segunda-feira, 18 de maio de 2015

COBIÇA DINHEIRO E DESONESTIDADE


PV. 11.1-5
Introdução: Deus por sua própria vontade e propósito usou seu filho, o único filho, em sacrifício aceitável e perfeito, como meio de reconciliar os pecadores consigo.
Deus dá inicio a mudanças na situação do pecador, no fato de que Ele o leva de uma condição de alienação (afastamento) a um estado de perdão e relacionamento correto com Ele próprio. Essa  é a essência  do Evangelho.

I COBIÇA E DESEJO POR STATUS (posição)
1- Cobiça
·       O que é cobiça- É um forte desejo de possuir ou conseguir bens materiais, honrarias etc.
·       Um dos problemas da humanidade e a Cobiça, pois muitos se deixam levar por esse desejo de TER ao invés de SER.
·       No Novo Testamento, temos o contraste doutrinário de alguns mestres com o ensino sobre a prosperidade, é uma diferença abissal (profundidade de 2000m).
·       Esses doutores incentivam o consumo e acúmulo de bens materiais, porém o Senhor Jesus e seus apóstolos até desencorajam tal pratica (Mt. 6.19; I Tm 6.8-10).
·       Sucesso e consumo são termos que definem o que se considera hoje uma prospera.
·       O ensino apostólico, não significa realizações materiais, mas, o aprofundamento da Comunhão do ser humano com Deus.
·       Se para o ser humano moderno prosperar implica galgar (andar, subir) os degraus do sucesso e fama, para a Bíblia tais coisas não têm valor algum.
·       A Bíblia até incentiva a perda desses bens (Fp 3.7,8; Luc 18.22; Luc 19.28).

2-Desejo de status (posição)
·       O ser humano tem na sua natureza, por deformação do pecado, o desejo de ser elogiado, ter boa reputação, ser notado.
·       O problema surge quando não levamos em conta os planos de Deus e de nossos irmãos, às vezes levamos os nossos planos com tanto egoísmo, querendo chegar ao topo, ser notado, adquirir prestigio.
·       Jesus tem um remédio para evitar esses tipos de males, uma das soluções está na postura como vivemos e servimos a Deus.
·       Um dos ensinos de Jesus e que não devemos seguir padrões mundanos de denominações (Lc. 22.24-26).
·       Deus não nos julgará pela posição que ocupamos no ministério (cargo ou atividades), mas, pela maneira como exercemos e cumprimos nosso dever (Mt. 25.14-30).
1.      Devo usar as minhas habilidades no serviço do mestre.
2.      Não posso ser omisso, só porque não tenho habilidade igual ao demais (Cl. 3.23).
3.      O verdadeiro servo, procura agradar ao seu Senhor, e não aos homens.

II PROBLEMA DA RIQUEZA
1-A riqueza pode escravizar  
·       Aqueles que confiam na riqueza acabam se tornando escravo dela.
·       Tudo o que fazem, gira em torno da riqueza, e a obedecem cegamente.
·       O maior pecado na área da riqueza, e acumulá-la, fazendo dela seu “deus”.
·       Quando o homem coloca seu coração nos bens materiais acaba caindo na tentação da cobiça (I Tm 6.9,10).
·       Tiago já alertava que a confiança nos bens terrenos nos conduz a opressão e ao engano (Tg 2.6; 5.4).



2-A riqueza pode destruir a simplicidade
·       Já é uma regra básica, avaliarmos as pessoas, não pelo que ela é, mas, pelo que ela possui (têm).
·       Quem tem alguma coisa mais do que a outra, por questões de falta de vigilância, acaba menosprezando a outra.
·       A perda da simplicidade se dá quando sairmos da humildade para a exaltação (arrogância).
·       Em algumas situações, saímos da simplicidade de Jesus, para a ostentação dos fariseus.
·       Os ricos em algumas situações são endeusados, pelos menos favorecidos.
·       O problema não está somente na riqueza financeira, mas, também na riqueza intelectual, profissional e musical.
·       As lições deixadas por Jesus, é que a vida do homem não depende dos bens matérias e financeiros que ele possui (Lc 12.15).

3-A riqueza pode distorcer nossos valores
·       É comum valorizarmos, mais as riquezas do que os valores espirituais.
·       As riquezas aumentam o ego humano, as espirituais glorificam a Deus.
·       O perigo das riquezas (mal administradas), é que elas podem mudar o curso nossa confiança em Deus.
·       O dinheiro compra bens materiais, mas, não compra a felicidade.
·       O dinheiro compra remédios, mas, não compra a saúde.
·       O dinheiro compra casa, mas, não compra um lar.
·       O dinheiro compra prestígios, mas, não compra a salvação.

4-A riqueza pode levar a tentação de pecar  
·       É possível que um rico seja honrado, mas, pode se tornar escravo da avareza, sem reconhecer que isso é pecado.
·       Geralmente a avareza, está ligada a idolatria (amor ao dinheiro) Ef. 5.5.
·       Porque a avareza é perigosa? Porque ela põe o dinheiro no lugar de Deus.
·       Ela torna os homens, desonestos no trato com seus semelhantes e praticam coisas más, isto, é, vivem egoisticamente (Luc. 16.19-22).
·       Muitos homens ricos, escravos da avareza, quando donos de empresas, falham não pagando salários justos (Tg 5. 1-6).

III PROBLEMA DA POBREZA
1-O medo e a preocupação
·       A preocupação e o medo estão ligados a falta de fé e confiança em Deus.
·       As preocupações são muitas vezes, uma estratégia do nosso inimigo para nos tirar dos propósitos de Deus para nossa vida.
·       Pedro, já nos advertia a respeito disso (I Pe. 5.7).
·       Porém se entregarmos nossos caminhos ao Senhor com fé Ele tudo fará (Sl 37.5).
2-Tentação da desonestidade
·       Ricos e pobres são alvos da tentação da desonestidade.
·       Porém a incidência afeta mais o pobre do que o rico (por causa da sua situação financeira).
·       O Pobre pode usar as desculpas mais variadas, pode ser desonesto no trabalho, com o vizinho e com outras pessoas, sempre alegara sua condição financeira.
·       A verdadeira felicidade independe de ter pouco ou ter muito (Lc 12.15).

3-Sentimentos Inferiores
·       A baixa auto-estima pode levar o homem a se sentir inferior aos demais
·       A inferioridade está ligada ao lado psicológico que aflige a humanidade em geral.
·       O problema é quando as pessoas se baseiam em valores errados (riqueza, posição social, prestígios e bens materiais).

4- Idéias erradas sobre provisão divina
·       Vivemos sobre a síndrome da “prosperidade”, como status para vivermos na sociedade moderna.
·       Muitos acham que podem tornar-se ricos pela sua piedade (I Tm 6.5).
·       Há lideres que apregoam o ensino que o crente pode ser rico pela fé.
·       Mas Jesus ensinou que primeiramente devemos buscar o reino dos céus e sua justiça e as demais coisas seriam acrescentadas (Mt. 6.33).

 Pr. Carlos Borges(CABB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário