quinta-feira, 24 de julho de 2014

PAI NOSSO



PAI NOSSO
Sl 133.1-3
Introdução: Todos nós (os salvos) pertencemos a uma mesma família, somos filhos de um único Pai amoroso e Criador. Somos todos irmãos em Cristo e devemos nos importar com a vida e com o bem-estar de todos( crentes como não crentes - humanidade).

I PAI NOSSO (I Co. 12.12).
1-Consciência de corpo
·         Paulo comparou o corpo de Cristo (Igreja) ao corpo humano.
·         Cada parte tem uma função especifica necessária para o organismo(corpo) como um todo.
·         Os órgãos têm diferentes funções, mas em suas diferenças devem trabalhar juntos.
·         Os cristãos têm de evitar dois erros: (1) – orgulhar-se de suas habilidades. (2) Pensarem que não tem nada  a oferecer a igreja
·         Em vez de nos compararmos uns aos outros, devemos usar nossos diferentes dons, juntos para divulgar as Boas Novas da salvação.

2-Consciência de Igreja (Ef 1.22,23)
·         Cristo agora é cabeça, o líder da igreja, a suprema Autoridade sobre o mundo.
·         Ele é o Messias, consagrado por Deus, tão esperado por Israel para consertar seu mundo perturbado.
·         Como cristãos podemos confiar que Deus venceu a batalha e tem o controle de tudo.
·         Não precisamos temer nenhum ditador ou nação, nem mesmo a morte ou o próprio Satanás.
·         Cristo cobre a igreja de dons e benção, ela deve ser a plena expressão de Cristo.
·         Cristo é a cabeça e nós (a igreja) somos seu corpo, lembrando que um corpo sem a cabeça morre, é a cabeça que dar a direção ao corpo (pensamento) e na cabeça que está todo o controle do corpo.
·         A imagem de um corpo mostra  a unidade da igreja, a igreja não é um corpo paraplégico com dificuldade de mobilização.
·         Cada membro está envolvido com os demais ao executar a obra de Cristo na terra.

3-Deus tem outros filhos (Mt 5.45; Rm 2.11; 2 Pe 3.9).
·         Portanto, os filhos de Deus (aqueles que creem nEle), devem refletir seu caráter e demonstrar um amor que não descrimine os demais, sejam amigos ou inimigos.
·         Deus dirige o seu amor às todas as pessoas, o Povo de Deus deve agir da mesma forma.
·         Ele não mostra favoritismo pelos judeus em relação aos gentios no que se refere ao julgamento pelo pecado, isto diz respeito, pessoalmente, àqueles que adotam a mentalidade de Israel (judeus) de que a herança religiosa garante a salvação.
·         A demora da segunda vinda de Jesus se prende ao fato de  que, Jesus não quer que alguns se percam, de modo que está dando mais tempo para que todos venham a se arrepender.
·         O Evangelho nos fornece um caminho para alcançar o outro lado, Deus nos oferece algo muito melhor que favoritismo.
·         Ter pais cristãos ou frequentar a igreja de nossos ancestrais não garante a salvação a ninguém.
      ·         A salvação é dada a cada um com base na fé em Jesus Cristo.

II FRATERNIDADE DOS FILHOS
1-Primogenito entre irmãos (Rm 8.29)
·         À medida que nos tornamos mais parecido com Cristo, descobrimos o nosso verdadeiro “eu” e o tipo de pessoa que Deus quer que sejamos.
·         Como podemos tornar-nos semelhante a Cristo? Lendo e meditando na Palavra de Deus, estudando a vida terrena de Jesus relatada nos Evangelhos, dedicando tempo à oração, enchendo-nos do Espírito Santo e fazendo a obra de Deus neste mundo.
·         Há alguns que acham que Deus escolheu certas pessoas para receber sua dadivas da salvação.
·         A única coisa concreta nisso tudo, e que Deus estabeleceu um plano na vida de cada pessoa antes da fundação do mundo.
·         As pessoas tem a obrigação de servir e honrar a Deus, por Ele ser o Senhor, criador e regente das coisas que acontecem, nada ACONTECE SEM A PERMISSÃO DE DEUS.
·         O amor de Deus é eterno, sua sabedoria e seu poder são supremos, ele nos guiará e protegerá até o dia em que nós estivermos diante de sua face.

