
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Cristo cobre a igreja de dons e benção, ela deve
ser a plena expressão de Cristo.
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Cristo é a cabeça e nós (a igreja) somos seu
corpo, lembrando que um corpo sem a cabeça morre, é a cabeça que dar a direção
ao corpo (pensamento) e na cabeça que está todo o controle do corpo.
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A imagem de um corpo mostra a unidade da igreja, a igreja não é um corpo
paraplégico com dificuldade de mobilização.
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Cada membro está envolvido com os demais ao
executar a obra de Cristo na terra.
3-Deus tem outros filhos (Mt 5.45; Rm 2.11; 2 Pe 3.9).
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Portanto, os filhos de Deus (aqueles que creem
nEle), devem refletir seu caráter e demonstrar um amor que não descrimine os
demais, sejam amigos ou inimigos.
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Deus dirige o seu amor às todas as pessoas, o
Povo de Deus deve agir da mesma forma.
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Ele não mostra favoritismo pelos judeus em
relação aos gentios no que se refere ao julgamento pelo pecado, isto diz
respeito, pessoalmente, àqueles que adotam a mentalidade de Israel (judeus) de
que a herança religiosa garante a salvação.
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A demora da segunda vinda de Jesus se prende ao
fato de que, Jesus não quer que alguns
se percam, de modo que está dando mais tempo para que todos venham a se
arrepender.
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O Evangelho nos fornece um caminho para alcançar
o outro lado, Deus nos oferece algo muito melhor que favoritismo.
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Ter pais cristãos ou frequentar a igreja de
nossos ancestrais não garante a salvação a ninguém.
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A salvação é dada a cada um com base na fé em
Jesus Cristo.
II FRATERNIDADE DOS FILHOS
1-Primogenito entre irmãos (Rm 8.29)
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À medida que nos tornamos mais parecido com Cristo,
descobrimos o nosso verdadeiro “eu” e o tipo de pessoa que Deus quer que
sejamos.
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Como podemos tornar-nos semelhante a Cristo?
Lendo e meditando na Palavra de Deus, estudando a vida terrena de Jesus
relatada nos Evangelhos, dedicando tempo à oração, enchendo-nos do Espírito
Santo e fazendo a obra de Deus neste mundo.
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Há alguns que acham que Deus escolheu certas
pessoas para receber sua dadivas da salvação.
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A única coisa concreta nisso tudo, e que Deus
estabeleceu um plano na vida de cada pessoa antes da fundação do mundo.
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As pessoas tem a obrigação de servir e honrar a
Deus, por Ele ser o Senhor, criador e regente das coisas que acontecem, nada
ACONTECE SEM A PERMISSÃO DE DEUS.
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O amor de Deus é eterno, sua sabedoria e seu
poder são supremos, ele nos guiará e protegerá até o dia em que nós estivermos
diante de sua face.
2-Amor horizontal (Ef 4.32; Lc 6.31).
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Será que estamos agradando a Deus na maneira de
vivermos, e de nos relacionar com nosso irmão? Como está o nosso relacionamento
na horizontal (com nosso irmão), como estamos lidando com a lei do perdão de
Cristo, ensinada no PAI NOSSO.
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Estamos tendo facilidade de perdoar nossos
irmãos pelas ofensas feitas a nós? O nosso coração, está se enchendo de raiz de
amargura? Ou estamos perdoando nosso irmão, e deixando que Deus faça a sua
justiça?
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Se tivermos dificuldades de perdoar a menor
ofensa de um irmão nosso, com certeza teremos grandes dificuldades de perdoar
ofensas maiores, e, nesse caso, as nossas orações perderão força, não
alcançarão o trona da graça, então não teremos respostas as nossas orações, e
podemos ficar sem a graça de Deus.
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Se não perdoarmos, não podemos orar o PAI NOSSO,
se o fizermos, seremos HIPOCRITA, por dizer algo que não fazemos.
3-Ganhando irmãos (Jo 17.20).
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Jesus orou por todos aqueles que o seguiriam,
incluindo nós, e os demais que conhecemos.
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Jesus orou pela unidade da sua igreja, para
sermos protegido das ciladas do astuto opressor.
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Ele também orou pela nossa santificação, pois
sem essa santificação ninguém poderá ver a Deus.
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Ao sabermos que Jesus orou por nós, quando
esteve entre nós, deve nos dar uma maior confiança, sabendo que já existe uma
petição feita pelo Filho de Deus a nosso respeito, junto ao Trono do Senhor,
então podemos trabalhar para ao Senhor Jesus com mais confiança e dedicação.
·
O nosso testemunho deve ser de maior
credibilidade, como podemos ganhar almas para o Senhor Jesus, se tivermos
dúvida a respeito do seu Reino futuro? Como vamos falar do céu que nem sabemos
como ele é? O que dizer da vinda de Jesus, se nós mesmos temos dúvida desse
glorioso dia? Precisamos ter convicção daquilo que pregamos, para que as pessoas
que nos ouvem, também possam ter a mesma confiança.
III O OLHAR DE NOSSO PAI
1-Olhar coletivo (Mt 26.39)
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Deus está a nos comtemplas dos altos céus, e é
sabedor de todas as nossas necessidades, antes mesmo que posamos expressá-las
em palavras.
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Em momentos de sofrimento, as pessoas às vezes
desejam conhecer o futuro ou a razão
de sua agonia.
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Jesus sabia o que o esperava e conhecia o
motivo, mesmo assim, sua luta foi intensa, mais violenta do que qualquer outra
que temos que enfrentar um dia.
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Para podermos dizer a Deus “Faça em mim atua vontade”, é
preciso ter uma sólida confiança nos planos de Deus bem como permanecer em
oração e obediências para dar cada passo nesse caminho.
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Precisamos viver a oração sob a perspectiva de
Deus, e não da nossa perspectiva, que é limitada e muitas vezes fora dos propósitos
de Deus.
2-Olhar de tolerância (Tg 3.17)
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As nossas petições a Deus muitas das vezes são
eivadas de motivações puramente humanas, sem levar em conta a vontade de Deus.
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Queremos muitas vezes nos livrar das injustiças,
e às vezes praticamos injustiça, outras vezes querem nos livrar das dívidas, e fazemos
mais dívidas, reclamamos que somos incompreendidos, porem não compreendemos as
pessoas.
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Deus em sua infinita misericórdia, nos contempla
com seu olhar de tolerância, pois Ele sabe quem somos o que fazemos e o que
desejamos.
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Precisamos ter um pouco de sabedoria, para orarmos
segundo o coração de Deus, e não fazermos pedidos que venham contrariar seu
amor por nós.
3- Olhar de resgate(Jo 10.30)
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Quando oramos a Deus pedindo ou intercedendo por
alguma pessoa, o olhar de Deus para essa pessoa sempre será um olhar de
resgate, isto, é, querendo salvar essa pessoa de seu estado pecaminoso ou lastimável.
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Jesus na cruz do calvário, ao olhar para aquele
ladrão ali crucificado, teve um olhar de resgate, pois Ele sabia do seu
passado, mas, contemplou a sua necessidade maior, e atendeu o seu pedido.
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Jesus ao ser escarnecido pelos seus algozes, na
cruz do calvário, viu naqueles soldados e pessoas, ovelhas perdidas sem pastor,
e que estavam condenadas ao fogo eterno se não tomassem uma atitude de mudança
de seus comportamentos, as palavras de Jesus, Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem, ele os contemplava com
seu olhar de resgate.
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Quando nós olhamos para um perdido, um viciado, um
fora da lei, uma mercadora do corpo (prostituta), um ladrão, nós temos que ter
um olhar de resgate para com essas pessoas, não podemos resgatá-las pelos nossos
méritos, mas leva-las aos pés de quem as pode resgatar.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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