2-Amor horizontal (Ef 4.32; Lc 6.31).
·         Será que estamos agradando a Deus na maneira de vivermos, e de nos relacionar com nosso irmão? Como está o nosso relacionamento na horizontal (com nosso irmão), como estamos lidando com a lei do perdão de Cristo, ensinada no PAI NOSSO.
·         Estamos tendo facilidade de perdoar nossos irmãos pelas ofensas feitas a nós? O nosso coração, está se enchendo de raiz de amargura? Ou estamos perdoando nosso irmão, e deixando que Deus faça a sua justiça?
·         Se tivermos dificuldades de perdoar a menor ofensa de um irmão nosso, com certeza teremos grandes dificuldades de perdoar ofensas maiores, e, nesse caso, as nossas orações perderão força, não alcançarão o trona da graça, então não teremos respostas as nossas orações, e podemos ficar sem a graça de Deus.
·         Se não perdoarmos, não podemos orar o PAI NOSSO, se o fizermos, seremos HIPOCRITA, por dizer algo que não fazemos.

3-Ganhando irmãos (Jo 17.20).
·         Jesus orou por todos aqueles que o seguiriam, incluindo nós, e os demais que conhecemos.
·         Jesus orou pela unidade da sua igreja, para sermos protegido das ciladas do astuto opressor.
·         Ele também orou pela nossa santificação, pois sem essa santificação ninguém poderá ver a Deus.
·         Ao sabermos que Jesus orou por nós, quando esteve entre nós, deve nos dar uma maior confiança, sabendo que já existe uma petição feita pelo Filho de Deus a nosso respeito, junto ao Trono do Senhor, então podemos trabalhar para ao Senhor Jesus com mais confiança e dedicação.
·         O nosso testemunho deve ser de maior credibilidade, como podemos ganhar almas para o Senhor Jesus, se tivermos dúvida a respeito do seu Reino futuro? Como vamos falar do céu que nem sabemos como ele é? O que dizer da vinda de Jesus, se nós mesmos temos dúvida desse glorioso dia? Precisamos ter convicção daquilo que pregamos, para que as pessoas que nos ouvem, também possam ter a mesma confiança.

III O OLHAR DE NOSSO PAI
1-Olhar coletivo (Mt 26.39)
·         Deus está a nos comtemplas dos altos céus, e é sabedor de todas as nossas necessidades, antes mesmo que posamos expressá-las em palavras.
·         Em momentos de sofrimento, as pessoas às vezes desejam conhecer o futuro ou a razão de sua agonia.
·         Jesus sabia o que o esperava e conhecia o motivo, mesmo assim, sua luta foi intensa, mais violenta do que qualquer outra que temos que enfrentar um dia.
·         Para podermos  dizer a Deus “Faça em mim atua vontade”, é preciso ter uma sólida confiança nos planos de Deus bem como permanecer em oração e obediências para dar cada passo nesse caminho.
·         Precisamos viver a oração sob a perspectiva de Deus, e não da nossa perspectiva, que é limitada e muitas vezes fora dos propósitos de Deus.

2-Olhar de tolerância (Tg 3.17)
·         As nossas petições a Deus muitas das vezes são eivadas de motivações puramente humanas, sem levar em conta a vontade de Deus.
·         Queremos muitas vezes nos livrar das injustiças, e às vezes praticamos injustiça, outras vezes querem nos livrar das dívidas, e fazemos mais dívidas, reclamamos que somos incompreendidos, porem não compreendemos as pessoas.
·         Deus em sua infinita misericórdia, nos contempla com seu olhar de tolerância, pois Ele sabe quem somos o que fazemos e o que desejamos.
·         Precisamos ter um pouco de sabedoria, para orarmos segundo o coração de Deus, e não fazermos pedidos que venham contrariar seu amor por nós.

3- Olhar de resgate(Jo 10.30)
·         Quando oramos a Deus pedindo ou intercedendo por alguma pessoa, o olhar de Deus para essa pessoa sempre será um olhar de resgate, isto, é, querendo salvar essa pessoa de seu estado pecaminoso ou lastimável.
·         Jesus na cruz do calvário, ao olhar para aquele ladrão ali crucificado, teve um olhar de resgate, pois Ele sabia do seu passado, mas, contemplou a sua necessidade maior, e atendeu o seu pedido.
·         Jesus ao ser escarnecido pelos seus algozes, na cruz do calvário, viu naqueles soldados e pessoas, ovelhas perdidas sem pastor, e que estavam condenadas ao fogo eterno se não tomassem uma atitude de mudança de seus comportamentos, as palavras de Jesus, Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem, ele os contemplava com seu olhar de resgate.
·         Quando nós olhamos para um perdido, um viciado, um fora da lei, uma mercadora do corpo (prostituta), um ladrão, nós temos que ter um olhar de resgate para com essas pessoas, não podemos resgatá-las pelos nossos méritos, mas leva-las aos pés de quem as pode resgatar.
 Pr. Carlos Borges(CABB)

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